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De: Henriette Monteiro

Data: 07/07/05 07:11:30


Para: OAB Provas
Assunto: Novas regras para busca em escritórios de adv

01/07/2005 - 17h46m
Ministério da Justiça edita portaria com regras para busca em escritórios de
advogados

Carolina Brígido - O Globo

BRASÍLIA - Uma portaria editada nesta sexta-feira pelo Ministério da Justiça determina
que a Polícia Federal só poderá realizar operações de busca e apreensão em escritórios de
advocacia quando houver provas ou fortes indícios da participação do profissional em um
crime que seja alvo de investigação já instaurada. A medida é uma resposta às reclamações
feitas por escritórios de todo o país que foram submetidos recentemente a ações da PF. Os
protestos tiveram o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

De acordo com a portaria, a OAB deverá ser notificada antes de ocorrer a busca e
apreensão. O texto também deixa claro que, quando esse tipo de operação for realizada em
escritórios de advogados, apenas poderão ser apreendidos documentos relativos ao caso
investigado, que deverá constar do mandado judicial. Os policiais também ficarão
obrigados a respeitar o sigilo profissional de cartas e mensagens eletrônicas trocadas com
os clientes. O descumprimento da portaria poderá motivar uma ação contra o policial por
abuso de poder.

Junto com a portaria dos escritórios, foi publicada no Diário Oficial outra portaria que trata,
de forma genérica, de operações de busca e apreensão. O texto estabelece que esses
procedimentos sejam feitos com os objetivos da busca previamente delimitados. A portaria
proíbe a apreensão de computadores e outras bases de dados eletrônicos, a menos que uma
decisão judicial determine esse procedimento. A sugestão apresentada é que a Polícia
Federal faça cópia dos arquivos de interesse para a investigação.

O mesmo texto estabelece que a operação seja realizada "de maneira discreta", com
respeito "à rotina e ao normal funcionamento do local da diligência, de seus meios
eletrônicos e sistemas informatizados". O investigado tem o direito de fazer cópia dos
documentos apreendidos.

01/07/2005 - 18h07m
OAB elogia portaria com regras para busca em escritórios de advocacia

Carolina Brígido - O Globo

BRASÍLIA - Em nota divulgada nesta sexta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil


(OAB) elogia a portaria do Ministério da Justiça com regras para operações de busca e
apreensão realizadas pela Polícia Federal em escritórios de advocacia. Ações recentes da PF
geraram reações duras da OAB durante as últimas semanas.

"Agora não haverá motivo razoável ou aceitável juridicamente para que os fatos continuem
ocorrendo, colocando em risco a segurança não só da advocacia como daqueles que a ela
recorrem", diz a nota, assinada pelo vice-presidente da instituição, Aristoteles Atheniense.

A nota diz ainda que foi "oportuna" a determinação contida na portaria e que o ministro da
Justiça, Márcio Thomaz Bastos, "reconheceu a necessidade de uniformizar as ações da
Polícia Federal".

- Se se está investigando, por exemplo, desvios de combustíveis, eles acabam levando


documentos de separação de casais, inventários, documentos de contratos comerciais que
muitas vezes nada têm a ver com a investigação. Os documentos que ali estão são sigilosos
e fazem parte da defesa de seu cliente. É duro para um profissional ter seu escritório
invadido de forma tão arbitrária - declarou o presidente da seccional da OAB do Rio de
Janeiro, Octávio Augusto Brandão Gomes.

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"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e,
ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um ...

porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando uma
idéia, e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora
com duas..."

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De: Cabral
Data: 07/07/05 10:59:03
Para: professor_cabral@yahoogrupos.com.br
Cc: Guilherme02397@upis.br
Assunto: NOVO CÓDIGO CIVIL - NOVO PRAZO

CBC - "ÚLTIMAS NOTÍCIAS" – 337/2005


VENCEMOS MAIS UMA
NOVO CÓDIGO CIVIL – NOVO PRAZO DE ADAPTAÇÃO
Após a vitória da CBC, na edição da Medida Provisória 234/2005, que dava nova
redação ao caput do art. 2.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002,
prorrogando até 01 de janeiro de 2006 o prazo para que Associações, Sociedades e
Fundações se adaptem às regras de constituição estabelecidas pelo novo Código Civil, o
Presidente da CBC, com o apoio de Presidentes dos Clubes Membros do Conselho
Superior Interclubes, articulou junto aos Líderes Parlamentares e principalmente com o
Relator da Comissão, visando o benefício ao setor clubista, conseguindo a aprovação da
conversão desta Medida Provisória nº 234, na forma de Projeto de Lei, prorrogando por
mais um ano o prazo de adaptação, além de outras alterações reivindicadas pelo nosso
segmento.
Os Clubes passarão a ter até 10 de janeiro de 2007 para fazerem suas adaptações
ao Novo Código Civil.
Esta vitória foi conquistada com votação de hoje, pelo Plenário da Câmara. A Matéria
agora vai ao Senado Federal.

