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RESGATE
FEVEREIRO – 2022
essdmaterialdidatico@policiamilitar.sp.gov.br
1º CICLO DE ENSINO
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Sumário
Aula 1 e 2 - Conceito de primeiros socorros e obrigações do socorrista, (Prevaricação eOmissão de Socorro);
Sinalização e Isolamento; ........................................................................................................................................... 3
Aula 3 e 4 - Visão geral das partes do corpo humano, nomenclatura das posições, Anatomiabásica. ....................... 7
Aula 17 e 18 - Transporte de acidentados (uso do Ked, prancha longa e curta, colar cervical, rebatimento na
prancha, etc). ............................................................................................................................................................ 52
Aula 29 e 30 - Mecanismo e fases do parto (normal ou iminente), procedimento em todas asfases...................... 109
Aula 31 e 32 - Cuidados com o recém-nascido e procedimentos pós-parto e situações deemergência. ................ 115
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Aula 1 e 2 - Conceito de primeiros socorros e obrigações do socorrista, (Prevaricação e
Omissão de Socorro); Sinalização e Isolamento;
1. CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS
1. OBRIGAÇÕES DO SOCORRISTA
2. O PERFIL DO SOCORRISTA (POLICIAL MILITAR) PARA ATUAR NA PRESTAÇÃODE
PRIMEIROS SOCORROS.
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Para o completo desenvolvimento profissional e emocional; é necessário que o policial militar
seja altamente disciplinado e demonstre isso durante o atendimento, agindo de forma discreta,
observando a linguagem diante das vítimas e do público, sem fazer comentários sobre a
gravidade do acidente. Sua atuação e aparência poderão facilitar consideravelmente o
atendimento.
Para completar o perfil de um bom policial militar, há que se considerar sua condição física e de
saúde, pois um indivíduo que tem limitações ou dificuldades nessa área aproveitará muito pouco
do treinamento ao qual foi submetido.
O policial militar é um indivíduo especial e muito importante para sua comunidade, portanto
deverá estar preparado para cumprir sua missão.
Cuidar antes de tudo de sua própria segurança: utilizar medidas de proteção individual, como
luvas, máscara ou barreira facial para ventilação, óculos protetores, etc. Observar a segurança do
local antes de abordar a vítima e estabelecer o acesso a ela de forma segura.
5. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
Em locais de acidente, geralmente poderão surgir fatores que colocarão em risco o atendimento
às vítimas; por essa razão, o policial militar deve obter informações ao aproximar-se do local da
emergência, verificar as condições de segurança de local para si e para a vítima. Situações como
vazamento de combustível, queda de fios elétricos ou presença de gases tóxicos podem
comprometer seriamente o atendimento.
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segurança, cones ou meios de fortuna.
Todo acidente pode gerar um local de crime: razão pela qual é dever de todo policial militar preservá-lo
para a devida apuração de responsabilidade penal, pela autoridade policial.
Só se justifica a alteração de local de crime nas seguintes situações:
8. ISOLAMENTO
Após a sinalização, deverá será providenciado o isolamento da área onde se encontra a vítima,
levando-se em conta.
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Aula 3 e 4 - Visão geral das partes do corpo humano, nomenclatura das posições,
Anatomiabásica.
10. ANATOMIA
Anatomia é a ciência que trata da forma e da estrutura do corpo humano e fisiologia e a parte da
ciência que trata das funções orgânicas, processos ou atividades vitais como crescimento,
nutrição, respiração, entre outros.
Anatomia Sistêmica: estuda o corpo em uma série de sistemas de órgãos, tais como, digestório,
ósseo, articular, circulatório, entre outros.
Anatomia Regional: Estuda as regiões do corpo como tórax, abdome, coxa e braço.
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imagiológicos (RX, tomografia, etc) e estabelece a sua correlação com doenças e traumas.
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14. DESCRIÇÃO DA POSIÇÃO ANATÔMICA
Está em pé (posição ereta ou ortostática);
Com a cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte;
Temosmembros superiores pendentes ao longo do tronco, comaspalmas das mãos voltadas anteriormente;
Tem os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pésdirecionados anteriormente.
Todas as representações anatômicas são descritas em relação àposição anatômica para assegurar que as
descrições não sejamambíguas (MOORE, DALLEY, 1999).
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Plano frontal ou Coronal: planos verticais que atravessam o corpo formando ângulos retos com o
plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frontal) e posterior (dorsal).
Plano transversal: planos horizontais que dividem o corpo em partes superior e inferior.
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21. CAVIDADE TORÁCICA
CAVIDADE ABDOMINAL
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22. QUADRANTES ABDOMINAIS
CAVIDADE
PÉLVICA
A pelve é subdividida em pelves maior e menor. A pelve maior, superior à abertura superior da
pelve, protege as vísceras abdominais inferiores (íleo e colo sigmoide). A pelve menor oferece a
estrutura óssea para os compartimentos da cavidade pélvica e do períneo, separados pelo
diafragma da pelve. O períneo refere-se à região que inclui o ânus e os órgãos genitais externos,
se estendendo do cóccix até o púbis e abaixo do diafragma pélvico. O quadril une a coluna
vertebral aos dois fêmures. Contém funções primárias e secundárias.
Funções primárias: sustenta o peso do corpo nas posições sentadas e de pé; oferece fixação para
os fortes músculos da locomoção e postura.
Funções secundárias: conter e proteger as vísceras pélvicas e as vísceras abdominais inferiores;
proporcionar sustentação para as vísceras abdominopélvicas e para o útero grávido; proporcionar
fixação para uma série de estruturas como corpos eréteis (corpos cavernosos e o corpo
esponjoso), músculos e membranas entre outros.
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Aula 5 e 6 - Sistema cardiorrespiratório, sistema nervoso central e mortecerebral.
Formado pelos vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares) e o coração, o sistema
cardiovascular ou sistema circulatório é responsável pela movimentação sanguínea no corpo
humano uma vez que sua função é transportar oxigênio e nutrientes para todas as partes do corpo.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
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Formado pelas vias respiratórias (cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios) e pelos
pulmões, o sistema respiratório é responsável pela absorção do oxigênio do ar e da eliminação do
gás carbônico retirado das células.
SISTEMA NERVOSO
Formado pelo sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e sistema nervoso periférico
(nervos cranianos e raquidianos), o sistema nervoso é responsável pela captação, interpretação e
respostas às mensagens recebidas.
MORTE CEREBRAL
A morte cerebral, também chamada de morte encefálica, ocorre quando não há mais nenhum tipo
de atividade cerebral, seja elétrica (dos micro-impulsos entre os neurônios), circulatória ou
metabólica (referente a utilização de oxigênio, glicose e outros nutrientes pelas células
cerebrais). No entanto, é preciso que este fim das atividades seja irreversível.
No ponto de vista legal, esta é a principal definição de morte, pois classifica o fim da vida
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mesmo que o coração ou pulmões consigam ser mantidos funcionando por aparelhos ou
medicamentos.
Engasgo ou obstrução de vias áereas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traquéia de
uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado
uma emergência médica.
Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia em apenas 4 minutos ou
deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e
precisamente para evitar complicações. A orientação eficaz do Atendente do Serviço de
Emergência médica pode valer mais que qualquer atendimento médico e evitar a morte da vítima.
Para que o socorrista faça qualquer intervenção devem estar presentes os chamados “sinais
universais de asfixia” como os que estão apresentados ao lado. Caso contrário, incentive a vítima
a continuar tossindo para expulsar o corpo estranho.
Se a vítima somente acenar afirmativamente com a cabeça considere que a obstrução é total!
MANOBRA DE HEIMILICH
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Uma manobra pode ser salvadora neste momento. Conhecida como Manobra de Heimlich, foi
descrita em 1974 por Henry Heimlich.
Inicialmente reconhecida pela Cruz Vermelha, foi adotada e difundida mundialmente como uma
manobra salvadora de vidas. É uma tosse “artificial” ou “auxiliada”, com o intuito de expelir o
objeto ou alimento da traqueia da pessoa.
Esta manobra já é de domínio público em vários países onde é comum encontrarmos cartazes com
estas instruções, especialmente em restaurantes, sempre associado ao número de emergência
local. Desse modo, é imprescindível que o atendente do SME seja competente para fornecer
instruções claras que auxiliem nas manobras de desobstrução
O posicionamento correto das mãos e os “puxões para cima” elevam subitamente o diafragma
criando compressão do ar residual das vias aéreas.
Nestes casos, ocorre um melhor resultado com as compressões torácicas já que as compressões
abdominais têm pouca efetividade para criar uma pressão nas vias aéreas.
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Aula 7 e 8 - Obstrução respiratória e respiração artificial. (Engasgamento).
Engasgo ou obstrução de vias áereas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traquéia de
uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado
uma emergência médica.
Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia em apenas 4 minutos ou
deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e
precisamente para evitar complicações. A orientação eficaz do Atendente do Serviço de
Emergência médica pode valer mais que qualquer atendimento médico e evitar a morte da
vítima.
Para que o socorrista faça qualquer intervenção devem estar presentes os chamados “sinais
universais de asfixia” como os que estão apresentados ao lado. Caso contrário, incentive a vítima
a continuar tossindo para expulsar o corpo estranho.
Mãos na garganta”;
Incapacidade de tossir ou falar;
Tosse fraca ou ineficiente.
PERGUNTE: você está engasgada?
Se a vítima somente acenar afirmativamente com a cabeça considere que a obstrução é total!
MANOBRA DE HEIMILICH
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Uma manobra pode ser salvadora neste momento. Conhecida como Manobra de Heimlich, foi
descrita em 1974 por Henry Heimlich.
Inicialmente reconhecida pela Cruz Vermelha, foi adotada e difundida mundialmente como uma
manobra salvadora de vidas. É uma tosse “artificial” ou “auxiliada”, com o intuito de expelir o
objeto ou alimento da traqueia da pessoa.
Esta manobra já é de domínio público em vários países onde é comum encontrarmos cartazes
com estas instruções, especialmente em restaurantes, sempre associado ao número de emergência
local. Desse modo, é imprescindível que o atendente do SME seja competente para fornecer
instruções claras que auxiliem nas manobras de desobstrução
O posicionamento correto das mãos e os “puxões para cima” elevam subitamente o diafragma
criando compressão do ar residual das vias aéreas.
Nestes casos, ocorre um melhor resultado com as compressões torácicas já que as compressões
abdominais têm pouca efetividade para criar uma pressão nas vias aéreas.
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28. MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO EM CRIANÇAS
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Efetue ate 5 compressões Se o objeto for expulso Tente remover somente
no esterno Inspecione a boca objetos visiveis
Se uma vitima se tornar inconsciente e apresentar OVACE devera ser submetida a ressucitação
cardiopulmonar com emprego de compressoes e tentativas de ventilacoes de:
Faça 30 compressões torácicas como na RCP.
Inspecione a cavidade oral e tente ver se o objeto saiu.
Tente efetuar 2 ventilações de para ver se o ar passa.
Repita a sequência até a desobstrução das vias aéreas.
