Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Dissertação Final LLM Final
Dissertação Final LLM Final
DISSERTAÇÃO
Página | 1
CERTIFICADO
Isto para certificar que a dissertação intitulada "
Legislação Delegada e Seu Controle Judicial: Um
Estudo Analítico" foi preparada por Shubham Modi sob
minha orientação e supervisão.
Página | 2
DECLARAÇÃO
Página | 3
Localização: Jodhpur (Shubham Modi)
Data: 30/04/2017 Estudante
RECONHECIMENTO
Assim como uma lâmpada acende a outra, o conhecimento
acende de uma pessoa para outra Prof. V.K. Bagoria, professor
assistente da Faculdade de Direito. Universidade Jai Narain Vyas,
Jodhpur tem enormes potenciais e seu reservatório de
conhecimento está sempre pronto para acender as lâmpadas do
conhecimento de seu aluno.
Página | 4
Singh, ao Sr. P.K. Musha, ao Sr. Kuchata Ram, ao Sr. V.K. Meena
por seu patrocínio acadêmico e persistente incentivo estendido a
mim. Os agradecimentos também são devidos ao pessoal da
biblioteca da Faculdade de Direito, e ao pessoal do escritório da
Faculdade de Direito, Universidade Jai Narain Vyas, Jodhpur.
ÍNDICE
2. Abreviação 13
3. CAPÍTULO -1 14 - 29
Significado, natureza, âmbito e desenvolvimento da
legislação delegada
I. Introdução 14
II. Definições 17
III. Âmbito de aplicação da legislação delegada 19
IV. Tipos de delegação de poder legislativo na Índia 21
V. Características essenciais da legislação delegada 23
VI. A necessidade de legislação delegada 24
VII. Vantagens da legislação delegada 25
VIII. Legislação delegada distinguida do poder administrativo
25
IX. Subdelegação 26
X. Mérito da legislação delegada 27
XI. Deméritos da legislação delegada 28
4. CAPÍTULO - 2 30 - 33
Causas do Crescimento da Legislação Delegada
I. Pressão sobre o tempo parlamentar 30
II. Tecnicismo 30
III. Flexibilidade 31
IV. Experimentação 31
V. Emergência 31
Página | 5
VI. Assuntos confidenciais 32
VII. Complexidade da administração moderna 32
VIII. Assuntos confidenciais 32
IX. Complexidade da administração moderna 32
5. CAPÍTULO - 3 34– 41
TIPOS DE LEGISLAÇÃO DELEGADA
I. Regra 34
II. Regulamento 34
III. Tchau 36
IV. Ordem 36
V. Notificação 37
VI. Esquema 37
VII. Proclamação 37
VIII. Resolução 38
6. CAPÍTULO – 4 42 – 49
LEGISLAÇÃO CONDICIONAL
I. Conselho Privado e legislação condicional 42
II. Justiça Federal e Legislação Condicional 43
III. Supremo Tribunal Federal e Legislação Condicional 43
IV. Liberalização do conceito de legislação condicional. 44
V. Suprema Corte Americana e Legislação Contingente. 45
VI. Legislação Condicional e Legislação Delegada – Distinção 45
7. CAPÍTULO – 5 50 – 59
SUBDELEGAÇÃO
I. Objeto 50
II. Potência Expressa 51
III. Poder implícito 52
IV. Jurisdição Concorrente 52
V. Três Sub-Cabeças 53
VI. Controle de Subdelegados 57
VII. Crítica 58
8. CAPÍTULO - 6 59 – 83
Restrições à delegação do poder legislativo
I. Delegação excessiva: limites admissíveis 59
II. Classificação da legislação delegada 66
III. Delegação inadmissível 67
Ampliação da política 67
Página | 6
a)
Modificação 71
b)
Eliminação das dificuldades 73
c)
Inclusão e Exclusão 77
d)
Tributação 79
9. e) CAPÍTULO – 7 84-101
ANÁLISE COMPARATIVA DA DL ENTRE INGLATERRA, EUA E ÍNDIA
I. INGLATERRA 84
II. EUA 86
III. ÍNDIA 94
10. CAPÍTULO – 8 102-143
1 Controle Judicial da Legislação Delegada
I. Doutrina dos ultra vires 104
II. Circunstâncias 105
I. Legislação delegada em conflito com o ato-mãe 105
II.
Legislação delegada que excede o poder conferido pelo ato-mãe 107
III.
Quando a legislação delegada é ultra vires o ato-mãe 109
IV.
Onde a legislação delegada é ultra vires a Constituição 111
V. Onde o ato dos pais é ultra vires a constituição 115
VI.
Legislação delegada em conflito com o procedimento do ato-mãe 117
VII. Malafide: má-fé 118
VIII. Irracionalidade 119
IX. Pragmatismo 124
III. Controlo jurisdicional 126
IV. Irregularidades processuais 131
V. Cláusulas de poupança 141
VI. Regras estatutárias, se vinculativas 143
11. CAPÍTULO -9 144 - 147
Conclusão
Página | 7
LISTA DE CASOS INDIANOS
Página | 8
29. Central Talkies Ltda V. Dwarka Prasad
30. Chandra Bali V. R
31. Comissário Chefe V. R.S.Dani
32. Chintaman Rao V. Estado de Madhya Pradesh
33. Corporação De Calcutá V. Liberty Cinema
34. Conselho De Assistência Jurídica E Aconselhamento V. Bar Council Of
India
35. D.S. Mills v. União da Índia
36. D.T.U. V. Hajelay
37. Darshan Lai Mehra V. União Da Índia
38. Daya V. Controlador-Chefe Conjunto de Importações E Exportações
39. Delhi Municipal Corporation v. Birla Fiação de algodão & wvg. Moinhos
40. Devi Das Copal Krishan V. Estado Do Punjab
41. Distrito Collectoi Chittor V. Chittor Associação de Comerciantes de
Amendoim do Distrito
42. Diwan Sugar Mills V. União Da Índia
43. Dwarka Nath V. Corporação Municipal,
44. Dwarka Parsad Laxminarain v. Estado da U.P.
45. Edward Mills Co. V. Estado de Ajmer
46. Edward Mills V. Stale de Punjab,
47. Imperador V. Banwari Lal
48. Gammon Índia Ltd. V. União da Índia
49. Ganapati Singh V. Estado de Ajmer
50. Oficial General Comandante-em-Chefe V. Subhash Chandra Yadav
51. Godavari V. Estado de Maharashtra
52. Gullapalli Nageswara Rao V. A.P.S.R.T.C.
53. Gwalior Rayon
54. Gwalior Rayon Seda Mfg. Co. V. Asstt. Comissário
55. Hamam Singh v. Autoridade Regional Trt
56. Hamaraov. Território da União De Pondicherry
57. Hamdard Dawakhana V. União Da Índia
58. Haniraj L. Chulani (Dr.) V. Conselho de Advogados de Maharashtra e
Goa.
59. Harakchand v. União da Índia
60. Hari Shankar Bagla V. Estado de Madhya Pradesh
61. Harishankar Bagla V. Estado de M.P.
62. Himmat V. Comissário de Polícia
63. I.T.W. Signode Índia Ltd. V. C.C.E.,
64. Ibrahim V. Autoridade Regional dos Transportes
65. Inder Singh V. Estado do Rajastão
66. Indian Express Jornais (Bombaim) Ltd. V. União da Índia
67. Indravadan V. Estado de Gujarat
68. Ishwar Singh V. Estado do Rajastão
69. Izhar Ahmad V. União Da Índia
Página | 9
70. J. R. G. Associação de Manufatura V. União da Índia,
71. J.A. Shodan V. FN Rana,
72. Jalan Trading Co. V. Moinho Mazdoor Sabha
73. Jatindra Nath Gupta V. Província De Bihar
74. K. Panduranga V. Estado de Andhra Pradesh
75. K.J. Thomas V. Comissário do Imposto de Renda
76. Kerala State Electricity Board v. Alumínio indiano
77. Kerala State Electricity Board v. Companhia Indiana de Alumínio
78. Kunj Behari Lai Butel V. Estado de H.P.
79. Labh Chandra V. Estado de Bihar
80. Lachmi Narain V. União Da Índia
81. Latafat AH Khan V. Estado de Uttar Pradesh
82. M.G. Pandke v. Conselho Municipal,-Hinganghat,
83. Maharashtra Conselho de S. H. S. E. V. Paritosh
84. Mahe Beach Trading Company V. União Território De Pondicherry
85. Major Radha Krishan V. União Da Índia E Outros
86. Makhan Singh V. Estado Do Punjab
87. Manepalli Venkatanarayanav. Estado de A.P
88. Universidade Marathawad V. Sheshrao
89. Meenakshi V. Universidade de Delhi
90. Mittal V. União Da Índia
91. Mohamed Ali V. União Da Índia
92. Mohammad Faruk V Estado de Madhya Pradesh
93. Mohammad Hussain v. Estado de A.P.,
94. Mohda. Comitê da Área da Cidade de Yasin V.
95. Mohini Jain V. Estado de Karnataka
96. Mulchand Gulabchandv. Mukumd S Hivram,
97. Mulchand V. Mukand,
98. Munrta Lai V. H.R. Scott
99. Munsha Singh Dhaman Singh V. Estado do Punjab
100. N.K. Papiah V. Comissário responsável pelos impostos especiais de
consumo
101. Nagraj V. Estado de A. P
102. Narain Iyer V. União Da Índia
103. Naraindas V. Estado de M.P.
104. Narendra Kumar V. União De Lndia
105. Om Prakash v. Estado da U.P.,
106. Orient Weaving Mills v. União Da Índia
107. P.V. Sivarajan V. União Da Índia
108. Parasuraman V. Estado de Tamil Nadu
109. Parvet Qadir V. União da Índia,
110. Prag Ice And Oil Mills V. União da Índia.
111. Pramod K. Pankaj V. Estado de Bihar
112. Associação de Proprietários de Pedreiras V. Estado de Bihar
Página | 10
113. Estado de Radha Krishna V.
114. Radhakrishan v. Estado
115. Rai Narain Singh V. Presidente do Comitê de Administração de Patna
116. Raja Buland Açúcar Co. V. Município de Rampur
117. Ram Chandra Kachardas Porwal V. Estado de Maharashtra
118. Ram Prasad v. Estado
119. Ramesh Birch V. União da Índia,
120. Ravulu Subba Rao V. Comissário do Imposto sobre o Rendimento,
121. Raza Buland Açúcar Co. V. Município de Rampur
122. Caso Re Delhi Laws Act,
123. Reghubar Dayal V. União Da Índia
124. Registrador Co-Op. Sociedades V, Kunjabmu
125. Romesh Mehta V. Sanwal Chand Singhvi,
126. S. Avtar Singh V. Estado De Jammu E Caxemira
127. S. B. Yadava V. Estado de Haryana
128. 'S. Samuel M.D. Harrison Malayalam V. União Da Índia
129. Sahni Moinhos de Seda Ltd. V. ESI Corpn.
130. Diretor de Impostos V. Abraham
131. Shahabuddin Khan v. Estado da U.P.
132. Shama Rao V. União Território De Pondicherry
133. Sinai V. União da Índia
134. Sita Ram Bishambhar Dayal V. Estado De Uttar Pradesh
135. Município de Sitapur V. Prayag Narain
136. Sivarajan V. União De Lndia
137. Sri Ram V. Estado de Bombaim
138. St. Johns Teachers Training Institute V. Director Regional, Conselho
Nacional de Formação de Professores
139. Estado de A.P. V. Mcdowell E Co
140. Estado de Karnataka V. Ganesh Kamathr
141. Estado de Maharashtra V. Chandr. Bhan
142. Estado de Maharashtra V. Raj Kumar
143. Estado de Nagaland V. Ratan Singh
144. Estado De Punjab V. Devana Modern Breweries Ltd.
145. Estado de T.N. V. Hind Stone
146. Estado de T.N. V. K. Sabanayagam
147. Estado de Kerala V. K.G. Abdin
148. Sukhdev Singh V. Bhagat Carneiro
149. Associação de Bem-Estar dos Funcionários da Suprema Corte v.
Sindicato da Índia
150. Swadeshi Algodão Mius Ltd. V. Tribunal Estadual do Trabalho,
151. T.B. Ibrahim V. Autoridade Regional dos Transportes
152. T.B. Ibrahim V. Autoridade Regional dos Transportes
153. Tahir Hussain V. Conselho Distrital Muzaffarnagar
154. Tata Ferro E Aço Co. Ltda. Seus Operários,
Página | 11
155. Trust Mai Lachmi Sialkot Biradri V. Amritsar Improvement Trust
156. Tulsipur Sugar Company v. Comité da Área Notificada, Tulsipur
157. União Da Índia V. Cynamide India Ltd.
158. V. Nagappa V. Comissário das Minas de Minério de Ferro
159. V. Sundeerv. Conselho de Advogados da Índia
160. Vasanlal Maganbhai V. Estado de Bombaim
161. Vasin V. Comitê de Área da Cidade
162. Venkateswara v. Governo de A.P.
163. Conselho de Eletricidade do Estado de Bengala Ocidental v. Desh
Bandhu Ghosh',
164. Teatros da Índia Ocidental Ltd. V. Corporação Municipal
LISTA DE ABREVIATURAS
AC - Apelação
ACJ – Revista Americana de Comunicação
AIR - All India Reporter
Todos - ALLAHABAD
ALL ER- Todos os relatórios jurídicos da Inglaterra
Arte- Artigo
AP- ANDHRA PRADESH
Bom - BOMBAIM
Cal - CALCUTÁ
Capítulo Ch-
Co.-Empresa
Del - DELI
Edn-Edição
HL-Câmara dos Lordes
K.B. - BANCO DOS REIS
M.P.-Madhya Pradesh
Página | 13
Maha- Maharashtra
p. - PÁGINA
parágrafo parágrafo
Pat - PATNA
PC - CONSELHO PRIVADO
QB – Banco da Rainha
SC-STF
Trocadilho -PUNJAB E HARYANA
Casos SCC-Suprema Corte
SCR- Supremo Tribunal Federal
U.P. - UTTAR PRADESH
W.L.C. - CASOS DE DIREITO OCIDENTAL
1. INTRODUÇÃO -
Legislação Subordinada
Página | 15
"Legislação delegada " também é chamada de "Legislação Subordinada".
