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GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA

Data: 25/09/2008
Auditório da Associação Comercial de
Local:
Sarandi
Horário: 19:00 às 23:00
Instrutor: Marcelo Del Trejo

Maringá/PR
GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA

O Processo Administrativo

Administrar é muito mais do que simplesmente


tocar o dia-a-dia da empresa. É mais que apenas
comprar e vender, pagar contas, receber, comandar
equipes e tantas outras tarefas bem conhecidas dos
empresários. Administrar é, entre outras coisas, um
processo.

O processo administrativo divide-se basicamente em três etapas:


planejamento, execução e controle.

O Planejamento é a etapa onde a empresa, através de uma análise de


seus pontos fortes e de suas fraquezas, das oportunidades e das
ameaças, define como pretende atingir seus objetivos e metas.

A Execução é a etapa do processo administrativo no qual a empresa,


de acordo com o que foi planejado, põe em prática as decisões
tomadas. Este é o momento no qual se dá geração de valor.

Por fim, temos a etapa de Controle, momento no


qual verificamos se o planejamento está sendo
seguido, se as metas estão sendo atingidas, e
fazemos os ajustes necessários no processo de
execução ou mesmo no planejamento.

A essência do controle reside em verificar se a atividade


controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados
esperados.

Ajuste

Ajuste

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Gestão do Caixa

Sobra de caixa significa lucro? Ou o lucro é a sobra


na Demonstração de Resultado? Qualquer que seja
a resposta, porém, uma coisa é certa: sem caixa a
empresa não vive. Sem ele a empresa fica
inadimplente e pode falir, mesmo que sua
Demonstração de Resultado apresente lucro.

Assim, gerenciar o caixa é uma das principais tarefas do gestor do


negócio. Ao fazê-la, o gestor deve ter em mente dois principais
objetivos:

• Controlar “de onde veio” e para “onde foi” o dinheiro, classificando-


os de forma a possibilitar as tomadas de decisões;

• Fazer previsões de caixa, ou seja, tentar desenhar o futuro de um


determinado período. É tentar saber com antecedência de “onde
virão” e para “onde irão” os recursos da empresa.

Desse modo, a gestão do caixa passa a ser um importante


instrumento de gestão para toda a empresa.

A empresa que não faz a gestão do caixa, e que não realiza os


controles adequadamente, mas apenas considera que “se tem
dinheiro em caixa” está tudo indo bem, e não se importa em saber a
origem dos recursos e suas destinações, corre sérios riscos.

A vida empresarial nos prega peças, e se não estivermos atentos


cairemos em algumas “armadilhas”.

Uma empresa em crescimento acelerado, por exemplo, na maioria


das vezes apresenta problema de caixa, pois o próprio crescimento
demanda investimentos, em especial nos estoques e no
financiamento aos clientes, e muitas vezes também na ampliação das
instalações. Situações como essa por vezes provocam profundo
desânimo no empresário, pois na visão dele “Não entendo... quanto

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mais os negócios vão bem e a empresa cresce mais eu devo... Tenho


saudades de quando éramos só uma lojinha. Naquele tempo, eu não
ganhava muito dinheiro, mas também não faltava e a vida era muito
mais tranqüila”.

Por outro lado, uma empresa em desaceleração


quase sempre tende a apresentar num primeiro
momento SOBRA DE CAIXA! Como ela não repõe o
estoque, pois não vendeu, o recurso que seria
anteriormente destinado ao estoque fica
disponível. Do mesmo modo, ao diminuírem-se as
vendas, o volume total financiado aos clientes também diminui e,
novamente, há a liberação de recursos, que muito provavelmente
acabarão disponíveis no caixa da empresa e serão mal aplicados. Se
lembrarmos que as vendas estão em desaceleração, não é difícil
prever o desastre que se aproxima. E então, ouviremos dessa vez o
comentário: “Não entendo... estava tudo tão bem até dois meses
atrás... Vinha pagando tudo certinho, inclusive mês passado até
sobrou dinheiro e troquei de carro! E agora, de repente, virou tudo...”