Depois da desobstrução mantenha a vítima que esteja inconsciente ou que apresente vômitos na
30. POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO.
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31. AVALIAÇÃO DE VÍTIMAS - ANÁLISE PRIMÁRIA
É o processo ordenado pelo qual obteremos informações sobre os problemas de natureza clínica
ou traumática da vítima, por meio de entrevista e exames físicos, procurando identificar as
alterações que a coloquem em risco de morte e oferecendo-lhe os cuidados de Atendimento Pré-
hospitalar de modo a mantê-la estabilizada buscando sempre melhorar seu estado geral.
Conduta e/ou comportamento da vítima, atentando para qualquer alteração em suas condições,
em quaisquer das etapas de avaliação;
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Esta é uma preocupação prioritária nas vítimas com suspeita de trauma ou encontradas
inconscientes para prevenir o agravamento de eventual lesão medular que poderá levar a
consequências como parada respiratória ou paralisias.
Considerar todo paciente encontrado inconsciente como portador de lesão raquimedular, visto
que é incapaz de fornecer informações ao socorrista sobre seu estado de saúde.
Manter a coluna cervical estável, nas vítimas de trauma, em posição neutra, manualmente,
durante todos os procedimentos até a aplicar do colar cervical e também do apoio lateral de
cabeça assim que a paciente estiver posicionada sobre a prancha rígida.
Devemos ser cautelosos, pois vítimas conscientes costumam se movimentar tão logo percebam a
chegada do socorro.
Varie o estímulo verbal aplicado. Algumas respostas somente são obtidas mediante ordem
verbal, portanto, solicite ao final que a vítima “abra os olhos”!
Obtenha dados sobre o ocorrido a fim de direcionar a avaliação da vítima para a queixa principal
da emergência clínica ou traumática.
Diga o que pretende fazer e que necessita de sua colaboração. Será necessário expor algumas
partes do corpo. Verifique se não há objeções por parte da vítima.
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37. SEQUENCIA DE AVALIAÇÃO DE UMA VÍTIMA INCONSCIENTE
Se a vítima estiver inconsciente, muitas informações importantes deixarão de existir e que
poderia ser útil na descoberta do tipo de emergência clínica ou, por meio das queixas, da
existência de uma trauma existente.
Neste caso o socorrista deverá seguir rigorosamente as etapas de avaliação primária e secundária.
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39. LIBERAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
Sempre que efetuar uma das manobras de liberação das vias aéreas recomendadas anteriormente,
abra a boca da vítima, inspecione a cavidade oral e remova corpos estranhos visíveis.
A tentativa chamada “busca às cegas” é um procedimento extinto e não pode ser utilizado, pois
pode empurrar objetos para a garganta produzindo uma obstrução total das vias aéreas.
Em casos de obstrução grave por substância líquida ou semilíquida, e estando a vítima deitada, o
socorrista deve movimenta-la em decúbito lateral, na “Posição de Recuperação” enquanto se
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obtém um equipamento para aspiração das vias aéreas.
Executar a limpeza manual da cavidade oral.
Em vítima com história de trauma, que necessita de posicionamento lateral para drenagem de
secreções, é preciso movê-la em bloco mantendo o alinhamento do corpo (cabeça, pescoço,
ombros e dorso) durante o procedimento.
Utilize a manobra de liberação de vias aéreas adequadas para cada tipo de emergência, seja ela
clínica ou traumática.
O Socorrista deve checá-la num tempo de até 10 segundos. Diferenciar uma respiração
NORMAL de uma respiração ANORMAL (GASPING).
46. IMPORTANTE:
A avaliação da respiração dever ser realizada SIMULTANEAMENTE com a verificação do
pulso central. De forma didática estamos estudando-as, separadamente neste Manual.
O socorrista profissional de saúde deve gastar um tempo inferior a 10 segundos tentando checar a
presença de pulso central (carotídeo ou femoral).
Se não conseguir sentir o pulso em até 10 segundos, deve iniciar as compressões torácicas,
mesmo que haja dúvida. Esta proposta visa melhorar a rapidez e a eficácia no diagnóstico
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(constatação da parada cardíaca) e iniciar as compressões torácicas precocemente.
O pulso carotídeo é o pulso de primeira escolha para avaliar parada cardíaca em idades maiores
que 1 ano, embora o femoral também possa ser utilizado.
Deve-se manter a cabeça da vítima hiperextendida com uma das mãos do Socorrista, exceto em
vítima de trauma. Com a outra mão, palpa-se o pulso deslizando dois ou três dedos da traqueia
em direção aos músculos laterais do pescoço, onde se abordam os batimentos da carótida na
fenda que separa estas duas estruturas. A palpação homolateral ao reanimador (do mesmo lado) é
a mais indicada.
HISTÓRICO
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A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma escala neurológica que parece constituir-se num
método confiável e objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa, para avaliação
inicial e contínua após um traumatismo craniano. Seu valor
também é utilizadono prognóstico do paciente e é de grande utilidade na previsão
de eventuais seqüelas.
Inicialmente usado para avaliar o nível de consciência depois de trauma encefálico, a escala é
atualmente aplicada a diferentes situações.
A escala compreende três testes: respostas de abertura ocular, fala e capacidade motora. Os três
valores separadamente, assim como sua soma, são considerados.
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Nessa condição, é afetado e interrompido o trato motor córtico-espinal, responsável pela flexão
dos músculos. Já o trato rubro-espinal, responsável pela flexão dos músculos do membro
superior, encontra-se íntegro apesar de ter perdido a conexão com vias ativadoras do córtex. Esse
trato também possui conexão com vias ativadoras do cerebelo e por isso ele manterá sua
funcionalidade, apesar de que esta se dá de forma anormal devido à perda de vias do córtex.
Os tratos responsáveis pela extensão dos músculos, tais como os tratos vestíbulo- espinal
e retículo-espinal, não terão sua funcionalidade alterada nesse tipo de lesão.
Como o trato flexor córtico-espinal foi afetado, este se tornará inativo levando à extensão dos
membros inferiores do indivíduo. E, como o trato rubro-espinal apresenta funcionalidade
anormal, ocorrerá a flexão dos membros superiores. Essas características motoras dos membros
são levadas em conta na avaliação diagnóstica do coma traumático, que é feita através da Escala
de Coma de Glasgow. Um indivíduo que apresente um quadro de decorticação já se encontra em
coma grave, porém o prognóstico é mais favorável que a Descerebração podendo evoluir para
ela.
52. DESCEREBRAÇÃO
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Os tractos responsáveis pela extensão dos músculos tais como os tractos vestibulo-espinal e
reticulo-espinal não terão sua funcionalidade alterada nesse tipo de lesão.
Quando o córtex perde influência ativadora sobre tais tractos flexores estes por sua vez se
tornarão inativos levando à extensão dos quatro membros do individuo. Essas características
motoras dos membros são levadas em conta na avaliação diagnóstica do coma traumático, que é
feita através da Escala de Coma de Glasgow.
Um individuo que apresente um quadro de descerebração, já se encontra coma grave, sendo que
a descerebração tem prognóstico pior que a *Decorticação.
4 = Coma profundo;
7 = Coma intermediário;
11 = Coma superficial;
15 = Normalidade.
Tendo em vista o estado cognitivo variado em crianças nas diversas idades que compreendem a
faixa etária até 5 anos e os diferentes níveis de resposta aos estímulos foram estabelecidas
variações para as respostas, em especial, a verbal e a motora, conforme abaixo:
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Tempo nesta solicitação.
Lembre-se de que você foi treinado para atuar numa situação de emergência e suas intenções
serão devidamente reconhecidas pelas pessoas.
Algumas peças do vestuário não devem ser removidas. Por exemplo, uma pessoa que está usando
luvas e que tem um ferimento aberto na mão, poderá ter o sangramento aumentado, quando o
Socorrista tenta retirá-las. Neste caso, corte as luvas ao redor da lesão e faça a compressão direta
para controlar o sangramento. Tenha muito cuidado nos casos de esmagamento das mãos. As
mesmas orientações são aplicadas na remoção de sapatos ou botas.
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vítima. Também, nos casos em que a vítima utilizar uma peruca e você observou um
sangramento ou deformidade no local, não apalpe diretamente a lesão do couro cabeludo, abaixo
da peruca. lsto previne agravos adicionais ao ferimento da cabeça e aumento da hemorragia.
Respeitar as objeções do paciente, por motivos pessoais, incluindo religiosos, desde que isso não
implique em prejuízo para o atendimento com conseqüente risco à vida.
Cobri-lo, logo que possível, com manta aluminizada, cobertor ou lençóis limpos, evitando tempo
demasiado de exposição que possa contribuir para a hipotermia.
Observe as linhas de corte para roupas como camisetas, blusas, entre outros.
Utilize tesoura de ponta romba para efetuar o corte. É inadequado e contrário ás orieintações
deste Manual o uso de facas, canivetes, estiletes ou quaisquer instrumentos que possam causar
ferimentos.
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60. SEQUENCIA DE CORTE DE CAMISETAS
Engasgo ou obstrução de vias áereas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traquéia de
uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado
uma emergência médica.
Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia em apenas 4 minutos ou
deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e
precisamente para evitar complicações. A orientação eficaz do Atendente do Serviço de
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Emergência médica pode valer mais que qualquer atendimento médico e evitar a morte da
vítima.
Para que o socorrista faça qualquer intervenção devem estar presentes os chamados “sinais
universais de asfixia” como os que estão apresentados ao lado. Caso contrário, incentive a vítima
a continuar tossindo para expulsar o corpo estranho.
Mãos na garganta”;
Incapacidade de tossir ou falar;
Tosse fraca ou ineficiente.
PERGUNTE: você está engasgada?
Se a vítima somente acenar afirmativamente com a cabeça considere que a obstrução é total!
MANOBRA DE HEIMILICH
Uma manobra pode ser salvadora neste momento. Conhecida como Manobra de Heimlich, foi
descrita em 1974 por Henry Heimlich.
Inicialmente reconhecida pela Cruz Vermelha, foi adotada e difundida mundialmente como uma
manobra salvadora de vidas. É uma tosse “artificial” ou “auxiliada”, com o intuito de expelir o
objeto ou alimento da traqueia da pessoa.
Esta manobra já é de domínio público em vários países onde é comum encontrarmos cartazes
com estas instruções, especialmente em restaurantes, sempre associado ao número de emergência
local. Desse modo, é imprescindível que o atendente do SME seja competente para fornecer
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instruções claras que auxiliem nas manobras de desobstrução
O posicionamento correto das mãos e os “puxões para cima” elevam subitamente o diafragma
criando compressão do ar residual das vias aéreas.
Nestes casos, ocorre um melhor resultado com as compressões torácicas já que as compressões
abdominais têm pouca efetividade para criar uma pressão nas vias aéreas.
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66. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM BEBÊS
Se uma vitima se tornar inconsciente e apresentar OVACE devera ser submetida a ressucitação
cardiopulmonar com emprego de compressoes e tentativas de ventilacoes de:
Faça 30 compressões torácicas como na RCP.
Inspecione a cavidade oral e tente ver se o objeto saiu.
Tente efetuar 2 ventilações de para ver se o ar passa.
