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EXCELENTÍSSIMO SENHOR
MINISTRO-CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA
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SUMÁRIO
1. PRELIMINARES 3
2. FUNDAMENTAÇÃO
3.1 RETROSPECTIVA 7
4. DO PRIMADO DA LEI 20
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1. PRELIMINARES
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clamando por oportunidade de regularizar os frutos de sua má-fé,
conseguirão sensibilizar e mobilizar consciências para se alinharem à sua
causa, ignorando ou minimizando o prefácio de violação, isto, quando
não negociam o fruto do esbulho e saem ilesos com os ganhos, deixando
os prejuízos da ilicitude com os ludibriados de boa fé, para os quais
faltou a presença controladora do estado.
2. FUNDAMENTAÇÃO
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legislação, com tal despudor, que bem comporta a cínica citação
atribuída a Luis XVI – “C’ est légal parce que je Le veux” – reeditando
o estado absolutista de remoto passado. Juízes e desembargadores
hipócritas que assim procedem, desrespeitam patrono e parte, violam
santuário de justiça, frustram e pervertem a corte que se deseja e se
espera imune à prevaricação.
De pronto, somente esta propensão à ditadura do tribunal, pode
explicar o desacato a preceitos constitucionais, à norma especial
cogente, à tutela declaratória da sentença de mérito da coisa julgada
material, bem como, que decisões judiciais sedimentadas no passado
confirmando a ilegalidade dos condomínios artificiosamente instalados
em glebas da Granja Comary, sejam desacatadas por recentes decisões
de juízes da Comarca e o que é mais grave, ratificadas por instâncias
superiores, que sem respeito pelo próprio ministério, contrariam o bom
senso e a justiça das sentenças anteriores que traduziam a vontade da lei,
como atestam os documentos anexos ( Doc. 01 – fls. 26/33 e Doc. 02 –
fls. 34/53)
Nos diversos processos movidos pelos que resistem ao vilipêndio
que resulta do embuste e da imposição de conivência na prática de
ilícitos, despontam decisões que envergonham a magistratura, e mais do
que ofenderem a inteligência, ofendem a dignidade dos patronos e dos
que buscam a tutela do Judiciário. É de se acentuar, que ao deitar
verborragia sobre o processo, esquece esse magistrado que do outro lado
há um Advogado e Constituintes íntegros, quiçá com superior
competência, sopesando o triste destino de um país que depende de
agentes sem dignidade.
Se não há texto legal que impeça juiz de fazer justiça, pelo que se
nota, também não há texto legal que o impeça de ignorar a verdade dos
autos, de prevaricar e praticar injustiça. Não há corporação imaculada,
não o foi a dos apostolos do Cristo, não se pode credita-la em outra
parte. A corporação não tem humanos predicados, apenas reflete
conforme mais ou menos brilha a decência de seus integrantes. O que
pode resguardar o cidadão da indecorasa atuação é o altivo e insuspeito
controle das instâncias superiores, que em faltando, transforma o estado
em odioso algoz.
Causa espanto e indignação quando magistrados, desprezando a
norma especial impositiva, postam-se a inovar, fazendo apologia do
condomínio de fato, como se este não tivesse os mesmos vícios do
comércio informal, do contrabando, da milícia de fato, das organizações
criminosas que infestam o País, e o fazem, sem dar conta que, ao
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transigir com a informalidade, acatam o desprezo à Lei e incorrem em
aviltante conivência com o estado marginal. Isto afeta – mais do que a
credibilidade do Judiciário, a fé nos destinos da Nação.
E, aí, há que se definir a vocação nacional: ser um País ajustado
aos fatos ou ser um País ajustado ao Direito. Ao Poder Judiciário cabe
velar pela digna opção.
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determinada pauta, torna-se, por quebra de princípio, incompetente para
a prestação jurisdicional, por que expõe as partes aos impulsos de
julgadores inquinados por interesses de momento, restando aos que
carecem da tutela jurisdicional o recurso à denúncia, em boa hora,
acredita-se, propiciado numa instância capaz de corrigir desvios.
Catão, o Censor
[–234/–149]
3.1 RETROSPECTIVA
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Conforme se pode observar na cronologia abaixo, a este memorial
foram-se aditando ao longo de anos o depósito de modificações e
acréscimo de novas áreas, observando o prescrito no Dec. 3079/38 que
regulamentava o Dec. Lei n.º 58/37.
