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PRESTAÇÃO DE

SOCORRO
A UMA VÍTIMA EM
PARAGEM
CARDIORRESPIRATÓ
RIA

Educação física

Trabalho realizado por: Diogo Alexandre Gregório da Costa


Gomes, nº7; Francisco Durão Ribeiro, nº8; Raquel Maria Dias
Franco, nº21; Rodrigo Alexandre Simões Marques, nº22; Rafael
Maurício Garcia dos Santos nº25; Samuel António Saraiva Oliveira
nº23

Fevereiro, 2023

1
ÍNDICE

ÍNDICE…………………….
……………………………………………………………………………………………
………2
ÍNDICE DE
FIGURAS………………………………………………………………………………
……..……………….3
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………
…………………………………… 4
CAPITULO 1- PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA…….………………………….
…………………….… 5
1.1– Procedimentos em caso de PCR ( Paragem Cardiorrespiratória)…………….
………………. 6
1.1.1 – Cadeia de
sobrevivência…………………………………………………………………………………..
1.1.2 – Algoritmo
SBV…………………………………………………………………………………………………
…..
1.1.3 – Posição lateral de segurança (PLS)
……………………………………………………………………….
1.2 – Procedimentos em caso de PCR ( obstrução da via aérea)
………………………………………………
1.2.1 – Algoritmo desobstrução da via
aérea………………………………………………………………..
1.2.2. – Manobra de Heimlich ( adulto/ criança)
……………………………………………………………

CONCLUSÃO………………………………………………………………………………………
……………………………

WEBGRAFIA………………………………………………………………………………………
……………………………

2
INTRODUÇÃO

No âmbito da disciplina de Educação Física foi proposto a realização


do trabalho de pesquisa e analise do tema: “Prestação de socorro a uma vítima
em paragem cardiorrespiratória no contexto das atividades físicas ou outro e
interpretá-la como uma ação essencial reveladora de uma responsabilidade
individual e coletiva”.

Com o propósito de aprofundar o nosso conhecimento acerca deste


tema, foram demarcados objetivos de modo a orientar a nossa pesquisa e
estrutura do relatório. Os objetivos são nomeadamente: avaliar o estado de
consciência da vítima, saber realizar manobras de suporte básico de vida
(SBV), palmadas interescapulares, e manobra de Heimlich. Visto que, segundo
Margarida Balseira Lopes (06 07 2019), morrem cerca de 10 mil pessoas por
hora devido a uma paragem cardiorrespiratória. A chance de sobrevivência de
vítimas destas paragens diminui cerca de 7% a 10% a cada minuto. A taxa de
sobrevivência de vítimas em paragem cardíaca em Portugal é menor em
comparação com a média dos restantes países europeus. Esta diferença pode
ser explicada pela falta de investimento por parte do Governo.

A pesquisa foi essencialmente feita através de sites oficiais tais como


o INEM, SNS, a Fundação Portuguesa de Cardiologia e CUF, onde
conseguimos encontrar todas as informações necessárias.

Portanto, o grupo concorda que é de extrema importância o conhecimento e


aprendizagem destas técnicas e conceitos, para assim, possibilitar a salvação de
uma eventual paragem cardiorrespiratória.

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Avaliação do estado de consciência

Segundo a proteção civil e os bombeiros dos açores, antes de qualquer ação relacionada
com o exame da vítima torna se fundamental garantir as condições de segurança ao
redor, é crucial que a nossa intervenção não vá causar perigo para a vítima ou para a
equipa de socorro. Depois de assegurar as condições de segurança, só então o socorrista
deverá iniciar a avaliação do estado de consciência da vítima para que possa socorrer
primeiro as lesões com maior gravidade apresentadas, lembrando que nunca se avança
para o passo de avaliação da vitima, se não tivermos garantido as condições de
segurança em primeiro lugar. O socorrista deverá efetuar um rápido exame na vítima para
avaliar a presença de alterações das funções vitais, pois estas podem colocar a vítima em
risco imediato. Seguidamente deve realizar se um segundo exame, na procura da
existência de lesões que não ponham em risco a vítima, que necessitem de cuidados de
emergência e de estabilização urgente.

