Sie sind auf Seite 1von 7

Por suas pisaduras fomos sarados!

Eurípedes da Conceição

Isaías - 53 - 1 : 5

Na medida em que se aproxima a páscoa, relembramos


o sofrimento de Jesus. Pensamos na sua morte e
meditamos sobre suas últimas palavras na Cruz.

O Cristianismo é a única religião cujo Deus tem feridas.


Onde Deus se apaixona... sofre e morre por amor! A
páscoa nos faz relembrar as feridas de Jesus... faz-nos
pensar na sua dor.

Eu amo a celebração da páscoa porque é uma jornada


ao coração de Jesus!!!

A páscoa é o acontecimento que revela o sentimento de


um Deus apaixonado que ousou amar-nos ao ponto de
morrer por nós.

O sofrimento físico de Jesus começa lá no Getsêmani e


termina quando ele dá o seu último suspiro na cruz.

Em Lucas 22, verso 44, está escrito que Jesus entrou


em agonia tão profunda que seu suor se tornou em
grandes gotas de sangue que escorriam pela terra.

Um médico que fez uma análise clínica do sofrimento


de Jesus desde o Getsêmani até a cruz disse que o
“único evangelista que relata esse fato é Lucas, que é
um médico; e ele o faz com a atitude de um clínico”.

Segundo esse médico, suar sangue é um fenômeno


chamado de “hematidrose”. É um fenômeno muito raro
produzido em condições excepcionais.
Ele diz que para alguém suar sangue é necessário uma
fraqueza física acompanhada de um abatimento moral
violento causado por uma profunda emoção ou por um
grande medo.

Essa tensão extrema provoca o rompimento das veias


capilares que estão debaixo das glândulas que
produzem o suor.

No caso de Jesus teria acontecido esse fenômeno. O


sangue se misturou ao suor e se concentrou sobre a
pele, e então escorreu por todo o corpo até a terra.

Jesus vinha sofrendo há algum tempo a angústia de


passar por todo aquele sofrimento e acabou adoecendo.

Imagine se você soubesse que passaria por um


sofrimento semelhante ao de Jesus. Talvez você
enfartasse antes mesmo de chegar ao Calvário.

Jesus é preso e levado a Pilatos. Depois é levado a


Herodes. E depois é levado novamente a Pilatos. A
Bíblia diz que Pilatos escarneceu de Jesus e mandou
açoitá-lo.

Os soldados prendem Jesus pelo pulso a uma coluna do


pátio e o açoitam com tiras de couro cheias de bolinhas
de chumbo e pequenos ossos, que serviam para
machucar bem a pele e aprofundar as feridas.

A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor;


suas forças se esvaem.

Depois vem o escárnio da coroação. Colocam uma coroa


de espinhos em sua cabeça. Os espinhos penetram no
couro cabeludo fazendo-o sangrar.
Chega a hora de ir para o Calvário. Colocam sobre seus
ombros o tronco horizontal da Cruz, que pesa uns
cinqüenta quilos.

Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de


terreno irregular, cheias de pedras. O percurso é de
cerca de 600 metros.

Jesus está cansado.. arrasta um pé após o outro... cai


sobre os joelhos... seus ombros estão cheios de feridas
abertas... A caminho do Calvário ele cai sob o peso da
cruz...

O Centurião fica impaciente... Está passando por ali um


norte-africano chamado Simão Cirineu (ele é da cidade
de Cirene, no norte da África).

O Centurião o obriga a carregar o madeiro por alguns


metros... Jesus cai outra vez durante a caminhada.

Chegam ao lugar da crucificação... Jesus é deitado de


costas sobre o tronco horizontal da cruz. Possivelmente
o tronco vertical já está fincado no chão.

Os carrascos pegam os pregos longos, pontiagudos e


quadrados, e pregam as mãos e os pés de Jesus na
cruz.

O médico que estudou o sofrimento de Jesus diz que


ele sentiu “uma dor lancinante, aguda, que se espalhou
pelos dedos e pelos ombros através dos nervos
atingindo o cérebro. Cada movimento do corpo
reavivava essa dor horrível”.

Jesus tem que respirar, mas não tem forças... Seus


pulmões estão cheios de ar, mas ele não tem forças
para esvaziar os pulmões porque fica pendurado na
cruz durante seis horas.
Vivemos numa época em que as pessoas cultuam a
beleza. O culto a beleza destrói a auto-imagem das
pessoas, especialmente dos jovens.

