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A AÇÃO PENAL
A ação é exclusividade do Ministério Público ou seja, o Estado
CONDIÇÕES DA AÇÃO
A ação somente existirá se houver o preenchimento de três condições, essas condições da ação
são de ordem pública, podendo ser conhecidas de ofício pelo Juiz.. as condições são:
Legitimidade
Só poderá propor uma ação quem for parte legítima. Esta condição é derivada do art. 6.º do
Código de Processo Civil, que dispõe que ninguém poderá ir a juízo para defender direito alheio, salvo
quando autorizado por lei. Somente quem alega ser titular de um direito poderá ir a juízo defendê-lo.
Interesse de Agir
Há um binômio que integra o interesse de agir: necessidade e adequação, ou seja, só haverá o
interesse de agir quando houver a necessidade de ingressar com uma ação para conseguir o que se
deseja e quando houver adequação da ação (ação própria para o pedido). A primeira oportunidade que o
réu tem para alegar a carência de ação é na contestação. Por ser matéria de ordem pública, no entanto,
não preclue, podendo ser argüida a qualquer momento. Se o réu, entretanto, alegar carência de ação após
a contestação, deverá arcar com as custas e honorários desde a contestação. Caso o Juiz, no saneador,
afaste a carência sem que ninguém recorra da decisão, ele poderá, em qualquer fase do processo,
reconsiderar sua decisão e acolher a carência, tendo em vista ser matéria de ordem pública. Quanto às
custas e honorários, nesse caso, o Juiz só arcará com as despesas se houver comprovado dolo de sua
parte. No caso de haver uma apelação por parte do réu em um processo no qual não foi discutida a
carência de ação, o Tribunal poderá conhecer de ofício, ainda que não tenha sido matéria de apelação. O
Tribunal irá reapreciar não só o objeto do recurso (efeito devolutivo), mas também aquelas matérias de
ordem pública, ainda que não tenham sido suscitadas (efeito translativo). No reexame necessário, a
Fazenda Pública não poderá ser prejudicada, não podendo ser abaixado o valor da condenação (Súmula
n. 45 do STJ). O reexame necessário, no entanto, também tem efeito translativo, ou seja, o Tribunal
poderá conhecer a carência de ação.
PROCESSO PENAL
O Processo Penal pode ser visto por dois aspectos:
a) Como instrumento que determina como será realizado o Poder Estatal de averiguar
a verdade e aplicar a sanção.
b) Garantia do réu, que só haverá a punição, mediante o devido “Processo Legal” e a
“Ampla Defesa”.
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FIM DA AULA 01
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a) PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS:
a. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (art.. 5º, LVII, CF)
b. AMPLA DEFESA (art.. 5º, LV, CF)
b) PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS:
a. VEDAÇÃO À PRODUÇÃO DE PROVAS CONTRA SI MESMO.
b. DIREITO DE SILÊNCIO.
i. DEFESA TÉCNICA;
ii. DEFESA PLENA;
iii. DEFESA INDECLINÁVEL;
iv. AUTODEFESA (Direito de Audiência e Direito de Presença/Participação).
Obs:
1) A Defesa Técnica não é suficiente, faz-se necessário que a defesa utilize todos os meios
legais para a absolvição do réu.
2) O Direito a Audiência é o direito que tem o acusado de pessoalmente, apresentar em
juízo a sua defesa (INTERROGATÓRIO).
3) A AUTODEFESA é um ato facultativo do réu, cabendo inclusive, para alguns autores a
possibilidade do não comparecimento ao interrogatório. No entanto, para a corrente majoritária
este deve comparecer, podendo ficar em silêncio
4) Direito de Presença / Participação O acusado deve ter oportunidade ao lado de sua
defesa de acompanhar os atos de instrução, auxiliando a realização do processo.
DIREITO DE SILÊNCIO.
O indiciado e o réu têm o direito subjetivo de permanecer em silêncio.
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GARANTIA DA NÃO AUTO INCRIMINAÇÃO (art. 8º, 2, “g”, DEC 678 de 06/11/1992 – Pacto de São José da
Costa Rica)
“O réu tem o direito de não ser obrigado a depor contra si mesmo, nem a confessar-se culpado”. Tal
principio impede que o sujeito seja compelido a produzir ou contribuir para a formação de prova contrária ao
seu direito.