Distinguindo entre "Legislação Suprema" e "Legislação Subordinada",
Salmond1 explica:
"Legislação subordinada é a legislação feita pela autoridade que não seja a
autoridade suprema no Estado, no exercício do poder que lhe foi delegado,
pela autoridade suprema."
1
Jurisprudência, 12ª ed., 116.
2
Supra ,Jain & Jain
Página | 16
Conclui-se, assim, que a legislação feita pelo Executivo no exercício do
poder lhe confere expressamente pela Constituição, não é legislação
delegada , mas, a rigor, é legislação originária.
I. DEFINIÇÕES
"Aquele, que procede de qualquer autoridade que não seja o poder soberano e,
portanto, depende, para sua existência e validade contínuas, de alguma
autoridade superior ou suprema."
4
4ª ed., 44, 981-84
5
Salmond, Jurisprudência, 12ª Ed., 116, citado em Marketing Agrícola
Comitê v.Slialimar Chemicals Works, AIR 1997 SC 2502.
Página | 18
outra.6 Nesse sentido, legislação delegada significa conferir autoridade
legislativa a outrem, ou seja,7 a autoridades administrativas.
1. O exercício do poder legislativo pelo executivo sob a autoridade que lhe for
delegada pelo Parlamento; e
6
Black's Law Dictionary, 6ª Ed., citado em Ishwar Singh v. Estado do Rajastão, AIR 2005
SC 773.
7
Para uma discussão detalhada, ver Ishivar Singh v. Estado do Rajastão, AIR 2005 SC
773.
8
Princípios de Direito Administrativo, 2008, 42.No entanto, quando o delegado tiver
exercido o poder delegado, haverá Comissão de Mercado Agrícola v. Shalimar Chemicals
Works, AIR 1997 SC 2502.
9
Comitê do Mercado Agrícola v. Shalimar Chemicals Works, AIR 1997 SC 2502.
10
AIR 1960 SC 554, citado em State of T.N. v. K. Sabanayagam, AIR 1998 SC 344.
11
Ver P.P. Craig, Direito Administrativo, 2007, p. 67.
Página | 19
2. As regras, regulamentos, estatutos, etc., feitos pelo executivo no exercício do
poder legislativo que lhe foi delegado pelo Parlamento.
Além disso, o artigo 13.º, n.º 3, alínea a), da Constituição da Índia estabelece
que a lei inclui quaisquer ordens, estatutos de ordem, regulamento de
regras, notificação, etc. O que, se constatado em violação de direitos
12
Jain e Jain nota 5, 42 acima.
Página | 20
fundamentais, seria nula. Além disso, há vários pronunciamentos judiciais
dos tribunais onde eles justificaram a legislação delegada.
Por exemplo, No caso13 da Lei das Leis de Deli, Vasantlal Magan Bhaiv vs
Estado de Bombaim14 e S. Avtar Singh c. Estado de Jammu e Caxemira15.
i) O tipo de formas
ii) O método de publicação
iii) A maneira de fazer devoluções, e
iv) Esses outros detalhes administrativos
Página | 22
Corte no caso17 Delhi Laws Act. Considerou-se que a delegação deste tipo era
inválida se as autoridades administrativas interferissem materialmente na
política da lei, pelos poderes de alteração ou restrição, mas a delegação era
válida se não efectuasse qualquer alteração essencial no órgão ou na política
da lei. Isso nos leva a um termo "bye-law" se ele pode ser declarado ultra
vires? em caso afirmativo, quando?
a) Que não seja feita e publicada na forma especificada na Lei, que autoriza
a sua confecção;
b) Que seja repugnante às leis da terra;
c) Que seja repugnante à lei ao abrigo da qual está enquadrado;
d) Que é incerto; e
e) Que não é razoável.
17
. A.I.R. 1951 S.C.332
Página | 23
3. A autoridade administrativa não deve exceder os poderes conferidos na Lei
dos Pais.
8. Deve ser dada uma publicidade ampla e suficiente para que o público em
eficácia e eficiência.
10. As autoridades sub-ordenadas não devem utilizar uma linguagem rígida, crua
12. Um imposto ou uma imposição financeira não deve ser imposto por regras.
14. O interesse público deve ser levado em conta ao delegar os poderes, etc.
Página | 25
aprovação de mudanças de veículos automotores.
• As partes com Locus Standi (ou seja, pessoas suficientemente afectadas pela
legislação) podem pedir a fiscalização jurisdicional para que o Parlamento
não perca tempo a considerar todas elas.
(i) Publicação
Se um despacho tem carácter legislativo, tem de ser publicado de
determinada forma, mas a publicação não é necessária se for de natureza
administrativa. Uma ordem administrativa refere-se a uma determinada
pessoa e, a este respeito, só deve ser notificada à pessoa em causa.
Página | 26
(v) Subdelegação
As diferenças entre as acções legislativas e administrativas também
podem tornar-se significativas quando surgem questões de subdelegação de
competências. Só na maioria das circunstâncias excepcionais os poderes
legislativos podem ser subdelegados, mas os poderes administrativos podem
ser subdelegados.
18
Schwartz, Direito Administrativo Americano, 108 (1962).
19
Revisão Judicial da Ação Administrativa, 17 (1980).
20
Griffith e Street, Princípio do Direito Administrativo, 696 (1977).
21
Dwarka Prasad v. Ardósia de U.P., AIR 1954 SC 224
22
Diwan Usinas de Açúcar v. União da Índia, AIR 1959 SC. 626.
23
AR 1987 SC 1802.
24
Corporação de Calcutá v. Liberty Cinema, AIR 1965 SC 1107.
25
Tulsipur Sugar Company v. Comitê de Área Notificada, Tulsipur, AIR 1980 SC 883.
26
LEGISLAÇÃO DELEGADA S. Varun School Of Excellence In Law, Tamil Nadu Dr.
Ambedkar Law University, março de 2017 | ISSN: 2394- 5044, The World Journal
On Juristic Polity
Página | 27
leva muito tempo. Nesses casos, o parlamento delega o poder de
elaboração da lei ao executivo. Isso se deve à falta de tempo ou de
capacidade de fazer leis para regulamentação.
Página | 29
recebeu o poder de criar as regras necessárias para cumprir o objetivo da
Lei.
4. Lei do Conselho Médico Indiano: O preâmbulo da lei diz para manter o alto
padrão e ética da profissão médica. O Conselho Médico Indiano faz regras a
esse respeito.
CAPÍTULO -2
CAUSAS DO CRESCIMENTO DA LEGISLAÇÃO DELEGADA
Página | 30
A legislação delegada não é um fenómeno isolado. Inúmeros fatores são
responsáveis pelo seu crescimento. A teoria tradicional do " laissez faire "
foi abandonada por todos os Estados e o velho "Estado policial" há muito
deixou de considerar o seu papel na vida social e económica da comunidade
como o de um "polícia glorificado" e tornou-se agora um Estado social.
Devido a uma mudança tão radical na filosofia quanto ao papel a ser
desempenhado pelo Estado, suas funções aumentaram tremendamente na
promoção do bem-estar de seus cidadãos do berço ao túmulo.
Consequentemente, a legislação delegada tornou-se indispensável. Tal como
referido pelo Comité dos Ministros, os seguintes factores são responsáveis
pelo rápido crescimento da legislação delegada em grande escala:
(ii) Tecnicismo
Por vezes, o objecto da legislação é de natureza técnica e exige a
consulta de peritos. Os membros do Parlamento podem ser os melhores
políticos, mas não são especialistas para lidar com questões altamente
28
. Gamer, Direito Administrativo, 1985, p. 49
29
Avinder Singh v. Estado do Punjab, AIR 1979 SC 321.
Página | 31
técnicas que devem ser tratadas por especialistas Nesses casos, o poder
legislativo pode ser delegado em peritos para lidar com os problemas
técnicos. A legislação relativa à energia atómica, à energia nuclear, ao gás, à
droga ou à electricidade pode ser citada como ilustração de tais aspectos
técnicos.
(iii) Flexibilidade
O Parlamento não funciona continuamente. No momento da aprovação
de qualquer promulgação legislativa, não é possível prever todas as
contingências. Portanto, é necessário que o poder seja dado ao Executivo
para atender às imprevistas ou ajustar novas circunstâncias que surjam
com frequência. Embora o processo parlamentar envolva atrasos, a
legislação delegada oferece mecanismos rápidos para alterações.
Regulamentos policiais e certos regulamentos econômicos relativos a taxas
bancárias, importação e exportação, câmbio, etc. são exemplos de tais
situações.
(iv) Experimentação
O processo legislativo ordinário padece da limitação da inviabilidade e
da experimentação. A legislação delegada permite ao executivo experimentar.
O método permite uma rápida utilização da experiência adquirida e a
aplicação das alterações necessárias na aplicação das disposições à luz
dessa experiência. Se as regras e regulamentos forem considerados
satisfatórios, eles podem ser implementados com sucesso. Por outro lado, se
forem encontrados defeituosos, os defeitos podem ser curados
imediatamente.30
(v) Emergência
Em tempos de emergência, é necessário agir rapidamente. Uma
emergência pode surgir por conta de guerras, insurreições, inundações,
30
Per Fazal Ali, J. em Delhi Laws Act, 1912, Re, AIR 1951 SC 332.
Página | 32
epidemias, depressão econômica e afins. O processo legislativo não está
equipado para fornecer soluções urgentes para enfrentar a situação. É
necessário, portanto, que o Executivo tenha um poder que possa ser usado
instantaneamente. A Legislação Delegada é o único remédio conveniente.31
34
Avinder Singh v. Estado do Punjab, AIR 1979 SC 321.
35
Avinder Singh v. Estado do Punjab, AIR 1979 SC 351.
36
Griffith e Street, Princípios de Direito Administrativo, 37 (1973).
Página | 34
CAPÍTULO 3
TIPOS DE LEGISLAÇÃO DELEGADA
No contexto indiano, a prática de capacitar o Governo para modificar a
Lei tem sido delegada principalmente como consequência do poder de
extensão e aplicação das leis. O poder delegado autoriza a realização de
modificações em uma lei a ser prorrogada, que pode ser na própria lei
habilitante ou em alguma outra lei. Outra ocasião para a concessão de
modificação surge, quando "Legislação por referência é adotada". É um
dispositivo em que um ato ou parte dele é considerado parte de outro ato.
Para que a lei adotada se enquadre no âmbito da lei adotiva, é dado ao
executivo o poder de introduzir as modificações necessárias na primeira.
1. REGRA
2. REGULAMENTAÇÃO
Os regulamentos (em oposição às leis feitas sob a forma de
regulamentos e que se enquadram na definição de regulamento contida na
Lei das Cláusulas Gerais, de 1897), são um pouco inferiores às regras, na
medida em que são geralmente feitas por uma autoridade subordinada,
Página | 35
como um conselho ou outro órgão estatutário que funciona sob um
estatuto.37 O relator de parecer faria bem em preservar uma distinção entre
regras e regulamentos. A prática indiana é conferir poderes de criação de
regras ao próprio governo e quando uma autoridade subordinada específica é
escolhida para regular qualquer assunto, a legislação subsidiária é
geralmente na forma de regulamentos. Tais regulamentos podem ser
necessários apenas para vincular os membros dessa autoridade ou podem
ter um significado mais amplo. As regras, por outro lado, têm
invariavelmente uma aplicação muito mais ampla.38
37
Veja A.Kv. Board of Secondary Education, 71 CWN 396 (1967) onde se afirma que uma
regra é superior a um regulamento.
