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REPÚBLICA DAS FILIPINAS

TRIBUNAL REGIONAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA


FILIAL 7
CIDADE DE ILIGAN

CIDADE DE ILIGAN
Autor
-contra- PROCESSO CÍVEL Nº 98765
Durante: AÇÃO DE
DESAPROPRIAÇÃO
(DOMÍNIO EMINENTE)

SR. XANDER FORD


Acusado.
x----

RESPONDER

O Réu, ao Exmo. Tribunal, respeitosamente alega:

ADMISSÕES

(1) Réu ADMITE o n.º 1 da Reclamação;

(2) Réu ADMITE o § 2º da Reclamação;

(3) O réu ADMITE PARCIALMENTE as alegações constantes do n.º 5


da Reclamação, designadamente a localização e descrição técnica de uma parcela
de terreno nela identificada;

(4) O arguido ADMITE a alegação constante do n.º 6 da Reclamação;

(5) O réu ADMITE a alegação constante do n.º 7 da Reclamação;

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NEGAÇÕES

(6) O réu NEGA o n.º 3 da Reclamação por falta de conhecimento


suficiente para formar uma convicção quanto à verdade ou falsidade da mesma;

(7) O réu NEGA o n.º 4 da Reclamação por falta de conhecimento


suficiente para formar uma convicção quanto à verdade ou falsidade da mesma;

(8) O réu NEGA PARCIALMENTE as alegações constantes do n.º 5 do


caput, nomeadamente o objecto do projecto de construção e a necessidade de
aquisição de uma parcela de terreno por falta de conhecimento suficiente para
formar uma convicção quanto à verdade ou falsidade do mesmo;

(9) O réu NEGA a alegação do parágrafo 8º da Denúncia por falta de


conhecimento suficiente para formar uma crença quanto à verdade ou falsidade
da mesma;

DEFESAS

(10) O autor, Iligan City, não tem autoridade legal suficiente para
instaurar este Processo de Expropriação particular contra a parcela de terreno
de propriedade do réu;

a) Embora se admita que, nos termos do artigo 19.º da RA


7160, o Congresso delega às Unidades Governamentais
Locais o poder de domínio iminente, tal lei também
estabelece as limitações no exercício desse poder;

(b) Entre outros, é requisito que uma Portaria, e não uma


mera resolução, seja promulgada pela Assembleia Legislativa
local autorizando o Chefe do Executivo Local, em nome da
LGU, a exercer o poder de domínio iminente ou prosseguir

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processos de desapropriação sobre uma determinada
propriedade privada;

(c) No entanto, a autoridade respondida pelo autor da


Assembleia Legislativa local é apenas uma mera resolução – e
não uma portaria. Resolução nº 143, que a autora anexa à
denúncia, que supostamente autorizou o Prefeito Municipal a
instaurar ação de ação de expropriação contra o patrimônio
do réu, não preenche os requisitos previstos no artigo 19 do
Código de Diretrizes Municipais e na jurisprudência;

d) No caso Beluso v. Município de Panay, Capiz, GR nº


153974, de 7 de agosto de 2006, onde o Prefeito foi autorizado
pelo Prefeito a instaurar um processo de desapropriação por
meio de uma Resolução, a Corte entendeu de forma
inequívoca que uma LGU não pode autorizar uma
desapropriação de propriedade privada por meio de uma
mera resolução do órgão legislador. Nesse processo, o
Tribunal de Justiça declarou, ainda:

"Como a desapropriação neste caso foi baseada apenas em uma


resolução, tal desapropriação é claramente defeituosa. Embora o
Tribunal esteja ciente da política constitucional de promoção da
autonomia local, o tribunal não pode conceder sanção judicial a
uma LGU que exerça o seu poder delegado de domínio eminente em
violação da própria lei que lhe confere tal poder"

(d) O Decreto Municipal nº 06-4950 anexado à Denúncia


não pode sanar a autoridade defeituosa do Município para
instaurar este caso particular de desapropriação, pois em
nenhum lugar da referida resolução o Prefeito Municipal tem
autoridade expressa para iniciar este caso. A referida Portaria

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limitou-se a declarar algumas áreas dentro da Cidade para
serem designadas como Parques da Liberdade;

CONCLUSÃO

O réu submete respeitosamente à sabedoria do Egrégio Tribunal a


sua alegação de que o autor, Iligan City, não está devidamente vestido de
autoridade legal suficiente para instaurar este processo particular de
expropriação contra o ora réu.