Segundo a proteção civil o objetivo do primeiro exame é diminuir a existência de


situações que ponham em perigo imediato a vitima, do tipo de situações de compro isso
das funções vitais.

No primeiro exame o socorrista irá:

 Avaliar o estado de consciência da vítima;


 Permeabilizar as vias aéreas da vítima;
 Encontrar se a vítima respira normalmente;
 Encontrar hemorragias externas com gravidade na vítima;
 Encontrar evidencias de choque na vítima;

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Segundo a proteção civil, em primeiro devemos analisar se a vítima encontrada, se está
consciente e se consegue responder quando estimulada. Para saber deve tocar lhe nos
seus ombros e pergunta de forma esclarecedora: Consegue ouvir me? Está bem? Sente
se bem?

Segundo a proteção civil, se a vítima não responder, mantenha a vítima na posição em


que se encontra desde que não apresente perigo evidente ao seu redor, pergunte se ela
se lembra o que se passou e se ela queixa se de dores, procure ver se existem sinais de
ferimentos graves no corpo e se necessário peça ajuda.

Segundo a proteção civil, se a vítima não responder, peça auxílio imediato gritando por
ajuda, lembrando que nunca abandone a vítima e avance com a avaliação.

Segundo a proteção civil, para saber se vítima encontrada está a respirar deve se manter
a permeabilidade das vias aéreas, dispa a zona do pescoço e peito expondo o tórax,
aproxime a face á face da vítima e olhe diretamente para o tórax, tente procurar VOS:

Ver- se existem movimentos no tórax;

Ouvir- se existem ruídos nas saídas de ar da vítima;

Sentir- na sua face se há saída pela boca e nariz da vítima;

(“VOS” durante 10 segundos)


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Segundo a proteção civil, se não houver respiração, terá de iniciar as manobras de suporte
básico de vida, referidas no capítulo “Suporte Básico de Vida (adulto /criança)”.

Paragem Cardiorrespiratória

Segundo a CUF (16 2 2023) e o SNS 24 (17 2 2023), a paragem


cardiorrespiratória é uma das principais causas de morte em toda a Europa tratando-se de
uma interrupção súbita da respiração e da pulsação, isto leva que a vítima fique inconsciente

De acordo com a CUF (16 2 2023), a grande parte das paragens cardiorrespiratórias
são causadas por alterações no funcionamento do coração, sendo que estas podem ser:
alterações no ritmo cardíaco e enfarte agudo do miocárdio. Outras causas, não tão
recorrentes, são os afogamentos e engasgamentos, em que uma obstrução das vias aéreas
leva a dificuldade ou impossibilidade de respiração, estas últimas podem ser evitadas com a
realização de manobras preventivas, como as palmadas interescapulares e manobra de
Heilmlich, segundo o Enf. Manuel Reis

Numa situação de paragem cardiorrespiratória é primordial identificar a causa


subjacente. De acordo com a CUF (16 2 2023) e o Grupo Sanfil Medicina (16 2 2023), a
maioria das paragens cardíacas são resultantes de uma fibrilhação ventricular, que consiste
em impulsos cardíacos rápidos e irregulares, estes podem traduzir-se em sintomas como:
náuseas, tonturas, dor no peito, batimento cardíaco acelerado (taquicardia) e falta de ar. As

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causas de fibrilhação ventricular nem sempre são conhecidas, mas habitualmente ocorrem
devido a problemas nos impulsos elétricos, podendo estes ser resultantes, por exemplo, de
um enfarte agudo do miocárdio. Numa fibrilhação ventricular os batimentos cardíacos
rápidos, que normalmente a iniciam, são ineficazes de bombear o sangue até órgãos vitais,
como o cérebro, levando a uma queda da pressão arterial que, geralmente, resulta na perda
de consciência da vítima. Após uma fibrilhação ventricular, podem ser tomadas medidas de
prevenção para outros eventos semelhantes, tais como: fármacos antiarrítmicos, um
dispositivo denominado Cardioversor Desfibrilhador Implantável (CDI) que normalmente
seria recomendado pelo médico depois da estabilização da vítima, este tem o objetivo de
regular os impulsivos cardíacos, caso sejam irregulares.