38
Qualquer exercício de um poder estatutário por uma autoridade reguladora de
carácter legislativo e não executivo deve ser considerado uma regra estatutária na
acepção da Lei de Publicação de Regras, de 1893 (56 & 57 Vict., c. 66).
39
40
Parvet Qadir V. União da Índia, AIR 1975 SC 446 em 451.
Página | 36
primeira.41 Mas, por vezes, a mesma autoridade pode ser autorizada a
estabelecer «regras» em relação a certas matérias e «regulamentação» em
relação a outras.
3. LEI TRABALHISTA
4. ORDEM
41
Sukhdev Singh v. Bhagat Ram, AIR 1975 SC 1331 em 1340.
42
Um estatuto pode ser contestado se não for razoável; enquanto uma regra não pode
ser tão contestada. Mulchand Gulabchandv. Mukumd S hivram, AIR 1952
Nascimento. 296. A história inicial da expressão "bye-law" é que, quando os
dinamarqueses adquiriram a posse de um condado na Inglaterra, o município era
muitas vezes chamado de "by" e, como eles promulgavam leis próprias, eles eram
chamados de "estatutos" "town-laws" (Léxico da Lei de Iyer; ver também a definição
em Stroud e Wharton). Ver também Kruse v. Johnson, (1898) 2 QB 91 em 96.
Página | 37
pelos tribunais, a menos que a ordem prescreva uma regra de conduta que
as pessoas que vivem na comunidade devem obedecer, não pode haver
dúvida de sua aplicabilidade por um tribunal de direito ou outra autoridade.
Só quando a ordem é executória por tribunais ou outra autoridade é que se
pode dizer que tem força de lei.43 Muitas vezes, o uso do capital é usado pelo
relator para estabelecer uma distinção entre ordens executórias por
tribunais e ordens da variedade estritamente limitada, mas tal dispositivo
não tem significado jurídico.
5. NOTIFICAÇÃO
6. REGIME
43
J.A. Shodan v. FN Rana, AIR 1964 SC 648 em 667
44
Ibid
Página | 38
regime pode ter um carácter puramente executivo e não contém quaisquer
regras de conduta a seguir por qualquer organismo.45
7. PROCLAMAÇÃO
8. RESOLUÇÃO
45
Ibid
Página | 39
Uma "resolução aprovada pelo Parlamento nos termos do artigo 249.º
ou pela Assembleia Legislativa de um Estado nos termos do artigo 252.º
não é equivalente a um estatuto. Trata-se apenas de uma declaração e
permite tomar outras medidas, incluindo medidas legislativas.
O NOVO DESPOTISMO
46
Bartley's General Clauses Act, 1897 em 151-152 (1940).
47
Relatório da Comissão dos Poderes do Ministro, às 23.
Página | 40
Parlamentar do Tesouro, havia defendido em 1877 que o procedimento
e as questões de detalhe não deveriam ser incluídos em uma Lei, mas,
se possível, deveriam ser deixados para serem prescritos, 48 e seus
sucessores no Escritório de Redação Parlamentar do Tesouro
mantiveram essa visão.49
48
Thring, Legislação Prática, Capítulo II, parágrafo 12.
49
Por exemplo, Sir 1 lenery Jenkyns, um conselheiro parlamentar, gravou a seguinte
ata oficial.
"As regras estatutárias são, em si mesmas, de grande utilidade pública, porque o
assunto delas pode ser regulado depois que um Projeto de Lei passa para uma Lei
com maior cuidado e minúcia, e com melhor adaptação a circunstâncias locais ou
outras circunstâncias especiais do que possivelmente podem ser na aprovação de um
Projeto de Lei no Parlamento. Além disso, mitigam a inelasticidade que, muitas vezes,
torna uma lei inviável e são suscetíveis de modificações de tempos em tempos pelo
Departamento de Governo em qualquer época do ano, conforme as circunstâncias
surgem".
Página | 41
Índia em questões constitucionais até 1949. A questão da
constitucionalidade chegou ao Conselho Privado no famoso caso R. Vs.
Burah (1878) 3 AC 889. Uma lei foi aprovada em 1869 pelo Legislativo
indiano para remover Goro Hills da jurisdição civil e criminal de Bengala e
investiu os poderes de administração civil e criminal em um oficial
nomeado pelo governador legislativo de Bengala.
Assim, não ficou claro se a legislação delegada de pleno direito era permitida
Página | 42
ou apenas a legislação condicional era permitida.
CAPÍTULO - 4
LEGISLAÇÃO CONDICIONAL
A legislação condicional pode ser definida como «um estatuto que
prevê controlos, mas especifica que estes só entrarão em vigor quando uma
determinada autoridade administrativa verificar a existência de condições
definidas no estatuto».50
51
Tratado sobre as Limitações Constitucionais, 8ª Ed., Vol. 1, p. 227.
52
5 I.A. 178 (18T8), para texto, ver supra.
53
72 I.A. 57 (1949)
Página | 44
Esses casos mostram que a delegação de poder legislativo foi mantida
pelo Conselho Privado sob a rubrica de "legislação condicional".
Uma referência especial pode ser feita à Tulsipur Sugar Co. Ltd . v.
Comitê de Área Notificada.60 Neste caso, uma notificação foi emitida sob a
seção 3 do U.P. Town Areas Act, 1914, estendendo os limites da cidade de
Tulsipur até a vila de Shitalpur, onde a fábrica de açúcar do plairtiff estava
situada. A notificação foi contestada, nomeadamente , com o fundamento
de que o procedimento previsto na lei não foi seguido e, por conseguinte, a
legislação subordinada era má. Rejeitando a alegação, o STF entendeu que
se tratava de legislação condicional e não de legislação subordinada.
Referindo-se a uma série de casos, o STF disse que o efeito de tornar a lei
aplicável à área geográfica tem natureza de legislação condicional e que "não
pode ser caracterizada como uma peça de legislação subordinada".
58
(1982) 1 SCC 271
59
AR 1976 SC 1031.
60
AR 1980 SC 882.
61
143 EUA 649 (1892).
Página | 46
impostos sobre esses produtos eram reciprocamente desiguais e irrazoáveis.
A Suprema Corte considerou a Lei válida sob o argumento de que a Lei
estava completa e que o Presidente era um mero agente do Congresso para
averiguar e declarar a contingência sobre a qual a vontade do Congresso
deveria entrar em vigor. A Corte citou com aprovação a seguinte passagem
clássica de um caso da Pensilvânia .62
"O legislador não pode delegar seus poderes para fazer uma lei; mas
pode fazer uma lei delegar um poder para determinar algum fato ou estado
de coisas do qual a lei pretende fazer depender sua própria ação. Negar isso
seria parar as rodas do governo. Há muitas coisas das quais deve depender
uma legislação sábia e útil que não pode ser conhecida pelo poder legislativo
e, portanto, deve ser objeto de investigação e determinação fora do salão do
Legislativo."63
62
Apelo de Locke, (1873) 72 Pa. 491.
63
Citado no caso Delhi Laws Act, AIR 1951 SC 332.
64
AR 1960 SC 534.
65
Ibidem, pág. 566.
66
Lachmi Narain v. União da Índia, AIR 1976 SC 714.
Página | 47
legislação condicional e legislação delegada é artificial. A questão é: pode-se
dizer que há total ausência de discricionariedade na legislação condicional?
De fato, se a emergência existe ou não, se as tarifas são baixas ou altas ou
se a aplicação da lei é razoável ou irrazoável, é uma questão de
discricionariedade e não pode ser decidida com base em meros fatos.
67
Estado de Punjab v. Devana Modern Breweries Ltd., (2004) 11 SCC 26.
Página | 48
Esclarecendo melhor a lei, o Tribunal de Justiça declarou:
(i) o efeito da legislação subordinada é o mesmo que o do estatuto da
mãe, se validamente feito146;
(ii) se a legislação subordinada conflitar com a lei-mãe, então ela deve
ceder lugar ao estatuto substantivo e ser lida em seu contexto68;
(iii) a legislação subordinada deve ser lida de forma significativa para
dar efeito às disposições do estatuto e, quando duas construções são
possíveis, deve ser preferida69 uma construção que torne a disposição viável e
em consonância com o regime estatutário;
iv) Se as regras e regulamentos forem enquadrados seguindo um
procedimento específico previsto no estatuto, o ónus da prova recairá sobre a
pessoa que contesta tais regras e regulamentos por violarem esse
procedimento.70
(6) A política legislativa pode ser formulada de forma tão ampla e com tão
pouco ou muito detalhe quanto o Legislativo achar conveniente. Não é
necessário que a política seja expressa, ela pode estar implícita também.
Pode ser colhido da história, preâmbulo, título, esquema, declaração ou
objetos e razões. As orientações podem ser encontradas em qualquer parte
do estatuto.
(7) O poder de revogação não torna a delegação válida se, de outro modo, for
excessiva, inadmissível ou injustificada.
Página | 50
(9) O facto de o legislador ter desempenhado a função legislativa essencial e de
ter estabelecido a política e a delegação é ou não admissível depende das
circunstâncias do estatuto em apreço.
71
Tata Ferro e Aço Co. Ltda. Seus Operários, AIR 1972 SC 1918, 1922.
Página | 51
CAPÍTULO 6
SUBDELEGAÇÃO
I. OBJETO:
Pretende-se apoiar a necessidade de subdelegação, nomeadamente, pelos
seguintes motivos:
72
1961 AIR 606, 1961 SCR (3) 495
73
1955 AR 188, 1955 SCR (1)1065
Página | 53
feitas pelo comissário-chefe, no entanto, autorizavam o magistrado distrital a
elaborar seu próprio sistema e ver se ele era observado. A Suprema Corte
declarou as regras ultra vires como a lei mãe conferia o poder ao Comissário
Chefe e não ao Magistrado Distrital e, portanto, a ação do Comissário Chefe
subdelegando esse poder ao Magistrado Distrital era inválida. Às vezes, um
estatuto permite a subdelegação a autoridades ou oficiais não abaixo de uma
determinada patente ou apenas de uma maneira particular. De acordo com a
lei, "se o estatuto determinar que certos atos devem ser praticados de
maneira determinada ou por certas pessoas, sua execução de qualquer outra
maneira que não a especificada ou por qualquer outra pessoa que não uma
das nomeadas é implicitamente proibida". Em outras palavras, "quando se
dá um poder para fazer uma determinada coisa de uma determinada
maneira, a coisa deve ser feita dessa maneira ou não fazer nada".
75
1964 AR 1128, 1964 SCR (6) 446
Página | 55
(1) Se a lei-mãe permitir a subdelegação a oficiais ou autoridades não abaixo de
uma determinada patente, o poder só pode ser delegado a esses oficiais ou
autoridades.
Mas, mesmo que não exista na lei-mãe qualquer disposição segundo a qual a
subdelegação deve ser feita a um funcionário ou a uma autoridade não
inferior a uma determinada patente, os tribunais consideraram que o poder
só pode ser subdelegado «em pessoas competentes e responsáveis».
(2) O subdelegado não pode agir além do poder que lhe é conferido pelo
delegado.
(3) Se algumas condições forem impostas pelo delegado que devem ser
cumpridas pelo subdelegado antes do exercício do poder, essas condições
devem ser preenchidas; caso contrário, o exercício do poder será ultra vires.
76
Ajaib Singh v. Gurbachan Singh, AIR 1965 SC 1619: (1965) 2 SCR 845.
77
(1949) 1 KB 349: (1948) 1 Todos ER 85.
Página | 56
De acordo com a Seção 4 da Lei de Suprimentos Essenciais (Poderes
Temporários) de 1946, certos poderes foram subdelegados pelo Governo
Central ao Governo Provincial, sob a condição de que, antes de fazer
qualquer ordem, a concordância do primeiro deve ser obtida pelo segundo.
Uma ordem foi aprovada pelo Governo Provincial sem obter a concordância
do Governo Central. A ordem foi realizada ultra vires porque as condições
não foram satisfeitas.78
78
Radhakrishan v. Estado, AIR 1952 Nag 387.
79
Naraindas v. Estado de M.P., (1974) 4 SCC 788; AR 1974 SC 1232
80
Leis de Halsbury da Inglaterra (4ª Edição, volume. 1), p. 34; de smith, Revisão
Judicial da Ação Administrativa (1995); Governo local. Diretoria v. Arlidge, 1915 AC
120: 84 LJKB 72; Wade, Direito Administrativo (1994)
81
Runkle v. EUA, (1887) 122 EUA 593.