Sustenta-se, ainda, que a ausência de portaria do órgão legislativo


local que autorize expressamente o chefe do Executivo local a instaurar
ação de ação de ação de apropriação contra o ora réu é vício fatal que deve
ensejar a improcedência do presente processo.

PEDIDO RECONVENCIONAL OBRIGATÓRIO

A ré incorporou por referência todas as alegações acima expostas e


alega ainda que:

(a) A ação improcedente e temerária da Autora obrigou a Ré a contratar


advogado por honorários profissionais no valor de ₱100.000,00.
Ademais, em decorrência dessa ação injusta, o réu incorreu e incorrerá
em despesas processuais em valor não inferior a ₱30.000,00; todos os
quais o réu pede a reparação dos autores a título de danos.

RELEVO

Pelo exposto, pretensamente considerada, pede-se que a denúncia seja


julgada improcedente e condenada a Autora a pagar ao réu.

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O réu também pede esse outro alívio justo e equitativo sob essas
premissas.

Cidade de Iligan, 3 de outubro de 2017.

RONALD C. LARA
Advogado do Réu
Até dezembro de 2019
PTR No. 123456 / 01-15-19 / Cidade de Iligan
IBP No. 654321 / 01-13-19 / Iligan City
Rol de Advogados nº 789456 2006
Conformidade MCLE nº. IV-0020571 5 de junho de 2016

VERIFICAÇÃO E
CERTIFICAÇÃO DE COMPRAS FORA DO FÓRUM

Eu, Xander Ford , maior de idade, depois de devidamente empossado nos


termos da lei, deponho e deponho que:

1. Sou réu no caso dos autos;

2. Fiz a elaboração da Resposta anterior;

3. Li o seu conteúdo e os factos nele enunciados são verdadeiros e


correctos do meu conhecimento pessoal e/ou com base em cópias
de documentos e registos na minha posse;

4. Não iniciei qualquer outra ação ou processo envolvendo as


mesmas questões no Supremo Tribunal de Justiça, no Tribunal de
Apelações ou em qualquer outro tribunal ou agência;

5. Tanto quanto sei e convicção, nenhuma ação ou processo desse


tipo está pendente na Suprema Corte, na Corte de Apelações ou
em qualquer outro tribunal ou agência;

6. Se, posteriormente, tomar conhecimento de que uma ação ou


processo semelhante foi apresentado ou está pendente perante o
Supremo Tribunal, o Tribunal de Apelações ou qualquer outro
tribunal ou agência, comprometo-me a relatar esse fato no prazo
de 5 (cinco) dias a partir daí a este Excelentíssimo Tribunal.

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XANDER FORD
Affiant

SUBSCRITO E JURADO perante mim neste dia 20 de agosto de 2017 na cidade


de Iligan, Filipinas, afiliado exibindo-me seu Cartão de Identificação de
Funcionário nº 12345 emitido em janeiro de 2013 na cidade de Iligan.

AMER HASSAN YUSOP


TABELIÃO
Até dezembro de 2019
PTR No. 123456 / 01-15-19 / Cidade de Iligan
IBP No. 654321 / 01-13-19 / Iligan City
Rol de Advogados nº 789456 2006
Conformidade MCLE nº. IV-0020571 5 de
junho de 2016

Documento nº:
Nº do livro:
Pág. nº:
Série de 2017

Cópia fornecida:

ATTY. SITTIE AIYNEE M. BANGON


Advogado do Autor
Até 31 de dezembro de 2017
PTR NO. 6788675/04-03-00/Cidade de Iligan
IBP NO. 9874561/06-02-00/Cidade de Iligan
Rolo No. 478090

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