Averbação de desmembramentos
24.09.1968 - Gleba 6
24.09.1968 - Gleba 8
16.02.1970 - Gleba 6-A e 7
06.03.1970 - Gleba 5
09.12.1971 - Gleba 7-A
02.02.1972 - Gleba 9
03.01.1975 - Gleba 11
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Até 1967, constata-se que os empreendimentos na área observam
os trâmites legais, porém, inexplicavelmente relaxados a partir da
averbação do desmembramento da Gleba 6, quando arruamentos e
vendas de lotes são promovidos a margem das normas impositivas,
frustrando-se, de então, em toda extensão o ordenamento federal que
rege o negócio imobiliário.
Figura 1
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A Figura 2, a seguir, mostra outra vista geral com indicação das
áreas espoliadas (partes mais claras) pelos Condomínios Comary Glebas
4; 5; 6; 6-A; 7-B; 7-C; 7-D; 7-E; 7-F; 8-D; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15;
correspondendo à usurpação de cerca de 70% da área do Bairro Carlos
Guinle.
Figura 2
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3.2.1. DAS NORMAS COGENTES
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De fato, quando se divide uma gleba em lotes perfeitamente
definidos como objeto de propriedade individual, exclusiva e distinta,
resta prejudicado o rótulo de propriedade condominial por força de
expressas disposições legais, em face da abertura de espaços públicos na
gleba original.
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Isto posto, expor-se-á a constatação de
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haja efetuado a medição e o loteamento e com todos os
requisitos técnicos e legais; indicadas a situação, as dimensões e
a numeração dos lotes, as dimensões e a nomenclatura das vias
de comunicação e espaços livres, as construções e bem-feitorias,
e as vias públicas de comunicação;
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j) minuta da futura convenção de condomínio que regerá a
edificação ou o conjunto de edificações;
Como se vê,
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Conforme se apontou acima, constata-se a quebra absoluta e
irremediável do princípio de especialidade.
Segue, que
CONCLUI-SE QUE:
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E, mesmo que a unanimidade dos proprietários de lotes das glebas
quisessem constituí-las em condomínio não poderiam fazê-lo sobre
próprios municipais.
ACONTECEU , SIMPLESMENTE,
A VENDA DE TERRENOS EM
LOTEAMENTOS QUE FUGIRAM AOS ENCARGOS QUE IMPUNHAM A
LEGISLAÇÃO SOBRE PARCELAMENTO DO SOLO .
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LOGO, DE TODO O EXPOSTO, NÃO BASTASSE A NATUREZA
CONSTITUTIVA DA COISA JULGADA, QUEDOU DEMONSTRADA
A PRESENÇA DE VÍCIO INSANÁVEL NA PRETENSA
CONSTITUIÇÃO DE CONDOMÍNIO, EM FACE DA OMISSÃO DA
INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA NO REGISTRO DE IMÓVEIS CONTENDO
A DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES AUTÔNOMAS.
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no título, para burla da legislação cogente que dispõe sobre o
parcelamento do solo urbano (...)”, alterando-se “(...) De forma
deliberada uma situação de fato para escapar à incidência da
norma” e dos deveres desta decorrentes.”
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4. DO PRIMADO DA LEI
Portanto, não é demais repetir que pelo mesmo motivo por que
não se admite o comércio informal, não se pode admitir o condomínio de
fato, a farmácia de fato, o tribunal de fato, a milícia de fato, sob pena de
se estar, em tempo, prestando vassalagem a um estado paralelo inclinado
ao crime.
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O propósito dos usurpadores é o de auferir vantagem econômica,
na esteira das campanhas publicitárias que transformaram o condomínio
fechado num sonho de consumo. Morar em um deles confere prestígio,
alimenta vaidades, dá status.
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5. DA RESTAURAÇÃO DA ORDEM JURÍDICA
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— que verificada a cabal procedência desta representação,
determine a extinção destes condomínios e dos processos em que
são parte, sem prejuízo do cabimento de ações regressivas
reparatórias;
— que determine a abertura de inquérito policial para apuração
dos crimes praticados contra o patrimônio público e a ordem
econômica;
— que determine o saneamento do tribunal local a fim de garantir
o comando constitucional e a necessária segurança jurídica aos
que o buscam em defesa da cidadania e do meio ambiente.
BRASIL-LINK
Jorge Pinto de Oliveira
Manoel da Silva Pereira
MCT
Vidocq Casas
COCIDAMA
André Luiz Rodrigues Pinto
Endereços a seguir:
Coordenação
BRASIL – LINK
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Apoio
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APÊNDICE
- 25 -
Doc. 01
- 26 -
Doc. 02
- 34 -
PD
Fil
lP
DF
Ed
ito
rw
ith
Fr
ee
W
rit
er
an
dT
oo
ls
Doc. 03
- 54 -
Doc. 04
- 69 -
Doc. 05
- 71 -
Doc. 06
- 73 -
Doc. 07
- 75 -
Doc. 08
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