82
(1936) 298 EUA 468.
83
Controlo jurisdicional das acções administrativas (1995)
Página | 57
Senhor Denning84 Afirma, com razão: "Embora uma função
administrativa possa muitas vezes ser delegada, uma função judicial
raramente pode sê-lo; nenhum tribunal judicial pode delegar as suas
funções, a menos que esteja habilitado a fazê-lo expressamente ou por
implicação necessária."
84
Barnard v. National Dock Labour Board, (1953) 1 Todos ER 113: (1953) 2 QB 18:
(1953) 2 WLR 995.
85
Sahni Moinhos de Seda Ltd. V. ESI Corpn., (1994) 5 SCC 346 (352).
86
Bombaim Municipal Crpn. V. Thondu, AR 1965 SC 1486: (1965) 2 SCR 929 (932)
87
AR 1959 SC 308 (327): 1959 Supp (1) SCR 319.
Página | 58
Sustenta-se que as seguintes observações de Mahajan, no leading case
do Delhi Laws Act, 1912 in re88, estabelecem a lei correta sobre o ponto, em
que seu senhorio afirmou:
88
AR 1951 SC 332: 1951 SCR 747.
89
Murray v. Hoboken, (1856) COMO 272, 284: "não consideramos que o Congresso
possa retirar do conhecimento judicial qualquer assunto que, de sua natureza, seja
objeto de um processo na common law, ou na equidade, ou no almirantado".
90
ILR 3 Cal 64: 1 CLR 161.
91
R v. Burah, (1878) 3 SC 889: 51A 178: 4 Cal 172.
Página | 59
"não será impugnado em qualquer processo judicial" e afins. A questão que
se coloca é a de saber se, tendo em conta estas disposições, a fiscalização
judicial da legislação delegada é afastada?
Por vezes, são previstas disposições num estatuto através das quais os
despachos proferidos por tribunais administrativos ou outras autoridades
são tornados definitivos. Isso é conhecido como finalidade estatutária. Tais
cláusulas são de dois tipos:
(i) Por vezes, não está prevista a interposição de qualquer recurso, revisão ou
remissão para qualquer autoridade superior contra um despacho proferido
pelo tribunal ou autoridade administrativa; e
(ii) Por vezes, uma decisão proferida pela autoridade administrativa ou tribunal é
tornada definitiva e a competência do tribunal civil é expressamente
afastada.
Quanto ao primeiro tipo de finalidade, não pode haver objeção, pois ninguém
tem o direito inerente de recorrer. Trata-se apenas de um direito estatutário
e, se o estatuto não conferir esse direito a nenhuma das partes e tratar a
decisão da autoridade inferior como definitiva, não pode ser interposto
recurso dessa decisão.92
VII. CRÍTICA
92
Para discussão detalhada, quanto ao direito de recurso, Thakker, Código de
Processo Civil (2002, Vol.II)
Página | 60
A prática da subdelegação tem sido duramente criticada por juristas.
Está bem estabelecido que a máxima delegatus non potest delegare (um
delegado não pode delegar mais) também se aplica no domínio da legislação
delegada, não sendo admissível a subdelegação de poderes, a menos que o
referido poder seja conferido de forma expressa ou por implicação
necessária. De Smith diz que "há forte presunção contra a interpretação de
uma concessão de poder legislativo delegado como habilitando o delegado a
subdelegar a totalidade ou qualquer parte substancial do poder legislativo
que lhe foi confiado". Bachawat, J. no leading case Barium Chemicals Ltd.
v. Company Law Board afirma: "A nomeação de um delegado para fazer um
ato envolvendo uma discricionariedade indica que o delegado foi selecionado
por causa de sua habilidade peculiar e da confiança depositada nele, e há
uma presunção de que ele é obrigado a fazer o ato sozinho e não pode
redelegar sua autoridade."
Diz-se ainda que "a subdelegação em várias fases retirada da fonte dilui
a responsabilidade da autoridade administrativa e enfraquece as
salvaguardas concedidas pela lei. Torna-se difícil para o povo saber se o
policial está agindo dentro de sua esfera de autoridade prescrita. Também
transfere poder de uma autoridade superior para uma autoridade
hierarquicamente inferior. É, pois, necessário limitar de alguma forma os
graus em que a subdelegação pode proceder.»
CAPÍTULO - 6
RESTRIÇÕES À DELEGAÇÃO DE PODERES LEGISLATIVOS
Página | 61
Tal como previsto na Lei das Leis de Deli, as restrições à delegação são
que o legislador não deve delegar a sua função legislativa essencial, o que
significa estabelecer uma política e implementá-la numa regra de conduta
vinculativa. Isso significa que o legislador deve estabelecer normas ou
políticas no ato de delegação e o delegado pode ser deixado livre para
executar a política. Assim, no caso Delhi Laws Act, a doutrina da delegação
excessiva foi proposta.
(1) O legislador pode delegar o poder legislativo desde que isso não
signifique abdicação de função legislativa essencial; e
93
Schwartz, Direito Administrativo, 34-50 (1976) ; Além disso, Schwartz, American
Administrative Law — A Synoptic Survey, 14 Israel L.R. 413-415.
94
Veja Federal Energy Amin. v. Algonquin,, SNG. Inc., 426 EUA 458, 559 (1976)
95
AR 1951 SC 332, 345, 387, 401.
96
AR 1954 SC 465.
Página | 62
(a) A política legislativa encontra-se na função legislativa essencial
Em uma série de casos, a Suprema Corte decidiu que o legislador não
pode delegar sua função legislativa essencial, que consistia na formulação de
políticas e sua promulgação em uma regra de conduta vinculante. Significa
que o legislador deve declarar a política da lei, estabelecer princípios
jurídicos e fornecer normas para a orientação do delegado para promulgar a
legislação delegada, caso contrário a lei será ruim por conta da "delegação
excessiva".
110
Caso Gwalior Rayon, AIR 1974 SC 1660.
111
AR 1976 SC 1031.
112
Caso Gwalior Rayon, AIR 1974 SC 1660.
113
AR 1975 SC 1007.
114
Registrador Co-op. Sociedades v, Kunjabmu, AIR 1980 SC 350
115
AR 1975 SC 1007.
116
Ibidem, por Reddy, J.
Página | 67
poder legislativo, o legislador estabeleça políticas, normas ou diretrizes
legislativas a serem seguidas pelo delegado. Em Kujabmu117 , a Suprema
Corte afirmou a doutrina do excesso de delegação nas seguintes palavras:
"O Legislativo não pode delegar sua função legislativa essencial. Legislar
deve estabelecer políticas e princípios e delegá-lo para preencher em detalhes
e executar a política."118 a Corte considerou que o "poder de legislar carrega
consigo o poder de delegar", mas "delegação excessiva pode equivaler a
abdicação" e "delegação ilimitada pode convidar ao despotismo desinibido". 119
120
1. Delegação normal
Existem dois tipos de delegação normal:
A. Delegação positiva.—quando os limites estão claramente
definidos na lei-mãe, chama-se delegação positiva.
B. Delegação negativa.—quando o poder delegado não inclui o
poder de fazer certas coisas, é conhecido como delegação negativa, por
exemplo , poder de legislar sobre questões de política ou poder de impor
Página | 69
impostos.
2. Delegação excepcional.
A delegação excepcional também é conhecida como cláusula Henrique
VIII. Os casos de delegação excepcional podem ser os seguintes:
FORMAS DE DELEGAÇÃO
Existem várias formas de legislação delegada. Isso porque não há um
padrão uniforme de delegação nas legislações delegantes. Embora existam
várias formas de delegação, o parâmetro para determinar a questão da
validade é o mesmo, ou seja, o legislador deve definir a política da lei. É por
isso que a doutrina da delegação excessiva tem sido invocada num grande
número de casos para determinar a validade de disposições que delegam
poderes legislativos. Alguns desses casos são discutidos aqui para ilustrar o
funcionamento do princípio. Os casos foram classificados do ponto de vista
da natureza do poder conferido nas seguintes grandes categorias:
Estas categorias não são mutuamente exclusivas, uma vez que são
regidas pelo mesmo em consideração do princípio da "delegação excessiva". A
verdade, porém, é que, devido às compulsões da administração moderna, os
Tribunais têm permitido extensas delegações de poder legislativo,
especialmente na área tributária e previdenciária.
Este ponto ficará claro na discussão que se segue sobre os casos em que
a validade da legislação delegada foi contestada com base no excesso de
delegação.
I. Ampliação da política
É banal dizer que, em certa medida, a legislação delegada implica o
abandono da sua função pelo legislador e o reforço dos poderes da
administração. Muitas vezes, o Legislativo aprova Atos em forma de
"esqueleto" contendo apenas o mínimo de princípios gerais e deixa ao
Executivo a tarefa de não apenas preencher "detalhes", mas até mesmo de
ampliar políticas. O legislador muitas vezes usa disposições de redação
ampla, dando amplos poderes ao delegado para fazer as regras que lhe
parecem "necessárias" ou "convenientes" para a realização dos propósitos da
lei, sem estabelecer quaisquer normas para orientar a discricionariedade do
delegado, e o delegado recebe, em substância, cheque em branco para fazer o
que quiser na área delegada de autoridade. Na realidade, sob o esqueleto da
legislação, a carne e o sangue – para não mencionar a alma – do esquema de
regulação legislativa são deixados inteiramente à discricionariedade
administrativa. Os vires — os limites — da autoridade delegada tornaram-se
tão amplos que abrangem quase todas as normas administrativas dentro do
domínio específico da legislação.
127
1982 AR 1126
128
AR 1982 SC 1126.
129
AR 1957 SC 478.
Página | 73
deixados para o executivo.
II. Modificação
Às vezes, há uma disposição no estatuto que confere ao Executivo o
poder de modificar o próprio estatuto existente. Trata-se, na verdade, de um
poder drástico, uma vez que se trata de uma alteração da lei, que é um acto
legislativo. Dessa forma, torna o Executivo supremo até mesmo sobre o
Legislativo. Mas, por vezes, esse poder é necessário para a flexibilidade de
abordagem para responder às circunstâncias em mudança. Na prática
130
AR 1964 SC 387.
131
AR 1959 SC 312.
132
Alguns outros casos relacionados à ampliação da política são: Izhar Ahmad v. Union
of India, AIR 1962 SC 1052; Vasanlal Maganbhai v. Estado de Bombaim, AIR 1961
SC 4; Reghubar Dayal v. União da Índia, AIR 1962 SC 263; e Estado de Nagaland v.
Ratan Singh, AIR 1967 S.C. 212.
Página | 74
legislativa indiana, o poder de modificar estatutos tem sido principalmente
delegado como sequência do poder de extensão e aplicação de leis. Assim,
sob os poderes conferidos pelo Delhi Laws Act, de 1912, o Governo Central
estendeu a aplicação do Bombay Agricultural Debtors' Relief Act, de 1947, a
Delhi. A Lei de Bombaim limitava-se aos agricultores cujo rendimento anual
era inferior a 500 Rs. mas essa limitação foi removida pelo Governo.
144
Relatório. 1932, p. 61.
145
AR 1967 SC 691.
Página | 78
permitido.146
146
Ibidem, p. 703.
147
AR 1974 SC 960
148
AR 1985 SC 722.
149
AR 1986 SC 1571
Página | 79
impugnado, que prevê: (i) o emprego de um empregado permanente está
sujeito a rescisão com três meses de aviso prévio de cada lado. O anúncio
deve ser feito por escrito de qualquer das partes. A empresa pode pagar o
equivalente a três meses de subsídio básico, salarial e de carência, se for
caso disso, em substituição do pré-aviso prévio ou pode deduzir um valor
semelhante quando o trabalhador não tiver dado o devido aviso.
i) Âmbito de inclusão
Às vezes, o legislador depois de aprovar o estatuto torna-o aplicável, em
primeira instância, a algumas áreas e classes de pessoas, mas dá poderes ao
governo para estender as suas disposições a diferentes territórios, pessoas,
órgãos ou mercadorias. A Lei dos Salários Mínimos, de 1948, foi aprovada,
como mencionado no preâmbulo, "para prever a fixação de salários mínimos
em certos empregos". A lei aplica-se aos empregos listados na lista, mas o
governo tem o poder de adicionar qualquer outro emprego a eles e, assim,
estender o funcionamento da lei a esse emprego. O legislador não
estabeleceu quaisquer normas sobre as quais o governo possa exercer seu
poder de adicionar qualquer emprego ao cronograma. Mesmo assim, no caso
Edward Mills Co v. State of Ajmer1 5 3 , a Suprema Corte considerou que a
disposição era válida, pois a política era aparente em face da lei que era fixar
salários mínimos a fim de evitar a exploração do trabalho nessas indústrias
os salários eram muito baixos por causa do trabalho não organizado ou
153
AR 1955 SC 25.
