CRESCIMENTO 3a4

RENOVAÇÃ O CARISMÁ TICA CATÓ LICA NO ESPÍRITO
SANTO
Crescendo no
espírito Passos
3e4
PARA RECÉ M-BATIZADOS NO ESPÍRITO
Digitalização: Gabriel Rendón email: greccco@gmail.com

10/04/2009
Documento digitalizado eletronicamente relata erros de sintaxe e ortografia para greccco@gmail.com
"EIS O CORDEIRO DE DEUS"
Teniendo en cuenta las necesidades de nuestra Comunidad de San Juan

Bautista, presentamos este nuevo Manual "CRECIENDO EN EL
ESPIRITU", para los Cursos de Crecimiento 3 y 4, los cuales ya hemos
experimentado en la formación de las personas que van creciendo en el
conocimiento do Senhor.
Nestes Cursos apresentamos vários temas, em tudo de acordo com a
Sagrada Escritura e com a sã doutrina da Igreja, que esperamos que
sejam material suficiente para cumprir a sua missão de ajudar no ensino
para a Renovação nos grupos do Espírito Santo. Que Deus abençoe o
trabalho de todos os colaboradores desta obra, que colocamos nas mãos
de Maria, mãe de Deus e nossa mãe, para que ela a apresente ao seu
Pai, Filho e Marido e o fruto que esperamos, não só nesta Comunidade,
superabundantemente abençoada pela qual agradeço ao Senhor, mas
também em todos aqueles grupos que têm a oportunidade de lê-la e
utilizá-la, meditá-la e colocá-la em prática.
Frei Salvador García, OFM

Paróquia de San Juan Bautista, Coyoacán, México.

INTRODUÇÃO
Depois de ver a recepção favorável que o Manual para Crescimentos 1 e
2 denominado “Primeiros Passos” teve entre as comunidades de língua
espanhola, decidimos publicar a continuação do mesmo, ou seja, o
Manual para Crescimentos 3 e 4 ao qual temos denominado
"CRESCENDO NO ESPÍRITO", no qual procuramos seguir o estilo que
utilizamos nos Manuais anteriores, incluindo após cada aula o
Questionário correspondente, que ajuda os participantes a revisar as
aulas e os líderes a perceberem o grau de interesse para cada pessoa.
Como no caso dos “Primeiros Passos”, este manual “Crescer no

Espírito”, já o vivenciamos em nossa Comunidade há um ano e
pensamos que tem sido de verdadeira ajuda para o crescimento das
pessoas batizadas no Espírito Santo, na sua constante busca do Senhor.
Estes crescimentos também têm sido úteis para levar as pessoas a um
compromisso mais firme com o Senhor através da nossa Comunidade.
Como no caso anterior, consideramos este trabalho como uma prova que
colocamos ao serviço das outras Comunidades, esperando que lhes seja
útil, enquanto o Espírito Santo inspira. A publicação de coisas melhores.
Pedimos ao Senhor que abençoe de maneira especial cada uma das

pessoas que utilizam este Manual para que seu caminho “Crescer no
Espírito” se torne realidade em seu Reino de Amor.
México, D. F., 8 de dezembro, 1975, dia do Imaculado

Concepção.
A EQUIPE DE. ENSINO DA COMUNIDADE DE SÃO JUAN BAPTISTA

CRESCENDO NO ESPÍRITO
CRESCIMENTO III e IV
A. PROPÓSITO
O objetivo básico destes dois Cursos é afirmar os conhecimentos obtidos
nos Cursos de Crescimento I e II, aprofundando-os e aplicando-os na
vida, adquirindo novos conhecimentos e, sobretudo, caminhando com
passos mais firmes no caminho da própria santificação, através do amor
e da união com Deus, fazendo parte, desta forma, do Povo de Deus.
B. - CONTEÚDO
Cada Curso está programado para 8 Aulas, 2 Convívios e uma Missa de
Ação de Graças, sendo:
1a. Semana .................... o. Aula.
2a. Semana .................. 2a. Aula.
3a. Semana .................. 3a. Aula.
4a. Semana .................. 4a. Aula.
5a. Semana ................. COEXISTÊNCIA PARA COMPARTILHAR
6a. Semana .................. 5a. Aula.
7h. Semana .................. 6a. Aula.
8h. Semana .................. 7a, Aula.
9h. Semana .................. 8h. Aula.
10h. Semana ............... COEXISTÊNCIA PARA COMPARTILHAR
11h. Semana .............. MASSA AÇÃO DE GRAÇAS
Na semana seguinte haverá um retiro espiritual para líderes, no qual eles

pensarão à luz do Senhor sobre as deficiências ocorridas no Curso e
pedirão intensamente que Ele seja quem dirigirá o próximo Curso).
C. - DURAÇÃO.
Conforme observado na seção anterior, ou seja, em CONTEÚDO, cada
um dos Cursos está programado para 11 semanas, o que nos dá, se
pretendemos iniciar Cursos a cada 3 meses, uma ou duas semanas
gratuitas, para preparar cartões, fazer inscrições ou outras coisas
necessárias. Porém, devemos ser muito dóceis ao Espírito Santo e estar
atentos para perceber se o grupo consegue acompanhar o ritmo das
aulas citadas acima, caso contrário, estas podem ser divididas em duas,
ou repetidas, ou intercalar alguma aula com motivações para viver
plenamente o tempo litúrgico em que se está presente (aviso, Natal,
Páscoa, etc.).
Os motivos para prolongar o curso podem ser:
1) Deixe que algumas festas sejam intercaladas no dia da aula ou nas

férias.

2) Que a apresentação da aula não tenha sido clara (porque o assunto
não foi devidamente assimilado, seja pelo grupo, seja pelo próprio tema,
seja por deficiência na apresentação do Professor, ou outras causas).
3) Que existe algum assunto de especial importância que deveria ser

abordado no lugar de alguma aula, como por exemplo: Resumo de um
Congresso, explicando o compromisso com a Comunidade, etc.).
O que deve ser garantido, para não deixar as pessoas sem aulas por
muito tempo, é que o Curso dure ou os 3 meses previstos, ou 6 meses,
pois assim o pedido da Comunidade não será interrompido.
D. A EQUIPE QUE VAI TRABALHAR

Caso a Comunidade já seja antiga, cada Curso será dirigido por um Líder
e Professor responsável, um ou dois líderes secundários, também
Professores, e um grupo de pastores que podem servir de 5 a 10 pessoas
cada.
Se a Comunidade ainda for nova, poderão ser utilizadas como pastores

as mesmas pessoas que fazem o Curso, escolhendo-as entre aquelas
que nos Crescimentos I e II demonstraram maior entusiasmo, fidelidade,
capacidade e dedicação ao Senhor.
Deverá ainda existir um Assistente ou Administrador de Curso, que terá

as seguintes obrigações:
a) Assuma o controle dos pastores, certificando-se de que eles

assumam o controle das ovelhas. (Assiduidade, realização de tarefas,
entrega de questionários preenchidos).
b) Veja que existem testes de aula.
c) Chame os pastores para a Reunião de Equipe.
d) Certifique-se de que a sala de aula esteja disponível e limpa, que
haja quadro negro e tudo o que for necessário.
e) Avise atempadamente, especialmente quando houver uma alteração
no programa planeado.
As obrigações dos pastores serão as mesmas dos Crescimentos I e II.
E. REUNIÕES DE EQUIPE
Em horário previamente acordado, que geralmente será uma hora antes
do Curso, deverá ser realizada a reunião da equipe, que contará com a
presença dos líderes, do obreiro e dos pastores, e que terá os seguintes
objetivos:
a) Ore profundamente para que a classe chegue ao fundo da questão
corações dos participantes.
b) Faça comentários sobre a última aula, dizendo com todos

clareza, por amor, se houve falhas, pouca clareza ou defeitos
semelhantes, para que, se necessário, a aula possa ser repetida ou
esclarecida.
c) Como todos os presentes devem ter estudado a aula que será
ministrada naquele dia, comentem se houver algo que não entenderam,
revisem as questões do Questionário que será distribuído para ver se
está claro de acordo com a Aula, revisem as suas próprias responderam
aos questionários da última aula, com os quais poderão corrigir o das
ovelhas.
d) Comentar, sem citar nomes, qualquer problema que tenha surgido
entre os participantes do Curso, desde que o problema em si não revele a
pessoa em questão.
e) Ore pelo(s) professor(es) da turma do dia.
F. - COMPROMISSO
Após a conclusão do Curso de Crescimento III, seja na prorrogação ou no
início do Crescimento IV, pode-se levar em consideração que os
participantes já estão na Comunidade há um ano (o Curso de Iniciação e
os 3 cursos de Crescimento), converse com eles sobre a Conveniência
de assumir um Compromisso sério (por escrito) com o Senhor, para servi-
Lo dentro da Comunidade. Este Compromisso será assumido por cada
Comunidade conforme o Senhor o inspirar, mas as aulas de Crescimento
IV podem ser muito úteis para que cada pessoa entenda melhor o que é
um Compromisso e se deseja ou não pertencer à Comunidade em que
está assumindo o compromisso. etapas.Cursos. Supõe-se que ao final do
Crescimento IV todas as pessoas já terão tomado a decisão de continuar
ou não na Comunidade, e os líderes também saberão se podem contar
com eles para trabalhar em algum Ministério que o Senhor indicar para
eles.
G. LABORATÓRIO
Concluído o Crescimento IV, as pessoas poderão ser solicitadas a
interromper seus Cursos e se dedicar ao serviço de seus irmãos, pois
acreditamos que isso os ajudará em seu Crescimento no Senhor tanto ou
mais do que o estudo (Atos 20:35). Durante estes dois Cursos,
Crescimento III e Crescimento IV, o dirigente poderá, depois de muito
orar, entregar aos pastores e até mesmo aos Semas participantes,
pequenos pedaços das aulas para eles ministrarem, com os quais será
possível descobrir se há novas pessoas que tenham o Carisma de
Professores, e que possam, portanto, ser líderes em algum outro Curso
posteriormente.

Neste período de laboratório perceberemos a dedicação e o amor de
cada pessoa pelos irmãos, suas aptidões e carisma, e assim poderemos
indicar a linha em que a Comunidade pensa que devem servir.
AS AULAS E SEU OBJETIVO. CRESCIMENTO 3
AULAS METAS
1. O SENHOR DE JESUS Faça uma revisão para perceber
se Jesus é realmente Senhor de
toda a sua vida ou se há partes
dela que não foram dadas a
você.
2. NOSSA ORIGEM E NOSSO Saber que viemos de Deus e Ele

DESTINO vai e como tudo que não nos leva
a Ele é inútil.
3. O LIVRO DO SENHOR Dê-lhes uma explicação ampla

da Bíblia, dos livros que a
compõem, dos escritores
sagrados.
4. A PALAVRA DE DEUS EM Como a Palavra do Senhor deve
NOSSA VIDA influencia toda a nossa
existência, tem lição para todos
os casos e situações.
5. FÉ Qual é a fé. Dê-lhes algumas

normas mas e exemplos para
viver pela fé, confiando nas
promessas e no poder do
Senhor.
6. AMOR DE DEUS Saber, por metade de o
Palavra do Senhor, que é amar a
Deus com todo o seu ser.
7. ORAÇÃO De volta para tratar

Este assunto
vital tentar convencê-los da sua
importância para poder crescer
na vida espiritual.
Faça-os entender que não
8. DEIXE-SE GUIAR PELO
podem vamos dar nós fazer
ESPÍRITO SANTO
nada
em nossa vida espiritual, sem a
ajuda e orientação do Espírito de
Deus.

AS AULAS E SEU OBJETIVO.
CRESCIMENTO 4
AULAS METAS
1. DEUS ESTÁ CHAMANDO Deixe-os ver como o Senhor está
SEU POVO fazendo alianças cada vez mais
íntimas conosco, se o permitirmos
e desejarmos, para uma maior
dedicação mútua.
2. QUEM TEM OUVIDOS, Ensine-lhes como o Senhor fala
ESCUTE conosco através de meios muito
diferentes e a atenção que
3. ORE SEMPRE, SEPARE PARA devemos prestar a isso. A
ORAR necessidade de uma oração com
contínuo e ter momentos de
4. CUMPRIR A VONTADE DO PAI intimidade com o Senhor.
Mostrai que a santidade consiste
5. NÃO ADIVINHE O ESPÍRITO em fazer aquela Vontade, como
SANTO Jesus nos ensina.
Quais são as coisas que nos
6. OS DONS DO ESPÍRITO privam de receber as inspirações
SANTO do Espírito do Senhor.
(Primeira parte) Mostre-lhes um quadro geral
7. OS DONS DO ESPÍRITO desses dons, das virtudes, das
SANTO bem-aventuranças.
(Segunda parte) Explique como atua cada um dos
dons, as virtudes que ajudam a
desenvolvê-lo, os vícios que lhe
eles se opõem.
8. - OS FRUTOS DO ESPÍRITO Em que consistem, como são
alcançados- SANTO eles cantam A fruta principal.
A duração de cada aula será de no máximo 45 minutos, e terá início com

uma oração e cantos comunitários, que poderão durar até 10 minutos. No
final da aula, haverá uma hora de pequenos grupos, onde poderão ser
esclarecidas dúvidas, partilhar experiências relativamente à aula anterior
e tomar resoluções para a semana.
H. - COEXISTÊNCIAS
Essas convivências para compartilhar são tão importantes quanto as
aulas. Devem ser dirigidos pelo líder, que pode seguir qualquer sistema
ou dinâmica que o Senhor inspire, mas levando em consideração que
seu objetivo principal é parar para revisar, no meio e no final do Curso, se
está cumprindo seu objectivo em cada pessoa, e que cada um, seja no
seu conjunto ou num pequeno grupo, seja enriquecido pelas
contribuições dos outros.

Embora acreditemos que é mais fácil conseguir uma troca de
experiências em pequenos grupos, houve momentos em que todo o
grupo recebeu grandes benefícios nestes dias de intercâmbio espiritual.
Incluímos as questões para a convivência final.
I. QUALIDADES DOS PASTORES

São basicamente os mesmos dos Cursos de Crescimento I e II, mas
levando em consideração que se tratarão de pessoas que já são mais
maduras no Espírito, portanto eles próprios devem ter maturidade
espiritual e certa experiência, para poder dirimir as dúvidas das pessoas
em seus pequenos grupos. Devem ser muito pontuais nas aulas e
reuniões de equipe, abordando sempre nestas as dificuldades
doutrinárias ou espirituais que tenham surgido para eles ou seus grupos,
para ter certeza de aconselhar o correto. Se não tiver certeza da resposta
na Reunião de Equipe, deverá dirigir-se ao Padre responsável.
J. OS LÍDERES
Devem ter qualidades de pastores, e também ter o carisma de Professor,
ou seja, ser uma pessoa que o Senhor usa para transmitir seus
ensinamentos, o que terá sido comprovado ao ministrar pequenas
porções de aula em cursos anteriores.
A vida do líder deve ser transparente, sem nada que possa levar ao
escândalo ou à falta de edificação, por isso não deve ser uma pessoa
divorciada recasada, que tenha algum vício, etc. (Eu Tim. 3:1-7).
Acima de tudo, o líder deve estar buscando o Senhor com todo o seu ser,
reconhecendo suas limitações e sua incapacidade de transmitir a vida do
Senhor aos outros se não trabalhar livremente em sua própria vida, e
deve buscar em suas aulas, sobretudo ...de tudo, a glória de Deus. Por
isso, deve saber suportar com alegria as críticas e as desilusões, com o
olhar sempre fixo em Deus. Ele estará interessado na instrução de toda a
Comunidade, fazendo parte de um todo, sem individualismos.
Ele estará atento a todos os detalhes do Curso, aos participantes, aos

pastores, ao obreiro, sempre com amor. Ele deve fazer cumprir a ordem
da Comunidade, mas sem rigidez ou aspereza. Acima de tudo, deveis
estar atentos às moções do Espírito Santo, que deve ser sempre o
verdadeiro diretor do Curso.
Cada um coloque a graça recebida ao serviço dos outros, como bons

administradores das diversas graças de Deus. (Eu animal de estimação.
4:10).

