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TESTE DE OBSERVAÇÕES CLÍNICAS DE JEAN AYRES

Este teste foi elaborado por Jean Ayres, composto por 19 itens; Permite observar
mecanismos posturais, a coordenação de mãos, olhos e outras condições
neuromusculares relacionadas ao aprendizado e comportamento.
É classificada de 1 a 3, sendo 1 normal, 2 ligeiramente deficiente e 3 deficiente. É aplicável
a crianças com mais de quatro anos de idade até 12-13 anos de idade.

1. HIPERATIVIDADE Vs. DISTRATIVIDADE


Um padrão de comportamento caracterizado por um grau excessivo de atividade motora
associado à desatenção e, às vezes, impulsividade, que é inadequada para o nível de
desenvolvimento da criança.

Modo de avaliação: Observa-se se a criança apresenta níveis incomuns de atividade


durante o processo de avaliação, no brincar, na sala de aula e por informações da família
e da escola.

Justificativa: Fornece informações sobre o funcionamento sensorial e a integração, às


vezes associadas à defensibilidade; além de permitir determinar a adaptabilidade
ambiental e o comportamento psicossocial da criança.

Critérios de qualificação:
1. Atividade normal
2. Leve hiperatividade
3. Hiperatividade definitiva

2. DEFENSIVIDADE DE TACTILO
É uma resposta excessiva do sistema tátil à sua estimulação; ou seja, não é capaz de
modular a informação.

Modo de avaliação: O processo de avaliação pode ser observado identificando se a


criança permite o contato, o toque, a fricção, o abraço e a reação que apresenta ao entrar
em contato com os diferentes equipamentos e texturas destes. Se a criança apresenta
defensabilidade tátil reage exageradamente com manifestações do tipo emocional,
agressividade e rejeição ao estímulo.

Justificativa: Fornece informações sobre o processamento integrativo sensorial em nível


tátil, reticular ou límbico, indicando déficit na integração sensorial.

Critérios de qualificação:
3. Tolera uma variedade de estímulos táteis
2. Tem algumas reações adversas à estimulação tátil
1. Over reage à estimulação tátil. Não tolera.

3. TOM POSTURAL
Depende do tônus muscular.

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Modo de avaliação: É avaliado através do tônus muscular através da palpação,
observação e mobilização.

Pela palpação: Sendo a criança em qualquer posição a massa muscular é tocada e o


grau de dureza é observado, se é hipotonia mole (diminuição do tônus) ou atonia é
previsto de acordo com o grau, se é hipertonia muito dura. A eutonia é palpada como uma
massa firme que facilita a mobilização do segmento.

Por observação: Observa-se a posição de alinhamento dos segmentos corporais. MMSS:


Braço em flexão de 90 graus, dedos estendidos, antebraço em supinação. Ele analisa se a
articulação do cotovelo é:
Hiperestendido - Hipótono
Ligeiramente flexionado - Hypertone
Alinhamento adequado - Eutonia

Na altura dos ombros: Eleve o braço até 180 graus, elevação anterior.
Se o arco é maior - Hipótono
Se o arco não estiver completo - Hypertone
Se o arco é normal – Eutonia

Sinais do lenço: Cabeça em neutro, braço em 90 graus de flexão, cotovelo em flexão,


antebraço em pronação, toque no ombro do lado oposto.
Se o cotovelo passa o queixo - Hipótono
Se não atingir o queixo - Hipertom
Se alinhado com o queixo - Eutonia

No tronco: Observe a postura em pé.


Se houver lordose marcada - Hipótona
Se houver pouca lordose - Hypertone
Postura normal - Eutonia

Ao nível da MMII: Observar na posição ortostática a articulação do joelho Ia.


Se houver hiperextensão - Hipótono
Se houver ligeira flexão - Hipertom
Se houver alinhamento de coxa e perna - Eutonia

No quadril: Observe a articulação em decúbito dorsal ou bípede com as pernas


estendidas.
Se houver hiperextensão - Hipótono
Se houver ligeira flexão - Hipertom
Se houver alinhamento das cristas ilíacas - Eutonia
Mobilização: Os movimentos passivos do segmento são realizados ritmicamente com
arco completo.
Exemplo: Ombro: flexão, extensão, ABD, DDA. Preste atenção à resistência a
movimento.

Cotovelo: flexão e extensão.