Página | 81
outras causas.
Uma cláusula tão ampla foi considerada válida, uma vez que a Corte
considerou a política da lei declarada no preâmbulo, ou seja, facilitar a
formação e o funcionamento de sociedades cooperativas.
V. Tributação
O poder tributário é um poder inerente a qualquer Estado. Em um
sistema democrático, a tributação é função exclusiva do legislador. O cânone
fundamental da democracia é "não há tributação sem representação". A
tributação é, portanto, uma arma forte na mão dos Legislativos para
controlar o Executivo. No entanto, a delegação permeou até mesmo a área
tributária. Quando o Legislativo aprova o estatuto para cobrar um imposto,
ele deixa alguns elementos do poder tributário para o Executivo. A doutrina
da delegação excessiva é aplicada pelo Tribunal de Justiça para determinar a
validade da delegação de poder de tributação. Os limites admissíveis de uma
delegação válida de poder tributário podem ser compreendidos pela análise
158
AR 1967 SC 691.
159
AR 1980 SC 350.
160
Per Chinnappa Raddy, J
Página | 83
dos casos individuais decididos pelo Supremo Tribunal Federal.
169
AR 1962 SC 1263.
170
AR 1968 SC 1232.
171
AR 1965 SC 1107.
172
AR 1965 SC 586.
173
(1992) 4 SCC 28.
Página | 86
política suficiente para os municípios imporem imposto e, portanto, desde
que o imposto tenha relação razoável com a finalidade da lei, o mesmo não
pode ser considerado delegação excessiva.
CAPÍTULO 7
ANÁLISE COMPARATIVA DA DL ENTRE INGLATERRA, EUA
E ÍNDIA
I. INGLATERRA
179
Citado por C.K. Allen, História Constitucional da Inglaterra, 501.
180
Wade & Forsyth, Direito Administrativo (2009) 731. Ver , para distinção entre
funções legislativas e administrativas, a Aula III.
181
História Inglesa (1914-1945) 1; ver também, Relatório do Comité dos Poderes dos
Ministros (1932) 3; Veja, para discussão detalhada. mercadorias, previdência social,
etc. No século 20, o Parlamento foi obrigado a delegar amplo poder legislativo em
favor do governo. Levantou-se um tom de clamor contra o crescimento de tal
legislação delegada. O assunto foi, portanto, encaminhado ao Comitê de Poderes dos
Ministros (Comitê Donoughmore) em 1929. O Comité apresentou o seu relatório em
1932.
Página | 89
Foi durante as duas Guerras Mundiais que houve um aumento tremendo
da legislação delegada. Foram feitas incursões maciças em questões
comparativamente pessoaisdos cidadãos, por exemplo , habitação,
educação, emprego, pensões, saúde, planeamento, produção, preservação e
distribuição de bens essenciais.
182
Relatório do Comité dos Poderes dos Ministros (1932) 62.
183
Ibidem, 51.
184
1917 AC 260.
Página | 90
(ii) Remédio nas mãos do Parlamento
II. EUA
- Delegação em teoria
(b) Delegatus non potest delegare : Um delegado não pode delegar mais
Além da doutrina da separação de poderes, a Suprema Corte dos EUA
também invocou a doutrina do delegatus non potest delegare contra a
delegação pelo Congresso. A doutrina significa que um delegado não pode
186
Springer v. Ilhas Filipinas, 277 U.S. 189, 201; v: Sawyer, 343 E.U. 579, 589.
187
143 EUA 649 (1892)
188
Ibid.
189
Schwartz Direito Administrativo Americano, p. 30.
190
(1892) 143 EUA 649.
191
Ibidem , p. 692 (Per Harlan, J.), Ver também Springer v. Pnillipine Islands (1928) 277
US 189 ; Puckley v. Valeo, (1976) 424 EUA 1.
Página | 92
delegar mais seus poderes. Como o Congresso obtém poder do povo, e é um
delegado do povo nesse sentido, ele não pode delegar ainda mais seu poder
legislativo ao Executivo ou a qualquer outro órgão. Os Legislativos estão
nessa relação com o povo que representam. Portanto, é um princípio
cardeal do governo representativo, que o legislador não pode delegar o
poder de fazer leis a qualquer outro órgão ou autoridade.192
Delegação na prática
Em tese, não era possível ao Congresso delegar seu poder legislativo
ao Executivo. No entanto, a estrita adesão à doutrina da não delegação não
era praticável. Devido ao aumento das funções governamentais, foi
impossível para o Congresso promulgar todos os estatutos com todos os
detalhes particulares. O STF reconheceu essa realidade e tentou criar "um
equilíbrio entre as duas forças conflitantes: a doutrina da separação de
poderes que impede a delegação e a inevitabilidade da delegação devido às
192
Apelo de Locke, (1873) p. 491 (497) citado por Schwartz : Direito Administrativo,
1984, pp. 35-36.
193
S. Samuel M.D. Harrison Malayalam v. União da Índia, (2004) 1 SCC 256.
194
Pramod K. Pankaj v. Stale de Bihar, (2004) 3 SCC 723,
Página | 93
exigências do governo moderno".195 O máximo que se pode pedir sob a
doutrina da separação de poderes é que o Congresso estabeleça a política
geral e as normas que animam a lei, deixando ao órgão refinar essas
normas, "preencher as lacunas" ou aplicar as normas a casos
particulares.196
199
295 EUA 495 (1935),
200
Ibid.
201
(1943) 319 EUA 190.
202
319 EUA 190 (1943)
203
321 EUA 414 (1944).
Página | 95
com o fundamento de que estavam prescritas normas suficientemente
precisas para limitar os regulamentos e ordens do Administrador dentro de
limites fixos.
204
319 EUA 190 (1943).
205
321 EUA 414 (1944).
206
(1935) 295 EUA 495: 79 L Ed 1370.
207
(1947) 334 EUA 742.
Página | 96
observando que o termo estatutário "lucros excessivos" era expressão
suficiente de política e normas legislativas para torná-la constitucional.
208
Direito Administrativo (1951) 45-54.
209
332 EUA 245 (1947).
210
488 EUA 361 (1989)
Página | 97
diretrizesnão poderia ser contestada. Também tem o poder de
determinar quais crimes devem ser punidos com leniência ou
severidade. Mas isso não significava que não houvesse "política". O
Congresso, embora confira poder à Comissão, não delegou poder
legislativo ao Executivo nem perturbou oequilíbrio de poderes
estabelecido entre os poderes coordenados.
211
531 EUA 457 (2001),
Página | 98
Conclusão- Não há muitos casos de a Suprema Corte dos Estados Unidos
declarar a legislação do Congresso inconstitucional por causa do excesso de
delegação. As exigências do governo moderno persuadiram os tribunais a
adotar uma visão liberal da delegação. Num grande número de casos, foram
mantidas delegações muito amplas e foram consideradas frases muito vagas
como estabelecendo normas. A posição é tanto que um comentarista
comentou:
"A linguagem judicial sobre padrões é artificial." 212 Mas a premissa básica
ainda permanece a de que o Congresso não pode delegar o poder legislativo
sem prescrever normas. Se esse teste está satisfeito ou não, é uma questão
a ser determinada pelos Tribunais. A prescrição legislativa das normas não
é definitiva. Os tribunais reservam-se o poder de declarar a
inconstitucionalidade da delegação de poderes legislativos se considerarem
que, num determinado caso, a delegação é demasiado ampla e indefinida.
Embora na prática a Suprema Corte dos EUA tenha mantido amplas
delegações sob o impacto das exigências do governo nos tempos modernos,
a corte sempre reitera a doutrina da delegação excessiva. Devido à
continuidade da doutrina do excesso de delegação, o Congresso procura
estabelecer algumas normas na Legislação que delegam o poder legislativo.
III. ÍNDIA
212
Davis, Direito Administrativo, 54 (1951).
213
Schwartz, Direito Administrativo Americano, 1984, p. 47.
Página | 99
(i) Período pré-constituição.
214
(1878) 3 AC 889.
Página | 100
Concordou que o Governador-Geral em Conselho não poderia, por
legislação, criar um novo poder legislativo na Índia não criado ou
autorizado pelo Ato do Conselho do Parlamento Imperial. No entanto, na
verdade, isso não foi feito. Tratava-se apenas de legislação condicional,
uma vez que o Governador não tinha poderes para aprovar novas leis, mas
apenas para estender as disposições da Lei já aprovada pelo legislador
competente mediante o cumprimento de certas condições.
215
AR 1949 FC 175.
216
(1949) F.L.R. 225; AR 1949 P.C. 115.
Página | 101
Gupta c. Província de Bihar.217 Neste caso, a validade da seção 1(3)
da Lei de Manutenção da Ordem Pública de Bihar, de 1948, foi
contestada com o fundamento de que ela autorizava o Governo
Provincial a estender a vigência da Lei por um ano com a modificação
que julgasse conveniente. A Justiça Federal entendeu que o poder de
extensão com modificação não é uma delegação válida de poder
legislativo porque é uma função legislativa essencial que não pode ser
delegada. Desta forma, pela primeira vez, decidiu-se que na Índia os
poderes legislativos não podem ser delegados.218
217
AR 1949 FC 175.
218
Legislação Delegada na Índia, p. 81 (1964) ; Indian Law Institute, Nova Deli,
Publicação.
Página | 102
(ii) Seção 2 da Lei de Ajmer-Mewar (Extensão das Leis), de 1947; e
(1) O executivo não pode ser autorizado a revogar uma lei em vigor e,
portanto, a disposição que autorizava o Governo Central a revogar uma lei
já em vigor nos Estados da Parte C era má; e
220
M.P. Jain, Princípios de Direito Administrativo, 1986, p. 38.
221
Ibid.
Página | 104
vinculativa.222
O tema do caso Re Delhi Laws Act é que a função legislativa essencial não
pode ser delegada, enquanto a não essencial pode ser delegada.
222
Indian Law Institute, Cases and materials on Administrative Law in India, 1966, p.
220.
223
1954 S.C. 465, 468.
224
A.I.R. 1954 S.C. 569.
Página | 105
(1) Nos casos em que a autoridade executiva foi autorizada, a seu critério, a
aplicar «semmodificações (salvo alterações dentárias, como nome e local),
a totalidade de qualquer Acto Central já existente em qualquer parte da
Índia, sob a influência legislativa do Centro, para a nova área
- Isso também foi mantido, mas desta vez por uma maioria de cinco a
dois.
(4) Onde a autorização era para selecionar futuras leis provinciais e aplicá-
las como acima.
(5) Quando a autorização era para revogar leis já em vigor na área e não
substituir nada em seus lugares ou substituir outras leis, centrais ou
provinciais, com ou sem modificação:
- Isso foi considerado ultra sires por uma maioria de quatro a três.
(7) Quando a autorização era para aplicar leis futuras nas mesmas
condições.
A opinião dos vários membros da bancada não foi tão clara aqui
como nos cinco primeiros casos.
II. Subba Rao, J.,229 como então era observou acertadamente: "Há perigo
225
Comissão de Legislação Subordinada (Primeiro Lok Sabha), 1954 (3º Relatório) p. 16;
Ver também Jain, M.P., Princípios de Direito Administrativo, 1986, p. 60; Wheare,
K.C., Controle de Legislação Delegada; Um experimento britânico, (1949) 11 Jour.
Pol. 748.
226
Vasantlal Maganbhai v. Estado de Bombaim, AIR 1961 SC 4 na p. 12.
227
Per Bose, J. no caso Delhi Laws Act, AIR 1951 SC 332.
228
Avirtdar Singh v. Estado do Punjab, AIR 1979 SC 321.
229
Devi Das v. Estado de Punjab, AIR 1967 SC 1895.
Página | 108
inerente a tal processo de delegação. Um Legislativo sobrecarregado
ou controlado pelo Executivo poderoso pode ultrapassar
indevidamente os limites da delegação. Pode não estabelecer política,
pode declarar a sua política em termos vagos e gerais; não pode
estabelecer qualquer norma para a orientação do executivo, pode
conferir ao executivo um poder arbitrário para alterar ou modificar a
política por ele estabelecida sem reservar para si qualquer controle
sobre a legislação subordinada. Este auto-apagamento do poder
legislativo a favor de outra agência, no todo ou em parte, ultrapassa
os limites admissíveis da delegação. Cabe a um Tribunal sustentar
uma construção justa, generosa e liberal de um estatuto impugnado
se o legislador excedeu tais limites."230
231
Direito Administrativo de Basu, 1984, p. 12.
232
Wade, Direito Administrativo, 1988, p. 39.
