Sie sind auf Seite 1von 4

DIREITO PROCESSUAL I

ANO LECTIVO 2010/11, TURMA A


ELEMENTOS PARA AS AULAS PRÁTICAS
SUBTURMAS 1 E 5

Parte I do Programa (§§ 1 a 13): Processo Civil, Direito


Processual Civil, Condições e Pressupostos Processuais; Actos
processuais

1. Suponha que, numa acção declarativa comum, sob a forma


ordinária, na fase de instrução, o juiz da causa requer que as
partes (ambas sociedades comerciais) juntem a sua certidão,
para o que concede à Autora 10 dias e à Ré 20 dias.
a) Pode o juiz, na fase de instrução, determinar que as
partes juntem aos autos meios de prova?
b) Que comentário lhe suscita a determinação do juiz, no
sentido de, para a prática do mesmo acto, serem fixados
prazos diferentes para cada uma das partes?
c) Suponha agora, como sub-hipótese, que o Autor juntara
na petição inicial a sua certidão comercial e que o Réu era
notificado para juntar a sua no decurso da fase de
instrução. O Tribunal não notifica o Autor do despacho
mediante o qual o Réu é notificado para proceder a tal
junção, nem o Réu notifica o Autor de que procedeu à
mesma. O Autor vem a saber, já na fase da sentença, que
o Réu juntou esse documento aos autos. Quid Iuris?

2. Suponha que, na contestação, o Réu invoca a incompetência


territorial do tribunal onde a acção foi intentada. Qual o tribunal

1
competente para apreciar essa excepção: o tribunal onde a
acção foi intentada ou o tribunal que o Réu diz ser competente?

3. Qual a forma de processo adequada a uma acção em que é


pedida a restituição de um bem imóvel no valor de € 4.500?
4. Suponha que, numa acção em que a contestação ostenta
deficiências de exposição que podem comprometer a posição
processual do Réu, o juiz, no despacho pré-saneador, não
convida o Réu a aperfeiçoar a contestação. Quid Iuris?

5. Qual a forma de processo adequada a uma acção em que é


pedido o pagamento de € 10.000, em razão da prestação de
serviços de telecomunicações?

6. Qual a diferença entre actos processuais constitutivos e actos


processuais postulativos?

7. Suponha que, na audiência preliminar, o Autor pretende invocar


a ineptidão da petição inicial. Quid Iuris?

8. Qual a diferença entre renovação do acto processual e


ratificação do acto processual?

9. Qual a diferença entre prazos peremptórios e prazos dilatórios?

10. Qual a forma dos actos processuais?

11. Suponha que, petição inicial, o Autor diz que só pretende que a
acção prossiga os seus termos na hipótese de o Réu não vir a
contestar a acção. Quid Iuris?

12. Suponha que a citação do Réu foi feita por via telefónica,
através de um funcionário do Tribunal. Quid Iuris?

2
13. Suponha que é requerido o depoimento de parte do Réu. Após
tal depoimento ter tido lugar, o Réu pretende corrigir as
declarações feitas, uma vez que entende que incorreu em erro
na declaração. Quid Iuris?

14. Qual a diferença entre pressupostos processuais e pressupostos


dos actos processuais?

15. Suponha que o Autor intenta contra o Réu (menor), uma acção
declarativa de condenação. Suponha ainda que o tribunal
detecta, oficiosamente, a nulidade do contrato celebrado entre
o Autor e o Réu. Deve o tribunal absolver o Réu da instância,
com fundamento em incapacidade judiciária ou conhecer do
mérito da acção?

16. Suponha que, no despacho saneador, o juiz declara que «não


existem nulidades, excepções dilatórias ou questões prévias de
que cumpra conhecer». No início da audiência de discussão e
julgamento, o Réu invoca a incompetência absoluta do tribunal
com fundamento na violação de regras de competência
internacional. O tribunal, em função do despacho saneador
proferido, está impedido de conhecer da excepção invocada na
audiência de discussão e julgamento?

17. Suponha que, no final da instrução, o tribunal não fica


convencido de qual das versões dos factos (a apresentada pelo
Autor ou a apresentada pelo Réu) corresponde à verdade. Pode
o tribunal abster-se de conhecer do mérito da causa?

18. O que são processos de jurisdição voluntária?

3
19. Suponha que, na pendência da acção, a Lei processual muda,
determinando que, para aquela acção, é competente um
tribunal situado noutra comarca. Quid Iuris?

20. É válida a estipulação das partes no sentido de o Direito


Processual a aplicar, em caso de litígio, será o Direito
Processual Civil Alemão?

21. Suponha que, no decurso de uma acção de divórcio, o juiz da


causa encontra a Autora (que invocara como causa de pedir a
violação do dever de cooperação) a jantar à luz das velas, em
ambiente romântico, com um Senhor que não é o Réu. Pode
esse facto fundar a decisão do tribunal?

22. Suponha agora que a Autora invocara, na petição inicial, a


violação do dever de cooperação pelo Réu, que refere não
contribuir para o sustento e para a educação dos filhos menores
do casal. Suponha que o juiz descobre, por via de outra acção
que lhe está confiada, que o Réu colecciona carros antigos,
hobby ao qual destina a totalidade do seu rendimento. Pode
este facto ser considerado na decisão da causa?

Ana Rita Duarte de Campos


Faculdade de Direito de Lisboa, Outubro de 2010

Das könnte Ihnen auch gefallen