A CBC ESTARÁ ACOMPANHADO TODO O ANDAMENTO DESTE PL DE


CONVERSÃO E MANTERÁ OS CLUBES FILIADOS SEMPRE ATUALIZADOS
FILIE SEU CLUBE À CBC E GARANTA O SUCESSO DE SUA GESTÃO

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De: simone arraes


Data: 07/07/05 09:48:27
Para: guilherme.cabral@loreno.net
Assunto: Dúvida pertinente: Fábio Ulhoa Coelho e Código Comercial

Prof. Cabral...
Eu estive lendo a Lei de Letra de Câmbio na qual estava escrito que o prazo para protestar
este título é de 03 dias úteis desde que antes do vcto tanto por falta de pagamento qto por
falta de aceite...o que de fato não está de acordo com o que estudamos em sala de aula.
Outra dúvida é sobre o que eu li no Manual de Direito Comercial 15º edição que afirma que
no vcto do título temos sempre que exigirmoos o pgto do aceitante ...obrigatoriamente antes
dos coobrigados...isto é verdadeiro????

E gostaria de saber quando abrirá o cursinho "OPUS"...


Agradeço antecipadamente...
Simone.
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De: Henriette Monteiro


Data: 07/07/05 07:11:30
Para: OAB Provas
Assunto: Novas regras para busca em escritórios de adv

01/07/2005 - 17h46m
Ministério da Justiça edita portaria com regras para busca em escritórios de
advogados

Carolina Brígido - O Globo

BRASÍLIA - Uma portaria editada nesta sexta-feira pelo Ministério da Justiça determina
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advocacia quando houver provas ou fortes indícios da participação do profissional em um
crime que seja alvo de investigação já instaurada. A medida é uma resposta às reclamações
feitas por escritórios de todo o país que foram submetidos recentemente a ações da PF. Os
protestos tiveram o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

De acordo com a portaria, a OAB deverá ser notificada antes de ocorrer a busca e
apreensão. O texto também deixa claro que, quando esse tipo de operação for realizada em
escritórios de advogados, apenas poderão ser apreendidos documentos relativos ao caso
investigado, que deverá constar do mandado judicial. Os policiais também ficarão
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os clientes. O descumprimento da portaria poderá motivar uma ação contra o policial por
abuso de poder.

Junto com a portaria dos escritórios, foi publicada no Diário Oficial outra portaria que trata,
de forma genérica, de operações de busca e apreensão. O texto estabelece que esses
procedimentos sejam feitos com os objetivos da busca previamente delimitados. A portaria
proíbe a apreensão de computadores e outras bases de dados eletrônicos, a menos que uma
decisão judicial determine esse procedimento. A sugestão apresentada é que a Polícia
Federal faça cópia dos arquivos de interesse para a investigação.

O mesmo texto estabelece que a operação seja realizada "de maneira discreta", com
respeito "à rotina e ao normal funcionamento do local da diligência, de seus meios
eletrônicos e sistemas informatizados". O investigado tem o direito de fazer cópia dos
documentos apreendidos.

01/07/2005 - 18h07m
OAB elogia portaria com regras para busca em escritórios de advocacia

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apreensão realizadas pela Polícia Federal em escritórios de advocacia. Ações recentes da PF
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A nota diz ainda que foi "oportuna" a determinação contida na portaria e que o ministro da
Justiça, Márcio Thomaz Bastos, "reconheceu a necessidade de uniformizar as ações da
Polícia Federal".

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muitas vezes nada têm a ver com a investigação. Os documentos que ali estão são sigilosos
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De: Luís Rodolfo Creuz


Data: 06/29/05 20:23:39
Para: Undisclosed-Recipient:,
Assunto: Modalidades de recuperação da empresa

Editorial
Modalidades de recuperação da empresa
27 de Junho de 2005 - Abertura de subsidiária integral é o instrumento mais efetivo previsto
na nova lei. A aproximação entre direito e economia é uma dinâmica que se impõe por conta
das novas e relevantes questões que emergem do cotidiano. Implica reconhecer que a
distância entre as duas ciências é cada vez menor.
Isso leva à conscientização de que o processo judicial não vale tanto pelo que é, mas
fundamentalmente pelos resultados que produz, determinando o reexame dos institutos
jurídicos, a fim de sintonizá-los com a realidade do mercado. Este, por sua vez, também é
uma instituição que necessita de ordenamentos previsíveis para garantir a tão almejada
segurança, racionalidade e eficiência alocativa do capital.

Tanto isso é verdade que a linha de pensamento da "Law & Economics", concebida nas
escolas mais liberais, foi rapidamente abarcada pelas faculdades de direito com o objetivo de
aplicar os princípios econômicos na interpretação da conduta humana e na estrutura das
relações sociais. Essa tendência foi fortemente contemplada na nova Lei de Recuperação e
Falências.

Assim, o legislador disponibilizou no art. 50 um rol exemplificativo de instrumentos


econômico-financeiros, administrativos e jurídicos que normalmente são empregados na
reorganização voluntária de empresas, visando, com isso, propiciar "fôlego" para o devedor
continuar presente e atuante no mundo econômico. Na realidade, esses instrumentos
previstos no artigo 50, se aplicados isoladamente, talvez não sejam aptos a propiciar a
recuperação da empresa em crise. Já se combinados poderão permitir uma efetiva
recuperação.

Isso posto, primeira e tradicional modalidade é a "concessão de prazos e condições especiais


para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas". Logicamente é a que mais se
aproxima do antigo instituto da concordata preventiva por se tratar da prorrogação de prazos
e remissão parcial das obrigações. Pode tal modalidade, efetivamente, permitir a
reestruturação da atividade empresarial, com a redução de custos com empréstimos
bancários e a conseqüente disponibilização de recursos em caixa para novos investimentos.

Destacam-se, como novas modalidades, a utilização dos conhecidos institutos da "cisão,


incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou
cessão de cotas ou ações", regulados pela lei societária (Lei n 6.404/76).

