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SITUAÇÃO DA ENERGIA SOLAR NO

BRASIL

Prof. Sergio Colle


LEPTEN (LABSOLAR + LABTUCAL + BOILING)
Departamento de Engenharia Mecânica
Universidade Federal de Santa Catarina
Fone: 48-32342161 / 32340408 - FAX: 48 - 37217615
E-mail: colle@emc.ufsc.br www.labsolar.ufsc.br

1
APRESENTAÇÃO DO LEPTEN
Equipe de pesquisa de P&D apoiada por projetos financiados:

• Quatro professores doutores do quadro funcional


• Um engenheiro do quadro funcional
• Seis doutores-bolsistas
• Quatro engenheiros-bolsistas
• Oito doutorandos
• Dezesseis mestrandos
• Trinta e oito alunos de iniciação científica

2
Áreas de atuação (início das atividades em 1981):
• Energia solar (conversão termosolar e fotovoltaica, ciclos de
resfriamento por absorção e mapeamento de cenários econômicos
para energia solar no Brasil).
• Energia eólica (previsão de geração eólica de meso-escala e
desenvolvimento de micro-geradores eólicos).
• Processos (desenvolvimento de equipamentos eficientes de
transferência de calor com tubos de calor e processos eficientes de
transferência de calor com mudança de fase).
• Energia da atmosfera (validação de modelos numéricos de
simulação da atmosfera para previsão de ventos e temperatura
ambiente na vizinhança de linhas aéreas de transmissão).
• Biomassa (otimização termoeconômica de planta de produção de
etanol de cana-de-açúcar, com enfoque no resfriamento do processo
de fermentação).
3
Infraestrutura:
• Dois servidores de grande porte e cerca de sessenta PCs
• Dez sistemas de aquisição de sinais
• Fontes de corrente DC de alta precisão
• Instrumentação de medição de radiação solar direta, global e difusa
• Radiômetro de cavidade: referência para calibração de piranômetros
e pirheliômetros
• Laboratório completo de tubos de calor e termossifões de duas fases
(bombas de vácuo turbomolecular, ultrasson, microsolda-ponto,
unidades de carga para fluidos de tubos de calor, detector de
vazamento, etc)
• Sistema de refrigeração por ciclo de absorção de 20TR, movido à
GLP ou GN.

4
• Laboratório de transferência de calor com mudança de fase
• Bancada de teste de coletores solares pelo método quase-dinâmico
(de fabricação própria), construída com recursos do
PROCEL/CELESC.
• Três estações meteorológicas de padrão BSRN (Florianópolis,
Balbina e Campos Novos).
• Três estações meteorológicas de solarimetria (Joinville, Lebon Regis
e Sombrio – SC).
• Estão sendo adquiridas trinta estações meteorológicas para medição
de ventos com ultrasson, temperatura, umidade, precipitação e
radiação solar, que serão instaladas em linhas de alta tensão da
CHESF, CEMIG e COPEL (projeto RMLT – FINEP).

5
Vista da cobertura do novo prédio que abriga as novas instalações do
laboratório de energia solar do LEPTEN
6
Radiometer calibration facility

