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Mariana Oliveira
O desempenho do Grande ABC foi tão positivo que superou até os resultados da
capital, onde o mercado imobiliário também viveu o melhor ano desde 2000,
segundo o Secovi-SP. Em São Paulo, as vendas foram 21,1% maiores enquanto
os lançamentos apresentaram retração de 2,5%. A queda no surgimento de novos
empreendimentos, dentro do contexto positivo do setor, tem uma explicação: com
Lei de Zoneamento da cidade de São Paulo, sancionada no final de 2004, as
garagens passaram a ser computadas para o cálculo do coeficiente de
aproveitamento dos terrenos.
Fonte: http://www.acisbec.com.br/20060117145117.shtml
Um dos maiores negócios imobiliários do Grande ABC finalmente foi concluído: os 200 mil m² que abrigaram
a Fiação e Tecelagem Tognato na área central de São Bernardo foi adquirido por três empresas no começo
deste mês. As incorporadoras Cyrela e Agra e a construtora Setin tornaram-se sócias-proprietárias do
cobiçado terreno localizado atrás do Shopping Metrópole, que será destinado a um grande condomínio de
edifícios residenciais de alto padrão, com um complexo comercial anexo.
Os novos proprietários se limitaram a confirmar a realização do negócio, mas não informaram o valor da
transação – no contrato de venda constaria uma cláusula que exige a confidencialidade em relação ao preço.
Mas imobiliárias da região estimam que a área custou entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões, sem contar a
dívida que a Tognato tinha com prefeitura, cerca de R$ 30 milhões referentes a taxas de IPTU (Imposto
sobre Propriedade Territorial Urbana) atrasadas.
Dos 200 mil m² do terreno, 100 mil m² serão ocupados pelo condomínio residencial e pela parte comercial. A
outra metade da área não teve o destino revelado pelas três empresas. Alguns projetos estão em estudo,
mas as perspectivas são promissoras, devido à localização privilegiada do espaço, próximo à região central
da cidade e ao Shopping Metrópole. “Encomendamos pesquisa para conhecer os hábitos de consumo da
região”, disse o diretor comercial da Setin, Guilherme França.
A idéia, segundo ele, é fazer um condomínio com muita área verde, lazer e espaços de convivência, que
compõem um conceito chamado landscape. França cita dois projetos da construtora em São Paulo que
utilizam esses princípios e que podem servir como modelos para a futura construção: o La Dolce Vita, na
Moóca, na zona leste, e o Iepê Golf Condominium, em Santo Amaro, na zona sul. “Queremos transportar
esse conceito”, disse França.
O plano dos empreendedores é realizar o lançamento do condomínio até o final do ano. A Setin é a
responsável no Grande ABC pela construção dos hotéis Ibis e Mercure em Santo André, também em parceria
com a incorporadora Cyrela, e pelo prédio residencial de alto padrão Unique, em São Caetano.
As negociações já haviam sido confirmadas pelos gestores da tecelagem, que, no final do ano passado
informaram que as conversas para a venda estavam adiantadas, sem, no entanto, revelar os interessados.
Procurados nos últimos dois dias pelo Diário, os herdeiros da Tognato e diretores da indústria não quiseram
se manifestar sobre o negócio.
A secretária de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Maria Alice Bergamo, foi procurada para
comentar dos débitos de IPTU da área, mas também preferiu não se pronunciar.
William Glauber
Do Diário do Grande ABC
O mercado imobiliário do Grande ABC, especialmente o de São Bernardo, vibrou com a venda do terreno da
Fiação e Tecelagem Tognato para as incorporadoras Cyrela e Agra e a construtora Setin, da capital.
O empreendimento residencial de alto padrão, com anexo comercial, segundo especialistas do setor,
valorizará os imóveis do entorno, nos bairros Baeta Neves e Jardim do Mar.
O terreno da Tognato fica perto do centro da cidade e da área nobre do Jardim do Mar, além de estar em
uma via de acesso direto a Santo André, que é a avenida Pereira Barreto. Nas proximidades existem
supermercados, escolas, concessionárias de automóveis, um hospital e um shopping.
A presidente do Sinduscon-ABC (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Rosana Carnevalli, diz que a
escolha por empreendimento residencial foi acertada. “A Cyrela tem bons arquitetos e engenheiros. São
profissionais que devem elaborar projeto que siga a vocação do local. Eu criaria um empreendimento com
várias características, agregando residências com comércio e serviços”, conta.
Além de elogiar o preparo técnico da equipe dos investidores, Rosana também descarta qualquer temor das
indústrias de construção civil local por conta da presença de empresas paulistanas no mercado regional.
“Com relação à concorrência, não devemos nos preocupar. Esse tipo de empreendimento agita o mercado e
aqui há espaço para todo mundo.