VEDAÇÃO DE REVISÃO “pro societatis” (art. 8º, 4, DEC 678 de 06/11/1992 – Pacto de São José da Costa
Rica)
“O acusado absolvido por sentença transitada em julgado não poderá ser submetido a novo processo
pelos mesmos fatos”. O acusado absolvido por sentença transitada em julgado não poderá ser submetido a
novo processo pelos mesmos fatos. Em regra, só é possível a execução de pessoa após o transitado em
julgado de sentença condenatória. Em casos especiais é possível a antecipação dessas sanções, tais como
dos casos de prisão preventiva, quebra de sigilo. Ex: telefônico, bancário, entre outros.
SISTEMAS PROCESSUAIS
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FIM DA AULA 02
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a) SISTEMA INQUISITÓRIO;
b) SISTEMA ACUSATÓRIO; e
c) SISTEMA MISTO (ou ACUSATÓRIO FORMAL).
b) FASE JUDICIAL:
• Esta fase é inaugurada pelo Ministério Público, que estabelece a plena igualdade de direitos entre defesa e
acusação.
• Nesta fase são restituídos o CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA;
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Peculiaridades do I.P.
• Peça Investigatória, inquisitiva, não sujeita ao contraditório;
• Revestido de sigilo (dentro do necessário);
• Não é indispensável pois a denúncia pode se dar por outros meios de informação;
• O I.P. se inicia por portaria (baixada de ofício pela Autoridade Policial) ou por prisão em fragrante;
• O I.P. deve terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver
preso preventivamente, ou no prazo de 30 (trina) dias, quando solto, prorrogáveis, de acordo com a
necessidade e com a concordância do Promotor de Justiça (art. 10, CPP).
• O I.P. deve ter justa causa, pressupondo a existência de indícios da autoria e da materialização da
infração penal;
• Também não mais existe a justa causa quando ocorrer a prescrição ou decadência do direito de queixa ou
representação;
• O arquivamento do I.P., não cabe à Autoridade Policial (art. 17, CPP)
• Terminada a apuração do I.P., a Autoridade Policial fará um relatório que será enviado ao juiz competente
(art. 10, CPP).
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FIM DA AULA 03
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d) INQUISITORIAL (INQUISITIVO) – Art. 14, CPP – O inquérito é peça inquisitiva não sujeita ao contraditório.
Art. 14, CPP - O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será
realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Questão:
O delegado de polícia deve conceder o contraditório em caso de peças de informações irrepetíveis a fim de conferir-lhes
status de prova?
R: Pode conceder o contraditório, porém, isso não impedirá a necessidade de repetição do procedimento.
POLICIA JUDICIÁRIA
Art. 4º, CPP - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas
circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
A polícia judiciária é exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições
e terá por fim a apuração de infrações penais e de sua autoria. Atua basicamente em duas esferas:
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Questões:
1) Qual o Sistema Processual Penal adotado no Brasil?
R: O Sistema Acusatório, Paulo Rangel entende que o Brasil adota o Sistema Misto que na fase da investigação policial,
o procedimento é sigiloso e não contempla a Ampla Defesa e o Contraditório, tratando o indiciado como mero objeto da
investigação. Por outro lado, Eugenio Paccelli afirma que o nosso sistema é acusatório, porquanto o inquérito policial
não constitui fase judicial.
R: Está expresso em nossa Carta Magna, que cabe às Polícias Federal e as Estaduais, a detenção da função de Polícia
Judiciária (art. 144, § 1º, IV, e § 4º, CF/88), sendo este um dos argumentos arduamente defendidos por parte dos juristas
que divergem da possibilidade de que o MP tenha tal atribuição, o que o promoveria de um mero auxiliar das polícias
conforme prescrito na CF, passando a exercer paralelamente àquelas, a função de Polícia Judiciária.
A corrente oposta, porém, espelhando-se nos Direitos de outras nações democráticas, defende o princípio da
universalização da investigação criminal, que representa o aumento do número de pessoas e entidades legitimadas a
participar no trabalho de investigação criminal, contrapondo-se ao monopólio policial, defendendo ainda, que o MP
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possui maiores recursos financeiros e materiais que as polícias e detém autonomia administrativa e funcional, gozando
ainda de algumas prerrogativas constitucionais, como por exemplo, a inamovibilidade (art. 128, § 5º, inciso I “a”,
CF/88) que viabiliza a isenção e por conseqüência, uma maior eficácia nas investigações e melhor atendimento aos
interesses da sociedade perante o alto índice de criminalidade, baseando-se ainda, em várias implicitudes contidas em
nosso ordenamento jurídico.