SHADE-UNSHADE calibration devise for calibration of pyranometers with the


reference HF-pyrheliometer

7
Calibration of a CM 22 reference pyranometer (SONDA)

HF–Reference
Pyrheliometer
mounted at the
Eppley SM3-traker

Control and
Manual operation of the shading ring measurement unit

8
General uncertainty evaluation according to the Guide to the Expression of Uncertainty
in Measurement (ISO-GUM, 1995) for a CM11 pyranometer, derived from the
“Shade – Unshade” method (ISO 9847)
systematic
stochastic effects
Uncertainty sources effects
correction gross value type of μ
Symbol Description divisor ν
[W/m²] [W/m²] distribution [W/m²]
Re Repetitivity 2,1 normal 2,83 0,74 8
Pa Reference uncertainty 3,0 normal 2,00 1,50 ∞
Zero offset / response to the variation of the
Os I ambient temperature 3,0 uniform 1,73 1,73 ∞
OS II Zero offset / response to thermal radiation -16,0 8,0 uniform 1,73 4,62 ∞
Nl Non-linearity 7,0 uniform 1,73 4,04 ∞
Ed directional response (azimuth) 30,0 uniform 1,73 17,32 ∞
Rc Sun elevation angle (cosine) response 11,0 uniform 1,73 6,35 ∞
Ei Tilt error of the pyranometer 0,0 uniform 1,73 0,00 ∞
D ter Temperature response ( 0..50°C ) 10,0 uniform 1,73 5,77 ∞
R Resolution / HP 34401A 0,001 uniform 1,73 0,0003 ∞
Error caused by the thermopile impedance
EI 1500 Ohm ; conductor 8 Ohm/100 m 4,0E-08 uniform 1,73 0,00 ∞
DL Uncertainty of the measuring unit / HP 34401A 0,01 uniform 1,73 0,01 ∞
Cc Combined systematic correction -16,0
uc Standard combined uncertainty normal 20,42 4580841
U Expanded uncertainty normal 40,85 W/m²

uc
4
u1
4
u2
4
un
4
ν= degrees of freedom
= + + ....... + uc = u1 + u2 + .......... + un
2 2 2 2
; νeff = effective degrees of freedom
ν eff ν1 ν2 νn
uc = Combined uncertainty
9
Calibration of field pyranometers by COMPARISON to a reference
pyranometer / ISO 9847

CM22 Reference SP-Lite CM3B

LICOR

PSP

CM3 CM11

10
Uncertainty derived from the calibration by comparison, for several
pyranometers (ISO 9847)
0.1
0.08
Variação do fator de

0.06
calibração [ % ]

0.04
0.02 Limite inferior
0 Limite inferior
-0.02 Limite superior
-0.04
-0.06
-0.08
-0.1

SP LITE
PSP

CM3B

CM11

LICOR
Piranômetros
11
Validation of correlation for hourly solar radiation incident on tilted
surfaces
12
Correlation between the measured and predicted values of the hourly mean tilt
radiation for the HDKR-model. The horizontal diffuse is calculated from the
Skartveit – Olseth - Tuft model (1 month data)
Predicted [W/m2]

Measured [W/m2]
13
Solar collector test by quasi-dynamic method (EU and ISO
Standards) – Project supported by PROCEL / CELESC

Bancada de teste de coletores com piranômetros


instalados, para medição da radiação solar difusa e global, Unidade de controle da bancada de
sensores de temperatura, anemômetro e ventilador radial, teste e reservatório térmico de
instalada na plataforma do LABSOLAR localizada no
Bloco B do prédio do Departamento de Engenharia compensação.
Mecânica da UFSC.
14
Detalhes internos da unidade de controle da bancada de teste, contendo bombas de
circulação de água quente, trocadores de calor, aquecedores elétricos de compensação,
reservatório de compensação e medidores de vazão com transdutor digital.

15
Unidade de refrigeração York para produção e Unidade de aquecimento solar
água resfriada para bancada de teste de coletores. doméstico produzida pelo
Atrás da bancada são mostrado dois reservatórios fabricante nacional 1, para teste e
de água gelada para estabilização da temperatura. caracterização com finalidade
educativa.
16
Unidade de aquecimento solar doméstico Vista de frente da unidade de
produzida pelo fabricante nacional 2, para aquecimento solar doméstico produzida
teste e caracterização com finalidade pelo fabricante nacional 1, para teste e
educativa. caracterização com finalidade educativa.

17
Unidade de aquecimento solar doméstico produzida pelo fabricante nacional 3,
para teste e caracterização com finalidade educativa.
18
Typical plot of collector efficiency and respective uncertainty curves