Sinais de navalha ou engrenagem são observados.

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Se o arco de movimento não estiver completo: Hipertom e, em casos maiores,
espasticidade.
Se a amplitude de movimento for maior: Hipotono é observado se houver hipermobilidade
ligamentar.

Também pode ser avaliada olhando para a postura em geral. Criança em posição bípede.
Cabeça e tronco alinhados, braços estendidos ao longo do corpo, apoiados ou colados a
uma grade ou parede. É analisado se há alinhamento da cabeça, pescoço, cintura
escapular, cintura pélvica, joelhos, tornozelos, alinhamento e simetria da coluna vertebral e
é realizado em cada um dos planos anterior, posterior e lateral.

Hipotonia: Ombros protrusos, escápulas aladas, lordose lombar aumentada, abdome


protruso e hiperextensão dos joelhos.

Hipertonia: ombros retraídos, cifose dorsal aumentada.

Equipamento, material e ferramenta: aumento da cifose dorsal.

Justificativa: Fornece informações vestibulares e proprioceptivas que determinam


mecanismos posturais, equilíbrio e alinhamento de segmentos em todos os planos.
Evidências de tônus postural ruim indicam comprometimento motor.

4. PREFERÊNCIA OCULAR
Modo de aplicação: A criança sentada confortavelmente, com os pés no chão e as mãos
livres sobre as coxas, se a criança usar óculos, deve removê-los. O terapeuta senta-se à
sua frente e segue a seguinte sequência:

> Olhe através de um círculo formado pelas mãos do examinador a 15 cm de distância da


linha média.
> Entregue uma folha com um furo de 8 a 10 cm de diâmetro; A criança deve segurá-lo e
olhar através dele.
> A criança recebe um caleidoscópio, cone ou cilindro para olhar.
> A criança é instruída a olhar para as duas extremidades através de um círculo formado
por seus dedos.
> Ou seja, pede para o menino piscar.

Cada teste registra a mão usada para segurar o objeto e o olho que a criança usa para
olhar através dos objetos apresentados na linha média.
Equipamento, ferramenta, material: Cadeira, cone, caleidoscópio ou cilindro, lâmina com
pequeno furo.

Justificativa: A falta de correlação olho-mão pode ser sugestiva de lateralidade pouco


desenvolvida e déficit de conexão inter-hemisférica. Assim como dificuldades na leitura-
escrita, fixação visual de objetos e toda a área de percepção visual.

5. MOVIMENTOS OCULARES
Capacidade de seguir objetos com olhos em diferentes planos de movimento (horizontal,
vertical, diagonal e circular).

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Modo de aplicação: A criança sentada confortavelmente, com os pés no chão e as mãos
livres sobre as coxas, é solicitada a não mover a cabeça deixando os olhos se moverem.
Crianças normais de 4 anos devem ser capazes de dissociar os movimentos da cabeça e
dos olhos.
Com uma lanterna ou lápis é feito um movimento através do campo visual da criança a
partir da linha média em diferentes direções e a uma distância de aproximadamente 20 a
25 cm da ponte nasal; O movimento dos olhos é observado.

Equipamento, ferramenta, material: Lanterna ou lápis colocado na lateral da borracha,


pode ser adaptado com um percevejo de cores vivas que atrai a atenção da criança.

Justificativa: Este teste permite observar:


> Dissociação oculocefálica (movimento ocular independente da cabeça). Se a
criança movimentar a cabeça, ela é avaliada em outra posição como presa à
parede.
> Cruzamento da linha média.
> Salto em bloco da linha média: o estímulo é momentaneamente perdido e
realocado quando atinge a linha média. Isso pode sugerir um problema de
lateralidade ou comunicação inter-hemisférica deficiente.
> Perseguição em geral (se realizada no arco de movimento completo no
planos horizontais, verticais, diagonais e circulares).
> Fixação ocular ou localização rápida (avaliada solicitando à criança que olhe
para o
lápis e, em seguida, para o terapeuta movimento rápido de diferentes planos).
> Presença de nistagmo (esta prova permite observar a presença de problemas na
lateralização, dificuldades na leitura e rápida localização dos objetos). Determina
quais informações vestibulares e visuais a criança possui e a capacidade de
planejar a motricidade ao nível dos olhos ou praxia motora ocular.
> Convergência ocular (capacidade de aproximar um ou ambos os olhos da linha
média individualmente; ver se há diferença entre o olho direito e esquerdo. Fornece
informações sobre os sistemas de planejamento visual, vestibular e motor dos
olhos. O nistagmo pode ser identificado com olhar extremo em crianças normais.
Permite detectar problemas de lateralidade e independência inter-hemisférica e
dificuldades de leitura).