233
De acordo com Venkataramiah, J., in Indian Express Newspapers v. Union of
India , AIR 1985 SC 515,
Página | 110
I. Onde o Parent Act é ultra vires a Constituição-
A Constituição prescreve os limites dentro dos quais o legislador pode
atuar. Se a Lei dos Pais ou Lei de Habilitação for ultra vires a Constituição,
as regras e regulamentos nela estabelecidos também seriam nulos. A Lei dos
Pais é declarada ultra vires da Constituição, se violar:
234
AR 1951 SC 332.
Página | 111
India,235 a Corte considerou a Seção 3 da Lei de Medicamentos e
Remédios Mágicos (Propaganda Censurável) ultra vires a
Constituição porque o legislador não havia estabelecido diretrizes
suficientes para o exercício da discricionariedade administrativa na
seleção de uma doença a ser incluída na lista.
235
AR 1960 SC 554.
236
AIR 2003 SCW 8014.
237
Para uma discussão detalhada, ver Jai Jai Ram Upadhyaya, Sociological Theory of
Reasonableness, (1968) II SC J 99; Wharm, Alan, Controle Judicial da Legislação
Delegada: O Teste da Razoabilidade, 36 Mad L.R. 611 (1973).
238
AR 1951 SC 118.
Página | 112
considerado ultra vires na medida em que a lei ao abrigo da qual foi
proferido violava o direito fundamental ao exercício da profissão, da
profissão, da profissão e da ocupação garantido pelo artigo 19.º, n.º
1, alínea g), da Constituição da Índia. No entender do Tribunal de
Justiça, o despacho impôs uma restrição desarrazoada ao exercício
de um direito fundamental.
239
[1960] 2 SCR 627
240
1993 Supp 3 SCC 141
Página | 113
arbitrários ao executivo na concessão de isenções.
241
AR 1973 SC 87.
242
AR 1985 AP 208.
243
A.I.R. 1975 Pat.
Página | 114
Justiça por estar protegida» nos termos do artigo 31.º-B da
Constituição, devido à sua inscrição na Nona Lista, a questão que se
coloca é a de saber se a legislação delegada aí prevista pode ser
impugnada. No acórdão Vasanlal Maganbhai c. State of Bombaim244
e Latafat AH Khan c. State of Uttar Pradesh245 , considerou-se que,
se a lei-mãe é salva nos termos do artigo 31.º-B e não pode ser
contestada, a legislação delegada também não pode ser contestada por
violar quaisquer direitos fundamentais com base na proteção derivada.
244
AR 1961 SC 4.
245
AR 1973 SC 2070.
246
AR 1978 SC 1296.
247
Wade, Direito Administrativo, 1988, p. 863; Leis de Halsbury da Inglaterra, 4ª ed.
Vol. I, parágrafo 21; Garner, Direito Administrativo, 1985, pp. 66-67.
Página | 115
no âmbito da autoridade. O delegado não pode fazer uma regra que não seja
autorizada pelo estatuto dos pais ou delegatório. A legislação delegada ou a
legislação subordinada só podem ser declaradas válidas se estiverem em
conformidade com o poder conferido. A regra é sempre passível de
contestação por não ser autorizada. A validade da legislação delegada é uma
questão se vires , isto é, se o poder foi ou não excedido ou de outra forma
exercido indevidamente ou é incompatível com a Lei-mãe.248
248
Asstt. Cobrador de Impostos Especiais de Consumo Centrais v. Ramakrishna, AIR
1989 SC 1829; Distrito Collectoi Chittor v. Associação dos Comerciantes de
Amendoim do Distrito de Chittor, AIR 1989 SC 689; Associação de Bem-Estar dos
Funcionários do STF v. União da Índia, AIR 1990 SC 334.
249
(2000) 5 SCC 452.
250
(2000) 3 SCC 40.
Página | 116
Estado haviam embargado a transferência de terras subservientes a
propriedades. Assim, as regras foram consideradas ultra vires sendo a
Lei dos Pais inconsistente e repugnante a ela.
251
Vasin v. Comitê de Área da Cidade, AIR 1952 SC 115, Tahir Hussain v. Conselho
Distrital Muzaffarnagar, AIR 1954 SC 630; Ganapati Singh v. Estado de Ajmer, AIR
1955 SC 188.
252
AR 1971 SC 1844.
253
AIR 1952 Tudo. 795.
Página | 117
estabelecimento de balsas privadas dentro da distância de dois
quilômetros dos limites de outra balsa. A Corte considerou as regras
ultra vires por estarem fora do âmbito do poder delegado.
254
AR 1952 SC 115.
255
AR 1953 SC 79.
256
AR 1984 SC 1130.
Página | 118
formulários de declaração pelos revendedores,257 a fim de obter o benefício
de taxas concessionais sobre vendas interestaduais. O Tribunal de
Justiça anulou as regras por considerar que o estatuto autorizava a
estabelecer regras apenas para prescrever as indicações que deviam ser
mencionadas nos formulários e não para prescrever o prazo para a
apresentação dos formulários. A Corte declarou as regras ultra vires o poder
legislativo conferido e as anulou.
257
AR 1967 SC 1823.
258
AR 1988 SC 876.
259
SCR 1965 (1) 213
Página | 119
- Em um julgamento rápido, o Tribunal Apex em V. Sundeer v. Bar
Council of India considerou que o Bar Council of India260 Training
Rules, 1995 era ultra vires do pai (Lei de habilitação . A Seção 49 da
Lei dos Advogados de 1961, conforme alterada em 1973, previa que ela
teria competência para estabelecer regras para o desempenho de suas
funções nos termos da Lei. As regras previstas para o pré-matrícula e o
Exame de Ordem, na verdade, não se relacionavam com nenhuma de
suas funções, conforme previsto na Lei. O Tribunal Apex anulou as
regras e considerou que as regras enquadradas no artigo 49.°, n.° 1,
da lei devem ter uma base legal para as pendurar. Não há estatutário
e, portanto, a regra se tornará natimorta. Por conseguinte, a menos
que o Parlamento preveja formação e exame pré-envolventes, o
Conselho da Ordem dos Advogados da Índia não pode fazê-lo através
do poder de regulamentação.
260
AIR1999 SC 1167
261
(1996) 3 SCC 507.
262
AR 1973 SC 1401
Página | 120
Esquema de Bônus para Funcionários. No exercício do poder, o Governo
Central criou um tribunal quase judicial para decidir certos litígios.
Argumentou-se que tal tribunal só poderia ser criado pelo Legislativo e não
por um decreto do Executivo. Rejeitando a alegação, o STF observou que se
tratava de matéria de detalhe "subsidiária ou acessória à finalidade principal
da medida legislativa de implementação do regime".263
263
Ibid
264
AR 1981 SC 711.
265
Conselho de Maharashtra de S. H. S. E. v. Paritosh, AR 1984 SC 1543.
Página | 121
V. Legislação delegada em conflito com a lei-mãe-
A validade da legislação delegada pode ser contestada pelo facto de estar em
conflito com qualquer disposição da lei-mãe. Assim, no caso D.T.U . v.
Hajelay266 , nos termos da seção 95 do Delhi Corporation Act, de 1957,
previa-se que nenhum empregado pode ser demitido por qualquer autoridade
subordinada à autoridade nomeante, ou seja, o Gerente Geral. Ele delegou esse
poder fazendo uma regra ao gerente assistente. Considerou-se que tal regra
estava em conflito com a Lei dos Pais e, portanto, era inválida.
266
AR 1972 SC 2452.
267
AR 1983 SC 550, 1983 (2) SCC 402;
268
(1899) 1 Q.B34.
Página | 122
que a lei geral torna lícita".269
Da mesma forma, Krishna Iyer, J.270 diz que "uma lei tem que ser
julgada por sua constitucionalidade pela generalidade dos casos que
abrange, e não pelas sarjetas e exceções, ela é mártir". "O legislador e o
seu delegado são os únicos repositórios do poder de decidir que política
deve ser seguida e não há margem para interferência do Tribunal, a
menos que se possa dizer que a disposição específica impugnada perante
ela padece de qualquer enfermidade jurídica, no sentido de estar
totalmente fora do âmbito do poder de regulamentação ou de ser
incompatível com qualquer das disposições do decreto-lei ou em violação
de qualquer das limitações impostas pela Constituição".271
269
Ibidem, p. 39.
270
Joshi v. Moinhos Anant, AR 1977 SC 2279.
271
Conselho de Maharashtra de S. H. S. E. v. Paritosh, AR 1984 SC 1543.
272
AR 1990 SC 334.
273
AR 1990 SC 334.
274
Ibid.
275
AR 1970 Pat 377
Página | 123
enquadrar as regras. O Governo Central fez regras sem consultar a Junta
Mineira.
278
Me Eldowney v. Forde, 1969 1 Todos E.R. 1039.
279
(1941) 2 KB 306.
280
Ibidem, pág. 316.
281
(1898) 2 QB 91.
282
AR 1960 SC 430.
283
Ibidem, pág. 433.
284
AR 1985 SC 551.
Página | 125
impugnada, entre outras coisas, com o fundamento de que se tratava
de um exercício de poder de má-fé . Negando a alegação, o STF entendeu que o poder
de criação da portaria era um poder legislativo e o argumento das
marés maléficas foi equivocado.
VIII. Irracionalidade
a) Inglaterra.—O princípio na Inglaterra é que os estatutos feitos pelas
Corporações Municipais são ultra vires com base na irrazoabilidade. Esta
regra baseia-se na presunção de que a legislação nunca teve a intenção de
dar poder para fazer regras desarrazoadas e, portanto, são ultra vires. Como
observa de Smith288 , "não há razão ou princípio para que um instrumento
manifestamente estatutário não seja considerado ultra vires apenas por esse
motivo. ”
285
AR 1982 SC 710.
286
Mittal v. União da Índia, AIR 1983 SC 1.
287
Dr. V. N. Shukla, Controle Judicial da Legislação Delegada, JILI 1959 p. 259.
288
Revisão Judicial da Ação Administrativa, (1984), pp. 354-55; Wade, Direito
Administrativo, (1988), p. 354; Garner, Direito Administrativo, 1985, p. 72.
289
(1898), 2. QB 91.
Página | 126
"Se, por exemplo, eles (estatutos) foram considerados parciais e
desiguais em seu funcionamento entre classes diferentes, se eles foram
manifestamente injustos; se revelaram má-fé; se envolvessem uma
interferência tão opressiva ou gratuita nos direitos daqueles a eles sujeitos
que não encontrassem justificativa na mente de homens razoáveis, a Corte
poderia muito bem dizer: "O Parlamento nunca teve a intenção de dar
autoridade para fazer tais regras, elas são irracionais e ultra vires", Dessa
forma, os elementos da irrazoabilidade são:
(b) EUA— Nos EUA, a legislação delegada pode ser contestada como
desarrazoada nos termos da cláusula do devido processo legal da
Constituição. Schwartz291 afirma: "A validade da regulação só pode ser
sustentada se estiver razoavelmente relacionada com os propósitos da
legislação habilitante". Mesmo uma norma que trate do assunto dentro da
autoridade delegada da agência pode ser inválida se for arbitrária ou
irrazoável. "Não só um regulamento, para ser válido, deve ser coerente com o
estatuto, mas também deve ser razoável."292
290
(1909) 2 KB 127.
291
Direito administrativo 1984, p. 154.
292
Família de luto Prod. Serviços, (1973) 411 US 356; General de Manhattan. Empresa
de Equipamentos v. Comissário, (1936) 297 US 129; F.C.C. v. American Broad
Página | 127
(c) Índia.—O princípio é o mesmo aceito na Índia. No caso Dwarka
Prasad v. State of U.P., 293
a validade da cláusula 4 (3) da Ordem de Controle
de Carvão da U.P. foi contestada. Nos termos desta cláusula, a autoridade
responsável pela concessão de licenças foi habilitada a conceder, recusar a
concessão, a renovação ou a recusa de renovação de uma licença e de
suspender, cancelar, revogar ou modificar qualquer licença por si concedida
ao abrigo da ordem por razões a registar.
i) Base
Na Índia, a doutrina da irrazoabilidade da legislação delegada tem se
baseado em um fundamento firme, qual seja, o artigo 14 da Constituição.296
De acordo com a interpretação do STF, o artigo 14, que garante a igualdade
perante a lei, agora pode ser usado para invalidar qualquer lei e ação
arbitrária ou desarrazoada.
296
Ver M. P. Jain, Direito Administrativo, XVII ASIL (1981) 468.
297
E. P. Royappa v. Estado de Tamil Nadu, (1974) 4 SCC 3, 38.
298
Ajay Hasia v. Khalid Mujib, (1981) 1 SCC 722, 741.
299
(1995) 1 SCC 232.