19
SÉCULO XXI – E & E & E
(Education, Energy and Environment)
• O século XXI será o século da educação, da energia e do meio
ambiente.
• A educação é presentemente o maior desafio para o Estado, nos países
em desenvolvimento e subdesenvolvidos (pobres).
• A educação passará por uma revolução por decorrência do
desenvolvimento da teoria da comunicação, da informática e da
globalização das instituições de ensino.
• O desenvolvimento das tecnologias de aproveitamento das
energias renováveis é uma obrigação das nações, frente a
evidência das mudanças climáticas à longo prazo, por decorrência
da emissão de gases de efeito-estufa (gás carbônico e metano).
20
ENERGIAS RENOVÁVEIS
• O Brasil figura na geografia mundial como o país que exibe a mais
robusta oferta energética natural renovável do planeta, sobretudo
para as modalidades de energia hidráulica, solar, eólica e biomassa.
• Por decorrência da robustez do ciclo hídrico relativamente estável e da
qualidade do solo, existe uma forte correlação entre a incidência da
energia solar e o potencial de conversão para biomassa.
• Tem-se provado existir regionalmente uma forte correlação entre as
ofertas sazonais de energia hidráulica e eólica.
• Por outro lado, a oferta de energia hidráulica na matriz energética
lhe agrega uma forte inflexibilidade sazonal, fator indesejável para
inserção da geração termoelétrica no mercado da energia.

21
• Por serem as energias renováveis ainda marginalmente
competitivas, justifica-se esforço de P&D no sentido de reduzir
custos de materiais, aumentar a eficiência dos processos, reduzir o
custo de fabricação de componentes e sistemas e informatizar os
processos de conversão.
• Por serem as energias renováveis dependentes do clima, justifica-se
esforço de P&D no sentido de desenvolver modelos físicos para previsão
de oferta à curto, médio e longo prazos. O desenvolvimento de tais
modelos requer abordagem multidisciplinar.
• Cabe aos governos o planejamento estratégico para as energias
renováveis, em forte sintonia com o setor acadêmico e, por conseguinte, a
implementação de políticas públicas de energia das quais resultem
efetivamente o fomento à P&D (o exemplo da China deve ser seguido).

22
APROVEITAMENTO DAS ENERGIAS
RENOVÁVEIS
PROSPECÇÃO DO POTENCIAL
• O primeiro atlas solar utilizando modelos físicos baseado em satélites para
levantamento do potencial solar do Brasil foi produzido com o apoio
científico e financeiro do governo alemão. Foi publicado pelo INMET em
1998, em parceria com o LABSOLAR e INPE.
• O segundo atlas solar, com maior resolução espacial e temporal, também
produzido com modelos físicos baseados em satélites, foi produzido no
contexto do projeto SWERA – Solar Wind Energy Resource Assessment,
financiado integralmente pela UNEP, onde o CPTEC/INPE e o
LABSOLAR atuaram como parceiros contratados juntamente com outras
seis instituições de pesquisa internacionais.

23
Através do projeto SWERA foram também produzidas base de dados de
radiação solar horária, diária e mensal, das componentes global, difusa e
direta, bem como uma base de dados de prospecção econômica de uso da
energia solar.
• Projeto SONDA – Sistema de Organização Nacional de Dados da
Atmosfera. Este projeto foi financiado pelo MCT/FINEP e executado
pelo CPTEC em parceria com o LEPTEN. Graças ao projeto foi
implementada uma rede de 26 estações meteorológicas de superfície, que
monitoram a radiação solar global e difusa, PAR (Photochemical Active
Radiation) e parâmetros meteorológicos, sendo que cinco das quais
monitoram a radiação solar global, difusa, direta, ondas longas, espectral
na banda de aerosois. Integradas a rede operam duas estações BSRN
(Baseline Surface Radiation Network – WMO) que coletam dados para
pesquisa internacional de modelos de comportamento da atmosfera.

24
O POTENCIAL SOLAR DO BRASIL

Distribuição da radiação solar global incidente em superfície horizontal


média anual (esquerda) e sua variabilidade (fonte: Atlas de Radiação Solar do
Brasil – LABSOLAR / INPE / INMET – 1998)
25
3000 3000
BRAZIL-SR Model SUNY-Albany Model

estimated values (Wh/m )


estimated values (Wh/m )

2
2

2000 2000

1000 1000

correlation : 0.963 correlation : 0.959


0 0
0 1000 2000 3000 0 1000 2000 3000
2 2
ground values (Wh/m ) ground values (Wh/m )