De acordo com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a CUF, em caso


de paragem cardíaca, devemos realizar uma série de eventos, com uma ordem específica,
de modo a evitar a morte. Primeiramente, observar se é seguro ir ao encontro com a vítima
e, em caso de perigo, tentar retirá-la do local. Após estarmos num local seguro, tentamos
avaliar o estado de consciência da vítima, se a vítima respirar e tiver batimento cardíaco
colocamo-la na posição lateral de segurança (PLS). No caso de isto não se verificar, a vítima
apresenta-se em paragem cardiorrespiratória, neste caso, é necessário ligar imediatamente
para o 112, enquanto se espera pelo atendimento, se possuirmos instrução de como realizar
manobras de suporte básico de vida (SBV), devemos proceder de imediato à sua realização.
Aquando da chamada do 112, teremos de avisar que se trata de uma emergência médica,
depois eles irão perguntar perguntas básicas como: “onde?”, ”o quê?”, “como?”, “quem?”,
posteriormente avisaremos que vamos iniciar manobras básicas de SBV, que consistem em
compressões e insuflações. Se estas manobras não surtirem efeito, teremos de recorrer a
um desfibrilhador automático externo (DAE)

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Cadeia de Sobrevivência (FALTAM AS CITAÇÕES!!!!!)

De acordo com a Rede D’Or (17-02-2023) e Somiti (29-01-2023), como já


mencionado anteriormente, a paragem cardiorrespiratória (PCR) refere-se ao fato de o
coração parar repentinamente ou desacelerar seus batimentos a um ritmo insuficiente em
relação a condições naturais. Esta paragem pode gerar severas sequelas para o futuro de
um certo indivíduo, como é o caso de lesões cerebrais, devido à falta de oxigênio que chega
ao cérebro após os dez minutos, gerando danos, muitas vezes, irreversíveis. Portanto,
devemos agir com agilidade, mas ao mesmo tempo cuidado.
Segundo o INEM e SNS (30-5-2017), com isso em mente, após uma série de estudos,
foi criada por profissionais especializados, a cadeia de sobrevivência. Uma sequência de
procedimentos com o intuito de efetuar a salvação de uma vítima de PCR com a maior
eficiência possível. Desta forma, o indivíduo responsável pela realização da prestação de

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socorro tenha um modelo a seguir ao longo da execução. Consistem em etapas que
representam a metodologia para recuperar o paciente. Para que o resultado seja eficaz, os
elos da cadeia devem ser bem estruturados e seguidos rigorosamente, tendo todos o
mesmo nível de importância e excelência.
De acordo com o INEM e o SNS (A cadeia de sobrevivência é constituída por quatro
elos:

Ilustrado por:https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2018/03/cadeia-de-sobrevivencia.jpg

- Acesso precoce ao Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) – 112;

- Início precoce do Suporte Básico de Vida (SBV);

- Desfibrilhação precoce;

- Suporte Avançado de Vida precoce (SAV).

Acesso precoce ao SIEM (112):

Trata-se da primeira etapa da cadeia, que é reconhecer a paragem e depois acionar o


SIEM; E deve ser feito com presteza, pois a cada instante que não telefonamos ao 112,
diminuímos a chance de sobrevivência. Entretanto, antes de ligarmos devemos avaliar as
condições de segurança, em seguida pedir ajuda, permeabilizar a via aérea, verificar a
respiração da vítima, e por fim ligar ao Sistema Integrado de Emergência Médica.
Lembrando de sempre manter a calma ao instruir o operador

Início precoce do SBV:

Após o acionamento dos serviços de emergências, enquanto esperamos a chegada


destes iniciar o Suporte Básico de Vida é uma etapa essencial. O SBV é fundamental
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constituído por duas operações, as compreensões torácicas e as insuflações. Esta medida
não garante a função cardíaca, porém poupará tempo, já que se mantem algum tipo de
ventilação e circulação, além disso, irá prevenir prejuízos nos órgãos vitais. Portanto, este é
o melhor meio enquanto esperamos o socorro alcançar e aplicar os dois últimos elos.