De todas elas, acreditamos que a constituição de subsidiária integral revela-se como o


melhor instrumento, pois a segregação de patrimônio é útil à preservação das atividades
rentáveis e à obtenção de novos recursos. Talvez a constituição da subsidiária integral possa
ser considerada a solução mais efetiva, uma vez que não implica sucessão de débitos
tributários e, em tese, também trabalhistas pela nova empresa. Sua adoção, porém, depende
de estudo de viabilidade econômica.

Não podem ser desconsiderados os institutos da cisão, da incorporação ou da fusão, uma vez
que, apesar de ocorrer a sucessão de débitos da cindida, incorporada ou fusionada
(diferentemente da subsidiária integral constituída), tornam-se tais transformações
interessantes para aquelas empresas com lucro fiscal excessivo e que necessitam de uma
rápida diminuição desse valor, o que será efetivado com a absorção da empresa em
recuperação.
Outro significativo meio de recuperação previsto pelo referido artigo 50 é de "constituição
de sociedade de credores". Tal instituto tem por objetivo criar sociedade credora única com o
propósito específico de organizar a administração dos múltiplos créditos mediante sua
conferência ao capital da nova sociedade. Tal medida propicia aos acionistas o eventual
recebimento de dividendos na proporção dos créditos aportados e, sobretudo, a capacidade
de intervir na recuperação de forma mais efetiva e uniforme, inclusive com aporte de capital
financeiro a favor da empresa em crise.

Enfim, muitos são os instrumentos disponibilizados pelo relevante artigo 50 para viabilizar a
recuperação da empresa em dificuldades. Insista-se que são instrumentos que talvez,
isoladamente, possam não levar à recuperação da empresa. De qualquer forma, precisam
sempre ser contextualizados com a viabilidade econômica do plano, mediante planos de
negócios e operações muito bem discriminados, para assim salvar, de fato, a empresa em
face de sua importância para a comunidade onde atua.

N. da R. – Este é o quinto de uma série de dez artigos do autor sobre a nova Lei de
Recuperação e Falências a ser publicada nesta página. O artigo contou com a colaboração do
advogado Ronaldo Vasconcelos, mestrando pela Faculdade de Direito da Universidade de
São Paulo (USP).

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3)(Modesto Carvalhosa - Sócio de Carvalhosa e Eizirik


Advogados e autor, dentre outros, do livros "Oferta Pública de Aquisição de Ações" (Editora
Ibmec, 1979).)

Luís Rodolfo Creuz


luis.creuz@eliteholding.com.br

Elite Holding Ltda.


Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3.400, 14º andar – cj 142
Ed. Faria Lima Financial Center
São Paulo - SP - Brasil - CEP 04538-132
Fone: (55 11) 3708-2242
Fax: (55 11) 3708-2243

Esta mensagem contém informação confidencial, legalmente protegida e


destinada ao uso exclusivo da pessoa acima nomeada. Caso o leitor
desta mensagem não seja o seu destinatário, fica desde já notificado
que a divulgação ou utilização da mesma são estritamente proibidas. Se
esta mensagem foi recebida por engano, queira por favor nos informar
imediatamente, respondendo este e-mail.

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recipient, you are hereby notified that any use or dissemination of this
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De: Rui Bueno Ferraz


Data: 06/29/05 18:06:51
Para: 3@grupos.com.br
Assunto: [MM] Novo Código Civil - Alterações

LEI Nº 11.127 DE 28.06.2005 - DOU 29.06.2005

Consulte o site da Editora PLENUM para verificar a le


Altera os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002,
que institui o Código Civil, e o art. 192 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e dá
outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei altera os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil e acrescenta § 5º ao art. 192 da Lei nº 11.101, de 9 de
fevereiro de 2005.

Art. 2º Os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002
- Código Civil, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 54. ................................................................

................................................

V - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;

................................................

VII - a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas."


(NR)

"Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim


reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos
previstos no estatuto.

Parágrafo único. (revogado)" (NR)

"Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:

I - destituir os administradores;

II - alterar o estatuto.

Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste


artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim,
cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos
administradores." (NR)

"Art. 60. A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do estatuto,


cancelar assinatura - página do grupo

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De: Aviso do Yahoo! Grupos


Data: 06/24/05 18:33:03
Para: amantes_da_maconaria-owner@yahoogrupos.com.br
Assunto: APROVAR -- afncorreia gostaria de entrar no grupo amantes_da_maconaria

Olá,

O usuário a seguir gostaria de entrar no grupo amantes_da_maconaria:


E-mail: afncorreia <afncorreia@yahoo.com.br>

Comentários do usuário:
sou estudioso do assunto, tipo autodidata, e gostaria muito de
participar do grupo, além de tirar as dúvidas

Este pedido necessita a sua aprovação, pois o grupo amantes_da_maconaria é restrito, o que
significa que você deve
aprovar cada associado novo que desejar entrar no grupo.

Para aprovar ou rejeitar esta mensagem pelo site do grupo, acesse:

http://br.groups.yahoo.com/group/amantes_da_maconaria/members?group=pending

Para aprovar esta mensagem através de e-mail, basta responder a esta


mensagem, clicando em "Responder" e "Enviar" no seu programa de e-mail.