Repita a sequência até a desobstrução das vias aéreas.
Depois da desobstrução mantenha a vítima que esteja inconsciente ou que apresente vômitos na
67. POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO.
68.
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Aula 11 e 12 - Ressuscitação Cárdio Pulmonar (RCP).
No Brasil, ocorrem 160 mil mortes súbitas por ano. Pessoas que aparentam absoluta normalidade
estão conversando com a família, andando pelo shopping, assistindo a um jogo, quando de
repente têm uma parada cardíaca e morrem.
Essa causa de morte é mais frequente depois dos 40 anos de idade e em maior número do que
somados os casos fatais de AIDS, acidentes com armas de fogo e automobilísticos, câncer de
mama e de pulmão.
A reação das pessoas que presenciam um fato como esse, em geral, é de perplexidade. Algumas
saem correndo e gritando sem saber como socorrer o doente; outras tentam colocá-lo num
automóvel para buscar socorro num hospital. Entre todas, essa é a pior medida que poderemos
tomar porque, segundo os médicos especialistas, estaremos provavelmente transportando um
cadáver, uma vez que em 5 minutos, 50% dos indivíduos com parada cardíaca morrem. A partir
daí, 10% morrem a cada minuto que passa, portanto, em dez minutos, estarão todos mortos.
Em vista disso, é absolutamente fundamental saber como se deve agir quando alguém por perto
sofreu uma parada cardíaca. Tomar as medidas corretas nos primeiros minutos pode salvar a vida
de muitos pacientes.
Os locais com maior incidência de parada cardíaca costumam ser fora do ambiente hospitalar. Na
verdade, 86% das paradas cardíacas ocorrem nos próprios lares das vítimas, e mais de 50% dos
casos são assistidos por um adolescente ou por uma criança sem nenhum adulto por perto. Os
14% restantes, um número também muito grande, ocorrem em vias públicas ou em lugares de
grande concentração de pessoas como shopping centers, estádios desportivos, aeroportos, dentro
de aviões, cadeias públicas e, em alguns países, nos campos de golfe e nos cassinos.
Acima de 85% das vezes, a parada súbita do coração é provocada por uma lesão aguda chamada
ataque cardíaco, geralmente, um infarto agudo do miocárdio. Quando um acidente desses
acontece, um dos mecanismos do coração para preservar a si mesmo é desencadear arritmias que
podem progredir para uma das modalidades mais frequentes de parada cardíaca: a fibrilação
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ventricular.
Para entender melhor o que é fibrilação ventricular, vamos imaginar um barco com remadores
obedecendo ao comandante que lhes ordena – “Comecem a remar” -, mas não indica a direção e
cada um deles rema para um lado diferente. A embarcação não sai do lugar, é óbvio. A mesma
coisa acontece com o coração nos casos de fibrilação. Na realidade, o coração não parou de
funcionar, mas está batendo de maneira caótica e não consegue bombear o sangue que deveria
irrigar o cérebro e os outros órgãos. No Brasil, isso acontece todos os anos com 160 mil pessoas
que não deveriam estar morrendo, porque existem meios para salvá-las.
Até pouco tempo, parada cardíaca era sinônimo de morte. Não mais do que 2% das pessoas
sobreviviam. Hoje, números mundiais mostram que se alcançam acima de 70% de sobrevida se
quem estiver por perto souber prestar os primeiros socorros. Existem técnicas simples e eficazes
de avaliação e atendimento e equipamentos idealizados para que os leigos possam manuseá-los
sem maiores dificuldades.
Até pouco tempo, existia uma série de procedimentos e técnicas que, se eram relativamente
complicados para os profissionais de saúde, imagine para os leigos. A partir de agosto de 2.000 e
uma ampla revisão em 2005, 2010 e 2015, uma força tarefa mundial resolveu simplificar as
técnicas de ressuscitação que hoje são amplamente divulgadas.
É a Cadeia da Sobrevivência que mostra como atuar desde o momento em que a pessoa tem uma
parada cardíaca até a chegada do profissional de saúde. Ela é composta por CINCO elos que
veremos a seguir.
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A Cadeia de Sobrevivência representa o conjunto de procedimentos prestados na cena da
emergência por quem a presencia e continuado pela rede de assistência pré-hospitalar e
hospitalar para garantir a recuperação plena de uma pessoa em parada cardíaca.
A aplicação deste conceito no todo ou na parcialidade pode propiciar as seguintes condições:
recuperação plena sem sequelas;
recuperação com sequelas, mas com boa qualidade de vida;
recuperação com sequelas e com má qualidade de vida.
Quando não há a correta aplicação deste conceito, na integralidade, sobrevém o óbito.
75. DEFINIÇÃO
Inconsciência;
Ausência de boa respiração ou somente gasping (respirações agônicas);
Ausência de pulso central (carotídeo, braquial, femu ral), por até 10 segundos deverificação.
O socorrista leigo deve ser instruído a iniciar a RCP se a vítima "não estiver respirando ou
apenas com gasping".
O profissional de saúde deve ser instruído a iniciar a RCP se a vítima "não estiver respirando ou
apresentar respiração anormal (isto é, gasping)". Portanto, respiração deve ser rapidamente verificada
como parte da verificação da PCR antes de o profissional de saúde acionar o serviço de
emergência/urgência e buscar o DEA (ou encarregar alguém disso) para, então, verificar rapidamente o
pulso e iniciar a RCP e usar o DEA.
77. ÊNFASE NAS COMPRESSÕES TORÁCICAS DE BOA QUALIDADE
Infelizmente, a maioria dos adultos com PCR extra-hospitalar não recebe nenhuma manobra de
RCP das pessoas presentes.
A RCP somente com as mãos (apenas compressões) aplicada pelas pessoas presentes melhora
substancialmente a sobrevivência de adultos após PCR extra-hospitalar em comparação com
situações em que não recebem nenhuma RCP dessas pessoas.
Outros estudos de adultos com PCR tratados por socorristas leigos mostram taxas de
sobrevivência similares entre as vítimas que recebem RCP somente com as mãos em comparação
com as que recebem RCP convencional (isto e, com ventilações de resgate).
Vale ressaltar que e mais fácil os atendentes/operadores instruírem os socorristas não treinados a
aplicar a RCP somente com as mãos do que a RCP convencional em vítimas adultas. Por isso, a
recomendação atual e mais incisiva para que ajam dessa forma.
Nos casos de suspeita de PCR asfíxica (por falta de oxigênio) como ocorre nos casos de
afogamento, obstrução de vias aéreas por corpos estranhos, trauma de crânio, choque elétrico e
overdose de drogas (depressão respiratória) o atendente deve instruir a fazer a RCP de forma
tradicional, ou seja, aplicar 5 ciclos de 30 compressões torácicas por 2 ventilações de resgate para
as vítimas de qualquer idade, atuando sozinho ou com outros socorristas.
A qualidade da RCP será comprometida com as falhas de execução listadas ao lado. Otreinamento da
equipe minimizará a ocorrências destas ações deletérias ao paciente.
A vítima não está sobre superfície plana e rígida;
As vias aéreas não estão pérvias e a ventilação é ineficaz;
O equipamento de ventilação não é adequado ou está com defeito;
O socorrista não possui habilidade no manejo do equipamento de ventilação;
As mãos do socorristas não estão corretamente posicionadas no tórax da vítima;
As compressões não possuem a profundidade e frequencia adequadas;
A RCP é interrompida por tempo superior a 10 segundos.
As compressões poderão ser feitas somente com uma das mãos sobre o tórax.
Quando a RCP é feita em crianças por 2 ou mais socorristas se executa 15 compressões por 2
ventilações durante 2 minutos (><10 ciclos).
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RCP BEBÊS – TÉCNICA DOS POLEGARES
Mantenha a cabeça e pescoço do bebê alinhados para permitir a abertura plena das vias aéreas.
Inclinar para trás pode diminuir a passagem de ar por flexionar a traqueia.
43
ATENÇÃO:
44
Constatar inconsciência.
Constatar ausência de respiração normal.
Acionar o Serviço Médico de Emergência.
Expor o tórax da vítima.
Localizar a linha dos mamilos.
Apoiar a mão mais forte sobre o esterno.
Sobrepor as mãos com os dedos entrelaçados.
Comprimir o tórax na velocidade de 100 x / minuto.
Abaixaro tórax na profundidade mínima de5cm.
Interromper depois de 2 minutos (200 compressões) e abrir as vias aéreas.
Verificar o retorno da respiração. Interromper menos de 10 segundos.
Sinais vitais presentes. Iniciar colocação na Posição de Recuperação.
Posicionar braços e pernas.
Efetuar o rolamento em monobloco 90º.
Corrigir posição do corpo:pernas e braços.
Liberar as via aéreas e monitorar frequentememte.
45
Líder abordar ao lado. Socorrista Auxiliar na cabeça.
Avalie asegurança da cena.
Constatar ausência de respiração normal.
Posicione-se corretamente. Comprima rápido, forte e sem
parar na frequência de 100/minuto e na profundidade mínima de 5 cm.
Troquem o Socorrista
Socorrista Auxiliar estabilizaracabeça da vítima.
Líder: constatar a inconsciência.
Líder, peça ao Socorrista Auxiliar queacioneo SME.
Socorrista Auxiliar complete a Chamada de Emergência.
Líder: inicie e mantenha compressões torácicas.
Socorrista Auxiliar: fique de frente para o Líder.
Socorrista Auxiliar: mantenha vias aéreas abertas.
Mantenham compressões eviasaéreasabertaspelo tempo de
88. 2 minutos(200 compressões).
Compressor a cada 2 minutos.
Esta interrupção deve ser inferior a 10 segundos.
Quem assumir a cabeça – checar respiração para ver retorno
89. de sinais vitais.
Se houver retorno espontâneo da respiração, coloque a
90. vítima na Posição de Recuperação!
A troca de socorristas deve ser feita ao final dos 5 ciclos ou 2 minutos de RCP, ou
quando o DEA alertar para interromper para ANALISAR. Esta troca de posições entre
socorristas deve ser feita em no máximo 5 segundos.
47
Processo ordenado que visa descobrir lesões ou problemas clínicos que, se não tratados,
poderão ameaçar a vida, através da interpretação dos achados na verificação dos sinais vitais,
exame físico e na entrevista. Através da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela
vítima o socorrista poderá determinar o tipo de emergência e os procedimentos operacionais
específicos. Uma parte da análise é objetiva, através do exame dos sinais vitais e do corpo da
vítima (exame físico) e a outra é subjetiva, através de dados colhidos em entrevista.
Toda lesão ou doença tem formas peculiares de se manifestar e isso pode ajudá-lo no
descobrimento do tipo de problema que afeta a vítima. Estes indícios são divididos em dois
grupos: os sinais e os sintomas. Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes
podem passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, da cabeça
aos pés.
SINAIS: são detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos – visão, tato,
audição e olfato – durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem
sangramento, inchaço (edema), aumento de sensibilidade ou deformação; já os sinais mais
comuns de doenças são pele pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada e pulso
rápido.
SINTOMAS: são sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever. Pode ser
necessário que o socorrista faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas.