300
(1996) 3 SCC 342
Página | 129
- Em State of A.P . v. Mcdowell and Co.301 o STF esclareceu que a mera
alegação de arbitrariedade, por si só, não é fundamento suficiente para
derrubar uma promulgação com base no artigo 14, alguma
enfermidade constitucional deve ser demonstrada para derrubar uma
legislação. A discriminação é um motivo reconhecido de violação do
artigo 14.º e uma lei que se revele discriminatória pode ser
considerada arbitrária. Uma legislação arbitrária não é razoável.
301
(1996) 3 SCC 709.
302
AR 1981 SC 1829.
303
A. I. R. 1981 SC 1829.
304
A. I. B. 1983 SC 803.
305
A. I. R. 1983 SC 803.
306
A. I. R. 1982 SC 1301.
Página | 130
O STF anulou a regra sob o argumento de irrazoabilidade porque, no
entender da Corte, isso não tinha relevância com o objeto da Seleção de
Candidatos com aptidão para atuar na zona rural.
IX. Pragmatismo
A abordagem judicial não é uma abordagem pedante e idealista, mas
uma abordagem pragmática que deve determinar o padrão de razoabilidade.
Uma autoridade administrativa responsável encarregada do poder de
legislação delegada deve presumir-se, ordinariamente, que sabe o que é
necessário, razoável, justo e justo. A validade das regras tem de ser aferida
pelas generalidades dos casos que abrangem e não pelos casos errantes de
erros e irregularidades descobertos.
X. Opressividade
Quando uma norma é manifestamente injusta, facciosa, desigual ou
parcial, pode ser invalidada com fundamento na irrazoabilidade. No acórdão
307
A. I. R. 1986 SC 1571.
308
A. I. R. 1984 SC 1543.
309
A. I. R. 1976 SC 19&6.
Página | 131
Indravadan c. State of Gujarat,310 a regra 6 (4) (i) lida com 6 (4) (iii) {c )
previa que um juiz civil (Divisão Sénior) após completar 48 anos de idade não
seria elegível para a promoção ao cargo de juiz assistente. A Suprema Corte
considerou o referido dispositivo arbitrário e desarrazoado.
- A Suprema Corte propôs: "As regras devem ser razoáveis e devem levar
em conta a variedade de circunstâncias em que aqueles a quem as
regras procuram governar se vinculam. Somos de opinião que a
condição na prescrição das qualificações para admissão na Faculdade
de Medicina em Delhi deve ser interpretada como não aplicável aos
estudantes que têm que deixar a Índia com seus pais no pai sendo
destacado para um país estrangeiro pelo governo.312
Considerações Finais
- De um modo geral, qualquer fundamento em que o controle
jurisdicional possa ser justificado pode logicamente ser classificado
310
A. I. R. 1986 SC 1035.
311
A.I.R. 1989 SC 1568.
312
Ibid.
313
Wade, Direito Administrativo, 1988, p. 41.
314
Conselho de Advogados da Índia v. Surjeet Singh, A.I.R. 1980 SC 1612; Universidade
Marathawad v. Sheshrao, A.I.R. 1989 SC 1582.
Página | 132
como um ramo da doutrina315 ultra vires, aqui tratamos de casos
simples em que o ultra vires era a justificativa solitária ou principal
para o controle judicial.
315
Garner, Direito Administrativo, 125 (3ª ed.); Ver também M.G. Pandke v. Câmara
Municipal,-Hinganghat, A.I.R. 1993 SC 142. Neste caso, a doutrina do campo ocupado
foi proposta para determinar a validade da legislação delegada. A Corte entendeu
que, como o campo legislativo da idade de aposentadoria já é ocupado por código
reconhecido estatutariamente, a Câmara Municipal não poderia fazer estatutos
contrários a ele para esse fim.
Página | 133
fazer. Se a lei sob a qual a legislação delegada é enquadrada é ultra vires o
poder do Legislativo, a legislação delegada não pode de forma alguma ser
sustentada. Quando a lei é inconstitucional, as regras não podem ser
salvas.316
316
HarakChandv. União da Índia, AIR 1970 SC 1453; Mohammad Faruk v Estado de
Madhya Pradesh, AIR 1970 SC 93; Shamaraov. Território da União de Pondicherry,
AIR 1967SC 1480; Devi Das Copal Krishan v. Estado de Punjab AIR 197 SC 1985;
Hamdard Dawakhana v. União da Índia, AIR 1960 SC 554; Raj Narain v. Comitê de
Administração de Patna, AIR 1954 SC 569.
Página | 134
interpretação judicial das disposições relevantes do estatuto 317 em questão.
Nem o âmbito do poder normativo pode ser alargado pela autoridade
reguladora, nem as regras enquadradas após o alargamento dos limites
estatutários podem ser consideradas intra vires a autoridade delegada.
iv. Não devem ser incompatíveis com as disposições da lei; deve estar
em conformidade com as normas, seguir as diretrizes estabelecidas
pelo Legislativo e executar rigorosamente a política do estatuto.318
322
T.B. Ibrahim v. Autoridade Regional de Transportes, AIR 1953 SC 79.
323
Brajendra Kumar v. União da Índia, AIR 1961 Cal.
324
Afzal Ullah v. Estado da U.P., AIR 1964 SC 264; Balacotias v. União oflndia, AIR 1958
SC 232.
325
Raj Narain v. Comitê de Administração de Patna (pp. 247.250-251).
Página | 136
regras censuráveis não puderem ser cortadas.
326
P.V. Sivarajan v. União da Índia, AIR 1959 SC 556.
Página | 138
- A questão de saber se uma disposição legal prescreve uma norma
imperativa, ou se tem apenas um carácter de relatência, é uma
questão de direito, exigindo a interpretação das disposições legais
relevantes e a apreciação da sua natureza, âmbito, finalidade,
regime e intenção327.
327
Município de Sitapur v. Prayang Narain, AR 1970 SC 58.
328
Raja Buland Sugar Co. Município de Rampur, AIR 1965 SC 895. Veja também
Município de Sitapur v. Prayag Narain, AR 1970 SC 58.
Página | 139
o imposto não era cobrado de acordo com a lei, independentemente de
outras condições serem cumpridas.
Página | 140
República, esta seja a "prova conclusiva" da regularidade processual
na elaboração das normas e dos estatutos enquadrados pela
autoridade administrativa, não obstante qualquer irregularidade
processual.329 Esse escudo é furado, no entanto, caso os
instrumentos estatutários sejam ultra vires a autoridade delegada; e
a legislação delegada está "em completa incompetência".330 331
2. O caso Banwarilal.332—
FACTOS - O recorrente atacou a validade de certas normas
enquadradas pelo Estado demandado ao abrigo da Lei das Minas de
1952. A autorização estatutária exigia que, antes da elaboração do
regulamento, o projecto fosse remetido a todas as Juntas Mineiras
que, na opinião do Governo Central em causa sobre a matéria tratada
no regulamento; e o regulamento "não será publicado até que o
Conselho tenha tido uma oportunidade razoável de informar sobre a
conveniência de fazer o mesmo e quanto à adequação de sua
disposição".
329
Berar Swedeshi Vanaspati v. Comitê Municipal, Skcgaon, AIR 1962 SC 425; Beni
Prasad v. Jabalpur Improvement Trust, AIR 1978 MP191.
330
Confiança Mai Lachmi Sialkot Biradri v. Amritsar Improvement Trust, AIR 1963 SC
976.
331
Bamoari Lai v. Estado de Bihar, AIR 1961 SC 849.
332
Banwarilal Agarwalla vs O Estado de Bihar, 1961 AIR 849, 1962 SCR (1) 33
Página | 141
"..........não se pode estabelecer uma regra geral para decidir se uma
determinada disposição de um estatuto é obrigatória, significando,
assim, que a sua inobservância implica a consequência da nulidade, ou
apenas a sua inobservância não implica a consequência da invalidez —
Mas em cada caso o tribunal tem de decidir a intenção legislativa para
decidir isso temos de considerar não só as palavras reais utilizadas,
mas o regime do estatuto, o benefício pretendido ao público do que é
imposto pelas disposições e o perigo material para o público pela
violação do mesmo."
337
Swadeshi Cotton MiUs Ltd. v. Tribunal Industrial Estadual, AIR 1961 SC 1381.
Página | 143
seu acórdão do Tribunal de Justiça, declarou a lei da seguinte forma:
"É verdade que O poder pode ter que ser exercido sujeito a certas
condições precedentes, mas isso não assimila a ação da autoridade
executiva subordinada a algo como um procedimento legislativo que
deve ser seguido antes de um projeto de lei se tornar uma lei onde
certas condições precedentes devem ser satisfeitas antes que uma
autoridade subordinada possa aprovar uma ordem (seja ela executiva,
ou do caráter de legislação subordinada), não é necessário que a
satisfação dessas condições deva ser recitada na própria ordem, a
menos que o estatuto o exija, embora seja mais desejável que assim
seja, pois nesse caso a presunção de que as condições estavam
preenchidas surgiria imediatamente, e o ônus seria jogado sobre a
pessoa que contesta o fato da satisfação para mostrar que o que é
recitado não é correto. "
Página | 144
questionada na forma de uma ação administrativa com fundamento
na violação dos princípios da justiça natural ou da razoabilidade 338.
Quando um poder discricionário quase legislativo for exigido para
ser exercido no interesse público, o Tribunal pode exigir que o
Governo exerça esse poder de forma razoável, de acordo com o
estatuto e de acordo com o espírito da disposição constitucional
adequada e relevante:
338
Indian Express (Bombaim) Ltd. v. União da Índia, AIR 1986 SC 515 (542); Ram
Chandra Kachardas Porwal v. Estado de Maharashtra, AIR 1981 SC 1127; Tulsipur
Açúcar Co. Ltd. v. Comissário da Área Notificada, AIR 1980 SC 88.
Página | 145
capacidade da indústria jornalística para suportar a carga tributária e,
portanto, a taxa não era razoável. Insistiu-se que o dever violava a
liberdade de continuar a gerir a indústria nos termos do artigo 19.º,
n.º 1, alínea g)/n.º 6, e, em particular, do artigo 19.º, n.º 1, alínea
a)/n.º 2, da Constituição.
Página | 146
distribuição de poderes;
(ii) violação de cláusula da Declaração de Direitos; e
339
Bennett Coleman Co. Ltd. v. União da Índia, A.I.R. 1973 S.C. 106; Dwarka Parsad
Laxminarain v. Estado da U.P., A.I.R. 1954 S.C. 224.
340
Indiano F,xpress Jornais (Bombaim) Ltd. v. União da Índia, AIR 1986 SC 515 (544);
Narendra Kumar v. União da Índia, A.I.R. 1960 S.C. 430; Hamam Singhv. Autoridade
Regional de Trt, A.I.R. 1954 S.C. 190; Dwarka Prasad Laxmi Narain v. Estado da
U.P., A.I.R. 1954 S.C. 224
Página | 147
Express Case [supra pp. 294, 297-298].
5. O caso341 Mulchand —
V. CLÁUSULAS DE POUPANÇA :
A contestação no segundo nível com base no exercício indevido do poder
normativo torna-se relativamente difícil, senão impossível, ao declarar que as
regras, quando feitas, têm o efeito "como se fossem promulgadas na lei". O
efeito desta tentativa de imunidade de controlo jurisdicional das normas
declaradas como tendo esse efeito tem sido ocasionalmente considerado. O
Imposto sobre o Rendimento, Act, 1922, declarado no artigo 59.º, n.º 5, nos
341
Mulchand v. Mukand, A.I.R. 1952 Bom. 296: Ver também K.J. Thomas v. Comissário do
Imposto de Renda!, A.I.R. 1968 Ker. 6.
Página | 148
seguintes termos:
342
343
Ravulu Subba Rao v. Comissariado do Imposto de Renda , A.I.R. 1956 S.C. 604-O
pedido de registro de firma foi indeferido pelo Fiscal de Rendas com o fundamento de
que não foi assinado por todos os sócios, pois um deles havia ido em piligrimage e
antes de sair havia autorizado outro sócio a assiná-lo em seu nome sob procuração;
e o parceiro autorizado havia assinado por si e em nome do sócio ausente. O
despacho de indeferimento baseou-se no n.º 2 do Regulamento do Imposto de Renda,
que exigia que o requerimento fosse assinado pessoalmente pelos sócios. A Corte
entendeu que a regra tinha que ser cumprida, e que não era possível investigar seus
vícios .