Para rejeitar esta mensagem através de e-mail, encaminhe-a para


amantes_da_maconaria-rejectsub-CLfW0QhbUisEUoggDz2goOM@yahoogrupos.com.br

OBSERVAÇÃO: a mensagem pendente expirará após 14 dias. Se você não agir


dentro deste período de tempo, a mensagem será rejeitada automaticamente.
O Yahoo! Grupos faz isso com o intuito de manter a qualidade do
serviço para nossos usuários.

Obrigado por escolher o Yahoo! Grupos.

Saudações,

Equipe do Yahoo! Grupos

O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos http://br.yahoo.com/info/utos.html
De: gizelle
Data: 06/21/05 18:53:51
Para: Guilherme Castro Cabral
Assunto: prescricao

Olá, Guilherme Castro Cabral,

Esta mensagem foi enviada por gizelle (gizellem@hotmail.com), que viu o seu artigo:
Títulos de crédito: ações cabíveis
<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=6117>
-------------------------------------------------------------------

tenho 14 cheques que foram devolvidos em abril de 2001, e algumas promissorias e


duplicatas nao pagas tbem deste ano de 2001, quando terei meu nome excluido do spc e
serasa?

-------------------------------------------------------------------
Mensagem enviada através do site Jus Navigandi (www.jus.com.br)
-------------------------------------------------------------------
De: Patricia
Data: 06/15/05 19:52:40
Para: Guilherme Castro Cabral
Assunto: Direito Cambiário

Olá, Guilherme Castro Cabral,

Esta mensagem foi enviada por Patricia (patybeli@yahoo.com.br), que viu o seu artigo:
Títulos de crédito: ações cabíveis
<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=6117>
-------------------------------------------------------------------

Boa noite, sou acadêmica do curso de Sistemas de informação. Estou precisando


desenvolver um trabalho sobre a Teoria Geral do direito cambiário. Gostaria de saber se
você tem algum material que poderia me ajudar.
Desde já obrigada,
Patricia.

-------------------------------------------------------------------
Mensagem enviada através do site Jus Navigandi (www.jus.com.br)
-------------------------------------------------------------------
De: Vicente Ganter de Moraes
Data: 06/14/05 22:55:19
Para: Guilherme Castro Cabral
Assunto: Agradecimento - Títulos de Crédito

Olá, Guilherme Castro Cabral,

Esta mensagem foi enviada por Vicente Ganter de Moraes (vgm@netpar.com.br), que viu o
seu artigo:
Títulos de crédito: ações cabíveis
<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=6117>
-------------------------------------------------------------------

Caro Professor Guilherme Castro Cabral:

Após ler o artigo "Títulos de Crédito:ações cabíveis", não pude resistir à tentação de
escrever-lhe para agradecer profundamente, pois percebi estar na presença de um
verdadeiro mestre, distribuindo generosamente seu saber pelas páginas livres da internet.
Uma verdadeira dádiva.

Funcionou para mim como um colírio para os olhos e um alento para o meu pobre cerebelo,
já desgastado por horas de leitura de artigos superficiais e obscuros.

Especificamente eu buscava doutrinas sobre o prazo prescricional para propor Ação


Monitória. Especificamente quando se trata de contrato de crédito rotativo (cheque
especial), acompanhado de extratos bancários.

Acredito que para tanto o prazo prescricional seria de 3 anos, art. 206, § 3o, VIII, do
CC/2002.

Mas para casos de contratos de créditos anteriores à vigência do novo Código Civil? Qual
seria o prazo prescricional?
Se o professor se dispuser a ajudar um humilde causídico, além da admiração que já
despertou, fará jus ainda à meu profundo agradecimento e adiração, pondo à disposição a
minha amizade.

Um grande abraço deste admirador:


Vicente Ganter de Moraes-OAB/PR 21.794 - advogado em Curitiba-PR.

-------------------------------------------------------------------
Mensagem enviada através do site Jus Navigandi (www.jus.com.br)
-------------------------------------------------------------------
De: Márcio Prado Chaib Jorge
Data: 06/12/05 16:53:07
Para: guilherme.cabral@loreno.net
Assunto: Re: Dúvida!

Muito obrigado Dr. Cabral!

Estou no aguardo.

At.,

>From: "Cabral" <guilherme.cabral@loreno.net>


>To: "Mauricio Prado" <mpcj33@hotmail.com>
>CC: "Guilherme Cabral - 1JECIVEL - Samambaia" <guilherme.cabral@tjdf.gov.br>
>Subject: Re: Dúvida!
>Date: Sun, 12 Jun 2005 12:38:50 -0300
>
>Maurício,
>
>tudo bem?
>
>recebi sua mensagem hoje (domingo).
>
>Estarei lecionando até às 18 horas.
>
>vou tentar respondê-lo à noite. Se não der, respondo-lhe durante a
>semana.
>
>um abraço.
>
>Perf. Cabral
>
>----- Original Message ----- From: "Mauricio Prado"
><naoresponder@email.jus.com.br>
>To: "Guilherme Castro Cabral" <guilherme.cabral@loreno.net>
>Sent: Saturday, June 11, 2005 8:51 PM
>Subject: Dúvida!
>
>
>>Olá, Guilherme Castro Cabral,
>>
>>Esta mensagem foi enviada por Mauricio Prado (mpcj33@hotmail.com),
>>que viu o seu artigo:
>>Títulos de crédito: ações cabíveis
>><http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=6117>
>>-------------------------------------------------------------------
>>
>>Caro Dr. Guilherme Castro,
>>
>>Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo excelente artigo
>>escrito no site Jus Navigandi.
>>
>>Tomo a liberdade de enviar o presente e-mail para ver se o Sr.
>>consegue me ajudar na solução de um problema. Tenho comigo um
>>cheque emitido no ano de 1994 no valor de R$ 35.000,00.
>>
>>Tenho alguma saída para receber este valor? Caberia algum tipo de
>>ação?
>>
>>Muito obrigado!
>>
>>At.,
>>
>>Mauricio Prado
>>
>>-------------------------------------------------------------------
>> Mensagem enviada através do site Jus Navigandi (www.jus.com.br)
>>-------------------------------------------------------------------
>

Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis Instale Já!