Pergunte à vítima consciente se sente dor e exatamente onde. Examine a região indicada
procurando descobrir possíveis lesões por trauma, mas lembre-se de que a dor intensa
numa região pode mascarar outra enfermidade mais séria, embora menos dolorosa. Além
da dor, os outros sinais que podem ajudá-lo no diagnóstico incluem náuseas, vertigem,
calor, frio, fraquezae sensação de mal-estar.
48
98. AVALIAÇÃO DA FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
A frequência respiratória deve ser a primeira a ser avaliada e de forma discreta a fim de
que opaciente não interfira no resultado controlando a respiração.
Palpar o pulso radial para evitar que a vítima perceba que o socorrista está checando a
respiração;A respiração normal é fácil, sem dor e sem esforço;
Observar a expansão do tórax da vítima;
Contar os movimentos torácicos durante 30 (trinta) segundos, multiplicando-se por 2
(dois),obtendo a frequência de movimentos respiratórios por minuto (m.r.m.)
49
CONTINUE apalpando o pulso radial e efetue a contagem dos batimentos por minuto.
Conte durante 30 segundos e multiplique por 2 e obtenha a frequência cardíaca (FC)
querepresenta a quantidade de batimentos por minuto (BPM);
Quando os batimentos cardíacos forem irregulares deve-se contar por 1 minuto para se
obter aFC correta.
É a pressão exercida pelo sangue circulante contra as paredes internas das artérias. É
constituídapor duas mensurações: PA máxima (sistólica) e PA mínima (diastólica).
Sistólica: é a pressão máxima exercida pelo sangue contra as paredes internas das artérias
durantea contração do coração (sístole)
Diastólica: é a pressão mínima exercida pelo sangue contra as paredes internas das
artériasdurante o relaxamento do coração (diástole)
50
101. ANÁLISE SUBJETIVA (SAMPLA)
102. ENTREVISTA
Colher dados com a própria paciente, familiares ou testemunhas, que possam ajudar
noatendimento, usando a regra mnemônica S A M P L A:
(S) Sinais e Sintomas: colher as queixas do paciente e associar aos sinais enocntrados
durante aavaliação física.;
(A) Alergias: substâncias como alimentos, medicamentos, plantas, pós, picada de insetos,
entreoutros.;
51
tosse);Fatores que aliviam: (uso de medicamentos, repouso);
Manifestações concomitantes: (a dor impede a movimentação, junto com a dor sente náuseas).
MOVIMENTAÇÃO DA VÍTIMA
52
Transportar significa transladar uma vítima de trauma do local da ocorrência para o local do
atendimento especializado ou definitivo.
53
111. TÉCNICAS PARA MOVIMENTAÇÃO DE UMA VÍTIMA
Observçãoes: Quando possível, sempre deverá ser solicitado o auxílio de outras pessoas. stas
técnicas poderão ser necessárias para retirar uma vítima de local de risco. Sendo assim, o
policial militar somente deve aplicá-la se houver absoluta necessidade. O Corpo de Bombeiros
com equipamentos adequados e treinamento adota outras técnicas como primeira atitude
quando local está seguro dentre elas podemos destacar: Rolamentos em bloco para olocação
em prancha longa (90°, 180°), elevação a cavaleira; Técnicas de resgate de “Elifas” entre
outros.
Transporte em cadeirinha:
Transporte em cadeira:
54
Transporte pelas extremidades:
Transporte em braço:
55
Utilização de cobertor, lona ou material semelhante para remover:
Se for absolutamente necessário efetuar o transporte de uma vítima sem nenhum tipo de
equipamento ou recurso, o policial militar deverá solicitar ajuda a duas ou mais pessoas.
Nesses casos, deverá também adotar precauções para evitar o agravamento das lesões sofridas
pela vítima.
56
Algumas técnicas poderão ser aplicadas, quando não houver recursos disponíveis, tais como;
Transporte de apoio: Utilizado em casos de extrema necessidade, quando não houver uma
maca, padiola ou outro recurso possível para o transporte.
Transporte com padiola - Poderá ser utilizada uma padiola comum ou improvisada.
57
Transporte em prancha longa ou tábua de imobilização de coluna:
Nesse tipo de transporte, poderão ser utilizadas um prancha de madeira longa ou uma tábua
improvisada, como uma porta, por exemplo. O policial militar deve fazer essa imobilização
em caso de suspeita de lesão na coluna.
1. vasoconstrição: que é um mecanismo reflexo que permite a contração do vaso sanguíneo lesado
diminuindo a perda sangüínea;
2. coagulação: que consiste em um mecanismo de aglutinação de plaquetas no local onde ocorreuo
rompimento do vaso sanguíneo, dando início à formação de um verdadeiro tampão, denominado
coágulo, que obstrui a saída do sangue.
Portanto, quando se tem uma perda sanguínea, não se está perdendo apenas o volume de
sangue, mas também as propriedades que o sangue proporciona. A vítima que apresenta uma
hemorragia abundante entra em estado de choque.
Sempre que o sangue sai do espaço vascular estamos perante uma hemorragia. As
58
hemorragias sendo uma emergência necessitam de um socorro rápido e imediato. É
imperioso que a equipa de socorro atue de forma rápida e eficaz. A perda de grande
quantidade de sangue é uma situação perigosa que pode rapidamente causar a morte.
Um adulto com 75 Kg de peso tem cerca de 5,5 litros de sangue. A perda de 1 litro de sangue
no adulto, de 0,5 litro na criança ou de 25 a 30 mL num recém-nascido pode levar
rapidamente ao choque. A gravidade da hemorragia depende de vários fatores, como o tipo
de vaso atingido (artéria, veia, capilar), da sua localização e do seu calibre. O corte do
principal vaso sanguíneo do pescoço, braço ou coxa pode causar uma hemorragia tão
abundante que a morte pode surgir dentro dos primeiros 3 a 10 minutos iniciais após a lesão.
Segue na tabela 1, uma classificação de hemorragia com seus respectivos sinais e sintomas
para um paciente com 70 kg de peso:
Volume de sangue
perdido Até 15% 15 -30% 30-40% > 40%
Freqüência cardíaca < 100 Entre 100 -120 >120 > 140
59
PAS < abaixo de PAS < abaixo de 50
Pressão Arterial Normal Normal 100 mmHg mmHg
Freqüência
Respiratória 14-20 20-30 30-40 >35
Assintomático
Sudorese, pele Agonizante, cianose,
Ansiedade,
Elevação fria, sede, semiconsciente ou
agitação, palidez,
Outros sinais e moderada FC; ansiedade, inconsciente, FR
pele úmida e
sintomas pele aumento FR, aumentada, ausência
pegajosa.
ligeiramente pulso fino. de pulso palpável.
fria, tontura.
60
120. MANIFESTAÇÕES DAS HEMORRAGIAS
• As hemorragias externas podem ser observadas e são facilmente reconhecidas.
• As hemorragias internas são de difícil reconhecimento e identificação. É necessário pensar na
hipótese e despistar a situação pelos sinais e sintomas indiretos.
61
É importante perceber que não se deve esperar pelos sinais e sintomas descritos, que muitas
vezes são tardios. Perante a dúvida, presumir lesão e hemorragia, passar dados ao COBOM
(solicitar apoio de SAV ou iniciar o transporte de acordo com as indicações do COBOM.
BANDAGEM TRIANGULAR
v
é
r
t
i
c
e
Aplicar uma gaze estéril seca sobre o ferimento. Comprimir manualmente o local ou utilizar
uma bandagem triangular ou atadura de crepe para a fixação do curativo, exercendo pressão
direta
sobre a área lesada. Se a compressa de gaze estéril saturar de sangue e a hemorragia persistir,
62
remova-a e aplique outra compressa sobre a primeira com maior volume e exerça maior
pressão.
63
Segurar nessa posição sem aliviar a pressão em nenhum momento até chegar ao
hospital.Anotar a hora em que foi exercida a pressão.
Fixar um aviso de torniquete em lugar visível (exemplo: testa do paciente), informar a
equipe dohospital.
123. ATENÇÃO
Nunca soltar o torniquete até chegar ao hospital.
Lembrar que o torniquete priva os tecidos de oxigênio e também comprime os nervos,
podendo a vítima perder o membro em decorrência deste procedimento, portanto o transporte
até o hospital deve se iniciar precocemente.
O torniquete é usado apenas como último recurso para controlar uma hemorragia que não
cessoucom os procedimentos anteriores.
64
Importante técnica coadjuvante para todos os casos de hemorragias. Não se deve permitir a
movimentação da área lesada. Um músculo lesado apresenta espasmos musculares, que por
sua vez causam contrações nos vasos lesados impedindo ou retardando a formação do
coágulo e aumentando a velocidade da perda sangüínea, agravando a hemorragia. A
imobilização reduz os espasmos musculares, sendo fundamental para que não se aumente a
lesão dos tecidos das proximidades e se aumente a hemorragia.
65
126. HEMORRAGIAS INTERNAS
De difícil diagnóstico, exigem que o socorrista tenha um bom nível de treinamento para
pesquisar a história do acidente relacionado o mecanismo do trauma com a possibilidade de
lesões ocultas e para realizar um exame secundário detalhado.
• Suspeitar de hemorragia iterna quando:
• Ferimentos penetrantes no crânio;
• Sangue ou fluídos sanguinolentos drenando pelo nariz ou orelha;
• Vômito ou tosse com sangue;
• Hematomas ou traumas penetrantes no pescoço;
• Hematomas no tórax ou sinais de fraturas de costelas;
• Ferimentos penetrantes no tórax ou abdome;
• Abdome aumentado ou com áreas de hematoma;Abdome rígido, sensível ou com espasmos;
Sangramento retal ou vaginal;
Fraturas de pelve, ossos longos da coxa e braço.
Nunca obstrua a saída de sangue através dos orifícios naturais: boca, nariz, orelha, ânus, vagina.
128. PERFUSÃO
Inicialmente devemos entender o termo “perfusão”, ou seja, a circulação de sangue dentro de
um órgão. Dizemos que um órgão tem uma adequada perfusão quando o sangue oxigenado
está chegando pelas artérias e saindo pelas veias. A perfusão mantém viva as células do
corpo através do suprimento de nutriente e eliminação dos produtos da degradação gerados
por eles.
CHOQUE NEUROGÊNICO
Esse tipo de choque é decorrente de uma lesão na medula espinhal. Esta lesão leva à paralisia
da parede das artérias devido a interrupção da comunicação com o sistema nervoso central
causando uma imensa vasodilatação na periferia do corpo da vítima. Há diminuição do
retorno do sangue venoso ao coração e conseqüente queda do volume de sangue bombeado
pelo coração.
130.
67
131. CHOQUE CARDIOGÊNICO
Trata-se de diminuição da circulação e oxigenação inadequadas dos órgãos e tecidos, graças
à falência do coração como bomba cardíaca.
No choque cardiogênico o volume de sangue no corpo está mantido. No entanto, a
quantidade de sangue bombeada pelo coração está diminuída, devido à falha do coração
enquanto "bomba cardíaca". Comum nos casos de insuficiência cardíaca congestiva e infarto
agudo do miocárdio.
132.