Desfibrilhação precoce:

Em grande parte dos casos de paragem cardiorrespiratória, o coração pára devido a


uma perturbação do ritmo cardíaco, chamada de fibrilação ventricular. Quando nos é
deparado essa situação não há mais contração do coração, logo, não é bombeado e
distribuído o sangue. O método mais efetivo para a fibrilação ventricular é a aplicação de um
choque elétrico externamente no tórax do indivíduo. A desfibrilação deve ser feita com
pressa, pois a possibilidade de sobrevivência está altamente relacionada ao tempo. Tanto
que de acordo com o INEM, a cada minuto de espera da execução da desfibrilação,
diminuem aproximadamente 10% as chances de sobrevivência.

Suporte Avançado de Vida (SAV) precoce:

Por fim, temos o SAV, que através de prudências médicas avançadas permitem
garantir uma circulação sanguínea e ventilação respiratória mais eficaz. É suposto ser
iniciado em um cenário pré-hospitalar, e deve-se continuar no hospital, de modo, que
estabilize o indivíduo vindo do PCR.

Suporte Básico de Vida (SBV)

O Suporte Básico de Vida (SBV) é um conjunto de procedimentos que tem como


função a recuperação da vida de uma vitima em paragem cardiorrespiratória (PCR) at´´e á
chegada de ajuda profissional.O SBV faz parte da Cadeia de Sobrevivência e o qual
apresenta duas ações:

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- Compressões torácicas (faz o sangue circular);

- Insuflações (faz com que circule oxigénio para o cérebro).

Algoritmo SBV

1. Condições de segurança

Quando nos deparamos com uma vitima, a primeira coisa em que pensamos é
ajudar e para isso temos de pensar na nossa segurança. Assim, antes de nos
aproximarmos da pessoa temos de primeiro nos assegurarmos de que não corremos
nenhum risco, como por exemplo (Saude, 2023):

- Ambiental- choque elétrico, explosão, derrocadas, etc;

- Intoxicação- exposição a gás, fumo ou outros tóxicos;

- Infecioso- VIH, Hepatite, Tuberculose, etc.

Caso existam estas condições de segurança podemos prosseguir com a ajuda á


vitima.

2. Ver se responde

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Abanar suavemente os ombros da vítima e perguntar-lhe: “Está bem? Sente-se
bem?.

Se a vítima responder pergunte-lhe o que se passou, se tem dores ou ferimentos.

(Saude, 2023)

3. Ver se respira

Após ligar para o 112, se a vitima estiver inconsciente deve-se observar o tórax
durante 10 segundos e Ver o tórax a expandir ou movimentos abdominais, Ouvir a
passagem de ar e Sentir a expiração na face (VOS).

Caso a vitima esteja a respirar, deve coloca-la na Posição Lateral de Segurança


(PLS). Se não respirar, deve-se iniciar de imediato as manobras de Suporte
Básico de Vida (SBV). (Saude, 2023)

4. Posiçao Lateral de Segurança


Após a abordagem e avaliação da vítima, e caso a mesma respire, deve-se deitá-
la de lado. Esta posição garante que a língua não impeça a vítima de respirar.

O corpo da vítima deve estar alinhado e deve-lhe ser retirado objetos dos bolsos,
retirar óculos (caso a vítima tenha), etc. Colocar o braço da vítima que está junto a
si dobrado com a palma da mão virada para cima.

Dobrar o outro braço sobre o tórax e encostar as costas da mao á cara da vitima.
De seguida, segurar a perna da vitima do lado oposto a quem está a praticar as
manobrase lenvantá-la, de forma a dobrá-la deitando o corpo na sua direção.

Manter a mao a apoiar a cabeça da vitima enquanto a faz virar. Certificar se ao


realizar a manobra a vitima está a respirar. (Saude, 2023)

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5. Suporte Básico de Vida
Se a vitima não respirar normalmente, deve-se contactar de imediato o 112 e
iniciar as manobras de Suporte Básico de Vida:

- Deitar a vitima de costas num chão rijo;