De: ADILSON CALAMANTE


Data: 06/10/05 10:24:33
Para: Guilherme Castro Cabral
Assunto: observação s/artigo títulos de crédito

Olá, Guilherme Castro Cabral,

Esta mensagem foi enviada por ADILSON CALAMANTE


(adilsoncalamante@aasp.org.br), que viu o seu artigo:
Títulos de crédito: ações cabíveis
<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=6117>
-------------------------------------------------------------------

Prezado Doutor Guilherme.


Acabei de ler o artigo de sua autoria e gostaria de parabenizá-lo.
Por outro lado, valendo-me do ensejo, gostaria que o nobre professor me esclarecesse uma
dúvida:em seu artigo, o senhor fala que o prazo prescricional da ação cambial é de 3 (três)
anos. Contudo, o art. 52 do Decreto 2.044, de 31.12.1908, que define a Letra de Câmbio, a
Nota Promissória e regula as operações cambiais, reza textualmente que a ação cambial
contra o sacador, aceitante e respectivos avalistas prescreve em 5 (cinco) anos. O próprio
CC atual dispõe, no § 5.º do art.206, que prescreve em cinco anos: I - a pretensão de
cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular.
Ante o exposto, gostaria que o nobre professor, com sua costumeira gentileza e
prestatividade, me aclarasse essa questão.
No aguardo de seu retorno, deixo aqui meu fraternal abraço e protestos de profunda estima
e admiração.
ADILSON CALAMANTE
OAB/SP 125853

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Mensagem enviada através do site Jus Navigandi (www.jus.com.br)
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De: Mk - Marcello Klug Vieira
Data: 06/07/05 12:41:26
Para: Grupo MK; Yahoo - Societário
Assunto: Falências

Entrevista do Autor Celso Marcelo de Oliveira aos Jornais O Dia (SP), Jornal
do Estado e Industria & Comércio, Estado de Minas Gerais (SP) e Correio
Braziliense (DF) sobre a Nova Lei de Falências

1- Em que consiste a Nova Lei de Falências? Resposta: Consiste numa


normatização jurídica que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do
empresário e da sociedade empresária. A nova legislação falimentar regida pela Lei
no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, encontra-se dividida de forma pragmática:
Dispositivos Preliminares e Comuns à Recuperação Judicial e à Falência; Verificação e
da Habilitação de Créditos; Administrador Judicial e do Comitê de Credores, da
Assembléia Geral dos Credores, Instituto da Recuperação Judicial que envolve desde
o Pedido e o Processamento Jurídico até o Plano de Recuperação Judicial e especial de
Recuperação para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, Convolação da
Recuperação Judicial em Falência, Instituto da Falência que envolve a Classificação
dos Créditos e o Pedido de Restituição; Procedimento para Decretação de Falência, a
Inabilitação Empresarial, os Direitos e Deveres do Falido, a Falência requerida pelo
próprio Devedor, a Arrecadação e Custódia dos Bens, Efeitos da Decretação da
Falência sobre as Obrigações do Devedor, a Ineficácia e a Revogação de Atos
Praticados antes da Falência, a Realização do Ativo, o Pagamento aos Credores, o
Encerramento da Falência e a Extinção das Obrigações do Falido,Instituto da
Recuperação Extrajudicial até as Disposições Penais, os Crimes Falimentares e o
Procedimento Penal.

2- Quais as vantagens que ela apresenta em relação a antiga? Resposta: A


nova Lei de Falências abrirá a possibilidade de reestruturação às empresas
economicamente viáveis que passem por dificuldades momentâneas, mantendo os
empregos e os pagamentos aos credores. Um dos grandes méritos apontados da
nova legislação falimentar é a prioridade dada à manutenção da empresa e dos seus
recursos produtivos. Ao acabar com a concordata e criar as figuras da recuperação
judicial e extrajudicial, a nova lei aumenta a abrangência e a flexibilidade nos
processos de recuperação de empresas, mediante o desenho de alternativas para o
enfrentamento das dificuldades econômicas e financeiras da empresa devedora.

3- Quem serão os principais beneficiados, exemplifique: Resposta:


Devemos expor que o objetivo econômico nova Lei de Falências é permitir às
empresas em dificuldades econômicas, que voltem a se tornar participantes
competitivas e produtivas da economia. Os beneficiados, sob esse ponto de vista,
serão não somente os entes econômicos diretamente envolvidos como os
controladores, credores e empregados, mas principalmente, a sociedade. Assim,
exemplificando, vejamos os benefícios dos empregados e dos fornecedores e
credores: a) Empregados, pois o objetivo da lei é viabilizar a empresa em
dificuldade econômica para superar um momentânea crise econômico-financeira e
principalmente o emprego dos trabalhadores. b) Fornecedores e Credores,
pois com o instituto da recuperação judicial será permitido a manutenção da empresa
e os interesses dos credores. Pela legislação anterior, em caso de falência, os
credores receberiam os valores que lhes são devidos na seguinte ordem: créditos
trabalhistas; tributários; credores com garantia real (hipoteca, penhor); credores com
privilégios de acordo com o estabelecido pela legislação civil e, por último, os
quirografários, como são chamados os que não têm qualquer prioridade no
recebimento.A nova Lei de Falências estabelece uma nova classificação dos créditos
por prioridade de recebimento. Na recuperação judicial, a ordem de classificação dos
créditos será definida no plano de recuperação judicial aprovado, assegurada a
prioridade para os créditos derivados das relações de trabalho até o limite de 150
salários mínimos.