344
Institute of Patent Agent v. Lockwoods , 1894 S.C. 347 — Sob a Lei de Patentes,
Marcas Comerciais de Desenhos e Modelos, a Junta Comercial tinha o poder de
aprovar as regras gerais que julgasse convenientes para os fins da Lei. Tais regras
eram "sujeitas...... como doravante prescrito", para ter o mesmo efeito que se
estivessem contidos na Lei, e fossem obrigados a ser judicialmente notificados. A
Junta Comercial estabeleceu certas regras para o registro de agentes de patentes,
que eram exigidas pela cláusula "sujeito a seguir prescrito, a ser apresentado ao
Parlamento. As regras prescreviam que todos os agentes de patentes registrados
pagariam uma assinatura anual, e prescreviam uma penalidade para qualquer um
que se dizia um agente de patentes, mas não estava registrado ou se recusou a pagar
a assinatura, e também para a remoção de seu nome do registro. Em uma ação de
declaração e liminar sob o argumento de que as regras eram ultra vires o estatuto, a
Câmara dos Lordes considerou que as regras deveriam ser consideradas como tendo
sido promulgadas na lei. Isso impediu qualquer investigação sobre suas vires."
Página | 149
seus rendimentos seriam considerados rendimentos agrícolas e,
nesse sentido, excluídos do total dos rendimentos tributáveis nos
termos da Lei do Imposto sobre o Rendimento. O Tribunal de
Justiça considerou que a proporção assim prescrita devia ser
considerada prescrita pela lei para efeitos da definição do
rendimento agrícola nos termos do artigo 366.°, n.° 1, da
Constituição/artigo 2.°, n.° 1, da Lei relativa ao imposto sobre o
rendimento de 1922. Não obstante esta imunidade relativa, a
construção baseada na decisão de Lockwoods não pode ser
esticada até aos seus limites ilógicos. De fato, a autoridade do caso
inglês é duvidada, e o rigor da cláusula "como se promulgada" já é
suavizado no caso do Yaffe na Inglaterra. Em relação a um
"esquema" declarado como algo "como se promulgado nesta Lei", a
Câmara dos Lordes observou que ele não estava -per se incorporado
na Lei. Se considerada incompatível com o dispositivo legal, era
nula ab initio tendo sido enquadrada sem autorização.
Acompanhando de perto este enfraquecimento da autoridade do
Lockwood , tem-se agora afirmado neste país que uma regra
declarada para ter o efeito "como se promulgada na lei" está sempre
aberta à contestação com o fundamento de que não é autorizada.345
345
Stateof Kerala v. K.G. Abdin , AIR 1965SC It—rulel4A enquadrado sob o Madras
General Sales Tax Act, 1939; Comissário Chefe v.R.S.Dani, A.I.R. 1957 S.C. 304.
Página | 150
'Os regulamentos assim elaborados produzirão efeitos como se fossem
promulgados nesta Lei, mas poderão ser acrescentados, alterados ou
removidos por resoluções de ambas as Casas do Parlamento, ou
regulamentos feitos da mesma maneira, e sujeitos à disposição
semelhante: como os regulamentos originais, e regulamentos feitos sob
esta seção não serão considerados regras estatutárias"
CAPÍTULO – 9
CONCLUSÃO
348
Estado de Assam v. Keshab, (1953) S.C.R. 865.
Página | 152
de várias áreas, não se espera que nossos legisladores, que são políticos,
tenham esse conhecimento. As legislações subordinadas são mais flexíveis,
rápida e facilmente alteráveis e revogáveis do que a legislação ordinária, em
caso de falha ou defeito na sua aplicação. Quando surgem contingências que
não eram previsíveis no momento de fazê-lo, a legislação subordinada pode
aprovar um ato rapidamente para lidar com elas. Decisões rápidas, eficazes e
confidenciais não são possíveis no corpo legislativo. Assim, os executivos são
delegados com poder para criar regras para lidar com tais situações. Esses
são os principais fatores, além de muitos outros, para o rápido aumento da
legislação delegada nos dias de hoje.
Página | 153
4. Depois de o legislador ter exercido as suas funções legislativas-
essenciais, pode delegar bens não essenciais, por mais numerosos e
significativos que sejam.
(2) A delegação de poderes legislativos é admissível desde que tal não implique
uma abdicação da função legislativa e a política seja definida pelo
legislador.
Página | 154
subsidiários ou anclitérios nesse sentido ao executivo para tornar a
legislação efetiva, útil e completa.
(6) A política legislativa pode ser formulada de forma tão ampla e com tão
pouco ou muito detalhe quanto o Legislativo achar conveniente. Não é
necessário que a política seja expressa, ela pode estar implícita também.
Pode ser colhido da história, preâmbulo, título, esquema, declaração ou
objetos e razões. As orientações podem ser encontradas em qualquer parte
do estatuto.
(7) O poder de revogação não torna a delegação válida se, de outro modo, for
excessiva, inadmissível ou injustificada.
BIBLIOGRAFIA
10. Wade, H.W.R. & Forsyth, C.F.; (2007) Direito Administrativo, 9ª Ed.,
Oxford University Press, NewDelhi, 2006.5. Kesari, U.P.
(2005)Direito Administrativo ,15ª Editi on Central Law
Publications ,Allahabad
Página | 157
RECURSOS DA INTERNET/WEB
1. www.legalservicesindia.com
2. www.shareyouressays.com
3. www.scribd.com
5. www.Manupatra.com
6. www.indiakanoon.com
7. www.scconline.com
8. www.wikipedia.com
9. www.sscrn.com
10. www.articlesbase.com
11. www.legalquest.in/index.php/students/.../415-sub-delegation.html
Página | 158
FACULDADE DE DIREITO,
UNIVERSIDADE JAI NARAIN VYAS,
JODHPUR
DISSERTAÇÃO
Página | 159
1. Opiniões do advogado sénior e dos advogados no que diz respeito à
legislação delegada
Página | 160
Página | 161
Página | 162
Página | 163
Página | 164
Página | 165
Página | 166
Página | 167
Página | 168
Página | 169
Página | 170
Página | 171
Página | 172
Página | 173
Página | 174
VIPUL DHÁRNIA
ADVOGADO
9413257026
Página | 175
Página | 176
Delegação de poderes legislativos no executivo
350
(2017)4SCC498
Página | 177
Questão 2 – qual é a cláusula Henrique VIII se alguma universidade
autônoma tem ou não tal cláusula em sua lei?
Como é fato bem assente que JNVU é órgão autônomo e Jai Narain
vyas ato universitário tendo Henrique VIII cláusula para remoção de
dificuldades. A cláusula prevê que a universidade pode eliminar qualquer
dificuldade que possa surgir no futuro.
Página | 178
(1) Esta ordem pode ser chamada de *Universidade Jai Narain
Vyas,
2. Não obstante o disposto nos artigos 4.º, 8.º, 13.º, 22.º, 24.º, 27.º, 28.º e
35.º, n.º 1, ou em quaisquer outras disposições da lei, o Vice-Chanceler-
pode, por despacho escrito enquanto este despacho estiver em vigor e até
que os Estatutos ou Portarias, conforme o caso, sejam devidamente
elaborados e postos em vigor,—
(a) exercer as competências da Universidade;
(i) instituir, mediante aprovação do Governo do Estado, cátedras, leitores,
docentes e demais cargos docentes exigidos pela Universidade;
(ii) nomear ou reconhecer pessoas como professores, leitores ou
conferencistas ou, de outra forma, como professores da Universidade; e
(iii) nomear diretor da Universidade:
Página | 179
reconhecido pela Universidade;
(c) providenciar todos ou quaisquer assuntos especificados na cláusula (c),
(g) e (h) da seção 21 e associar ou admitir qualquer faculdade ou
instituição dentro dos limites municipais da cidade de Jodhpur aos
privilégios da Universidade sob a seção 5;
(d) Dispor sobre todas ou quaisquer matérias especificadas na secção 23;
(e) manter ou aprovar e reconhecer albergues e salões;
(f) exercer os poderes da Universidade para estabelecer o Fundo
Universitário e prescrever as verbas a serem creditadas ao referido
Fundo e as matérias a que o referido fundo será aplicado e apropriado,
elaborar um demonstrativo de estimativas financeiras da Universidade
para o ano em curso, dirigir o investimento e a colocação do fundo sob
custódia adequada e autorizar o Diretor Especial ou qualquer outro
funcionário ou pessoa a operar sobre o referido fundo com os poderes de
crédito e retirada que possam ser especificados.
3. Todas as ordens ou instruções feitas pelo Vice-Chanceler sob esta Ordem
serão consideradas como tendo sido validamente feitas, e todas as ações
tomadas em conformidade com tais instruções ou ordens serão
consideradas como tendo sido legalmente tomadas, não obstante
qualquer inconsistente com isso nos Estatutos e Portarias finalmente.
Página | 180
QUESTÃO - 3- Se devido à mudança para o estado de bem-estar
social, houve aumento das funções administrativas do país. Depois da
independência houve muita confusão em relação à delegação do poder
legislativo ao executivo ou não?
351
SP Sathe, Direito Administrativo , p. 39 (3ª Ed., Lexis Nexis Butterworths)
352
Takwani, Aulas de Direito Administrativo p. 23 (3ª Ed., Eastern Book Company).
Página | 181
independência e pós constituição. Na era pré-constitucional, quando o
Conselho Privado era a mais alta corte de apelação da Índia até 1949, a
questão de constitucionalidade da delegação de poder legislativo foi
submetida a ele no caso Queen v Burah353. O acto controvertido conferia
certos poderes ao Governador, nomeadamente - o poder de pôr em prática o
acto, determinar que leis deveriam ser aplicáveis e o poder de alargar a
aplicação do acto (Sec. 9). A lei foi promulgada para remover as colinas de
garo da jurisdição dos tribunais civis e criminais e estender todas ou
quaisquer disposições da Lei em Khasi, Jaintia e Naga Hills em Garo Hills. .
A questão era se dar ao vice-governador o poder de estender a aplicação da
lei é delegação de poder? O Conselho Privado observou que o legislador
indiano não é um agente ou delegado contra a Suprema Corte 354 de Calcutá,
mas destinava-se a ter poderes plenários de legislação, e da mesma natureza
do próprio parlamento. Observou-se que o legislador indiano exerceu seu
juízo quanto ao lugar, pessoa, lei, poderes e o que o governador deveria fazer
era torná-lo efetivo mediante o cumprimento de certas condições. Isso é
chamado de legislação condicional, que foi mantida pelo tribunal. A questão
dos limites admissíveis do poder legislativo tornou-se importante na Índia
Independente. Às vésperas da independência, o tribunal federal havia
decidido em Jatindra Nath contra a província de Bihar 3 5 5 que não poderia
haver legislação delegada na Índia além da legislação condicional. O Governo
Provincial poderia, mediante notificação, ser autorizado a estender o tempo
pelo qual a Lei de Manutenção da Ordem Pública de Bihar de 1948 deveria
permanecer. O tribunal considerou esse poder indelegável.
357
Id.
Página | 183
"Extensão das Promulgações a Ajmer-Merwara. - O Governo Central
poderá, mediante notificação no diário oficial, estender à Província de Ajmer-
Merwara as restrições e modificações que julgar convenientes a qualquer
decreto que esteja em vigor em qualquer outra Província à data dessa
notificação."
Página | 184
correspondente que, por enquanto, era aplicável à parte C era nulo e foi
considerado uma delegação excessiva.
ANÁLISE DE OPINIÃO:
Com base nesses pontos de vista, o STF deu 7 visões diferentes. Houve
358
Supra Nota 2, aos 70.
Página | 185
unidade de visão em dois pontos: em primeiro lugar, tendo em vista as
exigências do governo moderno, o Parlamento e as legislaturas estaduais têm
que delegar o poder para lidar com os múltiplos problemas prevalecentes na
Índia, pois é impossível esperar que eles venham com uma legislação
completa e abrangente sobre todos os assuntos sobre os quais se pretende
legislar. Em segundo lugar , uma vez que o legislador deriva o seu poder da
Constituição, não pode ser concedida uma liberdade excessiva, como no caso
da Constituição britânica, e são necessárias limitações.
(3) Não pode abdicar das suas funções legislativas e não se torna uma
legislatura paralela.
Página | 188
constitucionais australiano, canadense e indiano, que incluem o poder de
delegar função legislativa, sujeito à condição de não abdicação. Para mim, a
diferença entre as opiniões da minoria e da maioria não era materialmente
diferente. Dizer que o legislador não deve abdicar do seu poder é o mesmo
que dizer que o legislador não deve delegar os seus poderes essenciais.
360
(1974) 4 SCC 98
361
(1980) 1 SCC 492
362
(1975) 1 SCC 492
363
S 122 da Lei dos Impostos Especiais de Karnataka
364
(1989) 1 SCC 561
365
Comité do Mercado Agrícola contra Shalimar Chemical Works (1997) 5 SCC 516.
366
I P Massey, Direito Aditivo , p. 103 (7ª Ed., Eastern Book Company)
Página | 190