133. CHOQUE ANAFILÁTICO
O choque anafilático é uma reação alérgica aguda a medicamentos (principalmente a
penicilina), picadas de insetos, comidas, pós e outros agentes. Instala-se rapidamente, logo
após o contato com a substância a qual a vítima é alérgica. Promove a liberação, nos tecidos,
de uma substância chamada histamina que promove vasodilatação geral e edema de glote
causando insuficiência respiratória.
68
SINAIS E SINTOMAS DO ESTADO DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Taquipnéia: respiração rápida e superficial; Taquicardia: pulso rápido e filiforme (fraco); Pele fria, pálida e
úmida;
• Face pálida e posteriormente cianótica;
• Sede intensa;
• Hipotensão: queda da pressão arterial;
• Sudorese;
• Ansiedade, confusão mental;
• Fraqueza muscular, distúrbios visuais (visão escura).
Pode-se aliviar a sede da vítima umedecendo seus lábios com uma gaze embebida em água.
Controlar as hemorragias, porém não impedir que o sangue ou outros fluidos corporais
saiampela orelha ou nariz;
Nas lesões que atingem a face, o principal perigo é a obstrução das vias aéreas; 8)
Prevenir oestado de choque;
Além da história do acidente (mecanismo do trauma), que pode sugerir uma possível
lesão decoluna, o policial militar deve observar os seguintes sinais e sintomas:
71
Controlar ashemorragias graves, ainda que haja suspeita de lesão na medula;
Ex: ferimentos por arma branca; ferimentos por arma de fogo ou queda sobre objeto
pérfuro-cortantes. Qualquer estrutura ou órgão pode ser lesado.
Contusos: as forças são distribuídas sobre uma grande área, e muitas lesões podem ocorrer
por desaceleração e compressão. Condições como pneumotórax, tamponamento cardíaco,
tórax instável, ruptura de aorta deve ser suspeitada quando o mecanismo de trauma envolve
desaceleração rápida.
146.
147.
72
148. TRATAMENTO PRÉ HOSPITALAR
OBSERVAÇÕES:
Existem ainda as lesões classificadas como pneumotórax (aberto, fechado e o hipertensivo)
bemcomo o quadro de tamponamento cardíaco.
73
151. RECONHECIMENTO DO TRAUMA TORÁCICO
Avaliar a cinemática do trauma;
Observar alterações respiratórias: dispnéia, respiração paradoxal, tosse sanguinolenta
(hemoptise); Observar presença de cianose na face, especialmente nos lábios;
Verificar sinais de choque hemodinâmico;
Observar no pescoço: desvio de traqueia ou distensão dos vasos do pescoço (estasejugular),
enfisema subcutâneo;
Observar no tórax: assimetria da parede torácica na respiração, ferimentos abertos,
deformidades, hematomas, equimoses, escoriações, crepitação óssea, enfisema subcutâneo.
74
153. QUEIMADURAS TÉRMICAS, POR AGENTES QUÍMICOS E ACIDENTES COM
ELETRICIDADE
154. QUEIMADURAS
Queimaduras são lesões dos tecidos orgânicos em decorrência de trauma de origem térmica
resultante da exposição ou contato com chamas, líquidos quentes, superfícies quentes,
eletricidade, frio, substâncias químicas, radiação, atrito ou fricção.
É formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da mais externa à mais
profunda,respectivamente.
Proteção contra elementos ambientais: funciona como barreira protetora contra agentes
físicos (calor, frio, radiações), químicos (água e várias outras substâncias) e biológicos
75
(microorganismos).
76
158. CARACATERÍSTICAS DAS QUEIMADURAS
Provocar uma queimadura é semelhante a fritar um ovo. Quando o ovo é quebrado em uma
chapa quente, inicialmente, é líquido e transparente. Com a exposição a altas temperaturas
rapidamente se torna opaco e solidifica. Um processo quase idêntico ocorre com o tecido
humano quando uma vítima se queima.
Fonte:
PHTLS Primeira Resposta no Trauma – 2013
77
Espessura superficial Queimadura solar Rubor
Dor calor
Fonte:
PHTLS Primeira Resposta no Trauma - 2013
F
o
F n
o t
n e
t :
e
:
Essas lesões são caracteristicamente cercadas por áreas de queimaduras de 2º e 1º grau, que são
extremamente dolorosas.
Queimadura de 4º Grau – As queimaduras de 4º grau são aquelas que acometem não somente
todas as camadas da pele, mas também o tecido adiposo subjacente, os músculos, os ossos ou os
órgãos internos.
Acometem não
somente todas as F
F o
o camadas da pele, mas n
n t
t também o tecido e
e :
:
adiposo subjacente, os
músculos, os ossos ou
os órgãos internos.
Existem diversos métodos para determinar a SCTQ, entre os quais a "Regra dos Nove" ou Regra
de Wallace, e estimativas baseadas no tamanho da palma da mão da pessoa. A regra dos nove é
de fácil memorização, mas só é precisa para pessoas com mais de 16 anos de idade. Outra forma
é a “Regra da Palma da Mão”, baseia-se no fato de esta superfície corresponder a
aproximadamente 1% da superfície total de pele.
REGRA DOS NOVE: é uma maneira de mensurar aproximadamente a extensão das queimaduras
79
expressa em porcentagem (%) de área corpórea queimada, a qual pode variar de acordo com o
tamanho de cada região e conforme o indivíduo se desenvolve da infância até a maturidade.
A regra dos nove divide o corpo humano em doze regiões; onze delas equivalem a 9 % cada
uma, e a última, a região genital equivale a 1 %, conforme segue:
Cabeça e pescoço
MMSS
Tronco anterior
Tronco posterior
MMII
Genitais
Total
163.
164. REGRA DA PALMA DA MÃO
A vítima que possui mais de 10% da área corpórea queimada é considerada grave, necessita de
atendimento de primeiros socorros especializados.
Queimaduras na região dos olhos, face e couro cabeludo implicam cuidados com as vias aéreas,
pois elas podem estar obstruídas em razão do edema das mucosas, decorrente da queimadura.
80
necessitando de atendimento de primeiros socorros especializados.
O socorrista deve sempre estar munido de equipamento de proteção individual: luvas, óculos e
vestimenta adequada (calças, camisas longas e calçados que protejam os pés).
Antes de iniciar o atendimento inicial de primeiros socorros, deve-se sempre avaliar a segurança
do local (presença de fogo, produtos químicos e energia elétrica), a cena (o tipo de acidente) e a
situação (o que pode ter provocado o acidente). É importante que o socorrista não se torne mais
uma vítima. Portanto, caso o ambiente não esteja seguro, adotar as medidas de proteção pessoal e
da Equipe, das outras equipes no local, da vítima e outras pessoas envolvidas.
Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pelos do nariz e das pálpebras
ou fuligem na região orofaríngea) ou possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou
gases, dar especial atenção às vias aéreas e respiração. Cobrir os olhos da vítima com gaze
umedecida em soro ou água limpa.
Proteger as áreas queimadas com compressa ou plástico estéril, ou ainda, para área queimada
inferior a 10%, utilizar compressas de gaze umedecidas ou manta de hidrogel.
Realizar a avaliação primária. Lembre-se sempre que todo queimado é uma vítima de trauma
grave e pode ter outras lesões associadas. A vítima deve receber os cuidados por ordem de
prioridade. Nunca se esquecer da proteção da coluna cervical quando indicado.
É muito importante proteger as queimaduras contra possíveis infecções e nunca romper as bolhas
que possam vir a se formar devido à queimadura. As lesões devem ser protegidas com
compressas ou panos limpos e envolvidas em um cobertor.
É importante não permitir que se coloque sobre a queimadura: pomadas, mercúrio, pasta de
dente, folhas de plantas ou qualquer outro produto. Embora proporcionem um alívio ou sensação
de conforto imediato, esses produtos poderão causar lesão adicional.
81
Se a vítima apresentar queimaduras na região da cabeça (face ou couro cabeludo), ela é
considerada grave e necessitará de atendimento de primeiros socorros especializados. É preciso
ter um cuidado especial com as vias aéreas (ver avaliação primária).
Durante o transporte para o hospital é muito importante sempre observar e reavaliar a condições
da vítima. Ao transportar a vítima, muito cuidado para não agravar mais as lesões existentes.
Não permitir que a vítima corra e abafar da cabeça em direção aos pés evitando que, de outro
modo, os gases aquecidos atinjam a face da vítima.
Resfriamento da área atingida para diminuição da extensão e profundidade da área queimada.
Caso a vítima tenha queimaduras de mãos ou pés, os dedos devem ser separados por gazes ou panos
limpos e umedecidos com soro fisiológico ou água em temperatura ambiente.
82
168. QUEIMADURAS NAS VIAS AÉREAS
Queimaduras que envolvam vias aéreas são graves, podendo levar à obstrução das superiores.
Queimaduras por vapores aquecidos podem atingir vias aéreas inferiores, enquanto as produzidas
por calor seco normalmente atingem apenas as vias aéreas superiores, porque o ar não é bom
condutor de calor. A extensão e gravidade da queimadura das vias aéreas podem ser
subestimadas na avaliação inicial, porque a obstrução das vias aéreas não se manifesta no
momento, mas se desenvolve gradualmente à medida que aumenta o edema dos tecidos lesados.
As vítimas podem necessitar de intubação endotraqueal antes que uma obstrução severa a
impeça. Por isso, é importante identificar os sinais de queimadura das vias aéreas antes que se
desenvolva a obstrução.
Sinais de alerta:
Queimaduras faciais;
Queimadura das sobrancelhas e vibrissas nasais;
Depósito de fuligem na orofaringe;
Faringe avermelhada e edemaciada;
Escarro com resíduos carbonáceos;
História de confinamento em ambiente incendiário ou explosivo
Queimaduras na face e pescoço podem produzir edema local e produzir obstrução de vias aéreas.
169.
83
170. TRATAMENTO PARA QUEIMADURAS NA FACE E NOS OLHOS
Irrigar a lesão com soro fisiológico ou água limpa e cobrir os dois olhos com gaze seca estéril.
Além da queimadura das vias aéreas, outras lesões potencialmente graves são as causadas por
inalação de fumaça e a intoxicação por monóxido de carbono. Suspeite sempre que isso possa ter
ocorrido se há história de confinamento em ambientes incendiários, explosivos ou se a vítima
apresenta alteração do nível de consciência.
O monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro. Ele não causa lesão direta às vias aéreas ou
ao pulmão, mas possui afinidade com a hemoglobina 200 vezes maior que a do oxigênio. Isso
significa que ele se liga mais fácil e firmemente à hemoglobina que o oxigênio. Quanto maior a
quantidade de monóxido de carbono inalada, maior a quantidade de hemoglobina ligada ao
monóxido (carboxiemoglobina) e, portanto, menor a quantidade de hemoglobina ligada ao
oxigênio (oxiemoglobina). A diminuição da oxiemoglobina leva à hipóxia tecidual que, severa,
84
causa a morte.