4- Existe algum ponto negativo na Nova Lei de Falências que não existia na
anterior? Se houver, por favor especifique: Resposta: Podemos considerar
como um ponto negativo ou de dificuldade para a empresa na Nova Lei de Falências,
a questão da complexidade técnica e financeira do plano de recuperação judicial.
Antigamente o empresário apenas apresenta um plano de pagar a concordata
preventiva no máximo em dois anos. Agora, tem que provar a viabilidade do
pagamento no plano de recuperação judicial. Devemos expor que o empresário tem o
prazo exíguo de apenas 60 (sessenta dias) para a apresentação do Plano de
Recuperação Judicial. Se o empresário devedor não for organizado, na questão
administrativa e contábil, poderá enfrentar problemas para a elaboração do plano. O
prazo é escasso para a elaboração, revisão e apresentação do plano em juízo.
Posteriormente, os recursos para o cumprimento do plano, onde a empresa deverá
determinar se haverá caixa suficiente para pagar os créditos dos credores, os
créditos trabalhistas em atraso em até um ano e se haverá caixa para pagar as
despesas decorrentes do processo de reestruturação, tais como: remuneração dos
advogados, administrador judicial, custas processuais, custos demissionais e custos
para a elaboração do plano, que essencialmente deve ter apoio de uma empresa de
consultoria ou de contador, administrador ou economista especializado. Assim, num
quadro de pré-insolvência financeira, sempre haverá dúvida sobre o poder financeiro
da empresa. Esse canal de negociação é o maior responsável pelo sucesso da gestão
do caixa da empresa. Se ele não conseguir apresentar um plano no prazo, poderá a
recuperaçào judicial ser convolada em processo de falência. Outro ponto é a
dificuldade da empresa em conseguir convencer com o seu plano de recuperação
judicial, os membros da assembléia geral de credores. Se ocorrer a rejeição do plano,
no período de 180 (cento e oitenta ) dias, o Juiz poderá decretar a falência da
empresa. A legislação deveria ser mais branda, principalmente para o pequeno
empresário, que não tem uma estrutura profissionalizada (contadoria, jurídica e
administrativa) para a apresentação de um plano de grande relevância para
convencer o comitê de credores e os membros da assembléia geral de credores.

5- Quais as principais alterações que a nova Lei de Falências recebeu?