CRESCIMENTO Não. 3

CRESCIMENTO Não. 3 CLASSE Não. 1
O SENHOR DE JESUS
Sou uma pessoa cuja vida está sob o senhorio de Cristo. O que isso
significa especificamente? Existe uma maneira de encarar isso, que nos
foi ensinada a partir da vida no Espírito:
EU CRISTO
Alguns de nós acabamos de conhecer o Senhor Jesus, mas a maioria de

nós cresceu na Igreja e Cristo esteve em nossas vidas.
O círculo representa a totalidade da vida. Há um trono no centro de cada

círculo. O que significa um trono?
É o centro de controle, poder, autoridade. Durante toda a sua vida, você
ou suas coisas estiveram no trono. Jesus Cristo estava em sua vida, mas
não no controle dela. Sua vida focada em você; Pode ter sido uma vida
linda, uma vida feliz; mas você dirigiu, você era a autoridade. Um dia você
pediu a Ele que tomasse posse do trono e dele se retirou. Agora toda a
sua vida gira em torno de Jesus. Então quem és tu? Alguém cuja vida
está sob o senhorio de Jesus Cristo.
Ao ter recebido o batismo no Espírito Santo, você se retirou do trono da
sua vida e colocou Cristo nele.
Esta é outra maneira de ver isso:
Imagine que você é dono de uma casa com vários cômodos. Um dia você
convidou Jesus Cristo para sua sala e fica feliz por tê-lo como hóspede
em sua casa, mas Ele não permanece na sala. Caminhe pela casa,
entrando em todos os cômodos.
Você fica surpreso, perturbado, inquieto; então vem a crise. Ele coloca a
mão na maçaneta, na porta trancada de um armário, que não abre. Ele se
vira para você para que você possa abrir o armário que está trancado.
Essa casa é a sua vida. Esse armário trancado é uma área secreta da
sua vida que você decidiu manter sob seu próprio controle. Enquanto
você mantiver a posse desse armário, você será o dono da sua vida.
Quando você abrir esta porta para Jesus Cristo, Ele se tornará o Senhor
da sua vida.

Cada um de nós tem um tipo diferente de armário; mas cada um de nós
tem aquela área fechada, que não queremos abrir a ninguém e muito
menos entregar a Chave.
Jesus Cristo é nosso Senhor totalmente ou não é. Portanto, precisamos

ser honestos conosco mesmos e nos perguntar: Qual é a nossa real
situação? Jesus Cristo é Senhor? Pedimos realmente e fortemente a Ele
que tomasse orientação em todas as partes de nossas vidas?
Só então Ele poderá nos encher com sua verdadeira vida. Então, tudo o
que fazemos tem esta base:
JESUS É O SENHOR
Você já cantou no chuveiro? Sim? Então, ali ele começa a cantar
louvores a Deus. Vamos fazer uma música.
Obrigado, Senhor, pelo meu corpo, Obrigado pela minha mente. .. Por
que essa musiquinha? Porque estamos praticando: “Jesus é Senhor.” E
quanto a dirigir seu carro? Ore e louve enquanto dirige: “Jesus é Senhor”
A cada minuto de cada dia de agora em diante, devemos repetir a mesma
coisa, porque esta é a verdade: Jesus é Senhor. Agora não é mais hora
de tirar a sujeira, é hora de louvá-Lo.
Você pode ver o que queremos dizer? Que devemos ter uma vida de
oração sem cessar, de oração constante.
Cada momento e cada energia serão vividos proclamando

constantemente o senhorio de Cristo.
Teremos uma vida muito ativa, cheia de alegrias. Pedindo-lhe para
assumir o trono... Abrindo para Jesus aquela porta que estava fechada.
E este será “apenas o começo da nossa vida com Ele...
Muitas vezes acontece que depois de ter realmente colocado Jesus no

trono da vida, depois de lhe dar a chave daquela sala ou salas secretas,
meses depois, descobrimos outra sala escondida que não sabíamos que
existia. E ficamos tristes, às vezes desanimados e deprimidos.
Que eu não dei a Jesus o controle de tudo? dizemos; talvez eu não tenha
feito isso. Aqui está outra sala sobre a qual eu não sabia nada. Então,
daquela vez, não foi uma rendição completa, mas sim total. E sentimos
que devemos mais uma vez convidar Jesus para ser o Senhor da nossa
vida na sua totalidade.
Mas isso não é necessário. Você realmente O convidou para ser o

Senhor de toda a sua vida. Lembre-se que uma das funções do Espírito
Santo é ser Luz. Porque você pertence totalmente a Ele e porque Ele
mais pediu que você fosse completamente cheio de Seu próprio espírito
(o Batismo no Espírito Santo foi esse tipo de plenitude), Sua própria luz
tem passado suavemente sobre você. Você está vendo coisas que nunca
viu ou não podia ver antes. Não tema, você realmente se entregou a Ele,
você deu a Ele tudo que você sabia que existia em você. Agora,
simplesmente, sua luz suave está lhe mostrando aquele quarto escondido
que você não conhecia e sua resposta pode ser: “Eu te louvo, Senhor”.
“Tu também és o Senhor desta área”; Antes eu nem sabia que isso
existia. "Obrigado, Senhor, pelo que você deseja fazer nesta nova sala da
minha vida." E mais tarde, quando descobrir outro cômodo, ore da
mesma forma.
Vamos aguardar ansiosamente o que experimentaremos esta semana

através desta instrução de crescimento no Espírito. O verdadeiro trabalho
será durante a semana, no meio da nossa vida normal.
Cada um de nós, em nosso pequeno grupo, compartilhará “a obra que

Deus está realizando em suas vidas, dia após dia.
Nesta mesma semana, devemos começar a passar tempo com o Senhor,
diariamente. Ao acordar pela manhã, comece a louvar ao Senhor, e isso
antes de seus pés pisarem no chão. Vista-se e arrume-se sabendo que
vai encontrar uma Pessoa: Cristo. Você determinará o horário desta
reunião de acordo com o Senhor e suas ocupações. Depois sente-se

calmamente num lugar e louve ao Senhor, intensamente, na sua própria
língua e na sua nova língua. Cinco minutos não são suficientes. Que tal
15, 20, 30 minutos? Você pode aumentar o tempo gradativamente, algo
explodirá dentro de você se continuar louvando ao Senhor. Então, abra
sua Bíblia em uma passagem familiar e significativa. Um ou dois
versículos dos salmos serão suficientes. Este não é um momento para
estudar, é um momento para mastigar, para digerir a Palavra de Deus.
Devemos estar abertos para ouvi-lo e, através de cada ensinamento, de
cada diálogo com Ele, de cada momento de amor, aprenderemos a viver
mais profundamente a nova verdade que conhecemos:
JESUS É O SENHOR
O Senhor indicará em você, aos poucos, pessoas pelas quais Ele deseja
que você ore regularmente. Este é um bom momento para oferecê-los um
por um e colocá-los em Suas mãos.
Oferece-lhe continuamente o mundo inteiro, continente após continente, e

dize-lhe que te ensine a rezar. Ele gosta de fazer isso.
Agora vamos fazer uma música NOVA, para cantar na próxima vez no
chuveiro. (Cada pessoa faz uma Linha, criando sua própria melodia, pode
ser uma nota repetida, e suas próprias palavras. Depois o resto do grupo
se junta. Continue até que todos que desejarem tenham contribuído com
sua inspiração.)
Ex. “Obrigado Senhor, pelos braços que movem e trabalham”, “Abençoe

todos os braços e todo o trabalho do mundo inteiro”.
Este momento divertido é um exercício de como você pode, de forma
prática e alegre, fazer de Jesus o Senhor da sua vida durante o dia.
Como dissemos antes, tal música realmente confessa isso como SEROR.
“PARA QUE AO NOME DE JESUS CADA JOELHO SE DOBRE NOS

CÉUS, NA TERRA E NO ABISMO, E TODA LÍNGUA CONFESSE QUE
CRISTO JESUS É SENHOR PARA A GLÓRIA DE DEUS PAI” (Fp 2:10-
11)

QUESTIONÁRIO DE CRESCIMENTO 3
No. 1
1. —A minha vida está realmente sob o senhorio de Jesus? (ROM. 10:9-10)
2. —Que área da minha vida não entreguei ao Senhor? (Garota. 5:19-21)
3. —Sou honesto comigo mesmo? (Eu Jo. 1:8-9)

…………………………………….
4. —Se estou, que coisas na minha vida não quis confessar a mim mesmo?
5. —Como estou colocando em prática o que aprendi até agora? Com Deus?
Comigo mesmo? ..............................................................................................
Com os demais. ……………………………………………………………………
6. —Em que partes da minha vida Jesus tomou direção total?
7. — É Jesus quem preenche a minha vida ou ainda é o meu egoísmo?
8. —Para onde minha vida está me levando como a estou conduzindo

atualmente?
9. —O que é que depois desta aula vou dar especialmente ao Senhor para que
Ele a direcione e mude?
10. —Tenho consciência da presença de Deus, dentro e fora de mim?

a) Quando sinto mais viva a sua presença interior?...................................
................................. b) E o exterior? .....................................................
11. —Qual foi a ideia central desta aula? ...........................................................
Este Questionário não deve ser lido por ninguém; É feito para que cada
pessoa reveja sua vida, a sós com Deus.

(21)
NOSSA ORIGEM E NOSSO DESTINO

Louvai ao Senhor desde os céus, louvai-o nas alturas.
Louvem-no, todos os seus anjos, todos os seus
exércitos, louvem-no. Louvai-o, sol e lua, louvai-o
todas as estrelas de luz, louvai-o os céus dos céus, e
as águas que estão acima dos céus. Louvem eles o
nome do Senhor; pois Ele ordenou e eles foram
criados; Ele os consertou para sempre, durante
séculos, ele deu uma lei que não passaria. (Salmo
148)
NOSSA ORIGEM
Na última aula vimos que Jesus deve ser o SENHOR de toda a nossa vida.
Nisto veremos qual é a nossa origem e qual é o nosso destino.
O mundo em que vivemos vem de Deus. Ele é o criador e Senhor. Ele

deu origem ao Universo, às plantas, aos animais e aos homens, e faz
com que se desenvolvam segundo o Seu plano eterno. Deus criou o
mundo e tudo o que nele existe, e está constantemente trabalhando
nisso; A criação ainda não terminou. Deus não cria, mas está criando a
cada momento.
A ciência natural e a verdadeira religião não estão de forma alguma em

contradição, mas antes completam-se.
Albert Einstein, fundador da teoria da relatividade e ganhador do Prêmio

Nobel, diz: A ciência sem religião é coxa; A religião sem ciência é cega.
Encontramos a história da criação no livro do Gênesis: os seis dias da

criação do mundo e a história da criação do homem são imagens que não
descrevem cientificamente o curso da criação do mundo, mas antes
anunciam, mesmo para o homem de hoje, a glória e a singularidade do
Criador e a grandeza, variedade e bondade da sua obra.
A expressão “no princípio” não sugere que o mundo tal como o vemos
hoje veio inteiramente de Deus num determinado momento.
Não hesitamos em admitir uma evolução lenta dos seres na sua

aparência e um progresso constante em direção a formas cada vez mais
perfeitas. O que se afirma é que o começo de tudo, o começo inicial,
está em Deus. Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e
semelhança.
Deus criou o homem à sua imagem; À imagem de Deus ele o criou,
homem e mulher os criou e Deus os abençoou, e disse-lhes: Frutificai e
multiplicai-vos e enchei a terra e subjugai-a. (Gen. 1:26-28).
Depois de ter criado as estrelas, as plantas e os animais, Deus finalmente
criou o homem, que é criatura de Deus. A primeira coisa que emerge da
história bíblica é que houve um momento em que o homem começou a
existir graças a uma intervenção especial de Deus. É verdade que é Pó
da terra (Gen. 2,7), é verdade que ele é Adão, isto é, um homem da terra,
mas também tem uma alma espiritual. É a imagem de Deus. No Salmo
8:6, é dito sobre 61: “Você o colocou apenas um pouco abaixo de Deus”.
A evolução das espécies, ou qualquer outra explicação da formação da
raça humana, pode ser aceita, desde que seja respeitada a ação especial
de Deus na origem espiritual do homem.
Em que consiste esta ação especial de Deus? Vamos distinguir corpo e

alma. Em relação à alma, a ação de Deus foi a verdadeira criação e como
a alma é o que é específico do homem, pode-se muito bem dizer que o
homem foi criado por Deus.
Cabem aqui as palavras do professor Juan Pablo Tamayo: “O objetivo da

Bíblia não é ensinar ciência, mas vida espiritual; não nos dizer como o
homem foi criado, mas sim o que é o homem”. O homem, diz a Bíblia, é
imagem e semelhança de DEUS, e foi criado por Deus para a glória de Si
mesmo.”
A verdadeira humanidade nasce todos os dias em Cristo. “Todo aquele

que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (I Jo. 5:1).
Uma ideia central pode ser derivada do ensinamento do Gênesis: a

VOCAÇÃO do homem; Desta vocação segue-se que:
1) O homem vem de Deus. (1:1).

2) O homem é o ápice da Criação. (1:26),
3) O homem é um mediador, situado entre o mundo material e Deus
(Gen. 2:19-20).
4) O homem é chamado ao trabalho. (3:17).
5) O homem é chamado a uma vida comunitária; daí a importância do
casamento e da família. (1:28).
6) Finalmente, o homem é chamado à intimidade com Deus.
NOSSO DESTINO
O Vaticano II lembrou ao homem de hoje “que ele foi criado por Deus
para um destino feliz localizado além das fronteiras da miséria terrena”
(Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo de Hoje, n. 18). E explica
assim: “A razão mais elevada da dignidade humana consiste na vocação
do homem à união com Deus. Desde o seu nascimento, o homem é
convidado a dialogar com Deus. Existe pura e simplesmente pelo amor
de Deus, que o criou, e pelo amor de Deus que o preserva.
E só se pode dizer que ele vive na plenitude da verdade, quando

reconhece livremente esse amor e se confia inteiramente ao seu Criador”
(Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo de hoje, n. 19).
Para onde vamos? Na mesma Constituição nº. 38, o Vaticano II nos

orienta dizendo: “Não sabemos o tempo em que ocorrerá a consumação
da terra e da humanidade. Nem sabemos como o Universo será
transformado. A figura deste mundo, desfigurado pelo pecado, passa,
mas Deus nos ensina que está preparando para nós um novo lar e uma
terra onde habita a justiça" (2 Cor. 5:2) “e cuja bem-aventurança é capaz
de satisfazer e transbordar todos os anseios de paz que surgem no
coração humano.
Então, vencida a morte, os filhos de Deus ressuscitarão em Cristo, e o

que foi semeado sob o sinal da fraqueza e da corrupção será revestido de
incorruptibilidade e, permanecendo a caridade e suas obras, serão
libertados da servidão da vaidade, todas as criaturas que Deus criou
pensando no homem”.
Temos que compreender a sabedoria da máxima evangélica, que nos
alerta que não adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perder (Mat.
16:26), já que nosso destino final é Deus. Cada dia nos aproxima Dele.
Portanto, o objetivo desta aula é nos colocarmos no nosso lugar;
perceber que estamos no centro de um caminho; que viemos de Deus e
vamos para Ele, e que tudo o que nos afasta desse caminho nos faz mal.
Devemos agradecer em todos os momentos ao Senhor por nos ter criado,
que continua constantemente a sua ação criativa sobre nós e que nos
prepara para ir até Ele. E se percebermos que nos afastamos da Sua luz
e do Seu amor, lembremo-nos das palavras de Santo Agostinho: “Tu me
fizeste, Senhor, para Ti, e o meu coração ficará inquieto até que eu
descanse em Ti”.

DE DEUS VIMOS E ELE VAI

No. 2
1. —O que significa para você ter sido criado à imagem e semelhança de Deus?
2. —O que devemos entender sobre a criação do homem na história de

Gênesis?
3. —Pode ser aceita a evolução das espécies ou qualquer outra explicação da

formação do homem? Em que condições?
4.............—Em Josué, Capítulo 1:5, o Senhor nos diz para não........................

...............crianças................................................................................................
durante a peregrinação da nossa vida.
5. —O Salmo 139, nos versículos 7 e 8, confirma que ideia importante da

classe?
6. —Deus intervém em todas as coisas para o bem daqueles que O amam. Que
aplicação prática você dá a estas palavras de São Paulo em II Cor. 8,21?
7. —De acordo com o Conselho do IVA. II, na Const. Pastoral sobre a Igreja no
mundo de hoje No. 19, Quando se pode dizer que o homem vive na plenitude da
verdade?
8. —O que você deduz da máxima de Mateus 16:26 para sua vida? ..............
9. —Depois de refletir sobre esta aula, pense se você deveria mudar alguma
coisa em: Seu serviço ao Senhor..................................................................
Sua melhoria espiritual: ............
Sua família:....................................................................................................
Seu trabalho e ambiente social: ....................................................................
10. —Qual é a ideia central desta aula?.....
Este Questionário não deve ser lido por ninguém; É feito para que
cada pessoa reveja sua vida, a sós com Deus.

O LIVRO DO SENHOR
A palavra Bíblia vem do grego “byblos”, que significa página escrita, livro.
Bíblia, é o conjunto de livros.
De acordo com a doutrina da Igreja, as verdades reveladas estão

contidas nos escritos sagrados e na tradição oral. Nem toda a doutrina foi
escrita, mas parte dela, e parte foi preservada pela tradição oral. (JN.
21:25).
Durante 14 séculos, a doutrina foi geralmente dada oralmente. (2 Tes.