Para o presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC),
Milton Bigucci, o empreendimento das empresas paulistanas vai provocar maior dinamização na cidade. “É
muito bom receber quem tem vontade de investir. Vamos tirar o exemplo e continuar trabalhando”, conta
Bigucci, empresário do ramo de construção.
Imobiliárias de São Bernardo apostam que o empreendimento dará certo. Segundo o empresário Aparecido
Viana, o projeto certamente vai valorizar tudo o que está ao redor. Mesma opinião tem Milton Casari, da
Casari Imóveis, que vê o futuro residencial de alto padrão como estímulo para o fluxo de consumidores nos
empreendimentos do bairro Baeta Neves.
Fonte: http://economia.dgabc.com.br/materia.asp?materia=515420
Nova tendência
Rumo ao Interior
Com o esgotamento de áreas ao redor da Capital, condomínios e
loteamentos fechados de médio e alto padrão surgem como
oportunidade de crescimento para construção civil no interior de São
Paulo
Reportagem:
Alexandre Branco (Sorocaba)
Edmilson Zanetti (São José do Rio Preto)
Ernesto Zanon (São Paulo)
Giselda Braz (Santos)
O empresário precisa construir e vender cada vez mais rápido, evitando o alto
custo de manutenção das unidades vazias. “Esse tipo de construção acaba sendo
uma forma de racionalizar despesas. Geralmente são quatro ou cinco prédios com
administração única. Todos se servem de apenas uma área de lazer, que pode
reunir quadras esportivas, piscinas e salas de ginástica”, completa.
Para os clientes, não faltam atrativos. “Os condomínios fechados, por exemplo,
oferecem mais segurança. As crianças ficam protegidas até do tráfego pesado, já
que nas ruas internas o fluxo é menor e os veículos trafegam em baixa
velocidade”, diz Campilongo. O empresário entende que a tendência é levar
empreendimentos para locais onde haja maior espaço, visando principalmente a
melhor qualidade de vida.
Em Santos, há empresários que constroem com o objetivo de alugar os imóveis,
sem a preocupação da venda imediata. ‘‘Apesar disso, muitos já investem em
condomínios fechados’’, afirma. Ele aponta o Guarujá como alvo principal desses
projetos, em virtude de ainda contar com áreas livres. Mas Campilongo entende
que a área continental de Santos, com projetos especiais que obedeçam à
exigência de preservação, também poderá se transformar em boa opção.
“Os negócios vêm sendo fechados em um ritmo mais lento, mas estão sendo
fechados”, discorda o gerente administrativo da Golden Par, Dirço Cristóvão
Dundes, que responde pelo Residencial Golden Village. O condomínio é
considerado hoje o mais valorizado da cidade por apresentar construções de alto
padrão e pela boa localização.
A metragem média dos terrenos é de 525 m², e a maioria das construções ocupa
dois lotes. O valor do metro quadrado é R$ 200,00. O condomínio tem 91 lotes,
dos quais 40% já foram edificados.
“ Nosso diferencial é o pequeno número de moradores e o alto padrão das
edificações, além de um sistema de segurança com 100% de monitoramento de
câmeras”, diz o gerente.
Estima-se que sejam lançados em Rio Preto, até o final de 2006, pelo menos
outros seis condomínios horizontais que estão à espera da aprovação oficial.
Projeções revelam que, se todas as unidades lançadas estivessem construídas e
habitadas, 5% da população de Rio Preto, hoje na casa dos 400 mil habitantes,
estariam vivendo neste tipo de moradia.
Mas nem todas as unidades estão construídas ou são habitadas. Além do apelo
de conforto e segurança que norteia o conceito de moradias cercadas por muros
altos e com portaria, a valorização de tipo de imóvel e a conseqüente possibilidade
de especulação são outros atrativos para quem está atrás de investimentos.
O empresário Osmar Garcia, dono de uma das imobiliárias mais antigas de Rio
Preto, cita como exemplo um terreno no condomínio Débora Cristina, o segundo
construído na cidade. Lá, uma unidade custava, em 1978, US$ 5 mil. Hoje, está
em torno de US$ 170 mil.
O início das obras, que devem gerar cerca de mil empregos diretos, está previsto
para ocorrer até 2007, segundo o diretor de projetos da Alpahville, Marcelo Willer.
O prazo é necessário para que a empresa consiga todas as licenças ambientais e
regularizações junto à Prefeitura. Os lotes residenciais serão comercializados em
três etapas, a cada 18 meses.
Fonte:
http://www.sindusconsp.com.br/PUBLICACOES/revista_noticias_construcao/edica
o_38/capa.htm
Histórico
Sites interessantes:
www.sindusconsp.com.br
www.creci.org.br
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