Comparison for daily data site 2 – BSRN FLO

26
The spatial resolution shown in the map is 40km x 40km. 10km x 10km
SWERA product available at LEPTEN
27
• Uma nova base de dados, incluindo diferentes produtos derivados de
satélite e algoritmos de prospecção de análise econômica para diferentes
usos da energia solar foi concluída pela equipe do projeto SWERA.
• A média anual geográfica da região sul é apenas 14% menor do
que a média anual geográfica da região nordeste.
• A maior variabilidade anual ocorre na região sul e também no sul das
regiões centro-oeste e sudoeste.
• A energia média incidente na região sul na estação de verão é
igual a média anual nordestina.
• A variabilidade sazonal na região sul e sul do estado de São Paulo,
impõe complementaridade energética para aplicações da energia solar na
refrigeração e condicionamento de ambientes.
• O LEPTEN é convidado a integrar projeto da PUC-Chile para validar
base de dados de radiação solar e cenários econômicos para o Chile.
28
• A regularidade da oferta solar e baixa variabilidade na região centro-oeste
(agroindustrial) é um fator positivo para uso da energia solar na secagem
de cereais e processos de resfriamento na agroindústria.
• O potencial solar na região norte (de alta temperatura e umidade do ar) é
adequado para o uso da energia solar em ciclos de resfriamento para
aplicações na refrigeração e condicionamento de ambientes.
• A intensa demanda energética no verão, nas regiões de maior PIB e
a efetividade da incidência de energia solar nessas regiões em
relação a demanda diária, é um fator positivo para a inserção da
geração distribuída termosolar e fotovoltaica.
• A alta demanda de energia decorrente de chuveiros elétricos nas
regiões industriais impõe o intenso uso da energia solar para
reduzir o pico de demanda energética dos chuveiros. Todavia, os
aquecedores solares convencionais não são capazes de eliminar o
pico de demanda (a demanda total dos chuveiros é ¼ de Itaipú).
29
O POTENCIAL FOTOVOLTAICO NACIONAL

1 kWp = potência em
quilowatt gerada por
um painel que recebe
radiação solar
incidente normal
equivalente a
1kW / m2

Atlas Fotovoltaico do Brasil - LABSOLAR


Fonte: 29th IEEE Photovoltaic Specialists Conference 2002

30
REDE SONDA

BSRN - BAL

Estação de São Martinho do Oeste - RS

BSRN - FLO

Estação BSRN de Florianópolis


31
BSRN Balbina – Amazon - WMO / NOAA USA
Hydroelectric Plant of Manaus Energy -
ELETROBRAS
32
Brasília - DF

33
São Martinho da Serra - RS

34
• O consumidor deveria ser informado pela ANEEL, do que está
pagando em sua tarifa, em investimento de GTD, custo operacional e
também em investimentos para racionalizar o consumo e reduzir o
desperdício de energia elétrica.
• O critério econômico do tempo de retorno ou do mínimo custo total no
ciclo de vida útil do empreendimento, não é adequado a análise de
investimento em aquecedores solares para consumidores de baixa renda
conjugados a chuveiros elétricos.
• Deveria ser adotado um novo critério de análise econômica,
ponderado pelo ganho em GTD, pela redução do risco de apagão em
situações extremas, bem como pelos ganhos indiretos decorrentes da
melhoria na qualidade do fornecimento de energia elétrica na rede de
distribuição.