2:14) (2Tm. 2:2).
O conjunto de livros ou escritos sagrados constitui a Bíblia ou Sagradas

Escrituras. O que distingue a Bíblia de todos os outros escritos e lhe
confere santidade e autoridade é, acima de tudo, a inspiração divina.
Deus é o principal autor da Bíblia, pois deu sua inspiração aos diferentes
escritores dela. Ele ilumina o entendimento e move a vontade do
hagiógrafo, para que escreva o que Ele quer nos comunicar para a nossa
Salvação, mas deixa o hagiógrafo livre para adaptar a forma de
expressão da verdade inspirada. Portanto, os autores humanos ou
hagiógrafos estiveram sob a influência do Espírito Santo em seu trabalho;
Sua obra pessoal e também a obra de Deus.
A ação de Deus sobre o mundo, sobre o seu povo, bem como o

conhecimento que alguns homens eleitos possuíam desta situação de
Deus, constituem o conteúdo da Bíblia. A Bíblia não é tanto um conjunto
de verdades, mas sim a manifestação da atividade divina. Ou seja,
apresenta-nos a história da salvação que Deus promete e projeta
antecipadamente, cuja realização Ele inicia e cujo desenvolvimento
completo Ele nos permite vislumbrar.
Esta salvação, que consiste apenas em Cristo, é prometida e

“prefigurada” no Antigo Testamento, que nos descreve a eleição do povo
de Deus, a sua prosperidade política e o seu declínio, a sua purificação
sucessiva, os seus profetas, os seus santos. e heróis, o seu culto e as
suas instituições e manifesta a realização inicial da salvação, e ao
mesmo tempo aponta para aquela Salvação que é Cristo e que Ele trará.
O Deus amadíssimo, que procura e prepara a salvação de todo o género
humano, escolheu um povo ao qual confiou as suas promessas. Ele fez
uma aliança com Abraão (Gn 15:18) e com o povo de Israel através de
Moisés (Êx. 24:8) e revelou-se pelas obras ao seu povo escolhido como o
único Deus vivo e verdadeiro.
Israel experimentou quais eram os planos de Deus para o homem.

Falando através dos profetas, ele os defendeu entre as nações.
O Antigo Testamento deveria preparar e anunciar profeticamente a vinda

de Cristo, o Redentor Universal. (Eu animal de estimação. 1:10, 11), (Lc.
24:44), Jo. 5:39).
Os livros do Antigo Testamento manifestam a todos o conhecimento entre

Deus e o homem e o modo de agir de Deus, justo e misericordioso, com
os homens. Deus é o inspirador e autor de ambos os testamentos: o
Novo Testamento está latente no Antigo e o Antigo no Novo.
O Novo Testamento é, antes de tudo, a história desta salvação

manifestada na pessoa, na missão, na pregação, na morte, na
ressurreição e na glorificação de Cristo; o fundamento da sua Igreja
(Evangelhos e Atos), e é também a expressão do conhecimento que
cresce progressivamente pela influência do Espírito Santo (Cartas) e da
salvação total reservada à Igreja, nos últimos tempos. (ROM. 15:4).
A Bíblia consiste em 73 livros: 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo
Testamento. Cada livro é dividido em capítulos. Esta divisão é obra do
Bispo de Canterbury, F. Langdon no início do século XIII.
A divisão dos capítulos em versos data de 1551 e foi adotada pelo
impressor Roberto Estrenne. A maior parte do Antigo Testamento está
escrita em hebraico e os originais do Novo Testamento estão
inteiramente em grego. Os autógrafos desapareceram. As cópias
chegaram até nós em papiro ou pergaminho.
Três métodos principais podem ser sugeridos para a leitura da Bíblia:

a) Acompanhe na ordem as etapas da história da salvação: do Antigo ao
Novo Testamento.
b) Leia primeiro o Novo Testamento e depois passe para o Antigo.
c) Leitura combinada.
A escrita da Sagrada Escritura ocorreu a partir do ano 1.250 a.C. foi

quando Moisés, a quem se atribui a escrita de grande parte do

Pentateuco, viveu até o ano 98 depois de Cristo, quando São João
escreveu o Apocalipse, ou seja, levou cerca de 1.300 anos para escrever.
Pelo menos 50 escritores estiveram envolvidos na escrita da Sagrada
Escritura, sendo os principais do Antigo Testamento Moisés, Davi, Esdras
e no Novo Testamento São Mateus, São Marcos, São Lucas, São João e
São Paulo. Consideremos, por fim, o documento emanado do Concílio
Vaticano II, que depois de estabelecer a conveniência de os fiéis terem
amplo acesso à Sagrada Escritura, recomenda fortemente a leitura do
livro sagrado:
“Da mesma forma, o Santo Sínodo exorta insistente e ardentemente

todos os fiéis, especialmente os religiosos, a aprenderem a eminente
ciência de Jesus Cristo (Fl. 3:8), através da leitura frequente das
Escrituras divinas.
Lembre-se, citando Santo Ambrósio, que a leitura da Bíblia deve ser
acompanhada de oração.
“Lembre-se que a oração deve acompanhar a leitura da Sagrada
Escritura, para que se estabeleça uma conversa entre Deus e o homem;
porque quando oramos, falamos com Ele, e O ouvimos quando lemos os
oráculos divinos”. (Const., Dogmática da Revelação Divina, Cap. v. 25).
Não queremos terminar sem recomendar que você leia diariamente a

Sagrada Escritura, que tenha um tempo dedicado a esta leitura todos os
dias do seu projeto de vida. Queremos também recomendar, como
método combinado de leitura bíblica e oração, a leitura diária do Missal
Mensal, ou seja, as leituras bíblicas que a Igreja traz todos os dias para a
Missa.
Se reservarmos um tempo todos os dias para ler a epístola e o Evangelho

do dia, e se não compreendermos completamente o significado de
qualquer uma dessas leituras, lermos o capítulo inteiro da Bíblia, e essa
leitura nos ajudará a começar a orar, Pensando primeiro no que Deus
quer nos dizer nela e depois iniciando uma conversa com Ele sobre o
mesmo ponto, veremos que a nossa oração progride a cada dia e que
todo o ambiente eclesial e litúrgico nos ajuda a focar na unidade
espiritual. Recomendamos também a leitura integral da Constituição

Dogmática sobre a Revelação Divina, do Concílio Vaticano II.

No. 3
1. —Quais são os livros do Pentateuco?
a) Quantos são? .................................

b) Deles, quais você leu? ........................................................................
2. — Você acredita que a Bíblia é um livro inspirado por Deus? ......................
3. — Você lê a Bíblia diariamente? ...................................

a) O antigo Testamento? .........................................
b) O novo Testamento? ...........................................
c) Ambos? .......................................
d) Quanto tempo você lê a Bíblia diariamente? ....................................
4. —Quais e quantos são os livros dos profetas? .............................................
5. —Quantos Salmos a Bíblia tem? ..................................................................
6. —Quais são os nomes dos quatro Evangelistas do Novo Testamento?
7. —O que são as Epístolas de São Paulo?
8. —Você sabe por que elas são chamadas de Epístolas? ..............................
9. —Quem escreveu o Apocalipse? ..................................................................
10. —A que conclusão prática você chegou nesta aula? ..................................

A PALAVRA DE DEUS EM NOSSA VIDA
Na aula anterior vimos o que é a Bíblia, como é formada, seu conteúdo,

suas divisões, em quantos livros ela consiste, métodos de leitura e como
a Igreja recomenda sua leitura. Nesta aula veremos como a Bíblia, ou
seja, a Palavra de Deus, influencia nossas vidas. Para conseguir isso,
vamos fazer com que a própria Palavra de Deus nos diga como atua em
nós, como, se formos dóceis, se deixarmos que essa Palavra penetre em
nós, ela pode aumentar a nossa fé, a nossa confiança, nossa dedicação a
Deus. Senhor, em uma palavra, mude nossas vidas.
Se lermos João 1, de 1 a 5, notamos que a Palavra do Senhor sempre

existiu, que tudo no mundo foi feito por meio dela, que nela estava a vida
e que a vida era a luz que brilha nas trevas sem Eles podem derrotá-lo.
Ou seja, entendemos que através da palavra existimos, através dela
somos criados, através dela conhecemos e temos luz. Esta palavra de
Deus é JESUS.
Continuamos lendo de 9 a 12: que a verdadeira luz estava no mundo e o

mundo foi feito por ela; quem a recebeu não a recebeu, mas a quem a
recebeu deu o poder de se tornarem filhos de Deus.
Com isso teríamos motivo e material para meditar por muito tempo; Cada
frase é uma aula inteira que entenderemos cada vez mais, a sós com o
Senhor. Ela, a Palavra, se a recebermos, nos torna Filhos de Deus...
Todo o mundo ao nosso redor existe por causa disso, e podemos
completar isso lendo Gênesis, onde vemos que quando Deus DIZ para
fazer algo, está feito. (Gen. 1:3, 6, 9. 11, 14, 20, 24, 26).
A Palavra do Senhor nos cria, nos torna Filhos de Deus.
E agora vamos pensar, como essa palavra chega até nós? Em Sabedoria
18:15, vemos que a Palavra salta do céu, como um guerreiro implacável,
como uma espada afiada que rasga tudo. E em Isaías 55:10-11, vemos
que Sua Palavra não voltará para Ele vazia, sem ter realizado o que
deseja, sem encharcar e fecundar aquilo para onde Deus a envia. Vem
de Deus com poder e nunca volta vazio.
A Palavra do Senhor é poderosa para nos mostrar a nossa vocação, para

tirar o nosso medo quando somos ENVIADOS por Deus em alguma
missão especial. Em Jeremias 1:4-10, vemos que o Senhor lhe diz para
não ter medo porque ele é um menino, pois Ele colocou Suas palavras
em sua boca e lhe dá autoridade sobre reinos para destruir e reconstruir. .
. e mais tarde, em 17-19, ele lhe diz para não desmaiar, porque Ele faz
dela uma fortaleza, um muro de bronze, etc., e promete que nem
sacerdotes nem reis poderão derrotá-lo, porque o Senhor está com ele.

Por outro lado, vemos que o Senhor muitas vezes antes de nos confiar
uma missão, quer e tem que nos purificar, tirar de nós toda a sujeira e
podridão que temos. Em Isaías 6:4-8, vemos como ele se sente impuro,
como o Senhor o purifica com uma brasa acesa, e uma vez purificado, ele
não tem mais medo, e quando o Senhor pergunta: a quem enviarei? Ele
responde: Aqui estou, envie-me.
Há também momentos em que, sem que o queiramos, o Senhor pode

indicar-nos claramente a sua vontade, mesmo quando pensamos noutra
coisa, ou quando por culpa nossa, por orgulho, por preguiça, não o
fazemos. quero ouvir a voz dele. Em Atos 9:4-7, vemos que o Senhor
chamou Saulo para o seu serviço, fazendo-o ver a sua luz quando
perseguia os cristãos. Isso o fez cair do cavalo, como muitas vezes faz
conosco, fazendo-nos cair daqueles cavalos dos quais não queremos
descer: a nossa teimosia, a nossa autossuficiência, etc. O Senhor deixa
Saulo cego até que ele obedeça ao Senhor, com o que vemos novamente
como o Senhor nos purifica antes de nos confiar uma missão. Mais tarde,
ele fez de Saulo o Apóstolo dos Gentios; Por que ele nos quereria se nos
deixamos puxar pelo “cavalo” ao qual estamos amarrados?
O próprio Senhor nos ordena que investiguemos as escrituras, como

vemos em João 5:30.
Além disso, quando somos tentados, devemos recorrer à Palavra de
Deus. Em Mateus 4:3 vemos que Jesus responde ao Tentador dizendo
que a vida do homem é a Palavra de Deus. E em suas outras tentações,
ele também responde com palavras da Escritura, e então o diabo o
abandona.
Na Palavra encontramos também as bases e os fundamentos da nossa

vida comunitária, de como devemos nos comportar com os nossos
irmãos. No coronel 3:16, vemos que outros também têm algo de Cristo
para nós, já que sua Palavra habita neles. A partir daqui podemos
aprender a

recebam a correção fraterna e pensem que assim como nós somos
cartas de Cristo para eles. Eles também são para nós. Você não acha
que muitas suscetibilidades e raivas desapareceriam se pensássemos
constantemente que nossos irmãos nos são enviados por Cristo como
cartas? Sempre cantávamos com gratidão com salmos, hinos e canções
inspiradas. Em II Cor. 3:3, lemos que Paulo diz que somos uma carta de
Cristo escrita pelo Espírito de Deus, no próprio coração. E o que é uma
carta? É sempre uma mensagem, uma informação importante, um
pedido... Se somos uma carta de Deus, não é verdade que somos algo
muito importante para os nossos irmãos? Temos que estar atentos para
saber que mensagem o Senhor quer dar aos nossos irmãos através de
nós. Somos cartas de Deus; que essas cartas não fiquem trancadas num
envelope, sem que ninguém as possa ler; Temos a obrigação de fazê-los
chegar ao seu destino.
SOMOS IGUAIS A UMA

CARTA ESCRITA POR DEUS
Poderíamos passar muitas horas vendo o quanto a Palavra do Senhor

pode nos influenciar; pois é a melhor escola de vida, sabedoria, alegria e
força. Mas para terminar, leiamos Lc. 1:26-38. É a Anunciação. É talvez a
página mais poética da Sagrada Escritura. Nela vemos como o Senhor
envia a sua Palavra a Maria através de um anjo, seu mensageiro. Em
comparação, para nós aquele anjo poderia ser uma escuta de sermão,
um conselho de irmão, uma leitura. Percebemos também que o próprio
Senhor confirma a sua mensagem, dizendo a Maria que a sua prima
Isabel estava grávida. E quando Maria está segura da mensagem do
Senhor, não discute, não pensa nas consequências que terá para ela o
que o Senhor lhe anuncia, mas antes responde com simplicidade e
humildade: «Eis que sou a serva de Senhor; faça-se em mim segundo a
tua palavra." ensinando-nos assim a responder ao Senhor, quando
tivermos certeza do que Ele deseja: "aqui está o teu escravo...". O que vai
acontecer à seguir? Não sabemos, mas podemos confiar Nele, no quão
poderoso Ele é, para nos guiar no caminho certo se O obedecermos com
humildade e confiança.
Isto é suficiente para perceber que a Palavra de Deus é Espírito e Vida. É

o caminho que devemos seguir, a maneira mais fácil e segura de estar
com Jesus. É o tesouro da Igreja dar-nos vida, como acontece todos os
dias na Missa. Temos que lembrar que sem ele nada existiria. Você

sempre tem que ouvir isso.
Se Maria não tivesse estado atenta à Palavra de Deus, o que teria

acontecido?
A Revelação já está completa, a única novidade que podemos ter são os

movimentos que o Espírito Santo dá às pessoas de acordo com a
verdadeira interpretação e significado da Sagrada Escritura e da
Tradição, confiadas ao Magistério da Igreja pelo mesmo Espírito. É por
isso que antes de ler ou ouvir a Palavra, devemos pedir ao Espírito Santo
que nos ilumine para que vivamos a Palavra.
Na última aula, dissemos que um método de leitura da Palavra é o Missal:

é também um método muito bom para rezar. (Explique). Existe também
um livro chamado “ Conversas Fortes para Tempos Fortes”, que é um
complemento ao Missal diário, pois além de trazer as 2 leituras do dia,
traz um comentário que nos ajuda muito a entender as leituras e começar
nossa oração.
Devemos crescer espiritualmente, não podemos estagnar, e o Espírito

Santo, através da oração, nos ensinará cada vez mais o que a Palavra de
Deus nos diz. Mas lembremo-nos que primeiro devemos purificar os
nossos ouvidos espirituais de todo ruído e interferência, para que os
nossos olhos estejam limpos e as nossas palavras estejam sempre
cheias de amor. É então, e só então, que Ele removerá os véus da
divindade e nos ensinará “a rezar, a comunicar com esse Deus invisível,
através da sua Palavra viva, que é o seu Filho Jesus.

No. 4
1. —Quem é a PALAVRA, ou a Palavra de Deus?............
2. —Onde encontramos isso?
3. —Nesta aula vimos que a Palavra de Deus é como uma espada de

dois gumes. (Heb. 4:12). Se usarmos e vivermos, ; de
isto..............................contrário
nós...........................................
4. —Em Lc. 8:19, Jesus nos diz que: Minha mãe e meus irmãos são
aqueles que ouvem o....................... de........................................ e a
...................... em....................................... ........................................
5. —Em Lc. 8:4 (Parábola do Semeador), Jesus nos diz no versículo 11

que sua Palavra é como uma.........................................................
a) Os primeiros ouvem a Palavra, mas..................................... para
que não.......................................................................................... E sei...
b)Quando a palavra cai na rocha, eles ouvem a Palavra com alegria, mas
................................ e
.......na hora do teste
c) Quando a palavra cai entre espinhos, indica aos que ouvem a
Palavra,
De Deus, mas................................... E as................................. E os
................................... E a semente morre.
6. —Em que terra, dos exemplos anteriores, você pensa que está?
7. —O que você acha que deveria fazer para ser um daqueles em quem
a Palavra do Senhor cai em terreno bom?................................................
8. —O que você mais gostou na aula?
9. —Seguindo o exemplo da Santíssima Virgem. Virgem, como devemos

responder à palavra do Senhor, já confirmada para nós?