- Colocar a base de uma das mãos no centro do tórax, e a outra sobre esta,
entrelaçando os dedos uns nos outros;
- Manter os braços bem esticados e perpendiculares ao corpo da vitima,
pressionando o meio do peito, para que este baixe aproximadamente 5 cm;
- Aliviar a pressão, para que o tórax descomprima totalmente, mas sem tirar as
mãos do peito da vitima;
- Repetir o movimento de compressão e descompressão de forma a conseguir um
ritmo de 100 por minuto;
- Ao fim de 30 compressões, efetuar 2 insuflações (1 segundo cada)
reposicionando as mãos sobre o esterno da vitima e, de seguida, efetuar mais 30
compressões e assim sucessivamente.
- Deve ser mantida a mesma sequencia até á chegada de ajuda especializada ou
a vitima recuperar movimento e/ou respiração normal. (Saude, 2023)

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Palmadas interescapulares

Introdução
Segundo o SNS e o INEM (21-11-2017), A obstrução das vias aéreas é comumente
conhecida como “asfixia”. Quando uma obstrução é encontrada, a vitima pode ter
dificuldade para respirar porque o ar não chega aos pulmões.
Se a vítima conseguir tossir, ainda entra algum ar nos pulmões, o que é uma obstrução leve.
(SNS, INEM 21-11-2017)

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Se a vítima não consegue mais tossir, estamos a lidar com uma obstrução grave das vias
aéreas (SNS, INEM 21-11-2017)
Para adultos ou crianças o procedimento é basicamente o mesmo, com alguns ajustes de
acordo com a idade da vítima (SNS, INEM 21-11-2017)

Como realizar a palmada interescapular em um adulto ( SNS,INEM 21-11-2017)

1-Enquanto a vítima consegue tossir, estimular a tosse para expelir o corpo estranho
2- Se o problema for resolvido, avalie a situação e procure atendimento médico se
necessário
3- Se a vítima não consegue tossir, cinco golpes nas costas: posicione-se ao lado da vítima
e um pouco atrás dela
4- Coloque o braço sob a axila da vítima e, com uma das mãos no peito, deixe-a inclinar-se
para a frente, de modo que, mesmo que algum objeto se desloque com o golpe, saia
livremente pela boca.
5- Usando a palma da outra mão, aplique até 5 vezes na parte superior das costas entre as
omoplatas

Ilustrado por https://www.bombeiros.pt/wp-content/uploads/2017/09/ctic9_guia_sbv.pdf

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Como realizar a palmada interescapular em uma criança (SNS, INEM 21-11-2017)
No caso de um bebé, segure-o de bruços com a cabeça um pouco mais baixa que o peito,
apoiada no antebraço, e use as mãos para apoiar a cabeça e o queixo do bebé para um
golpe nas costas

Ilustrado por https://uptokids.pt/wp-content/uploads/2015/05/bebc3a9-engasgado-001.jpg

Use compressões torácicas em vez de abdominais e use apenas 2 dedos para


comprimir o peito. Verifique a boca ao final de cada ciclo de 5 compressões.

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Manobra de Heimlich

Introdução

A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros amplamente conhecida


e utilizada em todo o mundo para ajudar a desobstruir as vias aéreas de uma
pessoa que esta engasgada. Consistindo em aplicar pressão na região abdominal
da pessoa, a fim de comprimir o diafragma e expulsar o objeto que está causando
o engasgo. (Samuel Oliveira 18/02/2023).
É também importante lembrar que a Manobra de Heimlich não é adequada para
todas as situações de engasgo. Em alguns casos, como quando a pessoa está
inconsciente ou tem uma obstrução na traqueia, outras técnicas podem ser mais
apropriadas. De acordo com o site Healthline: “A manobra de Heimlich é uma
técnica muito eficaz em casos de engasgo, mas não é adequada para todas as
situações. Se a pessoa está inconsciente ou tem uma obstrução na traqueia,
outras técnicas podem ser mais apropriadas”.( Samuel Oliveira 18/02/2023).