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Lucro X Fluxo de Caixa

Qual a diferença entre Lucro e Saldo de


Caixa?

Lucro é a diferença entra o valor da venda menos o


custo da venda.

Saldo de Caixa é o que sobra após efetuarmos os


recebimentos e pagamentos.

É possível ter lucro, mas não ter dinheiro em caixa?

Suponha a seguinte situação: a empresa compra uma mercadoria por


500,00 para pagamento em 30 dias, e após 15 dias vende-as por
900,00, para recebimento em 30/60.

É evidente que a empresa teve, com este produto, um lucro de


400,00.

Porém, ao 30º dia a empresa deverá efetuar o pagamento de 500,00


ao fornecedor da mercadoria, e nesse momento ela ainda não
recebeu nada, pois somente receberá no 45º dia (15+30).

Neste dia, o 30º, a empresa não apenas não terá caixa para honrar
seu compromisso, mas também estará em dificuldade financeira e
terá que recorrer a empréstimos.

Mesmo no 45º dia, quando entrará a 1ª parcela da venda, se não


tivesse recorrido a empréstimos a empresa continuaria inadimplente,
pois o valor a receber é de apenas 450,00, e não cobriria os 500,00
que a empresa deve ao fornecedor.

Somente após mais 30 dias, ao 75º dia, a empresa finalmente


receberá a 2ª parcela da venda e efetivará seu lucro, voltando o caixa
a ser positivo e podendo quitar a dívida.

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Assim, vemos que embora lucrativa, a empresa passou praticamente


todo seu ciclo operacional endividada, ou mesmo inadimplente, e a
resposta à pergunta que abre o tópico é: SIM!

Se tenho dinheiro em caixa, então tenho lucro?

No exemplo anterior, suponhamos que a


empresa tivesse comprado o produto 800,00, e
os prazos de venda fossem 0/30/60.

Neste caso, o lucro será pequeno, de apenas


100,00.

Mas, ao 15º dia, a empresa recebe a 1ª parcela da venda, a parcela a


vista, no valor e 300,00.

Como ela só deverá pagar o fornecedor ao 30º dia, nesse intervalo de


15 dias, do 15º ao 30º, ela terá 300,00 de saldo de caixa positivo.

Note que mesmo que a empresa tivesse feito um péssimo negócio e


comprado por 1.100,00 um produto que ela só conseguirá vender por
900,00, ainda assim, nas condições deste exemplo ela terá um saldo
de caixa positivo de 300,00 por 15 dias, mesmo tendo feito um
negócio com prejuízo de 200,00.

Desse modo, fica evidente que a resposta à pergunta do tópico é:


NÃO!

E aqui, meus amigos, é que mora o perigo.

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O Ciclo Operacional da Empresa

Representa o espaço de tempo entre o momento da compra e o


momento em que o empresário recebe do seu cliente.

Como podemos verificar pelo gráfico, existe um período em que o


empresário necessita de recursos para financiar sua operação.
Quanto menor for esse período melhor será a situação financeira da
empresa. Para que isso aconteça, algumas decisões podem ser
tomadas:

• aumento do prazo de pagamento aos fornecedores;


• redução do prazo de recebimento dos clientes;
• um sistema de cobranças eficiente;
• controle das compras em função das previsões de vendas,
reduzindo o prazo médio de estoques.

As duas primeiras opções são geralmente mais difíceis de controlar


por práticas de mercado no ramo de atuação da empresa

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Os prazos concedidos pelos fornecedores são semelhantes em todos


os fornecedores e há uma grande resistência por parte deles em
mudar essa prática.

Quanto ao prazo de recebimento, geralmente o empresário tende a


acompanhar os prazos praticados pelos seus concorrentes. Mesmo
sendo mais difíceis de controlar, o empresário deve fazer todo o
empenho para negociar esses prazos, e ter especial atenção para
com os atrasos.