A verdade é que o parquet, corriqueiramente, vem realizando tal conduta, sendo muitas vezes acolhido pela Suprema
Corte, fator que indica que debates sobre tal assunto tëm inquestionável promissoriedade.
NOTA:
Procedimento Persecutório aquele no qual se pede coisa própria que se encontra em mãos de terceiro.
parquet Conjuntos de órgãos do Ministério Público.
NOTITIA CRIMINIS
Tal expressão designa o conhecimento pela autoridade policial da ocorrência de um fato possivelmente
criminoso.
a) DIRETA
É o conhecimento de um fato criminoso, pela autoridade policial, de forma direta, sem a intermediação
de terceiros.
b) INDIRETA
Quando o fato é relatado à Autoridade Policial, pela vítima, seu representante legal, requisição do juiz
ou do Ministério Público.
NOTA:
Com relação à Notitia Criminis Indireta, especificamente com relação à requisição da Autoridade Judiciária para
abertura do IP, entende-se que o art. 5º, CPP que trata sobre a matéria, não foi recepcionado pela Constituição Federal
por estar em desconformidade com o Sistema Processual Acusatório, adotado no Brasil.
Art. 5º, CPP – Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1º - O requerimento a que se refere o nº II conterá sempre que possível:
a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser
ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.
§ 2º - Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
§ 3º - Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública
poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das
informações, mandará instaurar inquérito .
§ 4º - O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
§ 5º - Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de
quem tenha qualidade para intentá-la.
c) COERCITIVA
O fato criminoso chega ao conhecimento da Autoridade Policial, por meio de prisão em fragrante.
d) DELATIO CRIMINIS
A Autoridade Policial toma conhecimento do fato criminoso, por meio de terceiro, estranho ao evento.
AÇÃO PENAL
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É o direito de invocar-se o Poder Judiciário no sentido de aplicar o direito penal objetivo; pode ser pública
ou privada.
Pública ou Privada
Pública – é quando a titularidade da ação penal pertence ao Estado, sendo desse, o direito de iniciá-la. Pode
ser Incondicionada ou Condicionada.
a) Incondicionada - é incondicionada quando o seu exercício não se subordina a qualquer requisito; significa
que pode ser iniciada sem a manifestação de vontade de qualquer pessoa.
b) Condicionada - quando o seu exercício depende de preenchimento de requisitos (condições); possui duas
formas:
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FIM DA AULA 04
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PROCEDIMENTOS DO I.P.
Art. 6º, CPP - Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro,
devendo o respectivo termo ser assinado por 2 (duas) testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
Vl - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
Vll - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
Vlll - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de
antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua
atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a
apreciação do seu temperamento e caráter.
EXCEÇÕES:
@ Art. 6º, I, CPP exceção Art. 1º, Lei nº 5.970/73
Art. 1º, Lei nº 5.970/73 –
@ Art. 6º, II, CPP medida para apreensão Art. 241, CPP
Art. 241, CPP – Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá
ser precedida da expedição de mandado.
@ Busca e apreensão domiciliar art. 241, CPP Buscar e apreender objetos e pessoas.
- Regra sobre a garantia da inviolabilidade do domicílio art. 5º, XI, CF/88.
- Conceitos de CASA art. 150, § 4º, I e III, CP
- Exceções de Inviolabilidade
a) Consentimento do morador;
b) Desastre ou prestação de socorro;
c) Durante o dia, mediante determinação judicial.
@ Modalidades de apreensão:
a) COERÇÃO REAL recai sobre o objeto.
b) COERÇÃO PESSOAL recai sobre a pessoa.
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Questão:
Névio, fugitivo, ingressou à noite na casa de Joana, para se esconder da perseguição policial, com consentimento dela.
Poderão os policiais entrarem na casa de Joana sem o mandado judicial, sendo que a diligencia foi cumprida às 20:00 h,
horário que ainda tinha sol?