Mas se olharmos para Jesus nessa cena, ele não parece


muito bonito . Em Isaías 53. 2b diz que: “ele não tinha
aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma
beleza havia que nos agradasse”. Jesus estava feio e
irreconhecível!

Nenhum ser humano foi tão martirizado como Jesus.

Há três verdades ligadas a essas feridas que se


tornaram o meio de nossa cura e libertação:

Primeira verdade: Jesus foi ferido por homens.

Observe que o texto diz no verso 3 que ele era um


“homem de dores... desprezado e o mais rejeitado
entre os homens”.

Seus inimigos se alegraram quando ele foi pregado na


cruz. Ele foi desprezado pelos líderes religiosos e pelos
líderes políticos. Por que? Porque se sentiam
ameaçados por Jesus.

A maioria das pessoas deriva sua importância de


alguma coisa. Alguns se acham importantes porque têm
dinheiro; outros se acham importantes porque têm
conhecimento outros se acham importantes pela
posição que ocupam.

Todos os que ocupavam posições de autoridade se


sentiam ameaçados por Jesus porque o povo se
mostrava entusiasmado com Jesus.

Uma vez que Jesus se torna o centro das atenções,


resta-lhes tentar se livrar daquele que ameaça roubar
sua platéia.

Segunda Verdade: Jesus foi ferido por Deus.

Alguns diziam que Jesus foi crucificado por se intitular


o filho de Deus; Pilatos dizia que Jesus foi crucificado
por inveja; outros diziam que Jesus foi crucificado por
inimigos; outros diziam que Jesus foi ferido por causa
de Judas, um amigo que o traiu.

Eu creio que hoje estou falando a muitas pessoas que


foram feridas por inimigos e muitas que já foram
feridas por amigos. Muitos já sofreram as feridas da
traição.

Você sabe o que é ser ferido por um inimigo e o que é


ser ferido por um amigo!

Jesus não foi ferido apenas por amigos e inimigos...


Não foi ferido apenas pelos homens... mas também foi
ferido por Deus!

O verso 4 diz: “Certamente, ele tomou sobre si as


nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si;
e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e
oprimido”.

O verso 10 completa dizendo: “Ao Senhor agradou


moê-lo , fazendo enfermar”.

Terceira verdade: Jesus foi ferido por nossos pecados.

O verso 6 diz que “ele foi traspassado pelas nossas


transgressões (pecado) e moído pelas nossas
iniqüidades (pecado); o castigo (cruz) que nos traz a
paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras (feridas)
fomos sarados”.
Para que tamanho sacrifício? Para que tanto
derramamento de sangue e tantas feridas?

Deus afligiu a Cristo para cumprir a exigência da sua


lei. Segundo a lei de Deus não poderia haver remissão
de pecados sem derramamento de sangue (Hebreus
9.22).

A lei determinava que os sacerdotes sacrificassem


cordeiros, mas a prática era apenas um símbolo do
Verdadeiro Sacrifício do Cordeiro Perfeito que é Jesus.
Somente o sangue de Alguém sem pecado poderia nos
purificar.

Alguém teria que morrer em nosso lugar para atender a


justiça divina. Teria de ser Alguém com poder de vencer
a morte. Caso contrário, estaríamos todos condenados
a morte eterna.

Ao ver o nosso drama, Deus decide enviar seu Filho


Jesus em forma humana para assumir nosso lugar na
cruz e morrer por nós.

Em Apocalipse 5, verso 6, diz que João viu “de pé, um


Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres,
bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus
enviados por toda terra”.

O cordeiro que aparece aqui é Jesus, o Cordeiro de


Deus que tira o pecado do mundo. O quadro é
simbólico: O Cordeiro tem “sete chifres” (onipotência);
tem “sete olhos” (onipresença e onisciência - a ação do
Espírito Santo em toda a terra).

Do verso 7 em diante diz que o Cordeiro (Jesus) “veio e


tomou o livro” e assumiu o controle do nosso destino.
Ao ser ferido e morrer em nosso lugar, Jesus nos livrou
da morte eterna e nos curou de nossas enfermidades
espirituais.

Em João 10, versículo 10, diz que “O ladrão (o maligno)


vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim
para que tenham vida e a tenham em abundância”.

Sua morte nos deu a vida. Suas feridas nos deram a


cura porque por suas feridas fomos sarados!

Das könnte Ihnen auch gefallen