Assim, a alternativa que está sob maior controle do empresário é o


controle de compras em função da previsão de vendas, que só poderá
ser praticada se houver um bom planejamento. O ideal é que o
empresário planeje suas compras em função dos prazos de entrega
de seus fornecedores. Ou seja, manter estoques suficientes para
atender as vendas previstas até à próxima entrega de mercadorias
pelo fornecedor, considerando uma margem de segurança em função
de imprevistos que possam vir a atrasar essas entregas.

O Prazo Médio de Estoques (PME)

Vamos ver então como é calculado o Prazo Médio de Estoque, para


que possamos nós mesmos calcular o nosso Ciclo Operacional.

O primeiro passo, será o cálculo do Estoque Médio, supondo que no


decorrer de um mês tenhamos tido a cada dia o saldo de estoque
indicado na tabela:

Dia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Méd
Estoque 20 18 15 15 14 12 8 23 21 20 14 12 11 11 11 9 3 27 23 22 18 16 15 11 6 22 21 19 15 12 15,5

Estoque Médio = ∑ Saldos de Estoques Diários / Nº Dias

Estoque Médio = 464 / 30

Estoque Médio = 15,47 Unidades

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Em seguida, já sabendo qual é o nosso estoque médio, e supondo que


tenhamos realizados vendas conforme indicado na tabela a seguir,
podemos calcular o Giro do Estoque e finalmente o Prazo Médio de
Estoque.

Dia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Total
Vendas 4 2 3 0 1 2 4 3 2 1 6 2 1 0 0 2 6 2 4 1 4 2 1 4 5 3 1 2 4 3 75

Giro do Estoque = Vendas / Estoque Médio

Giro do Estoque = 75 / 15,5

Giro do Estoque = 4,85 Vezes

Prazo Médio do Estoque = Nº Dias / Giro do Estoque

Prazo Médio do Estoque = 30 / 4,85

Prazo Médio do Estoque = 6,19 dias

Assim, chegamos à conclusão de que cada item permaneceu em


estoque por 6,19 dias em média.

Outra informação importante que obtivemos no decorrer da execução


dos cálculos é o Giro do Estoque, que nesse nosso exemplo é de 4,85
vezes. Isso quer dizer que, no intervalo de um mês, eu vendi o meu
estoque inteiro por 4,85 vezes. Não é difícil perceber que quanto
maior o giro, mais vendas eu realizo com o mesmo estoque. Em
outras palavras, ganho mais dinheiro investindo a mesma coisa.

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O Prazo Médio de Pagamentos (PMP)

Para obtermos o prazo médio de pagamentos devemos antes ajustar


os prazos aos valores, de modo que os prazos referentes aos valores
maiores tenham proporcionalmente maior peso na nossa média.

Suponhamos que a empresa tenha efetuado 5 compras no período,


sendo elas:

1. 1.000,00 para pagamento em 30 dias;


2. 500,00 a vista;
3. 1.200,00 para 60 dias;
4. 2.000,00 para 0/30/60/90 e dias;
5. 3.000,00 para 30/60 dias.

O cálculo então ficará da seguinte maneira:

Compra Valor Prazo Vlr*Prz


1 1.000,00 30 30.000,00
2 500,00 0 0,00
3 1.200,00 60 72.000,00
4 500,00 0 0,00
4 500,00 30 15.000,00 N
4 500,00 60 30.000,00 est
4 500,00 90 45.000,00 e
5 1.500,00 30 45.000,00
5 1.500,00 60 90.000,00
7.700,00 327.000,00

Prazo Médio de Pagamento = Valor Ajustado Total / Valor Total

Prazo Médio de Pagamento = 327.000,00 / 7.700,00

Prazo Médio de Pagamento = 42,47 dias


exemplo, o prazo médio de pagamento é de 42,47 dias.