Critérios de qualificação:
Em cada um dos parâmetros acima é qualificado:
3. Normal
2. Ligeiramente irregular
1. Deficiente
É feita uma distinção entre o olho direito e esquerdo.

6. CAPACIDADE DE E3ESCOLHER MOVIMENTOS LENTOS

Modo de aplicação: Criança em posição bipodal com ombros em ABD, cotovelos, mãos e
dedos em extensão paralela ao chão; O examinador solicita que a criança dobre os
cotovelos e toque os ombros com as mãos e retorne à posição inicial. Uma sequência
deve levar aproximadamente 5 segundos para levar as mãos aos ombros e 5 segundos

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para retornar à posição inicial. Deve ser feito primeiro por Ia T.O. (4 vezes) e a criança
deve imitá-lo.

Justificação: Fornece informação sobre a integração inter-hemisférica, o


processamento proprioceptivo, esquema corporal e mecanismos posturais.

Critérios de qualificação:
3. Normal
2. Ligeiramente irregular leva 13 segundos
1. Irregular, muito rápido ou leva mais de 13 segundos com problemas para executar
o movimento.

7. DIADOCÊNCIA
Modo de aplicação: A criança e a terapeuta sentam-se de frente uma para a outra com os
cotovelos dobrados, os braços colados ao tronco e as mãos nas coxas. O terapeuta
realiza o movimento de pronossupinação rapidamente e pede à criança para imitá-lo,
dizendo-lhe para fazê-lo rapidamente. O número de vezes que as palmas das mãos batem
nas coxas em segundos (geralmente 10) são contados; Primeiro com uma mão, depois
com a outra e depois com as duas ao mesmo tempo. Observa-se se há incoordenação
associada a reações e assimetrias. As crianças poderão girar o antebraço continuamente
até os 8 anos de idade.

Equipamento, ferramentas, material: Cadeira

Justificação: Fornece informações sobre planejamento motor; Integração bilateral e


mecanismos posturais.

Critérios de qualificação: Observa-se o número de vezes que as palmas das mãos


batem nas coxas em 10 segundos.
Mão direita, mão esquerda e simultaneamente.

3. Realize movimentos rápidos alternados de 8 a 10


2. Executa movimentos alternados sem velocidade, menos de 8
1. Não realiza movimentos alternados.

8. TOCAR OS DEDOS COM A OPOSIÇÃO DO POLEGAR OU POLEGAR


Capacidade de organizar movimentos rítmicos de oposição digital.

Modo de aplicação: Pede-se à criança que toque com o polegar os outros dedos
começando do indicador até o dedo mínimo sequencialmente primeiro com uma mão,
depois com a outra e depois com ambos. Deve ser realizada inicialmente com os olhos
abertos e depois fechados. Crianças de 6 anos devem ser capazes de realizar 2 ou 3
séries de toques unilaterais polegar-dedo e as de 8 anos e mais um maior número de
séries.

Justificação: Fornece informações sobre planejamento motor, integração bilateral e


mecanismos posturais.

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Critérios de qualificação: Mão direita, mão esquerda e simultaneamente.
3. Realize movimentos rápidos alternados de 8 a 10
2. Executa movimentos alternados sem velocidade, menos de 8
1. Não realiza movimentos alternados

A qualidade e a velocidade dos movimentos são observadas. Se você tem sincinesias ou


movimentos associados.

9. LÍNGUA - MOVIMENTOS LABIAIS


Modo de aplicação: Avalia-se a protrusão da língua, ou seja, que a criança tira a língua
da boca e a segura por 3 segundos, que a criança carrega e toca o lábio superior, até o
lábio inferior, nas laterais os cantos dos lábios direito e esquerdo; Pede-lhe para enrolar e
desenrolar a língua, fazer círculos com os lábios e assobio.

Justificação: A região orolinguaculofacial e a mão são as partes do corpo que realizam os


movimentos mais finos e complexos do corpo, exigindo uma alta representação cortical.
Fornece informações sobre planejamento motor, integração bilateral, gestão espacial e
auto-reconhecimento.