Os sintomas variam de acordo com o grau da intoxicação, indo desde náuseas e cefaléia intensa
até confusão, inconsciência e, finalmente, óbito. A pele se apresenta em tom vermelho cereja,
sinal nem sempre presente. É importante saber que a oximetria de pulso nessa situação pode
levar a conclusões falsas. O oxímetro de pulso mede a porcentagem de hemoglobina saturada,
mas não diferencia a hemoglobina saturada com oxigênio da saturada com monóxido de carbono;
conseqüentemente, o resultado obtido deve ser encarado com reservas. Assim, o indivíduo pode
estar com uma intoxicação severa por monóxido de carbono, inconsciente, e a leitura da
saturação marcar 100% por causa da grande quantidade de carboxiemoglobina.
A queimadura causada pelo frio acontece quando uma parte do corpo é exposta durante um longo
período a temperaturas muito baixas. Temperaturas próximas ou abaixo do ponto de
congelamento podem produzir isquemia tecidual, congelamento e, assim, lesões teciduais.
A queimadura de frio é mais frequente nos dedos das mãos, pés, nariz, orelhas, bochechas e
queixo. A pele se apresenta acinzentada ou amarelada e fria; a vítima se queixa de dor ou
amortecimento local; as lesões mais profundas deixam a pele com aspecto de cera; dor e
amortecimento desaparecem, porque as terminações nervosas estarão lesadas. Lesões superficiais
podem ser tratadas por reaquecimento, colocando a região atingida em contato com superfície
corporal aquecida. Lesões profundas só devem ser reaquecidas em ambiente hospitalar.
Em casos graves, pode levar à amputação de áreas afetadas. Na maioria dos casos de
queimaduras de frio, apenas a pele é congelada, porém, em casos mais extremos, os tecidos
internos podem ser afetados e é preciso tomar cuidados mais delicados. Esse segundo tipo de
queimadura de frio, requer cuidados médicos para minimizar os danos e reduzir a possibilidade
de problemas mais graves.
177. GRAVIDADE DAS LESÕES TECIDUAIS
LESÕES TECIDUAIS
86
178. TRATAMENTO DAS LESÕES TECIDUAIS
87
179. O QUE NUNCA DE SER FEITO:
Esfregar a área atingida;
Efetuar aquecimento ativo da região afetada;
Irrigar a área afetada;
Passar quaisquer substâncias no local da lesão.
O princípio básico do tratamento consiste em irrigar a área queimada para retirada de toda
substância cáustica, que continua a reagir enquanto permanecer em contato com os tecidos.
Iniciar a irrigação copiosa imediatamente, somente com água corrente ou soro fisiológico; não
usar substâncias neutralizantes. A simples utilização de compressas úmidas pode agravar a lesão,
porque a água em pequena quantidade reage com certas substâncias e produz calor, o que
aumenta a severidade da lesão. Retirar roupas e sapatos da vítima enquanto proceder à irrigação,
porque pode haver acúmulo de líquido com uma concentração de substância cáustica suficiente
para produzir queimaduras. Sempre que possível, evitar que o líquido da irrigação escorra por
áreas não-queimadas. Proteja-se também durante o procedimento.
As substâncias cáusticas na forma de pó, como soda cáustica, por exemplo, devem ser retiradas
por escovação. Só irrigar as queimaduras produzidas por pó se as lesões já estiverem úmidas.
Os agentes químicos são classificados como ácidos, bases, orgânicos e inorgânicos. Os ácidos
consistem em substância química de pH entre 7 (neutro) e 0 (ácido forte). As bases apresentam
pH entre 7 e 14. Ácidos e bases provocam lesão aos tecidos humanos por dois mecanismos de
ação diferentes. Os ácidos danificam os tecidos por meio de um processo denominado necrose
88
por coagulação: o ácido promove a coagulação das proteínas, e o tecido lesionado transforma-se
em uma barreira que impede a penetração mais profunda do ácido. Em contrapartida, nas
queimaduras provocadas por bases, há destruição do tecido por necrose de liquefação; a base
liquefaz o tecido, possibilitando que a substância química o penetre mais, aumentando a
profundidade da lesão.
Antes de manipular qualquer vítima que ainda esteja em contato com o agente agressor, o
socorrista deve proteger-se de sua exposição, com luvas, óculos e vestimenta adequada;
Se possível identificar o agente agressor;
Retirar as vestes da vítima que estiver impregnada pelo produto e irrigar a pele com água corrente,
abundantemente.
Irrigar a área com água abundante pelo tempo mínimo de 20 minutos, antes de iniciar o
embarque e transporte, exceto, nas situações que exijam o emprego do MANUAL DE Transporte
Imediato;
89
Se o produto for seco (na forma de granulado ou pó) retirá-lo manualmente sem friccionar (com
pano seco ou escova). Em seguida irrigar o local conforme recomendado;
Se a lesão for nos olhos, lateralizar a cabeça (para não atingir o olho íntegro), irriga-los por no
90
185. NAS QUEIMADURAS ELÉTRICAS
Lembre-se sempre que a segurança é primordial, não se torne mais uma vítima. Acione o apoio
necessário para a intervenção e segurança neste tipo de acidente.
É muito importante não se esquecer de desligar a fonte de energia elétrica antes de iniciar o
atendimento à vítima.
Fios caídos devem sempre ser considerados energizados, se estes estiverem em contato com
veículos, as vítimas que estiverem no interior do carro devem ser orientadas para permanecerem
dentro deste, até que a energia elétrica seja desligada. Exceção deve ser feita em risco iminente
de incêndio ou explosões, nestas situações a vítima é orientada a pular do veiculo o mais longe
que puder, tomando o devido cuidado para não cair sobre a área energizada.
Procure os locais de entrada e saída da corrente elétrica, cobrindo-os com gaze ou um pano limpo
e encaminhe a vítima imediatamente ao hospital.
Lembre-se: as queimaduras elétricas podem ser mais graves do que aparentam na observação
inicial. Em geral, a queimadura aparentemente é pequena, porém a corrente elétrica provoca
lesão extensa dos tecidos mais profundos.
Retirar as vestes da vítima que estiverem impregnadas pelo produto e lavar a pele com água
corrente, abundantemente por pelo menos 10 minutos.
Se o produto for seco (na forma granulado ou pó), retirá-lo manualmente sem friccionar (com
pano seco ou escova). Em seguida lavar o local com água corrente abundante.
188. ATENÇÃO
Não furar bolhas e nem passar qualquer produto não orientado (pasta de dente, gelo, pomada
entre outros.).
Qualquer vítima com lesões por queimadura pode estar associada a outros tipos de traumas,
portanto, especial atenção deve ser dada à análise primária.
Procedimentos operacionais
Se os fios estiverem em contato com veículos, orientar as vítimas a permanecerem no seu interior
até que a companhia de eletricidade possa desenergizá-los, a não ser que haja risco iminente de
incêndio ou explosões; nestas situações, orientar a vítima a pular do veículo sem fechar o circuito
com o solo;
92
Se houver um fio chicoteando, tente
estabilizá-lo com o estepe da viatura;
O socorrista que for utilizar o croque deverá ter amarrado na cintura uma “linha de vida” (cabo
multi-uso) com a finalidade de retirá-lo rapidamente em caso de contato com afonte de
energia.
Realizar análise primária da vítima;
Observar atentamente a qualidade do pulso, pois nessas situações podem ocorrem arritmias
cardíacas.
Informar a Central de Regulação e aguardar determinação.
Tratar as queimaduras.
Tratar os ferimentos com técnica adequada.
Os problemas mais graves produzidos por uma descarga elétrica são: parada respiratória ou
cardiorrespiratória, dano ao sistema nervoso central, lesões em órgãos internos e traumas
associados.
190. ATENÇÃO
Não esquecer de desligar a fonte de energia e certificar que toda a eletricidade escoou,
(condensadores e outros equipamentos podem armazenar por algum tempo a energia elétrica,
mesmo depois de desligada a fonte de fornecimento) antes de acessar a vítima.
Considerar a vítima de choque elétrico sempre como vítima de trauma grave, mesmo que não
haja sinais externos que indiquem isto.
191. ENVENENAMENTO
93
Em todo o mundo, já foram identificados mais de 9 milhões de agentes químicos naturais e
sintéticos, no entanto, menos de 3000 são os causadores de mais de 95% das intoxicações.
Alguns casos de envenenamentos são causados por tentativas de suicídios, muitos outros são
acidentais e envolvem principalmente crianças.
Suspeite de envenenamento em qualquer vítima que apresentar uma doença aguda ou grave
inexplicada.
NÃO tente neutralizar o veneno ou a droga, exceto nos casos em que houver orientação médica
através do CENTRAL DE REGULAÇÃO.
Procedimentos operacionais
Procurar capturar o animal, desde que feito com segurança e não comprometa ou retarde o
transporte da vítima; transporte o animal com segurança também ao hospital, em recipiente
adequado.
96
201. ATENÇÃO
Somente soro específico cura o envenenamento provocado por picadas quando aplicado
adequadamente.
NÃO fazer qualquer tratamento caseiro como torniquete, sucção, perfuração, pó de café,fumo,
entre outros.
Se houver tempo e condições, conduzir o animal que provocou a lesão para avaliação e
identificação.
202.
203.
207.
208. SÃO EMERGÊNCIAS MÉDICAS CARDIOVASCULARES:
Infarto Agudo do Miocárdio; Angina de Peito (Angina Pectoris); Crise e Emergência Hipertensiva;
Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Ataque Isquêmico Transitório (AIT).
DEFINIÇÃO
A área dolorosa ou da ardência está associada a episódios emocionais ou com esforços. A área
dolorosa normalmente atinge mais que 8 cm2 . Acompanha a dor a palidez, a sudorese fria
98
(transpiração), ansiedade, sensação de morte iminente e a postura dolorosa, normalmente
refletindo a imobilidade postural.
Não existe um sinal indicativo para o diagnóstico de IAM. Um paciente pode apresentar IAM
sem queixa de dor. Nestes casos, é importante perguntar se o mesmo já apresentou dor nos dias
anteriores. Muito provavelmente, a resposta será positiva. Estas vítimas podem apresentar
disritmias cardíacas ou, em condições críticas, um choque cardiogênico. Dificilmente serão
reconhecidos em ambiente pré-hospitalar.
É importante ressaltar que durante a avaliação médica, alguns pacientes com IAM podem
apresentar um eletrocardiograma normal.
Portanto, a melhor maneira de reconhecer o IAM é saber ouvir o paciente. A história da queixa
principal, os antecedentes, o reconhecimento dos fatores de riscos para doenças cardiovasculares
e a identificação de alguns sinais inespecíficos, mas sugestivos no exame físico revelam o
diagnóstico na quase totalidade dos casos.
213. DEFINIÇÃO
Dor precordial (no peito), de curta duração, usualmente menor do que 15 minutos, que se
apresenta quando o coração não recebe uma quantidade suficiente de oxigênio. É agravada ou
produzida pelo exercício ou por episódios emocionais e é aliviada pelo repouso ou através de
medicamentos vasodilatadores.
A angina pode ser classificada em estável ou instável. A angina estável está associada ao
exercício físico que origina a dor. A vítima normalmente sabe quando apresentará a dor. A
angina instável não é um episódio previsível como a estável, pois ocorre abruptamente com a
fissura da placa de ateroma, como já foi comentado na fisiopatologia do IAM.
215. DEFINIÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica pode ser caracterizada pela elevação súbita da pressão arterial a
níveis superiores ao considerado normal (140x90 mmHg nos pacientes examinados ou 130x80
mmHg em pacientes diabéticos e renais crônicos).
99
A hipertensão arterial pode aumentar o risco de ocorrer emergências cardiovasculares. Muitas
vezes assintomática, representa ainda um risco para a ocorrência do infarto agudo do miocárdio,
acidente vascular encefálico, insuficiência cardíaca congestiva e lesão renal, ataque isquêmico
transitório, Em outras ocasiões, o paciente hipertenso apresenta sinais e sintomas. Quando
sintomático, o paciente apresenta uma crise hipertensiva. Em situações de risco de morte muito
aumentado, o paciente pode apresentar uma emergência hipertensiva.
Em pacientes com idade entre 40 a 70 anos, cada aumento de 20 mmHg na pressão sistólica e 10
mmHg na pressão diastólica pode dobrar o risco de doenças cardiovasculares.
A hipertensão pode ser um sinal de outra doença: um paciente pode ter um tumor em glândulas
suprarrenais e devido à produção de noradrenalina aumentada, a hipertensão ser a manifestação
clínica.
Não é possível reduzir o risco de doenças cardiovasculares se a hipertensão não for controlada.
Portanto, deve-se realizar uma terapia efetiva na manutenção da pressão arterial em níveis
aceitos.
Se a pressão arterial sistólica estiver entre 120 e139 mmHg e a diastólica, entre 80 a 89 mmHg,
deve-se entender que o paciente encontra-se num estado pré-hipertenso.
Orientações que podem ser comunicadas à vítima como forma de prevenção de hipertensão:
REDUÇÃO DA PA SISTÓLICA
100
05 a 20 mmHg para cada 10 Kg de
perda de peso
Redução do peso Manter o peso ideal
Consumo rico em frutas, vegetais e
pobre em gordura saturada e total
Dieta DASH 08 a 14 mmHg
Reduzir a ingestão de sódio para
100 mEq/L (2,4 g de cloreto de
Dieta hiponatrêmica 02 a 08 mmHg
sódio (sal))
(redução do sódio)
Exercício aeróbico regular como
caminhada diária com 30 minutos
Atividade física 04 a 09 mmHg
Reduzir a ingestão de etanol para 2
drinques diários (30 ml)
Ingestão moderada de 02 a 04 mmHg
bebida alcoólica
*DASH: do inglês, significa a dieta sugerida para o controle da
hipertensão arterial. EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
O paciente apresenta hipertensão (PA> 140 x 90 mmHg ) com sinais e sintomas. Cefaléia;
Dor em outras regiões (tórax, abdome, membros); Náuseas;
Escotomas (distúrbios visuais – pontos brilhantes coloridos); Hemorragia nasal (epistaxe);
Taquicardia; Parestesia (formigamento) em algum segmento do corpo.
Afrouxar as vestes;
Prestar apoio psicológico;
Manter oxigenioterapia com máscara facial com reservatório;
Transportar ao hospital, monitorando freqüentemente os sinais vitais e o nível de consciência.
219.
101
220. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)
DEFINIÇÃO
Dano no tecido cerebral produzido por falha na irrigação sanguínea em razão de obstrução ou
rompimento de artéria cerebral. O efeito compressivo, ou seja, de aumento da pressão
intracraniana também manifestam sinais e sintomas e podem causar situações de risco de morte.
Se estes 3 (três) sinais estiverem presentes haverá uma probabilidade de mais de 85% de ser um
Acidente Vascular Encefálico.
102
Manter a vítima em repouso, na Posição de Recuperação;Proteger as extremidades paralisadas;
Dar suporte emocional. Evitar conversação inapropriada frente à vítima inconsciente;
São aquelas que se referem às anomalias do sistema respiratório cuja manifestação principal é a
dispneia.
ASMA BRÔNQUICA
Nos casos em que o paciente possuir medicamento sob prescrição médica deixar que ele ou seus
familiares cumpram a orientação médica;
Monitore frequentemente os sinais vitais e esteja preparado para eventual evolução do quadro
com parada respiratória ou cardíaca.
228. CONVULSÕES
230. EPILEPSIA
Fase clônica: Espasmos sucessivos, salivação, perda ou não do controle esfincteriano anal ou
urinário.
104
Fase pós-convulsiva: a vítima pode apresentar sonolência, confusão mental, cefaléia e perda da
memória momentânea.
A epilepsia é uma enfermidade orgânica que pode apresentar-se de diversas formas, iremos
enfocar especificamente dois tipos mais comuns de epilepsia:
Caracterizada por perda da consciência seguida por convulsão tônica - clônica generalizada.
Caracterizada por breves lapsos da consciência sem atividade motora tônico - clônica.
Um episódio convulsivo epiléptico pode repetir-se muitas vezes e não é contagiosa.
Depois das convulsões a vítima recupera o seu estado de consciência lentamente. Pode ficar
confuso por um certo tempo e ter amnésia do episódio.
106
237. IMPORTANTE
Se a crise durar mais que 5 minutos, transportar mesmo em convulsões, mantendo os cuidados
anteriores.
Não realizar manobras intempestivas durante a crise como forçar a abertura da boca ou tentar
introduzir objetos na boca (ex. cânula orofaríngea).
Pode ocorrer em algumas crianças menores de 6 anos, desencadeadas durante hipertermias (febre
alta). É rara entre 2 a 6 meses de idade. Não ocorre abaixo dos 2 meses de idade, visto que nessa
etapa de vida é mais comum a ocorrência de hipotermia. É importante lembrar que poderá
repetir-se (antecedentes). Sempre requer atenção médica.
107
240. DIABETES MELLITUS
241. DEFINIÇÃO
O diabetes mellitus é uma doença sistêmica causada pelo excesso de glicose na circulação
sangüínea (hiperglicemia). A falta de tratamento ou o tratamento inadequado pode resultar em
complicações agudas ou crônicas. O tratamento adequado pode retardar o aparecimento das
complicações.
HIPOGLICEMIA
A hipoglicemia é uma condição onde a quantidade de glicose circulante no sangue encontra-se
abaixo de 40 mg/dl. Nesta condição, o paciente pode apresentar sinais e sintomas que podem ser
verificados pelo socorrista, que passa a suspeitar de um provável quadro hipoglicêmico.
Colo uterino: extremidade inferior do útero que se dilata permitindo que o feto entre na vagina;
Vagina: canal por onde o feto é conduzido para o nascimento;
Saco amniótico: estrutura sacular que se forma no interior do útero é constituído por uma
membrana que envolve o feto e o líquido amniótico;
Líquido amniótico: líquido presente dentro do saco amniótico; sua função é manter a temperatura do feto
e protegê-lo de impactos. Durante o parto concorre para formar a bolsa das águas e lubrificar o canal do
parto após a ruptura das membranas. Sua cor normal é clara (branco opalescente); quando está ocorrendo
hipóxia e sofrimento fetal, este líquido torna-se esverdeado (mecônio);
109
Placenta: órgão especial, formado durante a gravidez, constituída por tecidos materno e fetal,
permitindo a troca de nutrientes entre a mãe e o feto. Normalmente expelido ao final do trabalho
de parto. Tem formato discoidal ou ovular, com 15 a 20 cm de diâmetro, com aproximadamente
3 cm de espessura e 500 g de peso, na gravidez de termo; e
cordão umbilical: estrutura constituída por vasos sangüíneos (duas artérias e uma veia) através da
qual o feto se une a placenta, seu comprimento varia em média 55 cm.
110
Surge a cabeça, que se liberapor deflexão. Uma incisãocirúrgica (episiotomia) geralmente é necessária
para ampliar o canal de parto, mas somente é feita no hospital.
Liberando as espáduas. A espádua anterior se apóia sob o púbis, o feto se eleva e desprende a espádua
posterior; nesse momento ele se abaixa e desprende a outra espádua.
O útero exibe contração de maior intensidade e duração, porém, indolores, para ocorrer o
desprendimento da placenta.
Durante a gestação o bebê pode mudar de posição várias vezes, e na maioria dos casos a gravidez
termina com ele em posição cefálica, que é a ideal para o nascimento (a isso é normal chamar de
“cambalhota” final).
250. AVALIAÇÃO INICIAL DA GESTANTE
A avaliação inicial de uma gestante é idêntica a toda as vítimas. Avaliados e corrigidos os
problemas que ameaçam a vida de imediato, deverá o socorrista realizar uma entrevista com a
111
parturiente, extraindo o maior número de dados possíveis, concomitantemente com a verificação
dos sinais vitais.
ENTREVISTA
COM BASE NOS DADOS ACIMA O SOCORRISTA DECIDIRÁ PELA INSPEÇÃOFÍSICA VISUAL
DA GESTANTE
IMPORTANTE
O socorrista só tomará a iniciativa de inspecionar a região genital da gestante quando houver
indicações claras de que o parto será iminente ou quando houver indícios de complicações do
trabalho de parto previstas no Protocolo de Atendimento Pré-hospitalar, tais como: prolapso de
cordão ou de membro, hemorragias, entre outros.
112
o SINAIS DE PARTO IMINENTE
o Presença de contrações uterinas de forte intensidade e freqüentes: 5 contrações nointervalo
de 10 minutos com duração acima de 40 seg cada contração;
o Sensação intensa de evacuar;
o Visualização da cabeça do bebê no canal do nascimento (coroamento).
o IMPORTANTE
o Não permita que a parturiente vá ao sanitário.
o Não impeça, retarde ou acelere o processo de nascimento.
o O trabalho de parto é um processo lento que pode durar horas, não se restringindo apenas
ao nascimento.
113
o Coloque algo (uma almofada ou um cobertor dobrado) debaixo do ombro da mãe para
manter o tórax ligeiramente elevado;
o Faça anti-sepsia da região genital e coxa da parturiente, com água e sabão ou gaze e soro
fisiológico;
o Utilize lençóis descartáveis ou toalhas limpas abaixo das nádegas, sobre as coxas e sobreo
abdômen da parturiente, logo acima do umbigo;
o Cubra o ânus da parturiente com uma dobra de lençol limpo ou gaze para evitar que
secreções (fezes) eliminadas durante as contrações contaminem o recém-nascido;
o Oriente-a para respirar fundo, prender a respiração, aproximar o queixo do tórax e fazer
força para baixo para expulsar o feto durante as contrações;
o Disponha os materiais do Kit de Parto próximo da parturiente; em seguida prepare o local
para a recepção do RN;
o Despreze as luvas de procedimentos utilizadas na preparação da gestante e na disposição
dos materiais. Calce luvas estéreis;
Os socorristas que tiverem contato direto com o RN deverão estar devidamente protegidos
(máscara facial, óculos de proteção, avental de mangas longas e luvas estéreis);
Durante o período entre as contrações oriente a parturiente para respirar lenta e profundamente,
visto que dispõe de uma fonte de oxigênio, por máscara.