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O Prazo Médio de Recebimentos (PMR)

O Prazo Médio de Recebimentos deve ser calculado exatamente como


o P.M.P. Porém, como o volume de transações de vendas é muito
grande, no dia-a-dia da empresa é praticamente impossível realizar
este cálculo sem o auxílio de um software de gestão, pois mesmo
com o uso de uma planilha eletrônica seria muito trabalhoso
alimentar todos os dados e mantê-los atualizados diariamente.

Neste caso, podemos adotar um atalho, que nos dará uma boa
estimativa do P.M.R., no entanto depende muito do conhecimento que
o empresário tem do seu negócio.

Vamos dizer que a empresa venda mensalmente 20.000,00, e as


vendas dividam-se da seguinte forma:

1. 20% a vista;
2. 30% 30 dias;
3. 10% 60 dias;
4. 40% 0/30/60/90 dias.

O que fazemos então é tratar cada grupo de vendas como se fosse


uma única venda, e procedemos o cálculo da maneira já vista
anteriormente.

Venda Valor Prazo Vlr*Prz


1 4.000,00 0 0,00
2 6.000,00 30 180.000,00
3 2.000,00 60 120.000,00
4 2.000,00 0 0,00
4 2.000,00 30 60.000,00
4 2.000,00 60 120.000,00
4 2.000,00 90 180.000,00
20.000,00 660.000,00

Prazo Médio de Recebimento = Valor Ajustado Total / Valor Total

Prazo Médio de Recebimento = 660.000,00 / 20.000,00

Prazo Médio de Recebimento = 33,00 dias

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O Ciclo Operacional da Empresa

Vamos, agora, ver graficamente como fica o Ciclo Operacional da


empresa.

V
Paga
Rece
bime
ment
end
C
nto
o
a
omp
ra

Prazo Médio de Pagamento


Prazo
Médio de Prazo Médio de Recebimento
Estoque
Período de Tempo
Financiado por
Terceiros

Neste exemplo, vemos que a empresa conseguiu vender e receber


antes de efetuar o pagamento ao fornecedor, inclusive gerando caixa
por cerca de 2 dias.

É uma empresa privilegiada e está tendo seu Ciclo Operacional


integralmente financiado por terceiros.

Ou, num linguajar menos técnico, “está ganhando dinheiro sem ter
que por a mão no bolso”.

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Exercícios

Vamos agora Calcular o Ciclo Operacional da nossa empresa.

PME (Prazo Médio dos Estoques)

Dia 1 2 3 4 5 Total
Estoque

Estoque Médio = ∑ Saldos de Estoques Diários / Nº Dias

Estoque Médio = /

Estoque Médio =

Neste exercício, como

Dia 1 2 3 4 5 Totalestamos utilizando apenas 5


dias, multiplicaremos o valor
total das vendas obtido por
Vendas 6, e adotaremos este
resultado para o mês.

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Giro do Estoque = Vendas / Estoque Médio

Giro do Estoque = /

Giro do Estoque = Vezes

Prazo Médio do Estoque = Nº Dias / Giro do Estoque

Prazo Médio do Estoque = /

Prazo Médio do Estoque = dias

PMP (Prazo Médio de Pagamento)

Compra Valor Prazo Vlr*Prz

Total

Prazo Médio de Pagamento = Valor Ajustado Total / Valor Total

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Prazo Médio de Pagamento =

Prazo Médio de Pagamento = dias

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PMR (Prazo Médio de Recebimento)

Venda Valor Prazo Vlr*Prz

Total

Prazo Médio de Recebimento


= Valor Ajustado Total / Valor Total

Prazo Médio de Recebimento


= /

Prazo Médio de Recebimento


= dias

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Ciclo Operacional da Empresa

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O Relatório de Fluxo de Caixa

Para que serve o Relatório de Fluxo de Caixa?