Resposta: A nova legislação falimentar brasileira teve as seguintes alterações:
1. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, serão abrangidos, o empresário e
a sociedade empresária, exceto a empresa pública e a sociedade de economia mista,
instituições financeiras pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcios,
entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência
à saúde, seguradoras e sociedades de capitalização e outras legalmente
equiparadas;
2. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o Ministério Público somente
poderá intervir facultativamente no processo. O artigo 4 foi vetado por ato do
Presidente da República, retirando os amplos poderes do parquet nos processos
falimentares;
3. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o administrador judicial da
recuperação ou da falência será profissional idôneo, preferencialmente advogado,
economista, administrador de empresa, contador ou pessoa jurídica especializada;
4. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o comitê de credores será
constituído por deliberação de qualquer das classes de credores na assembléia geral
e será composto de um representante indicado pela classe de credores trabalhistas,
de um representante indicado pela classe de credores com direitos reais de garantia
ou privilégios especiais e por um representante indicado pela classe de credores
quirografários e com privilégios gerais.
5. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, teremos como novidade a
assembléia geral de credores, que deverá deliberar na recuperação judicial para
aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado
pelo devedor , a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e
sua substituição, o pedido de desistência do devedor e o nome do gestor judicial,
quando do afastamento do devedor ou qualquer outra matéria que possa afetar os
interesses dos credores. Na falência sobre a constituição do Comitê de Credores, a
escolha de seus membros e sua substituição e a adoção de outras modalidades de
realização do ativo.
6. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, os sindicatos de trabalhadores
poderão representar seus associados titulares de créditos derivados da legislação do
trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho que não comparecerem,
pessoalmente ou por procurador, à assembléia.
7. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, temos como novidade, o instituto
da recuperação judicial que tem por objetivo viabilizar a superação da situação de
crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte
produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores,
promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à
atividade econômica.
8. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, estão sujeitos à recuperação
judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, os
credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos e privilégios
contra os coobrigados, fiadores e obrigados de regresso. As obrigações anteriores
à recuperação judicial observarão as condições originalmente contratadas ou
definidas em lei, inclusive no que diz respeito aos encargos.
9. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, os meios de recuperação judicial
poderão ser, concessão de prazos e condições especiais para pagamento das
obrigações vencidas ou vincendas; alteração do controle societário; cisão,
incorporação, fusão ou transformação da sociedade, constituição de subsidiária
integral, ou cessão de cotas ou ações; substituição total ou parcial dos
administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos;
concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de
poder de veto; aumento do capital social; trespasse ou arrendamento de
estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados;
redução salarial, compensação de horários e redução da jornada mediante acordo ou
convenção coletiva; mediante acordo ou convenção coletiva; constituição de
sociedade de credores;venda parcial dos bens; equalização de encargos financeiros
relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da
distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos
de crédito rural; usufruto da empresa; administração compartilhada; emissão de
valores mobiliários e constituição de sociedade de propósito específico para
adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor;
10. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, devedor não poderá desistir do
pedido de recuperação judicial após o deferimento de seu processo, salvo se obtiver
aprovação da desistência na assembléia-geral de credores;
11. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o devedor apresentará plano de
recuperação judicial ao juiz, que receberá objeções ou impugnações dos credores no
prazo de 60 dias e deverá conter: discriminação pormenorizada dos meios de
recuperação a ser empregados; demonstração de sua viabilidade econômica; e laudo
econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por
profissional legalmente habilitado ou empresa especializada;
12. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o devedor permanecerá em
recuperação judicial até que se cumpram todas as obrigações previstas no plano que
vencerem em dois anos. O devedor que preencher os requisitos necessários para
pedir recuperação judicial poderá também requerer recuperação extrajudicial,
negociada com os credores, vedado o pagamento antecipado de dívidas e o
tratamento desfavorável aos credores que não estejam sujeitos a ele;
13. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o plano de recuperação judicial
não se aplica aos créditos tributários, da legislação do trabalho, de acidentes de
trabalho e a credores proprietários fiduciários de bens móveis ou imóveis, entre
outros casos;
14. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, a recuperação da micro e
pequena empresa abrangerá apenas os chamados créditos quirografários, que
poderão ser parcelados em até 36 meses, mas corrigidas monetariamente e
acrescidas de juros de 12% ao ano. A primeira parcela deverá ser paga no prazo
máximo de 180 dias contados da distribuição do pedido de recuperação judicial. O
pedido de recuperação judicial com base nesse plano especial não implica na
suspensão da prescrição das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo
plano;
15. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, em qualquer hipótese, o total
pago ao administrador não excederá 5% do valor devido aos credores submetidos à
recuperação judicial ou do valor de venda dos bens na falência. Serão reservados
40% do montante devido ao administrador para pagamento após a prestação de
contas e o relatório final de falência;
16. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o juiz decretará a falência durante
o processo de recuperação judicial, por deliberação da assembléia-geral de credores;
pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação; quando houver sido
rejeitado o plano de recuperação e por descumprimento de qualquer obrigação
assumida no plano;
17. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, a classificação dos créditos na
falência obedecerá à seguinte ordem: I - os créditos trabalhistas limitados a 150
salários-mínimos por credor e os decorrentes de acidentes de trabalho; II - créditos
com garantia real até o limite do valor do bem gravado; III - créditos tributários,
independentemente da sua natureza e tempo de constituição, exceto as multas
tributárias; IV - créditos com privilégio especial como os assim definidos em outras
leis civis e comerciais e os aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção
sobre a coisa dada em garantia; V - créditos com privilégio geral, como os previstos
no parágrafo único do art. 67 desta Lei e os os assim definidos em outras leis civis e
comerciais; VI - créditos quirografários, dentre os quais os saldos dos créditos não
cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento e os dos
créditos derivados da legislação do trabalho que excederem 150 salários-mínimos; VII
- as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou
administrativas, inclusive as multas tributárias; VIII - créditos subordinados como os
créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício;
18. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, a restituição em dinheiro deverá
ser procedido se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição, hipótese
em que o requerente receberá o valor da avaliação do bem, ou, no caso de ter
ocorrido sua venda, o respectivo preço, em ambos os casos no valor atualizado; da
importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de
adiantamento a contrato de câmbio para exportação, na forma do art. 75, §§ 3o e 4o,
da Lei no 4.728, de 14 de julho de 1965, desde que o prazo total da operação,
inclusive eventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas específicas da
autoridade competente e dos valores entregues ao devedor pelo contratante de boa-
fé na hipótese de revogação ou ineficácia do contrato
19. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o processo de falência atenderá
aos princípios da celeridade e da economia processual, mas a lei não estipula prazo
para seu encerramento;
20. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, os créditos trabalhistas de
natureza estritamente salarial vencidos nos três meses anteriores à decretação da
falência, até o limite de cinco salários-mínimos por trabalhador, serão pagos tão logo
haja disponibilidade em caixa;
21. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, a alienação dos bens será
realizada de uma das seguintes formas, observada a seguinte ordem de preferência:
alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco; alienação
da empresa, com a venda de suas filiais ou unidades produtivas isoladamente;
alienação em bloco dos bens que integram cada um dos estabelecimentos do
devedor; alienação dos bens individualmente considerados;
22. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005 temos uma outra novidade, a
recuperação extrajudicial, onde o devedor que preencher os requisitos do art. 48
desta Lei poderá propor e negociar com credores plano de recuperação extrajudicial.
O devedor poderá requerer a homologação em juízo do plano de recuperação
extrajudicial, juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e
condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram.
23. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005 entre as penas previstas no
projeto aprovado estão: I - reclusão de três a seis anos e multa por praticar ato
fraudulento que prejudique credores com o fim de obter vantagem indevida para si
ou para outrem; II - reclusão de dois a quatro anos e multa por violar, explorar ou
divulgar, sem justa causa, sigilo empresarial ou dados confidenciais sobre operações
ou serviços, contribuindo para a condução do devedor a estado de inviabilidade
econômica ou financeira;III - reclusão de dois a cinco anos e multa por praticar ato de
disposição ou oneração patrimonial ou gerador de obrigação destinado a favorecer
um ou mais credores em prejuízo dos demais; IV - reclusão de dois a quatro anos e
multa por apropriar-se, desviar ou ocultar bens pertencentes ao devedor sob
recuperação judicial ou à massa falida, inclusive por meio de outra pessoa;
24. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, o produto da realização das
garantias prestadas pelo participante das câmaras ou prestadores de serviços de
compensação e de liquidação financeira submetidos aos regimes de que trata esta
Lei, assim como os títulos, valores mobiliários e quaisquer outros de seus ativos
objetos de compensação ou liquidação serão destinados à liquidação das obrigações
assumidas no âmbito das câmaras ou prestadoras de serviços; e
25. Pela Lei no 11.101, de 09 de Fevereiro de 2005, temos finalmente que não se
aplica o disposto envolvendo os devedores proibidos de requerer concordata nos
termos da legislação específica em vigor na data da publicação desta Lei ficam
proibidos de requerer recuperação judicial ou extrajudicial. Na recuperação judicial e
na falência das sociedades, em nenhuma hipótese ficará suspenso o exercício de
direitos derivados de contratos de arrendamento mercantil de aeronaves ou de suas
partes.