No. 5

A FÉ
Gênesis 22:1-18. Abraão.

Ei. —Deus quer trabalhar em nós e através de nós. (Jeremias 18:1-6).
A fé é o meio pelo qual permitimos que Ele faça isso.
O que é fé?
A Bíblia nos dá a seguinte definição: “A fé é a garantia daquilo que se
espera; a prova de realidades que não se veem. (Hebreus 11:1).
O que é esperado? Quais são as realidades que não são vistas? Tudo
isso está reunido em revelação. Através da revelação sabemos o que
Cristo nos comunicou sobre o Pai.
A fé é um SIM a Cristo, ACREDITO NO QUE VOCÊ DIZ, aceitar a Sua
Palavra, é crer em Jesus.
Como a Fé em Deus chega até nós? Bem, através da pregação, e a

pregação, por sua vez, vem da Palavra de Deus. (ROM. 10:17).
A fé não é invenção minha. Isso não é alcançado através da reflexão. A
Palavra de Cristo é ouvida e crida, mesmo que não tenha sido vista. O
Evangelho nos renova e isso significa conversão. (II Tm. 3:14-15).
Como dissemos no início:

A) Deus quer trabalhar em nós e através de nós. (Eu Jo. 5:5) (Jo.
14:13).
B) A fé é o caminho ou o meio pelo qual Deus opera. (ROM. 1:17).
—Não porque Ele queira dificultar o caminho ou apresentar obstáculos

para chegarmos até Ele.
—Mas Ele quer que descansemos Nele para que Ele possa trabalhar
através de nós. (Como aprendemos a nadar) (Gál. 2:20).
—A fé torna mais fácil receber. Abre nossa alma e coração. Ex. Mãos

fechadas.
—A fé nos permite usar o que Deus nos dá, ou seja, nos faz agir com fé
(II Cor. 5:6-7).
—A fé é como uma chave, é inútil se não a usarmos para abrir a
fechadura.
C) Fé não é apenas crença doutrinária ou confiança na bondade de
Deus, mas é acreditar na sua Palavra, esperar o seu cumprimento e agir
em conformidade. (Mc. 5:24) (Mat. 14:22-23).
II. —A fé não é um passo cego, mas uma resposta afirmativa à

Revelação de Deus.
O que é Revelação? O Vaticano II nos diz: “Deus, na sua bondade e

sabedoria, quis revelar-se e manifestar o mistério da sua vontade, pela
qual os homens, pela mediação de Cristo, Verbo feito carne, têm acesso
no Espírito Santo ao Pai ." e eles se tornam participantes da natureza
divina. Assim, por esta revelação, o Deus invisível, pela abundância da
sua caridade, fala aos homens como amigos e habita entre eles, para
convidá-los à união com Ele e acolhê-los nela. (Dei Verbum Cap. 1-2).
A fé é uma virtude sobrenatural que nos faz aceitar as verdades

reveladas, pela confiança na Palavra de Deus que as revela. Jesus é o
Verbo, a Palavra.
Para acreditar no que Jesus nos diz, devemos primeiro conhecê-lo.

Acreditar está relacionado a saber, saber. Antes de acreditar no que é
dito, você acredita em quem diz.
Embora seja uma resposta do homem, não podemos deixar de assinalar
a gratuidade da Fé. Quanto mais nobre e sublime for o objetivo, menos o
homem poderá alcançá-lo por sua própria força e valor. (Efésios 2:8).
A fé pressupõe e exige humildade.

Se compreendermos humildemente que por nós mesmos não podemos
fazer ou compreender nada sobre a vida sobrenatural, estamos maduros
para a iluminação do Espírito Santo.
O Espírito Santo nos faz dar
a) Uma resposta a certas promessas que Ele faz para todos. Ex. Ser
batizado no Espírito Santo (Mat. 3:11).
b) Ele nos faz confiar à sua orientação para uma situação particular, seja
através de um irmão ou através de inspiração pessoal.
c) Às vezes temos que dar passos de fé sem revelação especial,
confiando no que sabemos da Sua misericórdia.

III. — Dicas para crescer na Fé.
1) Não ficar tenso com a Fé, mas relaxar e ter vontade de lutar, de
tentar. Permita que o Senhor nos ensine como. (Efésios 2:8).
2) Não tente forçar os sentimentos de Fé, compreendendo as

verdades ou mistérios revelados, pois se o fizermos, centramos a atenção
em nós mesmos, quando o que deveríamos fazer é focar em Cristo, no
Seu poder e naquilo que Lhe interessa. Temos que estar convencidos de
que existem mistérios divinos que não podemos compreender, porque
Deus não cabe em nossas mentes. (Ex. Santo Agostinho: o anjo
querendo colocar o mar num buraquinho). Isto não se opõe à
contemplação, na qual Deus é quem nos revela algo dos seus mistérios,
na medida que Lhe agrada.
3) Ao pedir algo em oração, faça-o com confiança, não como

mendigos, agradecendo antecipadamente a Deus pelo que Ele fará,
confessando Seu senhorio e poder, louvando-O e confiando em Suas
promessas (Marcos. 11:24).
4) Leia livros que edifiquem a Fé, ou seja, livros que nos mostrem a fé
dos outros e os resultados que obtiveram, sejam as Vidas dos grandes
Santos, que sempre foram homens de grande Fé, ou um dos novos livros
deste género. Renovação no Espírito Santo, em que parece que o Senhor
quer que pessoas de Fé intensa e firme“ possam agir com toda a sua
força. (Ex. A Cruz e o Punhal).
5) Ore por fé, com confiança de obtê-la. (Mc. 9:24).
SENHOR AUMENTA MINHA FÉ

No. 5
1. —O que você entendia por ter FÉ antes deste Curso?
2. —E o que você entende agora?
3. - Qual é a diferença?
4. —O que “Crer em Jesus Cristo” significa para você?
5. —Em Hebreus 11:1 lemos que a fé é a garantia das coisas que

esperamos.
a) O que você entende por isso? ..........................................................
b) O que você espera do Senhor?.........................................................
E a prova de realidades que não se veem.
c) Você já experimentou isso de alguma forma?
6. — A sua FÉ está viva e ativa?
a) Você começou a desenvolvê-lo?
b) Onde?
c) Como?
d) Em sua vida pessoal e oração?
e) Em ministérios para outras pessoas?
7. —Depois de refletir sobre esta aula e orar, como você planeja

trabalhar para desenvolver sua fé?

AMOR A DEUS
Jeremias 33:2-3.
A. —O que significa amar a Deus.
Amar a Deus é a melhor coisa que alguém pode fazer.
—Deus é a maior causa pela qual qualquer pessoa gostaria de viver.
(ROM. 14:8).
—O desejo de entregar-se completamente a Deus é a característica
especial dos grandes cristãos. (Mt. 13:44-46).
—Conhecer e amar a Deus é viver profundamente; Todos nós temos

fome de Deus. (JN. 6:35). Em Cristo podemos aprender a saciar esta
fome, recebendo-O na Eucaristia, o Pão da Vida que nos nutre mas que,
ao nos fazer provar o que é o Senhor, nos deixa com maior fome Dele, de
maior intimidade, de mais oração, etc.
B. —Como se deve amar a Deus.

1) De todo o coração (I de Jo. 4:16). —Colocá-lo antes de tudo. —
Obedecê-lo. (I de Jo. 2:6) (Fil. 2:5).
2) Com toda a mente:
—Quero te conhecer melhor. Não com os nossos meios, estudando
Teologia, adquirindo vários doutoramentos, etc., mas deixando que o
Espírito Santo nos ensine. (JN. 14:26).
3) Com toda a alma:
—Direcionar tudo o que temos (tempo, dinheiro, carinho, amizades) para
Ele. (Garota. 2:20).
11.—É o Espírito Santo, que nos faz crescer na relação com Deus. (JN.
16:13-15).
—Conheceremos as profundezas de Deus. (Ef. 3:14-21);
—Liderados pelo espírito. (Garota. 5:18).
—Ele nos tornará perfeitos. (I Cor. 13:11).

—Transformar-nos segundo a ação do Espírito Santo. (2 Cor. 3:16-18).
—Temos que nos deixar ser o Senhor. (Fil. 2:13).
—Devemos nos convencer da importância da oração. (Hora, lugar). Na
próxima aula falaremos mais sobre isso.
E quando sentirmos que estamos falhando, que o caminho é difícil e

áspero, quando os primeiros momentos passam e deixamos de sentir a
presença do Senhor que nos torna felizes e otimistas, lembremo-nos que
a alegria do Senhor sempre ajuda e nos fortalece. (Es. 12:2-3). (Neh. 8-
no final de 10).

No. 6
1. —Você realmente ama a Deus acima de qualquer outra pessoa ou
coisa?
a) Você o ama de todo o coração?.................................................
b) Com toda a sua mente?......................................................
c) Com toda a sua alma?........................................................
d) Com todas as suas forças? ................................................
2. —O que você está fazendo para conhecer e amar a Deus cada dia
mais?
3. — Você se sente totalmente rendido a Ele ou ainda está preso a algo
que não consegue abandonar?
4. —Você sente que ama mais os outros desde que recebeu o batismo
no Espírito?
5. —Os outros notaram essa sua atitude amorosa?
a) Eles te contaram?
b) Eles mudaram favoravelmente

com você?..............................................
6. —Em Mateus 6:33, Jesus nos faz uma promessa: “Buscai primeiro o
Reino de Deus e a Sua Justiça e tudo o mais nos será acrescentado”.
a) O que é o “Reino de Deus” para você?
b) Você está procurando por Ele primeiro, antes de qualquer outra coisa
ou de qualquer outra pessoa?
c) O que “Sua Justiça” significa para você?
d) Você acredita naquela promessa de Jesus de que todo o resto lhe

será acrescentado?
7. —Como você pode saber se realmente ama a Deus?
8. —O que você tirou dessa aula?
Este Questionário não deve ser lido por ninguém; É feito para que
cada pessoa reveja sua vida, a sós com Deus.

A ORAÇÃO
Embora já tenhamos discutido isso no Crescimento 2, é bom parar e

pensar se a nossa vida de oração melhorou.
Durante anos oramos repetindo fórmulas estabelecidas sem colocar real

interesse no que dizemos; porque? Porque ao repetir algo, esse algo se
torna uma fórmula mecânica, vazia, sem vida, sem calor. O Espírito Santo
ensina-nos hoje que estes já não são tempos de rezar, quer ensinar-nos
a rezar, que não é repetir, mas falar, dialogar com Deus de forma
espontânea, livre, como uma criança fala com o seu Pai .
ORAR SIGNIFICA: Contar com a existência de Deus, colocar-se na

presença DELE, reconhecer o Seu poder e confiar-se a Ele. Significa
apresentar diante de Deus a alegria e a miséria do mundo, significa ouvir
a palavra de Deus e responder-lhe, em suma, rezar significa viver com
Deus. Os discípulos de Jesus eram judeus crentes, que faziam as antigas
orações do povo de Deus e o louvavam como rei e Senhor, poderoso,
grande e santo. Quando disseram a Jesus: Senhor, ensina-nos a orar,
Jesus deu-lhes que pudessem chamar Deus de PAI. O próprio Jesus
usou esta invocação, porque disse Abba, Pai, que era a palavra com a
qual os filhos da Palestina chamavam o seu pai. (Marcos 14:36) (Rom.
8:15-16) (Gál. 4:6).
JESUS NOS ENSINA A ORAR, PORQUE ELE É O MAIOR EXEMPLO DE HOMEM DE

ORAÇÃO. NOS GRANDES MOMENTOS DE SUA VIDA ELE SE RETIROU PARA
ORAR. ACIMA DE TUDO, QUÃO DIRETA E SIMPLES É A SUA ORAÇÃO.
Isto mostra o quanto nos enganamos se negligenciamos o diálogo com
Deus e dedicamos todo o nosso tempo às tarefas diárias, no trabalho, em
casa ou mesmo em obras de caridade.
A palavra de Deus nos convida constantemente: Ore. (Lc. 18:1) (Col. 4:2)
(I Tes. 5:17).
Muitas vezes pensamos que a oração é uma questão da nossa

disposição, do nosso humor, e Satanás sabe disso e nos separa cada vez
mais de uma vida de oração. E esquecemos que a palavra Orar (Mt.
26.41), é uma ordem. Esta palavra saiu da boca do Senhor dos Senhores
e diante dela só existe uma atitude: a de quem obedece. Jesus nos
libertou de todos os poderes das trevas, que querem nos separar da
oração.
A ordem para orar NÃO diz que oramos apenas de manhã, ao meio-dia
ou à noite. É verdade que devemos estabelecer determinados momentos
de oração, mas o Senhor chama-nos a uma vida total de oração, a uma
vida de constante intercâmbio com Ele.
Se chegássemos a compreender que a oração aumenta o nosso tempo e

dá a todas as nossas tarefas paz, amor, paciência e, portanto, um bom
final, isso ficaria gravado em nós de forma inesquecível: Primeiro afie os
instrumentos, depois use-os, ou seja, acima tudo e antes de tudo, reze.
Assim como é a nossa vida de oração, assim será a nossa vida, a nossa
colheita, assim será a nossa vitória sobre os nossos desejos e tentações.
Sentir-se chamado a uma vida de oração e tomar a decisão de orar mais

é declarar guerra ao diabo, pois quando oramos, louvamos a vitória de
Jesus sobre os nossos pecados, pedimos a libertação das nossas
amarras, ou lutamos por outras almas, alcançamos fé, e com isso
atacamos o reino de Satanás. Ao tentar tirar a sua presa, temos que
esperar resistência e ataques da sua parte. Ora, a oração não é um
monólogo, mas um diálogo, uma conversa. Deus não é uma estátua
muda, mas um interlocutor. Uma parte importante da oração também é
ouvir a Deus. Ele tem muitas coisas para nos dizer, muito mais
importantes do que podemos dizer a Ele, Deus pode falar conosco
internamente, no silêncio da alma. Mas falar de Deus ao homem também
tem outro canal normal: a Sagrada Escritura. A Oração e a Leitura da
Palavra garantem canais diretos de Deus para nós.
ELEMENTOS DE ORAÇÃO
Na oração devem unir-se vários elementos que lhe dêem unidade e força.
Assim como numa paella há muitos componentes e é um guisado único e
saboroso, o mesmo acontece com estes diferentes elementos da oração.