Durante a expulsão do RN, apóie sua cabeça, colocando a mão logo abaixo da mesma com os
dedos bem separados. Apenas sustente o segmento cefálico, ajudando com a outra mão. Não
tente puxá-lo; com os dedos em forma de gancho apóie a nuca e a mandíbula;
Se o parto for expulsivo (a cabeça sai com violência), ampare com uma das mãos a cabeça do
RN, e com os dedos da mão inferior apóie o períneo para evitar distensão brusca desta região;
Em geral, a cabeça do RN apresenta-se com a face voltada para baixo e logo gira para a direita
ou à esquerda. Guie cuidadosamente a cabeça para baixo, sem forçá-la, facilitando assim a
liberação do ombro superior, em seguida guie ligeiramente para cima, facilitando a saída de todo
o corpo;
Com os dedos indicador e médio das duas mãos, em forma de “V”, pegar a cabeça pela
mandíbula e região da base do crânio, tomando o cuidado de não pressionar o pescoço do RN;
114
A outra mão escorrega pelo dorso e segura as pernas do RN, mantendo-o numa superfície, no
meso nível da mãe.
Se o bebê não chora, estimule-o massageando com os dedos em movimentos circulares na região
do dorso ou dê-lhe “tapinhas” com o dedo indicador na planta dos pés.
115
Lembre-se:
Estimulações sucessivas geram reflexo vagal e podem produzir bradicardia severa no RN.
Na ausência dos sinais vitais inicie imediatamente a reanimação cardiopulmonar.
Se necessário, Administre oxigênio, por máscara, 10 l/m, mantendo a máscara apropriada
afastada cerca de 5 cm da face do RN;
Não dirija o jato para os olhos do RN, pois pode produzir lesão.
Faça uma tenda ao redor da cabeça do RN com pregas do lençol ou cobertor térmico e mantenha
o fluxo de oxigênio nesta área;
Permaneça com o bebê no mesmo nível da mãe até o corte do cordão umbilical.
116
umbilicais seguindo para a placenta para ser oxigenado e recomeçar o ciclo. Resumindo, ao
contrário do normal, a veia umbilical transporta sangue rico em oxigênio proveniente da placenta
e as artérias carregam sangue pobre em oxigênio. Assim, já que os pulmões do feto não estão em
funcionamento, a placenta é que fica responsável em fazer o papel deles.
Recém-nascidos que tiveram esse corte “tardio” apresentaram um nível de hemoglobina maior
entre 24 e 48 horas depois do parto e ficaram menos vulneráveis à deficiência de ferro entre três
e seis meses de vida, segundo o estudo publicado esta semana no Banco de Dados Cochrane de
Revisões Sistemáticas.
A análise mostra que o atraso no corte do cordão umbilical permite que mais sangue seja passado
da placenta e isto aumenta a imunidade do bebê. O peso do nascimento também foi
significativamente alto na avaliação do grupo de corte tardio, em parte porque os bebês
receberam mais sangue das mães.
117
O procedimento não aumentou o risco de hemorragia pós-parto, perda de sangue, nem reduziu os
níveis de hemoglobina nas mães.
Em geral, o tempo que se leva para tratar a Via Aérea e a Ventilação do RN, tais como efetuar a
limpeza da face, remoção das secreções da boca e nariz, estimulação do RN, oxigenação e
prevenção da hipotermia já superam 1 minuto de retardamento no corte do cordão umbilical.
Desse modo, a recomendação é “NÃO TER PRESSA DE EFETUAR O CORTE DO
CORDÃO”. No entanto, execute esta etapa dentro do tempo de 1 a 3 minutos como estabelecido
pelas recomendações do estudo acima descrito.
ATENÇÃO!
A checagem de pulso no momento do nascimento pode ser feita pela pulsação do cordão
umbilical ou pelo pulso braquial.
Se após o corte do cordão umbilical ocorrer sangramento contínuo, coloque outro clamps junto
ao anterior;
Monitore-o constantemente.
Em determinadas situações poderá não dispor de um KIT de Parto com todos os materiais
adequados para a recepção do RN e um BISTURI para o corte seguro do cordão umbilical. Neste
caso, siga as recomendações abaixo:
Aplique apenas os “clamps”, se disponíveis, ou faça um cordão com gaze estéril seca e aplique
torniquetes (amarre firmemente) nos locais indicados para os grampos umbilicais;
JUSTIFICATIVA: Não havendo material esterilizado o corte do cordão umbilical não deve ser
executado, evitando-se sua infecção (o principal risco é o tétano). O posicionamento no mesmo
nível da mãe tem o objetivo de evitar hipovolemia ou hipervolemia no feto, caso o bebê seja
posicionado, respectivamente, acima ou abaixo daquele nível antes da secção do cordão e de que
este pare de pulsar. O clampeamento e ou torniquete visa evitar deslocamento de trombos do
cordão em direção à circulação do RN.
119
256. DEQUITAÇÃO DA PLACENTA:
Controle de hemorragia
120
258. IMPORTANTE
Se a placenta não sair íntegra ou houver algum distúrbio que impeça a contração uterina
(formação do Globo de Segurança de Pinard), poderá ocorrer hemorragia intensa com a
possibilidade de evoluir para o estado de choque.
HEMORRAGIA – PRÉ-PARTO
Não há uma causa única para o descolamento prematuro da placenta, mas pode-se apresentar
alguns fatores de risco:
TRATAMENTO E TRANSPORTE
JUSTIFICATIVA: A hemorragia pré-parto pode levar em alguns casos ao óbito fetal. A posição
122
de transporte tem por objetivo diminuir a hipóxia da parturiente e o conseqüente estado de
choque hipovolêmico.
IMPORTANTE
Guardar e conduzir ao hospital todos os materiais ensanguentados, bem como, todo e qualquer
material expulso, para análise do médico que vier a receber a vítima.
O prolapso do cordão acontece quando o cordão do feto exterioriza no canal de parto antes da
cabeça. O prolapso de cordão é uma emergência e pode ser muito danoso para o feto. Quando o
cordão é comprimido ou esmagado (por exemplo, entre feto e corpo uterino ou entre o útero e
vagina), o sangue que alimenta o feto está cortado. A falta de oxigenio (asfixia fetal) pode
induzir danos importantes ou até morte se o problema não for resolvido em minutos. O prolapso
do cordão não é uma ocorrência comum, ela acontece nas seguintes eventualidades:
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
123
JUSTIFICATIVA: Durante o trabalho de parto, nessa complicação, o cordão umbilical é o
primeiro a sair e poderá ser comprimido contra a pelve pelas contrações uterinas provocando
interrupção da circulação no cordão com consequente hipóxia para o feto. Fetos em apresentação
diversa da cefálica necessitam de imediata intervenção obstétrica. A posição de
“Prece Maometana” ou com elevação do quadril tem o objetivo de aliviar a pressão contra o
cordão umbilical e melhorar a circulação local.
As nádegas ou os pés do feto podem ser os primeiros a saírem. O socorrista não deve tomar a
iniciativa de intervir neste tipo de parto. Deve transportar imediatamente a parturiente para
assistência obstétrica. No entanto, enquanto se prepara para o transporte e durante o transporte
adotará medidas que garanta uma via aérea pérvia ao RN.
A circular é resultado da própria movimentação do feto, que pode fazer com que o cordão se
enrole e desenrole diversas vezes. É uma ocorrência comum nos partos normais. Se o bebê passar
muito tempo sob fluxo sanguíneo reduzido, pode sofrer as consequências da falta de oxigênio
para o cérebro, com complicações neurológicas, mas em geral, a evolução é bastante satisfatória
e sem complicações. Tão logo seja possível desvencilhe o cordão do pescoço do bebê.
Informe ao médico que vier receber o paciente a existência da alteração durante o parto e registre
este detalhe em seu relatório circunstanciado da ocorrência.
Se a circular de cordão não puder ser liberada, e impedir o nascimento do bebê, posicione os
“clamps” e seccione o cordão entre eles, com o devido cuidado para não lesar o RN;
125
Se o bebê nascer envolvido pelo saco amniótico, este pode ser rompido, fazendo-se uma prega
com o dedo indicador e polegar rasgando-o;
ABORTOS
O aborto é a expulsão de um feto antes que ele possa sobreviver por si só, ou seja, no início da
gravidez, até em torno da 22º semana, aproximadamente.
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Posicionar a gestante em DDH;
Coloque absorvente higiênico na abertura da vagina;
Envolva o feto ou qualquer material expulso em lençol descartável ou material apropriadoe conduza-o ao hospital;
Oferte apoio emocional à parturiente.
IMPORTANTE
NATIMORTO
O RN apresenta sinais que indicam que a morte ocorreu há horas ou dias, tais como: maceração
da pele, líquido amniótico de cor achocolatada, odor fétido.
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
JUSTIFICATIVA: existem casos em que o bebê nasce morto (natimorto). Observar período
degravidez, em geral, ocorre em situações de hipermaturidade do feto.
Nos casos de transporte imediato, posicionar a vítima com a cabeça voltada para a porta traseira
da viatura, mantendo constante monitoramento da situação.
TRANSPORTEDEGESTANTESOUPARTURI
126
ENTES
COMPLICAÇÕES:
Em decúbito dorsal ocorre a
compressão dos grandes
vasos abdominais, a aorta
abdominal e, em especial, a
veia cava inferior causando
uma diminuição da pressão
arterial e desconfortos como
mal estar, tontura, falta de
ar e náuseas. Pode, em uma
situação extrema, dificultar
a circulação para o bebê por
diminuir a passagem de
sangue para o útero e a
placenta.
Fonte: http://www.saude.rj.gov.br/apav/suicidio.shtml
128
eficazes. Isto porque o sexo feminino recorre aos métodos mais brandos como o envenenamento,
enquanto os homens recorrem a métodos como uso de armas de fogo, afogamento, enforcamento
ou saltando de grandes altitudes.
Abaixo podemos verificar os métodos mais frequentes utilizados para o suicídio.
1º Envenenamento
2º Ferimento com arma branca
3º Enforcamento
4º Precipitação
5º Asfixia
Também Evitar:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>.
Acesso em: 3abr. 2017.
o . Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal Brasileiro.
o Diário Oficial da União, de 8 dez. 1940. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-2848-7-
dezembro- 1940-412868-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 3 abr.
2017.
o Portaria Ministerial GM/MS nº 2.048, de 5 de novembro de 2002. Regulamento Técnicodos
Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. Brasília, 2002. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.html >.
Acessoem: Acesso em: 3 abr. 2017.
o SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 38.432, de 10 de março de 1994. Consolida o Sistemade
130
Resgate a Acidentados no Estado de São Paulo e dá providências correlatas. Diário Oficial do
Estado de São Paulo, de 11 mar. 1994. Disponível em:
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1994/decreto
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o SÃO PAULO (Estado). Polícia Militar do Estado de São Paulo. Diretriz nº PM3- 002/02/00, de
20 de dezembro de 2000. Estabelece e divulga condições e procedimentosreferentes ao
atendimento emergencial de saúde e remoção de Policiais Militares feridosou enfermos. São
Paulo, 2000. Disponível em:
<http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/3empm/legislacao/diretriz
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