Como e quando usar a Manobra de Heimlich (Samuel Oliveira/18/02/2023)

Manobra de Heimlich em crianças:


1-Verificar se a criança está engasgada. Se estiver a tossir ou a respirar
normalmente, não se utiliza a Manobra de Heimlich.
2-Deslocar-se atrás da criança e inclina-la para a frente
3-Colocar uma mão em forma de concha entre as costelas da criança e outra
mão sobre a primeira mão
4-Aplicar pressão rápida e firme na região abdominal da criança, em direção ao
seu tórax. Repetir o movimento até que o objeto seja expelido ou ate que a
criança recupere a respiração

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Ilustrada por:
https://rdlider.com.br/2020/10
/16/manobra-de-heimlich-o-
que-e-e-como-fazer/

Manobra de Heimlich em adultos:


1-Verifique se o adulto está engasgado. Se ele estiver a tossir ou a respirar,
não se aplica a Manobra de Heimlich
2-Posicione-se atrás do adulto e coloque os seus braços ao redor da cintura do
mesmo
3-Faça um punho com uma das mãos e posicione-a em cima do umbigo do
adulto
4-Com a outra mão, agarre o punho e aplique pressão rapidamente e
firmemente na região abdominal do adulto, em direção ao seu tórax. Repita o
movimento até que o objeto seja expelido ou até que o adulto recupere a
respiração

Casos especiais em que se aplica a Manobra de Heimlich:


1-Mulheres Grávidas: A Manobra de Heimlich em grávidas deve ser realizada
com cuidado, pois a pressão na região abdominal pode prejudicar o feto. Nesse
caso, a técnica deve ser aplicada mais acima, na região do tórax, abaixo do
esterno.
2-Pessoas Obesas: A Manobra de Heimlich em obesos deve ser realizada com
mais força, pois a camada de gordura abdominal pode dificultar a pressão Ilustrada por:
necessária para expulsar o objeto ou até que a pessoa recupere a respiração https://www.kenhub.co
m/pt/library/anatomia/
3-Pessoas com problemas de coluna: Em casos de pessoas com problemas deesterno
coluna a Manobra de Heimlich pode causar lesões na região vertebral. Nesses
casos, deve-se utilizar outras técnicas de desobstrução de vias aéreas
4-Bebés: A Manobra de Heimlich em bebés deve ser realizada com muito
cuidado para não causar danos na zona abdominal, para bebés com menos de
um ano, é recomendado o uso de compressões torácicas em vez da Manobra
de Heimlich

Ilustrada por:
https://www.superando.it/2014/10/08/e-un-
costo-altissimo-la-vita-di-un-bambino/

Conclusão
Em resumo, a Manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros
essencial para desobstruir as vias aéreas em caso de engasgo. É importante
saber como aplicar a técnica corretamente em diferentes casos, como em
crianças, adultos, gravidas, pessoas com obesidade, crianças pequenas e

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bebes alem de pessoas com problemas de coluna para garantir a segurança e
a eficácia. (Samuel Oliveira/18/02/2023)

Conclusão

O trabalho aborda a Paragem Cardiorrespiratória, que é uma emergência


médica grave que pode ocorrer em adultos e crianças. O suporte básico de vida é
fundamental para manter as funções vitais enquanto se aguarda ajuda médica. A
avaliação do estado de consciência é crucial para determinar o tipo de suporte a ser
oferecido. A cadeia de sobrevivência é uma sequência de ações que devem ser
seguidas para aumentar as chances de sobrevivência da vítima. (Samuel Oliveira
21/02/2023)

As palmadas interescapulares e a Manobra de Heimlich são técnicas de


primeiros socorros que podem ser realizadas em adultos e crianças que estão
engasgados. É importante que os profissionais de saúde estejam treinados e
atualizados sobre as técnicas para poderem prestar assistência adequada em caso
de emergência. (Samuel Oliveira 21/02/2023)

Além disso, o trabalho ressalta a importância da identificação precoce da


paragem cardiorrespiratória, da realização de compressões torácicas adequadas e
da desfibrilhação precoce para aumentar a chance de sobrevivência. A cadeia de
sobrevivência consiste em cinco etapas: reconhecimento precoce, início imediato de
RCP, desfibrilhação precoce, suporte básico de vida e cuidados pós-paragem
cardiorrespiratória. (Samuel Oliveira 21/02/2023)

É importante realçar que essas técnicas de suporte básico de vida e primeiros


socorros podem ser realizadas por qualquer pessoa que tenha recebido treinamento
adequado, o que aumenta ainda mais as chances de sobrevivência em caso de
emergência médica. (Samuel Oliveira 21/02/2023)

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