MODÉSTIA
CONFIANÇA
PERSEVERANÇA
DOCILIDADE DE
VONTADE
ORAÇÃO
Devemos pensar que Deus é nosso Senhor e Criador e que somos

apenas criaturas fracas e pecadoras, completamente dependentes Dele.
Ele. Portanto, oremos com humildade.
Deus é nosso Pai, que responde às nossas orações, embora muitas

vezes de uma forma diferente da que esperamos, porque Ele sabe
melhor do que nós o que é melhor para nós; Portanto, oremos com
confiança.
Cristo não parou de orar no Monte das Oliveiras; Ele perseverou em sua
oração mesmo tendo a alma triste até a morte, com isso nos ensinou a
orar com perseverança.
Devemos estar dispostos a ter o tipo de oração que Deus deseja para nós
todos os dias, ou seja, orar com docilidade de vontade.
AULAS DE ORAÇÃO
Como vimos anteriormente, uma vida de oração é composta, entre muitas
outras formas, de oração de petição, ação de graças, intercessão,
adoração ou louvor, oração constante, intimidade, etc.
Quase todos os homens, mesmo aqueles que nada ou muito pouco
sabem sobre oração, recorrem à oração súplica. (Marcos 11:24) (Mt. 7:7).
Isso acontece quando eles estão em grande necessidade.
Como existe uma necessidade que não podemos resolver, pedimos, e
muitas vezes a nossa oração, embora tenha sido feita com fervor, com
toda humildade, etc., não obtém resposta.
Porque? Porque só às crianças é dado o direito e foi prometido que serão

atendidas nas suas orações. A Escritura diz que Jesus, ao morrer, nos
leva de volta ao coração do Pai e da condição de servos nos torna filhos:
“Mas a todos os que o receberam foi dado o poder de se tornarem filhos
de Deus, àqueles que acredite em seu nome." (JN. 1:12). Filhos são
aqueles que não vivem mais em escravidão, mas receberam o Espírito de
adoção e clamam “Aba Pai” (Rm. 8:15). Todo Pai tem prazer em dar aos
seus filhos, especialmente ao nosso Pai Celestial. (Lc. 11:9-11).
Às vezes, quando recebemos respostas aos nossos pedidos, também
recebemos correção dos pais. Um bom filho também recebe correções de
seu Pai celestial e sabe que deve aceitá-las. Não porque somos
corrigidos somos menos amados por Deus, pelo contrário, é uma amostra
do Seu infinito amor e uma prova segura de que não somos bastardos,

mas filhos legítimos, ao mesmo tempo que nos prepara para novos dons
da mão de o pai. (Heb. 12:5-13).
Um verdadeiro filho não duvida se há ou não orações atendidas, pois tem
certeza de que seu pedido será atendido, embora às vezes de uma forma
diferente do que imaginava.
Passemos agora à oração de ação de graças. (Repolho. 2:6-7). Na ação
de graças existe uma força muito particular. Se agradeço a alguém,
expresso com isso que acredito firmemente nas suas promessas e
espero o seu cumprimento. Quem dá graças antecipadamente a Deus,
reconhece a sua grandeza e confia no seu amor.
Na Palavra de Deus há muitas promessas, e dar graças por elas é tomar
posse delas, fazer uso delas, aplicá-las a nós neste século XX e vivê-las
hoje. Temos direito a isso porque Cristo os conquistou para nós: “Aquele
que oferece sacrifícios de ação de graças me dá glória, ao homem reto
mostrarei a Salvação de Deus. (Salmo 50:23).
Outra forma de orar é interceder por algo ou alguém; Quebra
definitivamente o nosso egoísmo: quem sabe fazer o bem e não o faz,
peca. (Santo. 4:17).
O Senhor nos escolheu, para liberar em nós o poder do seu Espírito, e
esta escolha, que nos eleva, purifica, ensina e nos conduz a uma vida no
Espírito, não de uma forma de iluminação, mas de entrega a Ele e
através Dele Para os irmãos, nos apresenta uma oportunidade de fazer o
bem. O Espírito de Deus nos ensina a orar, não apenas pelos nossos,
mas pelos nossos semelhantes. A intercessão só atinge o seu objetivo
quando é feita com toda a sinceridade e com perseverança, porque leva a
sério a realização de algo determinado, algo do qual não desiste
facilmente, mas pelo qual sacrifica seriamente tempo e esforço. Orar é
permanecer em oração até que Deus responda.
O Senhor nos dá um exemplo de oração intercessória em João 17:9 26,
pedindo ao Pai os seus, pedindo por eles, unidade, proteção, cuidado,
salvação, sabedoria e por fim, glória.
Agora, não fomos criados apenas para apresentar nossos pedidos a
Deus, ou para interceder por nossos irmãos, coisas que são muito
importantes; Acima de tudo, fomos criados para adorar a Deus, para
louvá-lo.
Louvor (Sl. 34,1), contém um poder que dificilmente compreendemos: o
louvor do nome de Jesus e do seu amor pode alcançar o que os meios
humanos não conseguiram.
Cabe a nós, suas criaturas, nada mais do que louvar o nosso Criador,
que nos tirou do nada. Não há maior dignidade para nós, que somos
como grãos de areia ou gotas de água, do que louvar e glorificar a Ele, o
Todo-Poderoso, graças a quem somos. É incompreensível que pobres
seres como nós se atrevam a fazer esperar o nosso louvor a Deus. Hoje,
devemos decidir, de uma vez por todas, entrar no coro dos adoradores
para que mais tarde, no céu, a nossa voz não falhe e seja contada entre
aqueles que contemplam a sua face e rodeiam o seu trono em alegres
alegações e louvores.

Oração Constante.
A oração é a respiração da alma, e a respiração deve ser feita

constantemente, porque só assim se pode viver.
Uma vida de oração constante é um diálogo constante da alma com
Deus. Se amamos Jesus, falaremos com Ele sobre todos os nossos
assuntos, apresentaremos tudo a Ele em oração e submeteremos tudo à
Sua bênção. (Eu Tim. 2:8) (Romanos 12:9-12) (Tia. 5:16).
Mais tarde falaremos sobre a oração de intimidade ou união com Deus.
Para concluir, queremos dizer que uma Comunidade sem oração é uma
Comunidade morta; De nada adiantará trabalhar duro, dar muitas aulas,
ter muita organização, se não houver oração; O poder será obtido a partir
da oração, e assim todas as obras que forem realizadas serão ungidas
pelo Senhor.

No.7
1. —Qual é a diferença entre oração e oração?
2. —A sua frase é um monólogo ou um diálogo?
3. —Como você usa a oração como arma?

a) Nas tentações? ..................................................................
b) Nas preocupações? ...........................................................
c) Em angústia?......................................................................
d) Em depressões? ................................................................................
e) Em decepções? ......................................................................................
f) —Você pediu ao Espírito Santo que lhe ensinasse a orar?
4. —Você faz esse pedido com atitude:

Humilde? .........................................
Reverente? .....................................
Adorar? ...................
De respeito? ....................................
Confiável?........................................
5. —Depois de estudar suas respostas anteriores, como sua frase deveria

mudar?...........................................................................................................
6. Você está perseverando em sua oração?.....................................................
7. —Tiago 1:5 nos diz que se nos faltar...................................................... Peça

a Deus que dá generosamente a todos.........................................................
Mas peça com ................................................... sem ...................................
Porque aquele que......................... É como as ondas do mar levadas por
Um para outra parte. Que não...................... receber algo do Senhor
Um homem assim...................................... E............................... Em todos
Seus caminhos.
8. —Que tipo de oração você pratica?

a) Petição? ................................................
b) Ação de Graças? .....................
c) Intercessão? ..........................................
d) Adorar?.............................................
e) Louvar?..................................................
f) Contemplação? .....
g) Outros?.............................................
9. —Que mudanças você teve em sua vida por causa dessa aula?
Este Questionário não deve ser lido por ninguém; É feito para que cada pessoa
reveja sua vida, a sós com Deus.

CRESCIMENTO Não. 3 CLASSE Nº 8
DEIXE-SE GUIAR PELO ESPÍRITO SANTO
Todos nós fomos batizados no Espírito Santo e, de alguma forma

pessoal, experimentamos seu poder agindo, operando, transformando.
Mas, como condição fundamental para isso, aceitamos Jesus como
nosso Senhor e Salvador, abrimos-Lhe as portas dos nossos corações e
por isso recebemos a adoção como filhos de Deus. (ROM. 8:15-16).
Agora, Deus vai nos tratar como crianças, como crianças ele vai nos
ensinar, nos guiar, nos corrigir, etc. (Heb. 12:5-11).
A Bíblia nos diz em Romanos 8:14: Na verdade, todos os que são
guiados pelo Espírito Santo de Deus são filhos de Deus.
Nós, filhos de Deus, não temos poder em nós mesmos para iniciar,
promover ou manter uma vida no Espírito. Pelo contrário, nos é revelado
que Deus é quem produz em nós este caminhar em direção a Cristo. (Fil.
2:13). A responsabilidade humana consiste em colocar todos os nossos
esforços, mas depender inteiramente do Espírito. A Bíblia nos diz que os
justos viverão pela FÉ (Rm. 1:17). Esta nossa dependência do Espírito
deve abranger todos os campos aos quais chega a nossa
responsabilidade: a nossa família, o nosso trabalho, o nosso apostolado,
o nosso entretenimento, os nossos relacionamentos, etc. (Vaticano II,
Constituição sobre a Igreja, cân. IV Não. 34, segundo parágrafo).
Esta vida na Fé nunca será alcançada através da resolução humana ou

pela luta ou pelos esforços da carne: é combatendo o Bom Combate da
Fé (ITm 6,12). Há uma grande diferença entre esforçar-se para fazer o
que só Deus pode fazer e esforçar-se para manter uma atitude de
dependência Dele para fazer o que só Ele pode fazer.

Este é precisamente o bom combate da Fé, morrer para nós mesmos
para que então Ele, através do Seu Espírito, viva e atue em e através de
nós.
EU espírito
CARNE ESPÍRITO
Se considerarmos a linha como uma fronteira, vemos que quando ajo em

qualquer circunstância, mesmo em coisas piedosas (por exemplo, uma
aula de catecismo, uma homilia, etc.) ajo na carne; Agir no espírito é
deixar-se guiar pelo Espírito de Deus.
Vamos agora perceber o que a Palavra de Deus nos diz sobre o que
significa deixar-nos guiar pelo Espírito.
Gálatas 3:3.
Somos batizados no Espírito e queremos avançar na vida do Espírito?

Então temos que pensar que é tolice deixar a carne nos dominar falando
mal do irmão, julgando a nossa Comunidade sem sequer ter as bases
necessárias para isso; Pior ainda é julgar os sacerdotes por uma atitude
externa. É tolice permitir que a carne nos domine através das nossas
fraquezas e apetites, etc., em vez de nos deixarmos guiar pelo Espírito.
Nosso espírito nos é dado por Deus para responder a Ele (Watchman
Nee, em Deliverance. do Espírito). É tolice pensar que o nosso avanço e
crescimento como pessoas ou como Comunidade dependem de nós
mesmos e não do Espírito de Deus, quando sabemos que ele sopra onde
quer, mesmo que não tenhamos preparação, mesmo que não tenhamos
estudos ; Se O tivermos, é suficiente. É tolice julgar outras Comunidades
porque elas se desenvolvem de forma diferente da nossa. Em suma, tudo
o que não é inspirado ou guiado pelo Espírito Santo é tolice.
Mas você não está na carne, mas no Espírito, pois o Espírito de DEUS
habita em você. ROM. 8:9.
Gálatas 5:25: A verdadeira espiritualidade depende de uma atitude

positiva de confiança na presença e no poder do Espírito que habita em
nós.
Gálatas 2:20: A doutrina cristã por si só não tem poder por si só para
iniciar, promover ou manter uma vida no Espírito. É-nos revelado que o
Espírito é quem produz esse andar no Espírito. A responsabilidade
humana consiste em fazer tudo da nossa parte, mas depender
inteiramente Dele (Jo. 16:13) (Rom. 8:28).
CONCLUSÃO:
Se o Batismo no Espírito Santo é uma entrega de todo o nosso ser ao
Espírito do Senhor e uma atuação especial desse Espírito Divino em nós,
pensemos que este Batismo no Espírito Santo não termina, mas continua

ao longo de toda a nossa vida. vida inteira, renovando-se dia após dia,
hora após hora, etc. Por isso devemos fazer um esforço constante para
deixar de agir por nós mesmos para não nos deixarmos levar pelo nosso
egoísmo e pelos nossos desejos, mas pelo contrário, entregar tudo,
principalmente a nossa vontade, às inspirações do Espírito de Deus
(ROM. 12:1-2).

No. 8
1. — O que você notou? poder do Espírito Santo em sua vida?
2. — De que forma você percebe que se deixou guiar pelo Espírito

Santo e de que forma por você mesmo?
3. — Você vive pela fé?
4. —De que forma você se deixa dominar pela carne?
5. —Você é um templo do Espírito Santo. Você vive disso? Você se

lembra disso com frequência? ......................................................
6. —Você curvou sua vontade à Vontade Divina?
Em que?
7. — Você renova frequentemente sua dedicação ao Senhor?
8. —Como o Espírito Santo o motivou a trabalhar pelos seus irmãos?
9. — Você sente o chamado de Deus para se comprometer ao seu

serviço através desta Comunidade?
10. — Você está disposto a trabalhar naquilo que, segundo você, o

Espírito Santo inspira para você na Comunidade?
11. —Quanto tempo você poderia dedicar a este trabalho?

a) Cada dia? ..............................................
b) Cada semana? ......................................
c) Eventualmente? ....................................
12. —Em que momento suas circunstâncias permitem que você

trabalhe para o Senhor? Este Questionário não deve ser lido por
ninguém; É feito para que cada pessoa reveja sua vida, a sós com Deus.

CRESCIMENTO Não. 3
Questões para refletir ao final do Curso, tanto na Convivência quanto no

descanso.
1. - Jesus é mesmo SENHOR de todas as áreas da minha vida?

Não existe alguma parte da minha vida em que não permiti que Ele
reinasse?
2. - Procurei fazer com que a palavra do Senhor transforme a minha

vida, não lendo-a apenas para estudo ou hobby, mas garantindo que ela
penetre no meu ser para transformá-lo?
3. - Compreendi neste Curso a necessidade de “viver pela fé”?

Que resoluções tomei para que esta fé crescesse em mim?
4. - O meu amor pelo Senhor não deve ser um sentimentalismo, mas sim
um
resposta ao seu amor por mim. Em que consistirá o meu “compromisso
de amor” com o Senhor? Procure concretizá-lo e peça que esse
compromisso seja cada dia maior.
5. - Que horário e local estabeleci para minha oração pessoal? Estou

cumprindo minha resolução de dedicar um certo tempo ao Senhor?
Quanto tempo eu defini?
6. - Entreguei minha vida ao Espírito do Senhor? Estou atento às suas

inspirações? Procuro-os em todas as minhas ações, grandes e
pequenas?
Devo tentar, desde o amanhecer, entregar todo o meu dia ao Espírito

Santo, e lembrar tantas vezes quanto puder dessa entrega, ao mudar de
profissão, ao empreender algo novo, numa alegria, numa preocupação,
etc. Estou fazendo assim?
Estas questões podem ser revistas todas as semanas, para perceber se

estão a tornar-se cada vez mais positivas, e nesse caso seguir em frente,
ou se parei no caminho e depois pensar qual é a causa e remediá-la.

CRESCIMENTO Não. 4

DEUS ESTÁ CHAMANDO SEU POVO
Objetivo: Fazer-nos compreender que em nossas vidas, assim como fez

com seu povo Israel, o Senhor continua fazendo escolhas por cada um de
nós.
1. - DEUS FEZ ISRAEL SEU POVO ESCOLHIDO

A escolha de Israel como povo preferido de Deus foi uma escolha livre e
independente da parte de Deus. Esta escolha não se deveu a uma
competição cega de circunstâncias, mas a uma iniciativa deliberada e
soberana da parte de Deus. (Ex. 34:9) (Núm. 23:8). O livro de
Deuteronômio considera a eleição de Deus como devida ao amor de
Yahweh por seus ancestrais e ao juramento prestado a seus pais.
a) A origem da eleição é uma iniciativa livre da parte de Deus. (Dt. 7:6;

14:2; 4:34).
b) O propósito da eleição é constituir um povo santo, consagrado ao

Senhor (Deut. 26:19).
c) O resultado de tal escolha, que colocou Israel acima de outros

povos, foi apontá-lo para um destino diferente que nada tem em comum
com o destino de outros povos.
2. - PRIMEIRAS CHAMADAS DO SENHOR

Tal como aconteceu com o povo de Israel, quando nos entregamos ao
Senhor para fazer parte do seu povo, sentimos ao longo da vida os seus
apelos constantes por algo cada vez melhor.
a) Deus nunca pede tudo de uma vez, mas pelo contrário, pede-nos
aos poucos, preparando-nos, e na medida da nossa resposta, os seus
apelos são para algo maior, não segundo a categoria da obra, mas
segundo a a grandeza do amor que exige.
b) Seu primeiro chamado é para a própria existência, quando

nascemos. Assim como em Gênesis 1:27, ele nos faz à sua imagem e
semelhança, dando-nos domínio sobre nós mesmos e sobre o que nos
rodeia.
c) Crescemos e quando por nossa fraqueza caímos em faltas, Ele

amorosamente nos faz novos chamados que nos mostram a nossa
realidade e despertam a nossa consciência. (Gen. 3:9).
d) O amor de Deus é eterno, e às vezes depois de uma vida de pecado

ou de distanciamento do Senhor, Ele tem um novo chamado para nós,
nos inunda com o seu Espírito, nos lava e nos tornamos homens novos,

como acontece no Batismo no Espírito Santo. (Gen. 9:9-17). Esta é a
chamada Aliança Cósmica, feita por Deus com Noé para uma nova
humanidade purificada.
CONDIÇÕES: FÉ, OBEDIÊNCIA, FIDELIDADE