Critérios de avaliação: Lado direito, lado esquerdo simultaneamente.


3. Realizar movimentos de forma adequada e coordenada
2. Realiza movimentos com leve deficiência
1. Ele não executa os movimentos ou o faz muito mal.

A qualidade e a velocidade dos movimentos são observadas; se tem sincinesias ou


movimentos associados.

10. COCONTRAÇÃO
Capacidade de agir simultaneamente entre músculos agonistas e antagonistas para
manter uma posição corporal.

Modo de aplicação: É avaliada em cabeça, tronco, MMSS e MMII. A criança é colocada


sentada, cabeça e tronco alinhados sem apoio nas costas, pés apoiados no chão,
cotovelos flexionados e mãos livres apoiadas nas coxas.

Para cabeça: Cabeça em neutro (A resistência é aplicada colocando uma mão na frente e
outra na região occipital e os movimentos são feitos para trás, para frente, para os lados e
circular).

Para tronco: Tronco alinhado e sem apoio (o T.O. Aplique resistência nos ombros e a
criança deve manter o tronco alinhado).

MMSS e MMII: posição de semiflexão bloqueando cotovelos e joelhos, respectivamente (a


criança agarra os polegares do T.O. e ela a pega pelos punhos, empurra-a e puxa-a
realizando pequenos movimentos do tipo semicircular primeiro simultaneamente e depois
alterna em um tempo de 2 a 3 segundos, permite determinar a força nos ombros e
cotovelos mais proximais do que distais; se a criança não resistir, o teste é repetido para

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determinar se há diminuição do tônus muscular ou hipotonia).

O examinador exerce resistência e a criança deve manter a posição e inibir a mobilização


passiva do segmento avaliado.

Equipamento, ferramenta e material: Cadeira

Justificação: Ele nos fornece informações sobre o estado do tônus, função vestibular e
proprioceptiva, bem como mecanismos posturais.
Portanto, a presença de alteração indica déficits no equilíbrio, mecanismos posturais e
habilidades motoras.

Critérios de qualificação:
3. Normal
2. Ligeiramente deficiente ou regular
1. Deficiente 0 ruim

11. INSEGURANÇA POSTURAL


É a presença do medo das alterações posturais causadas pela má informação postural
recebida por aferentes vestibulares e proprioceptivos pouco integrados.

Modo de aplicação: Ela pode ser observada em todas as atitudes motoras da criança.
Você pode ser solicitado a subir a uma superfície alta; geralmente quando há insegurança
postural ela é negada e ao fazê-la manifesta sentimentos desconfortáveis e adversos
como gritos, ilantos, medo, ansiedade e algumas reações associadas aumento do tônus e
vertigem.

Equipamentos, ferramentas e materiais: Banco, cadeira, escada, balanço.

Justificação: Fornece informações sobre o status do tom, operação


vestibular, proprioceptiva, visual e indica o grau de integração postural, sua presença
altera o plano motor, mecanismos posturais e equilíbrio.

12. MOVIMENTOS POSTURAIS DE FUNDO


São sutis ajustes espontâneos de posição, envolvendo movimentos abertos com as mãos.

Modo de aplicação: Elas podem ser observadas fazendo com que a criança alcance com
as mãos um objeto distante, que a puxe ou empurre; identificados como MMII, eles são
ajustados automaticamente para que os braços façam seu trabalho de forma eficiente.
Também pode ser avaliado usando papel e lápis ou fazendo com que a criança junte dois
pontos no quadro.

Equipamentos, ferramentas e materiais: Mesa, cadeira, quadro, lápis, marcador, objetos


diferentes e papel.

Justificação: Fornece informações sobre vestibular, proprioceptivo, funcionamento visual


e integração e indica dificuldade nos mecanismos posturais.

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Pessoas que apresentam déficits nos ajustes posturais têm dificuldade para dançar e
brincar com um dente doce.

Critérios de qualificação:
3. Normal
2. Ligeiramente deficiente
1. Deficiente

13. REAÇÕES DE EQUILÍBRIO


Modo de aplicação: Criança em diferentes posições na balança ou gangorra (decúbito
ventral, supino, quadrúpede, ajoelhado, agachado, sentado e bípede). O terapeuta
provoca um estímulo no sentido lateral ou anteroposterior. A resposta é dada de acordo
com a posição (há alinhamento da postura com leve extensão protetora das extremidades,
aumento do polígono de apoio e manutenção da postura).

