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Centro Universitário Unieuro

Curso de Psicologia – 10º semestre - Noturno

ESTUDO DIRIGIDO

Clara Alves (43924)


Sara Raquel Ribeiro Lopes (44008)

Docente: Paula Natalino

Brasília-DF

2022
1. Discorra sobre prevenção e promoção de saúde na adolescência, enfatizando os
aspectos da sexualidade e dos impactos das redes sociais.

A construção do ser humano passa por diversas fases e etapas de vida, segundo a
OMS (Organização Mundial da Saúde) a adolescência é um fenômeno contemporâneo, o
processo pode passar despercebido ou pode ser alongado dependendo da sociedade na qual o
indivíduo está inserido. Apesar de não ter essa delimitação, nas últimas décadas, a juventude
pode se dar entre 15 e 24 anos.Na adolescencia é onde o invididuo se constroe, em todos os
âmbitos e o processo de saúde do adolescente dependerá tanto da forma como ele se
comporta, como das condições oferecidas pelos ambientes em que ele vive. Por ser uma fase
da vida que há certa vulnerabilidade, cabe à família e ao estado assegurar vida, saúde,
alimentação, educação, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade e
convivência para esse grupo. As políticas e ações de saúde a essa população devem estar
embasadas em condições de meio ambiente saudável, que apoiem e fortaleçam as
capacidades do indivíduo para a vida, e prestem serviços qualificados de saúde e
aconselhamento.

Na atualidade é possível perceber o crescimento de acometimentos psicológicos na


adolescência, e esse aumento se dá por vários motivos, mas existe uma ligação direta desse
crescimento com o tempo gasto eletrônicos e com as redes sociais, uso desmedido tem gerado
dependência, e afetado as relações sociais, causando consequências à saúde mental, as redes
sociais podem ser consideradas uma grande “vitrine” onde são exibidos corpos, rostos e vidas
perfeitas, onde os adolescentes do outro lado da tela se veem em uma posição de comparação
com a sua própria vida, a vida real que não é tão perfeita assim, trazendo o aumento dos casos
de depressão, ansiedade e transtornos de dismorfia corporal. Além disso, é possível perceber
que esse uso em excesso tem trazido danos às relações sociais desses indivíduos.

2. Como os profissionais da Psicologia podem atuar frente à situações de


violência contra à mulher? Quais aspectos devem ser levados em consideração?

A violência contra a mulher é uma questão de saúde pública, e além disso, é um


fenômeno complexo e de inúmeros fatores, que traz um adoecimento psíquico a vítima, então
não é situação que deve ser tratado apenas com policiais, delegacias e casa abrigo. é
importante que a rede pública e privada de saúde assuma esta questão como um desafio
emergencial. É uma uma questão que entra no campo de atuação para a Psicologia. Um
serviço de qualidade para essas vítimas necessita de uma equipe multiprofissional, dentre
eles, um psicólogo que entra para dar toda a assistência psicológica necessária e fazer o
acolhimento das mesmas, especialmente no que se refere à articulação das ações com outros
profissionais e outros serviços.

É preciso levar vários fatores em consideração em relação ao atendimento dessa


vítima, pois como dito anteriormente, é um fenômeno com vários fatores, para o atendimento
da mulher agredida vai além do ato, estendendo ao agressor, às crianças e adolescentes,
convivência social e familiar e todo o construto social que reverbera essa mulher e que a faz
assumir a posição da qual se encontra. Então o trabalho do psicólogo é pensar esse
atendimento para além da agressão.

3 - Sabe-se que o cuidado dos homens com a própria saúde é negligenciado.


Discorra sobre variáveis que estão relacionadas com esse fenômeno. E também sobre
ações que o psicólogo poderia fazer para manejar e amenizar tal situação.

A representação do cuidar como tarefa feminina, as questões relacionadas ao trabalho,


a dificuldade de acesso aos serviços e a falta de unidades especificamente voltadas para a
saúde do homem são os principais motivos expressos pelos sujeitos para a pouca procura
pelos serviços de saúde. Vários autores, tais como Gomes, Nascimento e Araújo (2007),
Villar (2007) e Korin (2001) revelaram estrita relação entre um modelo culturalmente
construído de masculinidade e sua influência nos cuidados com a própria saúde. Os autores
entram em consenso que o cuidado com a saúde está muito ligado ao gênero, ou seja, é mais
comum mulheres cuidarem de sua saúde.

É preciso levar em conta essa questão do gênero para que os psicólogos possam
executar a sua atuação. Os psicólogos poderiam propor uma consultoria que conscientizassem
a população masculina com o objetivo de proporcionar oportunidades de discussão
teórico-prática, de mútua confrontação entre os fenômenos vistos no serviço de saúde e
conceitos propostos

4 - Os idosos são constantemente desconsiderados das políticas públicas e ações


em saúde. Fale sobre aspectos que afetam diretamente na saúde global e integral dos
idosos e também sobre o papel do psicólogo na mudança desse cenário.