6- Qual a principal conseqüência da nova Lei de Falências? Resposta:


Importante expor que segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Gestão
e Turnaround - IBGT -, se a nova Lei de Falências já tivesse sido aprovada, 90% das
empresas que fecharam as portas no ano de 2002 em São Paulo teriam chances reais
de sobrevivência. A Nova Lei de Falências por conseqüência, vem em viabilizar uma
grande possibilidade de recuperação judicial da empresa e de permitir às empresas
em insolvência, que possam a se tornar competitivas e produtivas na economia.

7- Gostaria que citasse um ponto positivo e um negativo na nova Lei de


Falências,exemplifique: Resposta: Na antiga Lei Falimentar, qualquer credor,
independente do valor de seu crédito, poderia entrar com o pedido de falência do
devedor, bastando para isso que ele esteja em mora no pagamento. Como ponto
positivo, a nova Lei Falimentar, estabelece-se um limite mínimo de 40 salários
mínimos para o valor do crédito devido pela empresa para que ela possa ter sua
falência decretada a pedido do credor.

8- O que a antiga Lei de Falências deixava a desejar? Quem eram os maiores


prejudicados? E os beneficiados? Resposta: As empresas conviviam com uma
legislação ultrapassada, pois o Decreto-lei nº 7.661, aprovado em 1945, é fruto de
uma época em que predominavam as empresas individuais ou familiares. Decretada
a falência e nomeado o síndico, a empresa deveria ser fechada e lacrada, como
forma de proteger os interesses patrimoniais dos credores. No Decreto-Lei 7661/45,
quando o pedido de concordata era requerido, a empresa já tinha consumido todos
os recursos, de modo que nada ficou disponível para implementar com êxito a
concordata como uma estratégia de recuperação da empresa.Pela antiga legislação,
os maiores prejudicados eram os credores e os trabalhadores, que sequer tinham
esperanças em receber o seu crédito, principalmente numa falência. Enquanto o
Decreto-Lei 7661/45 tinha como objetivo primordial de buscar garantias para os
credores na recuperação das dívidas da empresa, a nova lei falimentar está focada
na recuperação da empresa insolvente para a conseqüente liquidação de seus
débitos.

Marcello Klug Vieira


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Version: 7.0.323 / Virus Database: 267.3.0 - Release Date: 30/5/2005
De: Consuelo
Data: 05/31/05 13:55:13
Para: guilherme.cabral@loreno.net
Assunto: Correção da apostila
São os seguintes erros observados;
1 - PAG. 7 - ultimo parágrafo. O comprador(devedor está escrito incorretamente);
2 - PAG. 11- No parágrafo 6º diz "No leasing operacional o proprietário do bem pode, havendo
cláusula contratual, adquirir o mesmo no fim da locação.
- o bem no leasing operacional o bem já é de propriedade do arrendador, no caso o
certo seria o ARRENDATÁRIO pode se quizer adquirir o bem ao final do contrato,
sendo que para este tipo de leasing a cláusula de opção de compra pelo que pude entender não é
obrigatória uma vez que o contrato pode ser
rescindido a qualquer tempo.
3 - PAG. 14 - Na adefinição de managemente- a palavra treinamento é repetido no mesmo
parágrafo.
4 - PAG. 22 - Ítem II aa palavra pertence está grafada com um "D" a mais:
5 - PAG. 25 - Ítem que começa com "correção monetária...........diferença entre ela e aTR... tem um
traço perpendicular sem utilidade.
6 - PAG102 - No terceiro parágrafo a plavra obrigação está escrita incorretamente.
7 - PAG.103- 1º parágrafo a palavra ACÓRDÃOS está escrita incorretamente.
8 - PAG.103- 5º parágrafo Constituiem..... do DEVEDOR:
9 - PAG. 103- ultima brase obs.: Se o rpédio(imóvek) estiver hipotecado, não se poderá, SOB pena
de nulidade.......

Espero que sejam úteis as observações.


Consuelo

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