Justificação: Fornece informações sobre a função vestibular, proprioceptiva e visual e


indica dificuldades nos mecanismos posturais. A ausência de reações de equilíbrio
demonstra uma disfunção no controle postural e na segurança gravitacional.
Observam-se simetria e assimetria de movimento, permanência de aumento ou diminuição
do tônus e reações bilaterais.
Critérios de qualificação:
3. Tem reações normais ao estímulo
2. As respostas são ligeiramente observáveis
1. Sem respostas

14. EXTENSÃO PROTETORA DOS MEMBROS SUPERIORES


Modo de aplicação: Criança ajoelhada ou sentada, o examinador posicionado atrás
empurra a criança para frente da região escapular. A resposta em extensão de MMSS de
forma protetora. É avaliada anteriormente, posteriormente e lateralmente. A criança
também pode ser avaliada enquanto está em decúbito ventral na bola de Bobath, o
terapeuta a pega pelos tornozelos e dá um impulso A resposta da criança é se proteger.
Se não houver resposta protetora, ela deve ser lançada no Shkoder.

Equipamento, ferramenta e material: Esteira.

Justificação: Fornece informações vestibulares, proprioceptivas e do mecanismo postural.


A ausência desse padrão indica dificuldades no controle postural e nas reações de
equilíbrio.

Critérios de qualificação:
3. Apresenta extensão protetora dos braços
2. Iniciar o padrão
1. Nenhuma reação protetora

15. POSE DE EXTENSÃO DE BRAÇO DE SHILDER


Modo de aplicação: A criança é colocada em posição bípede com os braços estendidos
para frente, os dedos estendidos e separados, os pés juntos e os olhos fechados.

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Para o teste de Shilder 1: Pede-se à criança que conte até 20 lentamente (Se a criança é
muito jovem o terapeuta conta), observa-se se há movimento coreoatétócico, se há
hiperextensão dos cotovelos ou se tenta estabilizar com as mãos juntas, se há perda de
equilíbrio, dificuldade em manter os olhos fechados ou se um braço sobe ou desce (a mão
dominante pode subir).

Para o teste de Shilder 2: Na mesma posição de antes, o terapeuta vira a cabeça da


criança para a direita e depois para a esquerda. A resposta é a manutenção da posição
extensora dos braços, observa-se se há rotação excessiva do tronco, resistência à rotação
da cabeça (reflexo tônico nucal assimétrico), diferenças entre direita e esquerda ou
rotação dos braços para o lado de rotação da cabeça.

Equipamento, ferramenta e material: esteira ou superfície consistente ou no chão.

Justificativa: Ambos os testes fornecem informações vestibulares, proprioceptivas e do


mecanismo postural. Podem indicar dificuldade em realizar movimentos segmentares da
cabeça e do corpo.

Critérios de qualificação:
3. Normal
2. Ligeiramente irregular
1. Deficiente

16. EXTENSOR OU PIVÔ DE POSIÇÃO PRONA


Modo de aplicação: Criança em decúbito ventral, MMSS em rotação externa nos ombros
e cotovelos dobrados, MMII em extensão e testa apoiada no colchonete. Pede-se à
criança que levante a cabeça, parte superior do tronco, braços e pernas sem que os
joelhos toquem no colchonete ou no chão (é permitida flexão máxima de 30 graus) e
mantenha a posição por aproximadamente 20 segundos.
Pode ser demonstrada ou colocada na posição se necessário, se esta última ocorrer a
criança deve descarregar e então assumir a posição. Crianças normais de 4 e 5 anos
podem ser incapazes de assumir essa posição ou mantê-la por um curto período de
tempo.

Equipamento, ferramenta e material: Esteira.

Justificação: Fornece informações sobre o estado do tônus muscular extensor, função


proprioceptiva, integração vestibular, cocontração e mecanismos posturais.

Critérios de qualificação:
3. Assume e mantém a posição por 20 segundos sem esforço.
2. Assuma e mantenha a posição por 10 a 20 segundos com esforço moderado.
1. Ele não assume a posição Ia suporta por menos de 10 segundos.