• Planejar e controlar as entradas e saídas


de caixa num período de tempo
determinado;

• Auxiliar o empresário a tomar decisões


antecipadas sobre a falta ou sobra de
dinheiro na empresa;

• Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga


financeira no período avaliado;

• Verificar se os recursos financeiros são suficientes para tocar o


negócio em determinado período ou se há necessidade de
obtenção de capital de giro;

• Planejar melhores políticas de prazos de pagamentos e


recebimentos;

• Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir


compromissos;

• Conhecer previamente (planejamento estratégico) os grandes


números do negócio e sua real importância no período considerado;

• Avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os


gastos assumidos e previstos no período considerado;

• Avaliar o melhor momento;

• para efetuar as reposições de estoque em função dos prazos de


pagamento e da disponibilidade de caixa;

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• Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de


vendas visando melhorar o caixa do negócio.

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Relatório de Fluxo de Caixa


29/09/2008 a 26/10/2008
Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Total

Saldo Inicial 5.000,00 34.000,00 13.000,00 1.300,00 5.000,00

Entradas 35.000,00 27.000,00 15.000,00 20.000,00 97.000,00


Vendas a Vista 10.000,00 20.000,00 10.000,00 10.000,00 50.000,00
Recebimentos 25.000,00 5.000,00 5.000,00 10.000,00 45.000,00
Empréstimos 0,00 2.000,00 0,00 0,00 2.000,00
Outras Entradas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saídas 6.000,00 48.000,00 26.700,00 29.000,00 109.700,00


Fornecedores 5.000,00 22.000,00 21.500,00 28.800,00 77.300,00
Despesas 1.000,00 5.000,00 2.500,00 200,00 8.700,00
Salários e Encargos 0,00 10.000,00 0,00 0,00 10.000,00
Pro-Labore 0,00 4.000,00 0,00 0,00 4.000,00
Investimentos 0,00 7.000,00 0,00 0,00 7.000,00
Outras Saídas 0,00 0,00 2.700,00 0,00 2.700,00

Saldo Final 34.000,00 13.000,00 1.300,00 (7.700,00) (7.700,00)

Informações importantes

• O valor do saldo inicial da primeira coluna deve corresponder aos


recursos financeiros existentes, sejam em dinheiro, cheques, e
também os saldos em conta corrente do banco;

• As entradas de caixa “Recebimentos” correspondem aos valores


que serão recebidos naquela data, referentes às vendas a prazo
efetuadas em períodos anteriores. Devem ser informados os
valores correspondentes a duplicatas a receber, notas assinadas,
cheques pré-datados e vendas realizadas anteriormente por meio
de cartão de crédito e débito, cujos valores estarão sendo
disponibilizados naquela data;

• As saídas de caixa “Fornecedores” referem-se aos pagamentos que


serão efetuados pela empresa aos fornecedores de mercadorias;

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• “Despesas” refere-se aos pagamentos das despesas operacionais


necessárias para manter a atividade empresarial, tais como contas
de água, luz, telefone e aluguel do prédio;
• Em “Salários” lançamos os salários e comissões dos vendedores, e
também os adiantamentos;

• Na conta “Pro-Labore”, incluiremos todas as retiradas dos sócios,


bem como as despesas particulares pagar pela empresa. Se é a
empresa que paga o colégio dos filhos do dono, e a mensalidade
vence todo dia 10, nessa data deve haver no Relatório de Fluxo de
Caixa uma saída referente a pro-labore, no valor a mensalidade. O
mesmo vale para consórcios e financiamento de veículos
particulares;

• E, novamente, nunca é demais lembrar:


SALDO FINAL E O LUCRO LÍQUIDO NÃO SÃO A MESMA COISA!

Exercício

Faça, a mais fiel possível, o seu Relatório de Fluxo de Caixa:

Relatório de Fluxo de Caixa


29/09/2008 a 26/10/2008
Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4 Total

Saldo Inicial

Entradas
Vendas a Vista
Recebimentos
Empréstimos
Outras Entradas

Saídas
Fornecedores
Despesas
Salários e Encargos
Pro-Labore
Investimentos
Outras Saídas

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Saldo Final

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