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PRINCÍPIOS
BÁSICOS
ACADEMIA DO AUTISMO
PRINCÍPIOS BÁSICOS
por Fábio Coelho
O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
E. Esses distúrbios não são melhores explicados por deficiência cognitiva ou atraso
global do desenvolvimento.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), do Departamento de Saúde
e Serviços Humanos dos Estados Unidos da América (USA), vem rastreando o número e
as características de crianças com TEA há mais de duas décadas. Em 2021, o CDC
apontou que a cada 44 crianças de 8 anos uma esteja dentro do espectro autista neste
país, e que a prevalência é 4 vezes maior em meninos. O aumento de prevalência pode
não significar que a incidência geral do TEA esteja aumentando, pois há alterações
conceituais, maior eficácia diagnóstica, maior sensibilização da sociedade e estudos
científicos mais aprofundados sobre o TEA. Estudos mais recentes questionam a
diferença de incidência no TEA entre meninos e meninas, uma vez que o diagnóstico em
meninas é mais complicado, talvez porque elas consigam mascarar melhor os sinais do
espectro e são mais expostas a situações sociais desde cedo (questões culturais).
Segundo a publicação, a avaliação de crianças com TEA deve incluir, entre outros
fatores, a história do desenvolvimento neuropsicomotor, antecedentes gestacionais
e neonatais, comportamentos do sono e alimentares, a história médica da criança,
a procura de sinais de convulsões, problemas gastrointestinais, deficiência intelectual,
Síndrome do X-frágil, além da investigação de outras possíveis comorbidades.
O QUE É A ABA?
ABA é uma sigla que se refere à expressão em inglês: Applied Behavior Analysis.
Traduzindo para o português, significa: Análise do Comportamento Aplicada. A ABA é
uma área da ciência do comportamento que tem como objetivo estudar e melhorar o
comportamento humano socialmente relevante e não é, portanto, um método e
tampouco se aplica somente ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O QUE É COMPORTAMENTO?
• Ambiente: Aquilo que afeta o comportamento, pode ser parte da natureza, outro
ser humano, ou o próprio organismo.
Além disso, o reforço pode ser positivo (+) ou negativo (-). Este conceito nada
tem a ver com “bom” ou “ruim”, e sim com o acréscimo ou retirada de algo do contexto.
Se acrescentarmos algo que a criança gosta após determinado comportamento e isto
aumenta as chances dela se comportar daquela forma, essa relação é chamada de
reforço positivo. Por outro lado, se retiramos algo que estava aversivo para a criança,
e este alívio aumenta as chances do comportamento ocorrer novamente, chamamos de
reforço negativo.
A importância do reforço está em garantir a repetição de determinadas respostas
e é a relação mais usada na terapia comportamental, visando uma aprendizagem mais
leve e agradável e, portanto, evitando o uso de punições.
STEINBRENNER, J. R.; HUME, K.; ODOM, S. L.; MORIN, K. L.; NOWELL, S. W.;
TOMASZEWSKI, B.; SZENDREY, S.; MCINTYRE, N. S.; YÜCESOY-ÖZKAN, S.; & SAVAGE, M.
N. Evidence-based practices for children, youth, and young adults with Autism. The
University of North Carolina at Chapel Hill, Frank Porter Graham Child Development
Institute, National Clearinghouse on Autism Evidence and Practice Review Team, 2020.
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