17. REFLEXO TÔNICO NUCAL SIMÉTRICO


Modo de aplicação: A criança é colocada em posição quadrúpede ou prona. Ele se estica
e estica a cabeça. Observou-se a seguinte resposta:
Para flexão, aumento do tônus flexor no MMSS e do diluidor no MMII.
Para extensão, aumento do extensor de tom no MMSS e flexor no MMII.

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Equipamento, ferramenta e material: Esteira ou maca.

Justificação: A reflexão nos dá informações sobre o estado do tom, o


funcionamento do sistema visual, vestibular e proprioceptivo. Sua presença demonstra um
distúrbio nos mecanismos posturais; ou seja, a integração está ao nível do tronco cerebral.

Critérios de qualificação:
1. Não há alteração no tônus flexor ou extensor dos segmentos.
2. Ligeira alteração no tom flexor e extensor de MMSS e MMII
3. Mudança acentuada na posição do tônus flexor e extensor dos segmentos.

18. REFLEXO TÔNICO CERVICAL ASSIMÉTRICO


Existem duas formas de avaliar: a primeira é na posição quadrúpede e a segunda
antitônica.

> Posição quadrúpede:


Modo de aplicação: A criança é colocada em posição quadrúpede ou prona, a cabeça é
virada ou girada para os lados. Não devem ser observadas alterações nos segmentos
articulares de MMSS e MMII. Se o reflexo ainda persistir, a criança terá uma extensão do
membro superior e inferior do lado em que a cabeça foi quebrada e flexão do hemicorpo
oposto (posição de esgrima).

Equipamento, ferramenta e material: Esteira ou maca.

Justificação: O reflexo nos dá informações sobre o estado do tônus, o funcionamento do


sistema visual, vestibular e proprioceptivo. Sua presença demonstra um distúrbio nos
mecanismos posturais; ou seja, a integração está ao nível do tronco cerebral.

Critérios de qualificação:
1. Sem flexão ao girar passivamente a cabeça
2. Ligeira flexão ao girar passivamente a cabeça
3. Flexão acentuada ao girar a cabeça passivamente.

> Posição antitônica:


Modo de aplicação: A criança é colocada em posição quadrúpede e é solicitada a
levantar a cabeça, estender e levantar a perna direita, levantar o braço esquerdo e
flexionar o cotovelo colocando a mão na cintura do mesmo lado e, finalmente, virar a
cabeça para o lado esquerdo e colocar o queixo no ombro do mesmo lado. Você deve
assumir e manter o equilíbrio na posição por alguns segundos.

Material: esteira.

Justificação: Fornece informações sobre o status do tom, operação


vestibular, proprioceptivo, integração bilateral, lateralização, integridade na comunicação
de ambos os hemisférios e mecanismos posturais.

Critérios de qualificação:
3. Pode assumir a posição e manter o equilíbrio

1
0
2. Assume o cargo com muita dificuldade
1. Não pode assumir o cargo

19. PADRÃO FLEXOR SUPINO


Modo de aplicação: Criança em decúbito dorsal com flexão de cabeça e tronco, braços
cruzados sobre o tórax, tornozelos cruzados, flexão de quadril e joelhos. A testa deve
estar o mais próximo possível dos joelhos. A resistência é aplicada na cabeça e nos
joelhos: A resposta é a manutenção da posição diante da resistência. Crianças de 8 anos
podem manter de 20 a 30 segundos: ou seja, dependendo da idade o tempo de
permanência é medido.

Equipamento, ferramenta e material: Esteira.

Justificação: Permite observar o estado do tônus da musculatura flexora, se a criança


consegue assumir padrões globalmente, se o mantém e se resistem. Fornece informações
sobre a função proprioceptiva e vestibular, integração bilateral, contração e mecanismos
posturais.