35
A SITUAÇÃO DAS UNIVERSIDADES
• Após a fase de crescimento da área de energia solar durante o regime
militar, a área de energia solar entrou em decadência por conseqüência da
falta de investimentos em pesquisa (os bacharéis tem demonstrado
aversão a cultura científica, mesmo porque esta não lhes deixa
margem para fazer política ou politicagem).
• O I CEBENS – Congresso Brasileiro de Energia Solar (8-11/04/2007 -
Fortaleza) reflete com fidelidade a situação da área na academia, na
medida que não mais que 53 resumos foram recebidos na área de
conversão térmica de energia solar, de um total de 129 trabalhos aceitos.
• O II CEBENS que ocorrerá em Florianópolis, servirá de base para um
melhor diagnóstico.
• Cerca de cinco laboratórios podem ser considerados como ativos, em
função da produção catalogada.
36
FOMENTO À PESQUISA
• A energia solar não é contemplada nos editais do MCT, exceto por
alguma decisão esporádica para apoiar a área fotovoltaica.
• Não existe praticamente interação entre os órgãos de decisão que
planejam o fomento a P&D e a elite acadêmica especializada nas
áreas afins.
• Embora a energia solar seja mundialmente considerada como uma das
grandes opções para expansão de empregos e mercado de energia, ela é
praticamente ignorada pelo MCT.
• Os editais de apoio a projetos de pesquisa do CNPq tem oferecido a única
oportunidade para desenvolver pesquisa em energia solar. Contudo, o
orçamento é limitado e disputado por todas as engenharias.

37
• A PETROBRAS tem efetivamente apoiado projetos de energia
solar, com enfoque tecnológico e portanto de mercado, inclusive no
contexto do gás natural. A empresa mantém a rede SONDA e
desenvolve atividades em co-geração termo-solar.
• O estado de subdesenvolvimento da área reflete fielmente a falta de
política de governo para energias renováveis.
• O Brasil, efetivamente, não tem um plano para o desenvolvimento das
energias renováveis numa perspectiva de trinta anos.
• Os fatores acima muito bem explicam porque o mercado de energia
solar no Brasil foi estabelecido exclusivamente pela iniciativa
privada, abandonada a sua sorte e bem por isto, disseminadora de
tecnologias primárias. Neste particular o Estado foi ausente.

38
A SITUAÇÃO MUNDIAL
A – Tecnologias mais disseminadas

Central solar de grande porte do Hotel Sofitel de Florianópolis – fabricada


pela empresa SOLARES de Florianópolis
39
Sistema compacto de tubo evacuado - Haining Jixiang Solar Energy (China)
e de material plástico - Solco (Australia)

40
Coletor de placa plana com pintura seletiva – Solvis (Alemanha).
Legenda: 1 – pintura seletiva Mirotherm, 2 – soldagem a laser, 3 – tubo
e aleta em cobre

41
Coletor com elevadores de geometria losangular – Solahart (Australia)

42
Coletores de tubo evacuado da Haining Jixiang Solar Energy (China)

43
Coletor CPC de tubo evacuado - Schott Solar (Alemanha).
Legenda: 1 – tubo externo, 2 – espelho, 3 – vácuo, 4 – tubo absorvedor, 5
– tubo de alimentação de água fria

44
vácuo

absorvedor espelho

Coletor CPC Duplo vidro - Wagner & Co (Alemanha)

45
Coletor CPC com refletor externo - Pro-Solar (EUA) e
Paradigma Ritter (Alemanha)

46
Coletor de ar quente de parede - Atas International (EUA)

47
Coletores-reservatório integrado - TCT Solar (EUA) e Solartrope (EUA)

48
Coletores para piscina de instalação do-it-yourself
O sistema da direita deve ser muito ineficiente, pois a área de coletores de
tubos plásticos é pequena.

49
Coletores integrados a arquitetura - Velux (Alemanha),
Hot Sun Industries (EUA)

50
B – Mercado
• O Congresso ISES 2007, ocorrido em Beijing reflete efetivamente a
posição da China como líder mundial em agregação de tecnologia e
produção de equipamentos de energia solar.
• Cerca de 90% dos trabalhos apresentados pelos chineses tratam de
tecnologias e desempenho de produtos disponibilizados no mercado.
• Neste contexto, a China já fez sua revolução, com uma capacidade
instalada acumulada de 75 a 80 milhões de m2 de coletores dos tipos
placa plana ou tubos de vidro evacuados, equivalendo a 60% da
capacidade total instalada no mundo, em torno de 125 milhões de
m2, no final de 2005. Entre 2001 e 2005, a capacidade de produção
de SAS praticamente dobrou, na China, passando de 8,2 milhões de
m2 para 15 milhões de m2, e em 2005, 80% dos SAS instalados no
mundo foram realizados na China.
51
• O mercado chinês de SAS está representado por cerca de 1.000
empresas, fabricantes ou distribuidores, embora apenas 10% deste
total possam ser consideradas competitivas e 10 das maiores
empresas detenham 20% do mercado. Na China, em 2005, 90% dos
SAS fabricados foram do tipo tubos de vidro evacuados, produzidos
por 63 empresas. Outro ponto importante a assinalar é que o
mercado chinês de SAS emprega mais de 500.000 pessoas.
• O sinal vermelho já acendeu há muito tempo para o Brasil: é uma
questão de pouco tempo para que os produtos chineses invadam o
mercado brasileiro, através dos portos nacionais ou de países sul-
americanos.
• Nossos coletores solares, baseados em projetos rudimentares e em
geral de baixa qualidade não terão condições de competir com os
produtos chineses, normalmente de tecnologia “all glass” ou “heat
pipes”.
52
MWt