Se formos dóceis aos pequenos chamados do Senhor, Ele faz crescer a
nossa fé e confiança, para segui-Lo mesmo nas coisas que às vezes não
entendemos, como no caso de Abraão. Yahweh o chama: “Saia da sua
terra, da sua parentela, da casa de seu pai, para a terra que eu lhe
mostrar. . . ". É uma escolha e um pacto, porque Deus, ao pedir
obediência a Abraão, também lhe oferece: abençoarei quem te abençoar.
(Gen. 12:1-3).
OBEDIÊNCIA – FÉ – FIDELIDADE
Esta aliança é consumada pela obediência cega de Abraão quando

sacrifica o seu filho Isaque, prova a que o submete ao Senhor antes de
iniciar o cumprimento da sua promessa de fazer com que os seus
descendentes se multipliquem como as estrelas (Gén. 22:15-17).
Abraão é o pai dos crentes pela sua obediência, pela sua fé e pela sua
fidelidade, e nos ensina que estas são as qualidades essenciais para
fazermos verdadeiramente parte do povo de Deus.
Em São João 8:31, vemos que seremos da linhagem de Abraão se
fizermos as obras de Abraão, ou seja, se obedecermos em tudo, desde
sair de nossa terra, deixar parentes e bens (dinheiro, confortos, etc.) , em
abandono absoluto a Deus, e caminhar pelo deserto em busca da terra
prometida que é o próprio Jesus em nós.
Jesus também nos ensina isso na sua obediência ao Pai, tornando-se
obediente até a morte na cruz, ou seja, se quisermos ser um povo eleito,
precisamos de Fé, Obediência e Fidelidade.
Nos cursos anteriores falamos e pensamos muito sobre a Fé, agora
vamos pensar um pouco sobre o que consiste a Obediência e a
Fidelidade.
OBEDIÊNCIA
Para crescer verdadeiramente no Senhor, devemos OBEDECER aos
seus mandamentos. Em Êxodo 19:5-6, vemos a Aliança no Monte Sinai,

onde as tábuas da Lei, ou Decálogo, são dadas a Moisés. Esta Aliança já
é um pacto bilateral, porque o Senhor diz: SE CUMPRIRES OS MEUS
MANDAMENTOS, SEREI O TEU DEUS E VÓS SEREIS O MEU POVO.
Para que Ele seja nosso Deus, ou seja, nossa força, nosso Salvador,
nosso Pai, nosso Tudo, e para que sejamos Seu povo, a quem Ele
conduz, guia e protege para levá-los à terra prometida, temos que
obedecer a Sua comandos. .
Em Deuteronômio 6:4-5, encontramos o cerne da lei e da Aliança de
Deus com o seu povo. Aqui está o mandamento supremo: ame a Deus de
todo o coração, de toda a alma e de todas as forças.
O simples pensamento de que o Deus eterno, onipotente e imenso, Deus
que não precisa dos homens porque tem tudo em si, tem tanta ternura e
misericórdia por nós que a única coisa que Ele nos pede é o nosso amor,
deve nos tornar A cada momento da nossa vida o amor que nos pede e
que nos comanda cresce cada vez mais. É também quando cumprimos
esse mandato e só então, quando alcançamos a nossa plena realização,
quando deixamos de viver na idolatria (porque idolatria é o nosso
egoísmo, amor ao dinheiro, afetos desordenados, etc., já que qualquer
coisa ou pessoa que seja para nós mais importante que Deus, é um
ídolo) e nos concentramos em
Deus, causa e efeito da nossa vida.
O Senhor não nos abandona nos esforços que fazemos para obedecê-lo;
Pede apenas que tenhamos coragem e coragem para superar todos os
obstáculos e chegar à terra prometida. (Josué 1:2-4).
Os mandamentos do Senhor não são mais importantes porque são
externos (escritos em pedra), mas porque Ele os grava em nossos
corações de acordo com a nossa docilidade e abertura a Ele (Jeremias
31, 31-34).
O Senhor nos oferece "perdoar os nossos pecados e não nos lembrar
mais deles".
Em Ezequiel 36:26-27, Ele nos oferece um novo coração, removendo de

nós o coração de pedra e nos dando um coração de carne. Ele promete
nos infundir com seu Espírito, fazendo com que nos comportemos de
acordo com seus preceitos e regras.
Isto quer dizer que nós, em quem o Senhor infundiu o seu Espírito,
devemos sempre obedecer aos seus mandamentos, que são
mandamentos de amor, certos de que, se colocarmos nisso a nossa
vontade, Ele mudará o nosso coração de pedra por um coração novo.
FIDELIDADE
A fidelidade ao Senhor é a obediência levada até ao fim. É fácil começar
obedecer, faça isso quando nós gosta, qualquer
quando isso
a obediência nos enche de alegria. Mas Deus nos pede para sempre
obedecê-lo, não de acordo com para nosso
conveniência, mas o que Elenos
comanda,
constantemente, até a cruz, até a morte.
A plenitude de todas as Alianças e Alianças do Senhor com o seu povo e

com cada um de nós, está “na instituição da Eucaristia (Lc. 22:19); É A
NOVA E ETERNA ALIANÇA, a aliança de amor perfeito, na qual o
Sangue de Jesus é derramado por todos os homens para o perdão dos
pecados.
Através desta Aliança, Jesus quer ficar conosco ATÉ O FIM, para que a
nossa união com Ele seja completa e perfeita. Para selar esta aliança ele
nos dá um novo mandamento: Amem-se uns aos outros COMO EU TE
AMEI (Jo. 13:34), ou seja, até o fim da nossa vida e no máximo da nossa
capacidade, dando tudo o que somos aos nossos irmãos, até mesmo a
própria vida. Obedecendo a este preceito, Cristo ESTÁ em nós, faz-nos
viver a sua vida, a sua própria essência, que é o amor. Esta é a fidelidade
que Ele nos pede, aquela que nos marca com o seu selo, aquela que nos
une a Ele, no seu sacrifício ao Pai. Esse novo e eterno preceito é amar
com o seu ser, com os seus sentimentos, com o seu Espírito Santo.
É Cristo em nós quem deve nos transmitir a sua fidelidade ao Pai, quem
deve realizar cada vez mais plenamente a nossa aliança íntima,
renovando-nos, purificando-nos e transformando-nos nele mesmo (II Cor.
3:18).
Isso quer dizer que o Eixo e o Centro, o começo e o fim, a realização de

todas as promessas e de todos os chamados É O PRÓPRIO JESUS NO
SEU AMOR INFINITO, porque Ele é a verdadeira e única terra prometida.

No. 1
1. —O que significa a eleição divina do povo de Israel?
2. —Qual foi a base da eleição divina do povo de Israel? Você poderia citar
alguns textos sobre isso?
3. —Qual é o primeiro chamado do Senhor? (Gen. 1:27).
4. —Qual Aliança é chamada de Aliança Cósmica? Com o que podemos

comparar esta Aliança do Senhor na nossa vida?
a)................................................................................................................
b) ..........................................................................................................
5. —Quais são as qualidades essenciais para fazer parte do povo de Deus?

(JN. 8:31).
6. —Em Êxodo 19:5-6 vemos a Aliança do Sinai, com Moisés. Que tipo de
Aliança é esta? O que precisamos fazer para que Ele seja nosso Deus?
a) ..........................................................................................................
b) ...........................................................................................................
7. —Quais são os mandamentos mais importantes do Senhor?

(Jer. 31:31-34)
8. —O que o Senhor nos oferece em Ezequiel 36:26-27?
9. —O que é a NOVA e ETERNA Aliança? (Luc. 22:19)
10. —Que mandamento nos dá o Senhor para selar esta Aliança? (JN. 13:34)
11. —Qual é a verdadeira terra prometida?
12. —Qual você acha que é o objetivo desta aula?

QUEM TEM OUVIDOS, ESCUTE
O SENHOR tem um plano diferente para cada um de nós, e para seguir e

obedecer fielmente esse plano, temos que saber o que Ele quer para nós,
temos que saber ouvir a Sua voz.
1. • MEIO PELO QUAL DEUS FALA CONOSCO

Deus fala conosco através de diferentes meios:
a) Através da sua Criação, isto é, através da natureza, porque todos os
seres da criação cumprem a missão para a qual foram feitos. É por isso
que a contemplação da natureza sempre nos fala sobre o nosso Criador.
b) Os acontecimentos da nossa vida e as nossas circunstâncias falam-
nos sempre de um Deus que na sua divina Providência cuida de nós e
nos indica um caminho. Lembre-se de que eles são um dos três sinais
seguros que vimos no Crescimento dois.
c) O Senhor fala conosco através das Pessoas que nos rodeiam,
superiores, chefes, maridos, esposas, filhos, servos, etc.
d) Na Bíblia, ele fala conosco por meio de palavras e ações.
e) Ele fala-nos especialmente através do Verbo ou Palavra encarnada
de Deus, que é Cristo (Jo. 1:14-18).
f) Nossos anseios e anseios por coisas boas são outra forma pela qual
a voz de Deus nos alcança. Santa Teresa disse que o Senhor a fez
desejar o que Ele iria lhe conceder. (Fil. 2:13).
g) Através da consciência.
h) Ele fala conosco especialmente em oração pessoal, mas isso será
discutido extensivamente na próxima aula.
i) A Igreja também nos transmite a voz de Deus com as suas leis, os
seus conselhos e orientações, a liturgia, etc.
j) Através do Espírito Santo. Ele guia cada um por caminhos diferentes,
todos bons e agradáveis a Deus, e assim, vemos a grande diferença
entre São João e São Paulo, ambos guiados pelo Espírito Santo. A sua
presença marca uma diferença radical entre a Lei Antiga e a Nova
Aliança, baseada na vida do Espírito. (II Cor. 3:6); O Espírito Santo
trabalha em nós internamente, criando um novo coração em nós (Jer.
31,33-34) e externamente pelos carismas que ele dá gratuitamente à
Igreja, para a edificação de cada um. (I Cor. 12:4-11).
2. - A VOZ DE DEUS NOS MOSTRA O CAMINHO QUE DEVEMOS

SEGUIR
O Senhor pode escolher qualquer um dos meios que mencionamos antes,
ou muitos outros, para nos aproximar do caminho que devemos seguir.
Devemos estar atentos a estes meios, para podermos compreender o que
Ele quer nos dizer.
Existem chamados de Deus para que toda uma Comunidade, ou um

grupo, siga um determinado caminho, e há outros chamados que são só
para nós. Esses chamados individuais de Deus geralmente nos deixam
na mesma situação em que estamos, só que com uma mudança em nós
mesmos que nos une mais ao Senhor e, portanto, transforma o nosso
ambiente. Isso nos deixa no mesmo trabalho, mas menos apaixonados
por ele, com tempo livre para nos dedicarmos ao Senhor. Na mesma
família, mas unidos a ela com laços mais sinceros e autênticos, buscando
para cada um a felicidade que só Deus dá. Com os mesmos amigos, ou
com novos, mas com os quais podemos caminhar juntos e com alegria
em direção ao Senhor. (I Cor. 7,17).
Em raras ocasiões, é um chamado que nos tira do meio de nós para uma
missão especial. Quando Deus faz esse tipo de chamado, ele dota a
pessoa dos dons ou carismas necessários para cumprir essa missão.
a) Os dons ou carismas frequentes na nossa Renovação no Espírito

Santo geralmente não são sinal de nenhuma missão especial, mas são
simplesmente sinais da presença do Espírito Santo nela.
b) Quando o Senhor confia uma missão a alguém, dá-lhe também os

instrumentos necessários para a levar a cabo. As Escrituras nos
demonstram isso com os carismas especiais dados aos guias
designados, como Sabedoria para Salomão (I Reis 4:29), força para
Gideão (Juízes 6:12). 18), a profecia a Jonas (Jon. 1:2).
c) Estes dons do Senhor muitas vezes não dependem da santidade da

pessoa, nem mesmo da sua dedicação ou resposta ao Senhor, mas
apenas da necessidade ou conveniência de os ter, devido à posição que

ocupa na Comunidade ou no Igreja, como vemos no caso de Caifás (Jo.
11:49-50), que profetizou apenas porque era Sumo Sacerdote; ou
simplesmente porque assim o quis o Senhor, que permitiu que até a
jumenta de Balaão profetizasse (Nm. 22:28).
d) João Batista nos dá uma mensagem importante quando diz: “É

necessário diminuir para que Ele cresça”. Quando percebemos que o
Senhor nos dota de certos dons ou carismas, devemos tentar ser mais
humildes, apagar-nos, para que só o Senhor apareça, e também,
devemos nos doar mais à Comunidade, pois esses dons nunca são para
a pessoa, mas para isso através dela se constroem outros, ou algum
benefício chega à Comunidade.
3. —OUVIMOS DEUS ATRAVÉS DO ESPÍRITO SANTO

No nosso crescimento na Vida no Espírito será o Espírito do Senhor
quem atua diretamente em nós para que possamos ouvir a voz de Deus e
que nada nos impeça disso. Ele nos protegerá de toda influência que não
seja o próprio Espírito Santo.
Mas antes que possamos entendê-lo claramente, Ele mesmo tem que
fazer uma obra de purificação em nós, à qual devemos prestar atenção.
Como vimos ao falar da Palavra de Deus, o Senhor se encarrega de nos
limpar, e essa limpeza geralmente é dolorosa; Ele tem que nos despojar
de nós mesmos, do nosso orgulho, do nosso egoísmo, de toda influência
externa que não seja Ele mesmo, dos nossos afetos desordenados que
podem se tornar idolatrias, até mesmo das nossas qualidades quando
estamos apegados a elas. Tem que fazer o vazio em nós para preenchê-
lo. (JN. 12:24-25).
E Ele só faz tudo isso quando consentimos, quando Lhe entregamos

sinceramente a nossa vida para que Ele possa cortar o seco, lavar o
manchado, numa palavra, quando estamos dispostos a aceitar todo o
trabalho que Ele precisa fazer em nós, porque Ele nunca nos obriga, só
funciona em nós se quisermos e pedirmos.
Depois da sua obra de purificação em nós, depois do nosso pobre vaso

de alabastro ter sido quebrado, ele nos ensinará a orar e colocará em nós
o espírito de louvor e adoração que será sempre a nossa primeira
resposta à sua voz.
Ele nos ensinará a ouvir o que Ele quer nos dizer, nos ensinará a
construir o nosso templo interior, no qual já possa haver diálogo entre nós
e o nosso Deus, que é sempre novo, que é sempre pessoal.

e diferente, mas que visa sempre manter a nossa lâmpada acesa para
que possamos receber com amor o MARIDO que constantemente nos
fala e bate à nossa porta.

QUESTIONÁRIO DE CRESCIMENTO 4 No. 2
1. —Cite 6 meios pelos quais o Senhor fala conosco:
2. —Como você pode explicar o versículo de I Cor. 7:17, em relação aos

chamados que o Senhor nos faz?
3. —Quando o Senhor confia a alguém uma missão especial, dá-lhe os carismas

necessários para isso. Você pode mencionar quais carismas ele deu?
Salomão? (I Reis 4:29)..........................................................................
Gideão? (Jc. 6:12-18)............................................................................
Jonas? (Jonas 1:2).................................................................................
Caifás? (JN. 11:49-50)...................................................................................
4. —Se percebermos que o Senhor nos deu certos dons ou carismas, o que
devemos fazer seguindo o conselho de João Batista? (JN. 3:30)
5. —Quem nos ensinará a ouvir a voz do Senhor? ............................................
6. —Depois de meditar Jo. 12:24-25, que tipo de trabalho você acha que o
Espírito Santo tem que fazer em nós antes que possamos entender claramente a
voz do Senhor, antes que Ele nos envie em alguma missão?
7. —Qual será geralmente a nossa primeira resposta à voz do Senhor?
8. —O que você vai fazer a partir de agora para ouvir melhor a voz do Senhor?
Este Questionário não deve ser lido por ninguém; É feito para que cada pessoa
reveja
sua vida, a sós com Deus.
ORE SEMPRE, SEPARE PARA ORAR
Desde o Curso de Iniciação ou Vida no Espírito, temos insistido na

necessidade e importância da oração em nossas vidas, mas este é um
tema tão importante que achamos necessário falar sobre ele mais uma
vez, embora com uma abordagem mais focada. ... diferente.
1. - A coisa mais importante da nossa vida.

O mais importante na nossa vida é estar atento ao Senhor e ao que Ele
quer nos dizer.

“Marta, Marta, você se preocupa e se incomoda com muitas coisas; mas
poucas são necessárias, OU MELHOR, SÓ UMA. Maria escolheu a
melhor parte, que nunca lhe será “tirada”. (Lc. 10:38).
É a mesma palavra de Deus que nos diz que isto é o que há de mais
importante e necessário na nossa vida: a oração. O próprio Cristo nos diz
que estar com Ele, amá-lo, comunicar-se com Ele deve ser o eixo da
nossa vida interior.
A oração deve ser para nós o impulso do nosso apostolado, o apoio do
nosso trabalho, deve ser como a fonte de energia para a nossa vida
familiar e comunitária com Cristo. Deve ser mais importante para nós do
que trabalhar, do que fazer planos, do que pregar, do que tudo, pois tudo
deve derivar da nossa oração. A oração é tão importante que Santa
Teresinha, freira contemplativa, foi nomeada Padroeira das Missões,
quando nunca saiu do seu convento.
É por isso que devemos ter muito tempo para orar, para nos unirmos ao
nosso Deus, para receber Dele o que Ele quer nos dar, para dizer-Lhe e
repetir-Lhe que O amamos e que Ele é nosso Senhor.
2. • Como devemos orar.