R: Para uma corrente maioritária, a captura do sujeito justifica-se pela presença do estado de fragrância,
independentemente da modalidade (próprio / impróprio / presumível) no entanto, sustenta a corrente minoritária, que a
hipótese de fragrante impróprio estará inviabilizada a captura do sujeito, sem o consentimento da proprietária para
adentrar o imóvel. Para a mesma corrente, o argumento cabível para a captura será o estado de fragrância de
favorecimento pessoal da proprietária do domicilio invadido.
Art. 293, CPP – Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o
morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o executor convocará
duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da
intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e, logo que
amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.
Parágrafo único - O morador que se recusar a entregar o réu oculto em sua casa será levado à presença da autoridade, para
que se proceda contra ele como for de direito.
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FIM DA AULA 05
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Art. 6º, CPP - Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro,
devendo o respectivo termo ser assinado por 2 (duas) testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de
antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua
atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a
apreciação do seu temperamento e caráter.
INVIOLABILIDADE DO DOMICILIO
Os requisitos do MBA estão no art. 243, CPP.
Art. 242, CPP – A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.
A qualquer hora:
a) Consentimento do morador;
b) Fragrante de delito;
c) Desastre ou para prestar socorro.
Questão:
É possível, com o MBA genérico, por exemplo, vasculhar todas as residência de uma determinada rua?
R: O art. 243, I, CPP menciona que MBA deve individualizar o mais precisamente o possível o imóvel a ser vasculhado,
assim, não faz previsão da modalidade genérica. Por outro lado, decidiu o STF que em casos excepcionais, como em
localidades onde não há urbanização e identificação dos logradouros, caberá expedição de MBA genérico.
Questão:
Na hipótese de MBA cujo objeto da apreensão são pássaros silvestres, no momento da diligência os policiais encontram
em uma das gavetas, uma faca ensangüentada. Poderá esta ser apreendida à luz do art. 243, II, CPP? E se a faca fosse
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R: Sim, em ambos os casos a faca, ao entender do STF se trata de ENCONTRO FORTUITO DE PROVAS. Em se
tratando de entorpecentes, é licito sua apreensão devido ao fragrante do delito de posse.
@ Art. 6º, IV, CPP ouvir o ofendido Ver Art. 201, CPP
@ Art. 6º, V, CPP ouvir o ofendido Ver Art. 186, CPP
INDICIAMENTO
É o ato pelo qual a Autoridade Policial atribui ao suspeito a prática de uma infração penal, com base em
indícios suficientes de autoria.
Obs: O indiciamento é um ato complexo que deve estar presente o interrogatório do suspeito, sua
identificação e levantamento da vida pregressa.
@ Art. 5º, LVIII, CF/88 <=> art. 5º, Lei nº 9.034/1995.
Questão:
É possível a Autoridade Policial instaurar I.P. e indiciar membros do Congresso Nacional?Ver os art. 53, CF/88 e EC 45.
R: Pelo disposto no art. 53, CF/88, não há previsão de autorização pelo STF para que seja instaurado IP para
investigação de autoridades que possuam FORO PRIVILEGIADO por prerrogativa de função. No entanto, no final do
ano de 2007, o STF firmou entendimento no sentido de exigir-se sua autorização prévia para tal, caso contrário, este
será anulado por ausência de JUSTA CAUSA (Caso da Operação Sanguessugas).
Questão:
O acusado, civilmente identificado, deverá passar pela identificação datiloscópia?
R:
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FIM DA AULA 06
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Questão:
O art. 21, CPP foi recepcionado pela CF/88?
R: Não, a garantia à comunicabilidade é absoluta pois, mesmo em casos excepcionais, ela é mantida.
Questão:
Na hipótese de extrapolação do prazo para a conclusão do IP, será possível compensar este excesso com o prazo para
oferecimento da denuncia?
R:
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FIM DA AULA 07
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ENCERRAMENTO DO I.P.
Concluída a investigação a autoridade policial (art. 10, CPP)
a) Elaborar relatório;
b) Enviar ao Ministério Público;
c) Poderá requerer do Ministério Público, a devolução dos autos para novas diligências.
ARQUIVAMENTO DO IP
CLASSIFICAÇÃO DO ARQUIVAMENTO DO IP
Quanto ao conteúdo:
a) Objetivo;
b) Subjetivo;
c) Misto.
Quanto a forma:
a) Explícito;
b) Implícito.
Questão:
Na ?
R:
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FIM DA AULA 08
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