5000
10000
15000
20000
25000
30000

0
China 52500
EUA 20559
Turquia 6300
Alemanha 5181
Japão 4900
Austrália 3605
Israel 3360
Grécia 2133
Áustria 2106
Brasil 1890
Taiwan 998
Suíça 992
Índia 875
França 640
Canada 576
Espanha 558
Chipre 549
África do Sul 547
México 510
Países Baixos 434
Itália 373
referentes ao ano de 2005 (IEA, 2007)

Dinamarca 256
Portugal 200
Suécia 195
Reino Unido 141
Capacidade total instalada em MWt (mega-watt térmico). Informações

53
MWt/1000 hab

0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7

Chipre
Israel
Áustria
Grécia
Austrália
Suíça
Turquia
EUA
Alemanha
Dinamarca
Taiwan
China
Japão
Países Baixos
Suécia
Portugal
Canada
Total Mundo
Espanha
África do Sul
França
referentes ao ano de 2005 (IEA, 2007)

Brasil
Itália
México
Reino Unido
Índia
Capacidade total instalada em MWt a cada 1000 habitantes. Informações

54
plástico placa plana tubo evacuado
MWt

30000

25000

20000
47250

15000

10000

5000
5250

0
EUA

Israel
China

Turquia

Alemanha

Japão

Grécia

Áustria
Austrália

Brasil
Capacidade instalada dos principais países por tipo de coletor (IEA, 2007)
55
Crescimento anual dos mercados mundiais de coletores de placa plana e
tubo evacuado, excluindo coletores plásticos (IEA, 2007)
56
Crescimento anual dos mercados mundiais de coletores plásticos
(IEA, 2007)
57
CONCLUSÕES
• Em relação a energia solar térmica, resta ao Brasil a única opção de
fomentar o desenvolvimento industrial, financiando infraestrutura e
transferência de tecnologia nas empresas efetivamente atuantes e
capacitadas.
• Em relação a refrigeração termo-solar, ações vigorosas e ágeis do MCT
poderão ainda projetar o Brasil como concorrente no desenvolvimento
tecnológico do setor, especialmente em aplicações de ar-condicionado e
agroindústria.
• Em relação a refrigeração solar fotovoltaica, o Brasil tem capacitação
industrial para produção de equipamentos de refrigeração e ar-
condicionado autônomos, adequados para regiões isoladas do centro-
oeste, norte e nordeste brasileiros. É uma questão de política pública.
58
• O fomento público para formação de RH não obedece qualquer
planejamento estratégico – o Brasil forma 9 mil doutores por ano e
cerca de um total de 600 nas engenharias mecânica, de materiais,
eletro-eletrônica e química.
• A ausência de uma política pública de pesquisa de energia
renovável, reduzirá o país ao subdesenvolvimento também nesta
importante área, considerada economicamente promissora em
todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento.
• A retórica (ferramenta indispensável para o bacharel) não é parte da
ciência. Os discursos retóricos que tem sido adotados para elogiar
as energias renováveis levam a resultado algum.
• Os países emergentes, sem exceção, priorizam o conhecimento e a
competência. Bem por estas razões, dominarão o mercado de
produtos de valor agregado no futuro.
59
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

60

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