Critérios de qualificação:
3. Assume e mantém a posição por 20 segundos sem esforço
2. Assume e mantém a posição por 10 a 20 segundos com esforço moderado
1. Não assume a posição ou suporte por menos de 10 segundos

1
1
TESTE DE OBSERVAÇÕES CLÍNICAS

NOME: DATA DA AVALIAÇÃO:


CURSO: _______________________ AVALIADOR: ___________________________

1. HIPERATIVIDADE/ 2. INDEFESO. 3. TONE MUSCULAR


DISTRAÇÃO: TOCAR: +. Hipertom
3. Atividade Normal 3. Sem resposta 3. Normal
2. Hiperatividade leve 2. Algumas respostas 2. Soluços leves.
1. Def. Hiperativo 1. Resposta 1. Hipotônica
4. PRÉ-FERMENTO OCULAR: 0J0 MÃO
> Olhe através de um círculo que se forma com os dedos a 15 cm DI DI
> Olhe através de um buraco em um pedaço de papel DI DI
> Olhar através de diferentes objetos. DI DI
Ex. Cone, caleidoscópio
> Olhe aos extremos para espaços formados por suas mãos DI DI
> Coceira no olho. DI DI

5. MOVIMENTOS OCULARES:
Cruzamento da linha média Perseguição em geral Convergência Localização rápida
3. Normal 3. Normal 3. Normal 3. Normal
2. Lig. Irregular 2. Lig. Irregular 2. Lig. Irregular 2. Lig. Irregular
1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente
Diferenças de D/I

6. CAPACIDADE DE FAZER MOVIMENTOS LENTOS

3. Normal
2. Ligeiramente irregular
1. Irregular - muito rápido

1
2
7.Movimentos
DEADOCOCINECIA:Alterações
DIREITA Rotação ESQUERDA
do Resistência SIMULTÂNEO
Desconforto
de
Número de vezes 3. Normal tronco da cabeça 3. Normal
3. Normal
Coraoatetose posição em
As mãos bateram no 2. Lig. Deficiente 2. Lig. Deficiente 2. Lig. Deficiente
MMSS
Coxas em 10 segundos
3. Normal 1. Def. Deficiente
3. Normal 3. Normal1. Def. Deficiente
3. Normal 1. Def.3.Deficiente
Normal
2. Lig. Defic. 2. Lig. Defic. 2. Lig. Defic. 2. Lig. Defic. 2. Lig. Defi.
1. Def. Defici. 1. Def. Defici. 1. Def. Defici. 1. Def. Defici 1. Def. Def
8. TOQUE OS DEDOS: DIREITA ESQUERDA SIMULTÂNEO
COM O POLEGAR 3. Normal 3. Normal 3. Normal
2. Lig. Deficiente 2. Lig. Deficiente 2. Lig. Deficiente
1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente

9. MOVIMENTAÇÃO: DIREITA ESQUERDA SIMULTÂNEO


LÍNGUA – LÁBIOS 3. Normal 3. Normal 3. Normal
2. Lig. Deficiente 2. Lig. Deficiente 2. Lig. Deficiente
1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente

10. CO-CONTRAÇÃO 11. INSEGURANÇA 12. MOVIMENTO


(BRAÇO, OMBRO E POSTURAL EM DECÚBITO DE FUNDO
PESCOÇO): DORSAL: POSTURAL:

3. Normal 3. Normal 3. Normal


2. Lig. Defjciente 2. Lig. Defjciente 2. Lig. Defjciente
1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente

13. REAÇÕES DE EQUILÍBRIO:

DE BRUÇOS QUADRÚPEDE SENTADO


3. Normal 3. Normal 3. Normal
2. Ligeiramente deficiente 2. Ligeiramente deficiente 2. Ligeiramente deficiente
1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente 1. Def. Deficiente

14. EXT. PROTEÇÃO DE MMSS:

3. Normal
2. Ligeiramente deficiente
1. Def. Deficiente

15. POSTURA DE EXTENSÃO NOS BRAÇOS DE SCHILDER:

1
3
16. PADRÃO EXTENSOR PRONO:
3. Segure por 20 segundos ou mais com esforço moderado.
2. Segure por 10 a 20 segundos com muito esforço.
1. Você segurá-lo por menos de 10 segundos ou você não pode fazê-lo.

17. RTC SIMÉTRICO (CABEÇA FLEXIONADA E ESTENDIDA)


3. Nenhuma alteração na flexão ou extensão articular
2. Ligeira alteração da posição articular
1. Mudança acentuada na posição das articulações.

18. RTC ASSIMÉTRICO:


A. Posição quadrúpede:
3. Não há flexão ao girar passivamente a cabeça.
2. Leve flexão ao girar passivamente a cabeça
1. Flexão acentuada ao girar a cabeça passivamente.

B. Posição antitônica:
3. Pode assumir a posição e manter o equilíbrio
2. Assume o cargo com muita dificuldade
1. Não pode assumir o cargo.

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