“Quando você orar, entre no seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai
que está em secreto. . . E quando você orar, não seja falador, para que
por mais que você fale eles pensem que serão ouvidos, porque seu Pai
sabe todas as coisas que você precisa antes de você pedir a ele”.
(Mateus 6:6).
Ou seja, a nossa oração deve ser íntima, espontânea, não cheia de
palavras, mas deve ser um “Aqui estou, Senhor”, com união amorosa,
deixando que o Espírito do Senhor reze em nós, nos ensine para se
comunicar com nosso proprietário.
Em outras ocasiões falamos sobre diferentes tipos de oração, petição,
ação de graças, etc., todas muito boas e necessárias, mas agora que
passamos um tempo da nossa vida com o Senhor, devemos garantir que

a nossa oração seja cada vez mais profunda, de maior união com o
Senhor, mais contemplativo.
3. • Quando devemos orar.

Em Lucas 18:1-5, o Senhor nos ensina que devemos orar
incessantemente, o tempo todo, porque a nossa perseverança deve ser
testada. Ou seja, muitas vezes, quando acreditamos que não somos
ouvidos, nossa oração já foi atendida, mas o Senhor quer que
aumentemos nossa confiança e continuemos pedindo a Ele.
Jesus sempre orou; Ele orou antes de iniciar seu ministério, no deserto;
Rezou frequentemente nas montanhas remotas, rezou enquanto foi
baptizado, antes da eleição dos 12", na transfiguração, rezou pelos seus,
rezou por nós, por aqueles que acreditariam nele até ao fim dos tempos. ;
ele rezou no Getsêmani, em sua crucificação. Toda a sua vida foi oração,
e assim ele nos ensina que a nossa também deve ser a oração contínua,
e que através da oração é como crescemos na vida do Espírito e
alcançaremos aquele que deveria ser o nosso objetivo: a união com
Deus.
4. - O que significa orar?

É relacionar-se com nosso Pai, com Deus nosso criador, nosso amigo,
nosso irmão. Portanto, da mesma forma como se estabelece um
relacionamento com um amigo próximo, tão simples e espontâneo, assim
deve ser a nossa oração.
O próprio Jesus, através do seu Espírito, conduz-nos ao seu Pai, une-nos
ao seu Pai, e devemos abrir o nosso ser para o receber, porque ele quer
doar-se a nós na oração.
Deus não só fala conosco, mas se entrega a nós, sua entrega de amor é
imensa, ele quer ser nosso alimento; Portanto, a nossa adoração a Ele é
uma resposta pobre, uma gagueira, mas enche o Senhor de alegria,
porque significa dar-Lhe tudo o que temos. Ele quer que lhe digamos o
nosso amor, da maneira que pudermos.
Como vimos antes, Ele mesmo nos dá o conselho de nos separarmos

para orar, na oração pessoal. Isto não significa romper com o nosso
mundo, mas encontrar momentos para estar a sós com Ele. Jesus quase
sempre esperava a noite para ir ao monte e comunicar-se com seu Pai.
Uma vez a sós com Ele, colocar-nos aos Seus pés com toda a nossa
realidade, tal como somos, ou seja, com humildade, com sinceridade,
sem máscaras e sem ressentimentos, abandonando-nos no Senhor para
que Ele nos ensine o que e como Ele quer naquele dia, nossa oração.
“Ó noite em que você uniu o Amado com o Amado e o Amado no Amado

transformado.” São João da Cruz: “Subir ao Monte Carmelo”.

5. - Como começar?
A oração também precisa de treino, de aprendizagem. Com exceção de
alguns escolhidos que têm o DOM da oração, o resto de nós tem que dar
pequenos passos até que o Senhor nos tome nas suas mãos.
Os beneditinos têm 3 palavras como guia de oração:

1) . Leitura. —Não deveria ser para nos instruir, mas sim como trampolim
que nos lança nas águas da oração. Escolha o salmo ou a leitura que
precisamos meditar, que pode ser o do dia no Missal, ou aquele que o
Senhor nos diz, comece a ler, e onde sintamos o chamado do Senhor
para pensar sobre o que lemos, ou para falar com Ele, então pare de ler e
permita que Ele nos guie.
2) . Reflexão ou meditação. —É deixar que a verdade lida penetre no
nosso coração até assimilá-la, deixe-a penetrar na nossa vida, nas
nossas situações concretas.
3) . Contemplação. —É o diálogo direto, é o objetivo da nossa oração. Às
vezes, os primeiros passos podem ser omitidos e o Senhor nos leva
diretamente à Sua presença e contemplação. Sem que Ele ou nós
digamos uma palavra, haverá um encontro profundo.
O Senhor tem muitos caminhos e quer que estejamos abertos para tudo o
que Ele quiser da nossa oração. Ele não quer rotina. O grande Mestre da
oração é o Espírito Santo e Ele nos dirá como orar. Só nos pede a nossa
disposição, o nosso tempo, o nosso ambiente. Se reservarmos para orar,
Ele nos ensinará como fazê-lo.
Quando entramos numa sala cheia de gente, com pouca luz, a princípio
não distinguimos ninguém, mas aos poucos vamos reconhecendo os
rostos, as vozes... é assim que acontece conosco com o Senhor: primeiro
tentamos dialogar com Ele, mas não encontramos o seu rosto, está
escondido entre muitos. É preciso o nosso esforço, a nossa
perseverança, para afastar a multidão das nossas coisas, para que Deus
seja a melhor coisa na nossa vida e possamos nos conectar com Ele.

Temos que recuar para a montanha. Explique o que Jesus pode querer
nos dizer ao subir a montanha. A princípio o terreno é árido, acidentado,
mas devemos aprender a entregar também este problema ao Senhor.
6. - Algumas dicas para iniciar nossa oração.

1) . Confie ao Senhor todas as pessoas que conhecemos e peça que
nem mesmo a lembrança delas nos distraia durante a oração.
2) . Preocupações, paixões, pressões, tudo o que nos perturba, deixe
também nas mãos do Senhor para que Ele não permita que nos
distraiam.
3) . Já que lhe damos tudo, peça que tire isso de nós.
4) . Encontre uma postura confortável e saudável, pois você ora com
todo o corpo. Respire profundamente, agradeça pela saúde, pelo ar que
nos purifica, entregando todo o nosso corpo ao Senhor.
5) . Nos despimos diante Dele espiritualmente, sem justificativas ou
colocando escudos em busca de desculpas. Diga-lhe as coisas como elas
são.
Então, abra a porta do nosso coração, para que Ele entre, e feche-a a
toda influência que não seja Ele. (Lc. 19:5) (Ap. 3:20). Aos poucos
venceremos a dura terra da oração, até chegar o momento em que não
haverá necessidade de falar, Senhor Mega, nos leva e nos leva. O
próprio Espírito começará a nos dizer o que quer, nos ensinará a verdade
completa e nos fará penetrar nos mistérios de Deus.
Nem sempre esses passos são necessários quando decidimos aprender

a orar, o Senhor não tem leis, Ele age como quer em cada pessoa; Mas
se fomos mundanos, se não rezamos com frequência, geralmente temos
que nos esforçar com estes ou outros passos, mas sobretudo com
perseverança e generosidade, para nos unirmos cada vez mais ao
Senhor.

No. 3
1. —Indique 3 efeitos que a oração deve ter na sua vida:
1. —....................................................
2. —.....................................................
3. —....................................................
2 — Você pode explicar por que Santa Teresinha do Menino Jesus,

freira contemplativa, é a Padroeira das missões?
4. —De acordo com Mateus 6.6, como deve ser a nossa oração?
5. —Baseado nos Evangelhos, você pode citar 5 ocasiões em que

Jesus orou?
1. —....................................................
2. —....................................................
3. —....................................................
4. —....................................................
5. —....................................................
6. —Para você, o que significa orar?
7. —Quais são os 3 passos que os beneditinos indicam para rezar?

Explique-os muito brevemente.
1. —....................................................................................................
2. —....................................................................................................
3. —...............................................................................................
7. —Com sinceridade, sem pretextos, quanto tempo você acha

necessário para ter um momento de oração íntima com o Senhor?
8. — Você estabeleceu como objetivo dar esse tempo a ele? Assuma

um compromisso com Ele e estabeleça o horário mais fácil para você.
9. Qual é o objetivo desta aula?

CUMPRIR A VONTADE DO PAI
Visto que o cristão deve ser imagem de Cristo, a sua vida deve ser uma
busca contínua e o cumprimento da vontade do Pai Celestial. Como
Cristo, que desde o início da sua vida disse: “Eis que venho, ó Deus, para
fazer a tua vontade” (Hb 10, 7-10).
O cristão desde o seu batismo deve sentir-se filho de Deus e como

criança buscar a vontade de Deus e ser herdeiro de Deus.
É o Espírito Santo quem nos torna conscientes de que somos filhos de

Deus. Ele nos faz conhecer a Vontade do Pai como fez com Cristo. Em
Romanos 8:14-17, encontramos que: “Aqueles que são guiados pelo
Espírito são filhos de Deus”. E em Gálatas 4:6, encontramos que: “A
prova de que sois filhos de Deus é que Deus enviou aos nossos corações
o Espírito de seu Filho que clama Aba\Pai”.
Em Marcos 14:36, vemos que Jesus no Getsêmani, na oração do Jardim,

diz ao seu Pai: Mas não o que eu quero, mas o que tu queres.
Em diversas ocasiões, Jesus nos diz que Seu Pai é Nosso Pai.
Em Mateus 6:9 e Lucas 11:2, Ele nos ensina a Oração do Pai Nosso, Sua
Oração favorita, que começa com: Pai!
E em João 20:17, Ele ordena que Madalena diga a seus irmãos que Ele,
Jesus, diz: “Eu subo para Meu Pai e vosso Pai, para Meu Deus e vosso
Deus”.
Em diversas citações do Evangelho percebemos que somente através de

Jesus podemos chegar ao Pai:

Mateus 11:27
Lucas 10:22
João 5:23, 8:19, 14:6-11.
Como podemos facilitar nosso relacionamento com Deus como Nosso

Pai? Algo que pode nos ajudar é pensar nos nossos pais terrenos: a
criança pequena quer estar sempre perto dos pais, sente a sua proteção
e estando com eles tem a certeza de que nada lhe falta. À medida que
crescem, esta necessidade de proximidade com os pais torna-se menos
perceptível. Jesus nos disse em Mateus 18:3: “Se vocês não se tornarem
como crianças, não entrarão no Reino dos Céus”.
Talvez com isso ele quisesse nos mostrar o quanto devemos depender
do nosso Pai Celestial, como devemos perguntar-lhe em todos os
momentos, contar-lhe as nossas coisas, as nossas alegrias, as nossas
dores, os nossos sucessos, as nossas tristezas, tudo; Busque o que Lhe
agrada, tenha certeza do Seu Prazer.
Isso tem que conter muita humildade. Temos que nos aceitar como
somos, desejar melhorar para agradá-Lo, mas compreender que somos
criaturas pecadoras, fracas e miseráveis que Ele deve corrigir
constantemente. Devemos elevar o olhar para Ele com amor e confiança,
sabendo que apesar das nossas quedas, do nosso lixo, Ele nos ama e
continuará a nos amar como todo Pai ama e perdoa seu Filho.
Não somos obra nossa, mas do Pai. Ele nos deu tudo; Através Dele
temos vida, a capacidade de segui-Lo e de imitar Cristo.
Podemos pensar nas relações que existiriam entre Jesus e Maria, Sua
Mãe. Com que amor Maria daria suas leis a Jesus e com que amor Jesus
obedeceria a Maria. Podemos pensar também em como Jesus e Maria
obedeceram a José, chefe hebreu da família, embora na ordem
sobrenatural ele fosse inferior a Eles. Devemos pedir a estes três
familiares que nos ensinem a obediência dos filhos ao pai, de nós a Deus.
Jesus nos diz em Jo. 14:31:
“Eu amo o Pai e é por isso que faço a Vontade do Pai.”
Queremos amar o Pai e por isso queremos fazer em tudo a Sua Vontade.
Devemos estar atentos para compreender aquela vontade amorosa em
cada uma de nossas ações, mas sem preocupação, sentindo-nos felizes
e tranquilos; com a mesma confiança com que as flores se abrem ao sol,
ou os pássaros cantam ao amanhecer, sem saber se logo virá a
tempestade ou a geada, por isso devemos estar seguros nos braços do
Pai, sem nos preocupar com coisas que podem vir doenças, velhice,
desordens econômicas, etc., porque nosso Pai sabe o que é melhor para
nós e cuida de nós. E se essas coisas aparentemente ruins nos
incomodam, lembre-se de Romanos 8:28: “Tudo contribui para o bem

daqueles que amam a Deus”.
Devemos orar constantemente pedindo ao Espírito Santo que nos dê Sua

Luz para conhecer até nas menores coisas a Vontade do Pai; Que ele
nos dê os mesmos sentimentos que Jesus tinha por seu Pai e que Ele,
que é Amor, nos encha daquele amor maravilhoso que faz com que a
nossa alegria consista em aceitar essa Vontade.
Quando a vontade do Pai parece contradizer os nossos desejos e

inclinações, é aí que devemos demonstrar a nossa confiança e amor
como filhos, certos de que o nosso Pai só deseja o nosso bem, e
obedecer como Cristo, totalmente, até ao fim, sem colocar condições
para isso. vontade. .
Se nos sentimos desconcertados pelas nossas próprias misérias ou pelas

circunstâncias difíceis que nos rodeiam, pensemos sempre que “Tudo
contribui para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm. 8:28), e que
daquilo que consideramos males, nosso Pai que nos ama e a quem
amamos pode tirar a união com Cristo e a vida eterna.

CRESCIMENTO 4 - QUESTIONÁRIO Nº. 4
1. —Que exemplo Jesus nos dá em Hebreus 10:7-10?
2. —Em Marcos 14:36, o que Jesus diz ao seu Pai?
3. —Nas citações a seguir, Jesus nos ensina que:
(JN. (Mateus 6:9) (Mt. 7:11)

20:17)
4. —Jesus nos diz que só através dele podemos chegar ao Pai. Aponte
as citações que correspondem às declarações que Ele faz:
a) Monte.11:27 ( Ninguém conhece o Pai, exceto o Filho e qualquer
) pessoa a quem o Filho queira revelá-lo.
Quem não honra o Filho não honra o Pai.
b) JN. 5:23 ( Se você me conhecesse, conheceria meu Pai.
) Ninguém vai ao Pai senão por Mim
c) JN. 8:19 (
5. —O que Mateus 18:3 lhe diz? (Não repita a citação, mas
interpretá-lo)……………………………………………………………………
6. Você poderia citar uma frase das Escrituras que o ajude quando
você passar por momentos difíceis, seja por suas fraquezas ou pelas
circunstâncias ao seu redor?
7. —Em que você acredita, em que consiste a santidade?
8. —Qual foi o objetivo desta aula?