Para se falar de envelhecimento é preciso levar em conta a cultura, o social, o


econômico, o pessoal, os serviços sociais e de saúde, o comportamento, o gênero e o
ambiente físico que cada pessoa está inserida. Esse envelhecimento é chamado de -
envelhecimento ativo. Os Psicólogos podem contribuir para responder adequadamente aos
desafios que o envelhecimento da população coloca. Tendo em conta a sua formação e
conhecimento científico teórico-prático sobre o comportamento ao longo do ciclo vital, os
aspectos cognitivos do envelhecimento e o impacto psicológico e social do processo de
envelhecer, os Psicólogos são profissionais preparados para desempenhar um conjunto
diverso de papéis em diferentes contextos de vida dos idosos (privados, hospitalares e
comunitários). Informar a população acerca dos processos de envelhecimento e das suas
consequências; Desmistificar crenças e mitos sobre a velhice e o envelhecimento,
promovendo uma visão mais realista, activa e positiva do processo de envelhecimento;
Facilitar a participação dos idosos na vida colectiva da sociedade; Desenvolver programas
que estimulam o envelhecimento ativo e o atingir do potencial máximo de cada pessoa
durante a velhice; Desenvolver programas de prevenção e promoção da Saúde Psicológica na
velhice.

Por outro lado, podem ajudar a compreender e a intervir nos problemas que a solidão,
o isolamento, a demência e a depressão causam aos idosos. Assim como envolver-se no
desenho e implementação de sistemas de gestão e monitorização da saúde que permitam
prevenir e tratar a dor e a doença: Intervenção nos Problemas de Saúde Psicológica na
Velhice como a Depressão e a Ansiedade; Intervenção nos processos demenciais e nas
mudanças do estilo de vida e do comportamento a eles associadas. Os Psicólogos podem
ajudar os idosos em fases iniciais de um processo demencial a construir estratégias e
capacidades de coping que lhes permitam reduzir o estresse, assim como optimizar as
capacidades cognitivas remanescentes.

Os Psicólogos podem ainda trabalhar com os cuidadores, ensinando-lhes estratégias


para lidarem com os comportamentos de quem cuidam e com o seu próprio sofrimento
emocional; Gestão das doenças crónicas; Adesão à medicação. Muitos problemas de saúde
característicos da velhice – como a hipertensão arterial, a diabetes ou a dor crónica –
envolvem tomar medicamentos, fazer uma dieta alimentar específica ou exercitar-se com
regularidade. Os Psicólogos podem ajudar a integrar estes comportamentos num estilo de
vida saudável quotidiano; Processos de Perda e luto; Ajustamento e adaptação a mudanças e
factores de stresse relacionados com a idade (incluindo a reforma, o conflito familiar/marital
ou mudança de papéis na velhice); Cuidados paliativos e no fim da vida. 5/6 Os Psicólogos
que intervêm no Envelhecimento possuem competências para realizar: Avaliação. Entrevista
clínica; observação do comportamento; testes psicológicos para avaliação do funcionamento
mental e cognitivo; avaliação das capacidades funcionais e de tomada de decisão; avaliação
do risco (ex. abuso de idosos, ideação suicida); Intervenção. Psicoterapia individual, familiar
ou de grupo; prevenção e promoção da Saúde Psicológica; intervenção em diversos
contextos; Consultoria. Com famílias, profissionais, agências de serviços, comunidades,
sistema legal; formação de outros profissionais; participação em equipas interdisciplinares;
desenvolvimento e avaliação de programas; Investigação sobre os processos, fatores e
resultados do envelhecimento.

Referências
ALVES, RF., et al. A saúde do homem na interface com a Psicologia da Saúde. In ALVES,
RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online]. Campina Grande:
EDUEPB, 2011. pp. 147-168. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from SciELO Books .

Magalhães Senna, Sylvia Regina Carmo; Dessen, Maria Auxiliadora Reflexões sobre a
saúde do adolescente brasileiro. Psicologia, Saúde e Doenças, vol. 16, núm. 2, 2015, pp.
223-235

Sousa, L. E. G., Gonzalez, L. M. B., & Vicente, C. C. (2021). Intervenção grupal online
com idosos: cuidado com a saúde mental em contexto de pandemia. Revista de Psicologia
da Unesp, 20(1), 392-420

Souza, K.; Cunha, M. X. C. Impactos do uso das redes sociais virtuais na saúde mental
dos adolescentes: uma revisão sistemática da literatura. Educação, Psicologia e Interfaces,
Volume 3, Número 3, p. 204-217, Setembro/Dezembro, 2019.

Guarini, CF; da Silva, RB. A violência contra mulher e a psicologia diante dessa
realidade na perspectiva da atenção básica. Revista Mosaico. 2019 Jan/Jun.; 10
(1):79-87.

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