NÃO ADIVINHE O ESPÍRITO SANTO
A nossa vida espiritual, que deve ser trinitária, unida e enxertada na

Trindade, consiste em identificar-nos com Cristo, pensar nele e louvá-lo;
porque Ele tomou o nosso lugar, porque através dele somos salvos e
perdoados, através dele somos redimidos (Cl 2:14). Pedimos favores a
ele, acompanhamos, conversamos com ele.
Através de Cristo chegamos ao Pai sem grandes dificuldades,

reconhecemos o seu amor, o seu perdão, recebemos vida nova (Jo.
12:47). De tal forma que todo aquele que crê e aceita o Senhor terá a
vida eterna. (JN. 3:15). Mas o Espírito Santo era pouco conhecido até
esta Renovação Espiritual.
A Sagrada Escritura no Antigo Testamento nos fala sobre Ele como uma
força dinâmica que muda e transforma as pessoas (I Crôn. 12:19), os
invade (Juízes. 3:10), veste os homens e os equipa para trabalhos que
na vida normal estariam quase todos além de suas capacidades (Jz.
14:6-14). É o Espírito Santo quem dirige quase toda a vida e actividade
dos Profetas, que os sustenta nos momentos de desânimo e os ajuda a
anunciar com toda a coragem a mensagem do Senhor. (SOU. 7:14).
Mas pode-se dizer que aparece como uma entidade divina temporária:
permanece nos juízes apenas enquanto durar a sua missão.
No Novo Testamento, o Espírito que Cristo promete a todos os que Nele

crêem permanecerá permanentemente na pessoa que aceita o Senhor
(João. 12:44) (Jo. 14:23). Este Espírito é dado a todos os que crêem
Nele, todos os cristãos ficam saturados Dele (ICo 15:35-50). É este
mesmo Espírito quem nos leva a um conhecimento mais profundo da Fé
no Senhor (Atos 2:12), e é também quem deve guiar toda a nossa vida.
Devemos viver cada momento na companhia do Espírito de Deus. Ele é

o grande e poderoso amigo que nos leva a grandes coisas. Foi Ele
quem encorajou os apóstolos nos primeiros dias da Igreja e quem a
zelou em todos os tempos. É Ele quem está atuando intensamente

nesta atual Renovação Espiritual.
Mas esse amigo está entristecido pelo pecado (I Jo. 3:9), e também
quando limitamos o seu amor, quando rejeitamos os seus dons, ou seja,
quando não recebemos e exercemos os seus dons e graças (Ef 4:30-
32).
Deus quer que evitemos os pecados e se obedecermos e seguirmos o

Espírito Santo podemos fazê-lo; Mas se pecamos por fraqueza, Ele
mesmo nos oferece um meio maravilhoso para nos curar: confessar o
nosso pecado, arrepender-nos dele e com o sacramento do perdão e da
misericórdia de Deus adquirir novas graças de amor e força para não
cair.
Somente Cristo pode nos lavar do pecado, e ele já o fez (Tito 3:5); mas
somos fracos e miseráveis e caímos muitas vezes se não vivemos
intimamente unidos a Ele; É por isso que o Espírito Santo se entristece
e, conhecendo a nossa natureza, dá-nos o remédio de que
necessitamos para curar imediatamente as consequências do pecado.
Se reconhecermos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9). Ele é
fiel porque é nosso Pai e nos ama como filhos; É apenas porque o
sangue de Cristo derramado por nós cobre todo o poder do pecado.
Todo perdão divino é baseado no sacrifício de Cristo, que satisfaz a

Deus (Mt. 26:28), mas ele estabelece uma condição para nós, que é a
reconciliação impulsionada pelo verdadeiro arrependimento do coração.
Quando somos rebeldes e desobedecemos a Deus, o Espírito Santo fica
triste, parece que se esconde, não ouvimos mais suas inspirações e
então Deus, como bom Pai, permite outros meios para que voltemos à
sua amizade.

Assim, a fraqueza, a doença e até a morte podem ser meios que o Pai
utiliza para lidar com um filho rebelde. Não é por isso que dizemos que
TODAS as doenças, fraquezas, etc., são enviadas pelo Pai, mas a Sua
misericórdia PODE assumir essas formas para nos fazer compreender
que não estamos no caminho certo (Prov. 3:1-12), para nos ensinar
certas virtudes de que necessitamos, ou para nos associar à sua obra
redentora. Mas seja como for, a mão de Deus que nos alerta é como
uma dor na alma, é o Espírito entristecido por nós, pelo nosso pecado,
mas quem deve nos levar ao arrependimento e à confissão, e isto, ao
perdão.
Em Lucas 15:1-32, lemos 3 parábolas: a ovelha perdida, a moeda

perdida e o filho perdido, que nos mostram como Deus sempre espera
por nós, sempre nos perdoa e se alegra quando voltamos para Ele.
Notemos que é sempre o filho que se afasta, e não o Pai que o rejeita.
Pecado é sempre pecado aos olhos de Deus e só é curado pela

redenção de Jesus. Mas o seu Sangue redentor já foi derramado por
nós; então só precisamos nos recolocar na graça, arrepender-nos e
confessar os nossos pecados, para receber as graças do Sacramento
da reconciliação e ter todos os privilégios dos Filhos de Deus.
Temos que ter muito cuidado para não entristecer o Espírito e confessar
as nossas faltas assim que as cometemos. Se formos humildes,
permitimos que o Espírito Santo atue mais: devemos agradecer a Deus

pela nossa fraqueza e miséria, nunca por ofendermos a Deus, mas
porque assim compreendemos o nosso nada e nos voltamos para o
Senhor como a Virgem Santíssima. Virgem: “Eis a serva do Senhor
E também como ela, compreenderemos a riqueza que temos em

caminhar guiados pelo Espírito de Deus, resolveremos não entristecer
ou entristecer-Lo para sermos cheios Dele, para o dia da redenção (Ef.
4,30), e poderemos dizer com alegria: “O Poderoso fez em mim
maravilhas” (Lucas 1,49).
Se não entristecemos o Espírito, ele nos ilumina se lhe pedirmos, nos

fortalece se o invocamos, nos consola nos perigos, nos problemas e nas
misérias. Mas Ele é algo suave e tênue; Para ouvi-lo, temos que estar
atentos, atentos e dóceis às suas inspirações (I Reis 19:11 ss).
Devemos manter os olhos abertos para que ele não passe por nós sem
que percebamos, os ouvidos atentos, ou seja, sem ruídos externos que
nos perturbem, e assim poder compreender seus chamados, seus
impulsos, suas insinuações, que são sempre por algo mais, maior, algo
mais escondido, algo mais amoroso, e estar prontos para percorrer o
caminho que Ele nos marca, que será o especial para nós, aquele que o
Senhor nos indicou desde a eternidade .
1. —Quem é o Espírito Santo? ……………………………………………
2. —Como isso se manifesta em nós? ……………………………….........
3. -Isso é. 5:19 nos dá 4 dicas. Quais são?

a ） ………………………………………………………………………… b)
…………………………………………………… ………………………… cd)
4. —Em Ef. 4:25-32, lemos diversas regras para não entristecer o

Espírito
Sagrado. Cite os 3 que mais te impressionam:
a ） ………………………………………………………………………… b)
…………………………………………………… ………………………… c ）

…………………………………………………………………………
5. —Como podemos curar as consequências dos nossos pecados?

(Prov. 28:13）
6. —Em que se baseia o perdão divino? (Mt. 26:28)
7. — Você poderia nos contar 3 aspectos positivos que as doenças,

fraquezas ou problemas podem ter? (IVA. Conselho. II, Constituição
Dogmática sobre a Igreja. Indivíduo. IV, não. 34）.
a ） ………………………………………………………………………… b)
…………………………………………………… ………………………… c ）
…………………………………………………………………………
8. —Que ensinamentos você encontra em Lucas 15:1-32?
9-— Qual foi a ideia central da aula e o que você tirou dela?

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Como vimos na aula anterior, no Novo Testamento, quando o Espírito

Santo chega a alguém, ele permanece permanentemente naquela pessoa
que aceita o Senhor.
Vemos que é pela obra do Espírito Santo que a Virgem Maria concebe
um Filho. O Espírito Santo torna-se evidente no batismo de Jesus Cristo e
é Ele quem move e dirige toda a atividade de Jesus.
O profeta Isaías, do Antigo Testamento, previu um período messiânico; O

Rei messiânico é descrito no capítulo 11 de Isaías: ele é da linhagem de
Davi e o Espírito de Yahweh repousará sobre Ele. (Em sua visão
profética, Isaías menciona 7 espíritos ou dons que adornarão aquele Rei
messiânico). O cumprimento deste anúncio profético realiza-se em Jesus
Cristo, em quem estes dons se manifestam durante toda a sua vida.
Aquele Espírito de Javé que repousa sobre Cristo é o mesmo que Jesus,
pouco antes da sua ascensão ao céu, promete aos seus apóstolos (Lc.
24:49; Atos 1:4), uma promessa cujo cumprimento foi realizado no dia de
Pentecostes. (Atos. 2:1ss). Nos apóstolos e em geral na Comunidade
primitiva, esta vinda do Espírito Santo a eles teve um carácter especial de
plenitude. A expressão que vemos na Bíblia é:... “e ficaram cheios do
Espírito Santo”. . .
É também o mesmo Espírito Santo que vive em nós e quer realizar nas
nossas almas a sua obra-prima, que é Jesus. É Ele quem nos santifica, e
a santificação consiste em passarmos a ter os mesmos sentimentos de
Cristo, em sermos transformados em Cristo.
E para isso, o Espírito Santo dispõe desses mesmos instrumentos que
repousaram em Cristo, ou seja, os dons do Espírito Santo.

Temos que notar algumas diferenças básicas entre estes dons e os dons
geralmente chamados de carismas, como profecia, línguas, etc., que é a
que geralmente nos referimos em nossa Renovação no Espírito Santo:
1) Os carismas não são sinal de santidade, nem mesmo de estar em
graça, mas podem ocorrer em pessoas em pecado, como em Caifás (Jo.
11:49-50), e por outro lado, o desenvolvimento de dons numa pessoa
implica crescimento espiritual. É claro que os carismas também são
frequentemente concedidos por Deus às pessoas unidas a Ele e, além
disso, como as pessoas servem como instrumentos para que o poder de
Deus passe através delas, algo de bom deve permanecer nelas, mas não
é necessariamente assim.
2) Nem todas as pessoas possuem todos os carismas necessários ao
crescimento e à edificação da Igreja; Por outro lado, os 7 dons de que
falamos agora são dons de Deus que nos são dados a todos desde o
nosso baptismo, embora devamos fazê-los crescer; São como sementes
que brotam e florescem quando nos esforçamos, mas o grande teólogo
São Tomás de Aquino diz que sem elas não poderíamos ser salvos.
No nosso batismo, recebemos tudo o que necessitamos para a nossa
vida cristã:
BATISMO:
FÉ
VIDA DIVINA
PRESENTES
VIRTUDES
FILHOS DA IGREJA
FILIAÇÃO DIVINA
APAGUE O PECADO
PARTICIPAÇÃO NO
MORTE E
RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Ao mesmo tempo que os dons, recebemos as virtudes, que são como os

nossos instrumentos de trabalho para que os dons cresçam
posteriormente. Quando os praticamos e lutamos contra os nossos
defeitos, o Espírito Santo torna-se cada vez mais sensível em nós através
dos dons, até que nos tornamos quase completamente guiados por eles.
Por exemplo: ao praticar pequenos atos de humildade, como aceitar que
somos ignorados ou não compreendidos, etc., preparamo-nos para atos
de humildade cada vez maiores, como receber crédito por ações nas
quais colocamos todo o nosso esforço. outras pessoas que talvez tenham
feito pouco ou nada e dão glória a Deus por isso. Através destes atos de
humildade heróica, permitimos que o Espírito Santo trabalhe em nós com
o Dom do Temor de Deus.
Portanto, embora o Espírito Santo seja o dono absoluto dos seus dons,
podemos nos esforçar para desenvolvê-los pelos seguintes meios:
1. —Fazer crescer em nós a Caridade, isto é, amar cada vez mais a
todos.
2. —Praticar e desenvolver as outras virtudes. As virtudes que nos unem

a Deus, ou seja, as virtudes TEOLÓGICAS, são a Fé, a Esperança e a
Caridade. As virtudes MORAIS ou CARDEAIS, assim chamadas porque
nelas, como acontece com a bússola, encontramos sempre o caminho
certo, são a Prudência, que consiste em pensar cuidadosamente sobre o
que devemos fazer ou dizer em cada situação; Justiça, que é dar a cada
um o que é seu, em todos os aspectos; Força, que é ter força diante dos
contratempos da vida; Temperança, que é usar o que gostamos de
maneira ordenada. Essas virtudes tornam melhores nossas ações
conosco e com nossos irmãos. Praticando estas e outras virtudes, como
a humildade, a confiança, o sacrifício, a pobreza, etc., que geralmente
são consideradas conselhos evangélicos, preparamos o caminho para
que o Espírito Santo atue em nós através dos seus dons.
3. —Ser dóceis às inspirações do Espírito Santo.
4. —Desejá-los e pedir por eles ao Espírito Santo. Não para nos

contentarmos com o que somos espiritualmente, mas para desejarmos
uma maior união com Deus, maior limpeza e pureza, para sermos como
lanternas limpas nas quais o Senhor se reflete. Se os pedirmos e
removermos os obstáculos, o Espírito Santo certamente nos dará os seus
dons. (Maria reza e pede o Espírito Santo mesmo já estando cheia Dele
desde a Anunciação).
O Espírito de Deus, com seus dons, atua em nossas faculdades

humanas, que são o Entendimento ou Inteligência, a Vontade, e as
faculdades inferiores: sensibilidade, instinto, tendências.
A mais importante destas faculdades é a Compreensão, porque nos

permite conhecer todas as coisas, e é por isso que existem quatro dons
que iluminam ou trabalham nesta faculdade: são os dons da Sabedoria,
da Compreensão, da Ciência e do Conselho.
Em nossa Vontade atua o Dom da Piedade. E em nossas faculdades

inferiores atuam os dons da Fortaleza e do Temor a Deus.
Quando os dons do Espírito Santo já se desenvolveram em nossas vidas,

começamos a viver as bênçãos contidas nas bem-aventuranças (Mt. 5:3-
10), que já estão nesta vida como uma antecipação da felicidade eterna.
Na tabela anexa expusemos e representamos este nosso mundo
espiritual, que devemos compreender cada vez mais, para melhor
conhecermos a obra do Espírito Santo em nós.
Na próxima aula veremos os 7 dons um por um, com as virtudes a eles

relacionadas e as bem-aventuranças que dão origem. Nos dons existe
uma espécie de escala para os seus diferentes graus de perfeição, que
começa com o Dom do Temor de Deus e termina no mais alto com o
Dom da Sabedoria, o mais excelente de todos, e nessa ordem iremos

explicá-los .
Com isto não queremos dizer que estes 7 dons sejam os únicos que
repousaram em Cristo e que estão em nós, mas que são aqueles que são
mencionados em Isaías e aos quais Sto. Tomé e a maioria dos teólogos
fazem referência. Na realidade os dons não poderiam ser enumerados,
Jesus estava cheio deles e, vivendo em nós, ele nos comunica.

No. 6
1. —Como o Espírito Santo aparece na Bíblia? Você poderia citar
alguns textos sobre isso?
2. — Existe alguma diferença entre o Espírito Santo que moveu os

Juízes, os Profetas e Jesus Cristo? .........................................................
3. —Qual foi o caráter particular da vinda do Espírito Santo na

Comunidade primitiva?
4. —Quais são os 7 dons do Espírito Santo citados em Isaías 11:1?
5. —Cite três meios pelos quais os dons que temos em nós podem
crescer e se desenvolver.
a) b) c)
6. —Quando os dons já se desenvolveram em nós, que promessa de

Jesus começamos a viver?
7. — Você poderia dizer em que passagem da Sagrada Escritura se

encontram essas promessas?
8. —Qual é o nome geralmente designado por essa passagem?
9-— Qual é a diferença básica entre os 7 dons que discutimos nesta aula
e os dons extraordinários que geralmente chamamos de carismas?

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO (2)
DOM DO TEMOR DE DEUS
No Salmo 34:12, lemos: “Venham, filhos, ouçam-me, eu lhes ensinarei o

Temor do Senhor”. É assim que começa em nós a obra do Espírito Santo
através dos dons: ensina-nos o temor do Senhor, que é a veneração do
filho pelo pai porque Ele é bom, porque deu a vida por nós, porque Ele
perdoou nossos pecados. Não é o medo do castigo, já que Deus não é
um tirano, mas o medo amoroso de que possamos ofender o nosso Pai.
Esse medo nos dá equilíbrio em tudo, o que produz conformidade,
alegria, paz e esperança de vê-Lo no céu, e com isso nos desapega, até
mesmo de nossas opiniões e sentimentos. Este dom está especialmente
relacionado com a humildade, a esperança e a temperança. Produz em
nós horror ao pecado, profunda adoração a Deus e desapego de tudo.
Sua bem-aventurança é: Bem-aventurados os pobres, porque deles é o
reino dos céus.
A arrogância e o orgulho se opõem totalmente a esse dom, e nos
preparamos para que o Espírito Santo atue em nós através dele,
pensando na grandeza de Deus, tratando-O com confiança e percebendo
como é triste ofendê-Lo por causa do pecado. .
DOM DE FORÇA
Dá-nos força para procurar a Deus: “Javé é a minha força” (Isaías 12,2),
torna-nos constantes na luta contra as nossas fraquezas, dá-nos uma
força divina, infinita, até nos fazer dizer: “Posso tudo. coisas naquele que
consola" (Fil. 4:13), e isso nos dá paz. Faz-nos ter fome e sede de Deus,
de santidade, com uma confiança invencível que nos faz alcançar virtudes
heróicas, sabendo que é Deus quem faz tudo. Sua virtude é a força, que
se assemelha ao dom, mas nos deixa com uma certa ansiedade e tremor
pela nossa fraqueza, ou seja, tem o jeito humano, ao invés do jeito divino
que nos dá segurança e confiança. Sua bem-aventurança é: Bem-
aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados, o
que é uma abundância das mais intensas alegrias espirituais com as

quais Deus enche. Os vícios que se lhe opõem são a preguiça, o medo
desordenado e a timidez. (II Tm. 1:7). É encorajado a cumprir o nosso
dever mesmo que isso nos custe, pedindo a Deus que nos dê a sua força
para carregar com alegria a cruz, com as mortificações voluntárias e com
SE NÃO SUPERAR
ESTAS COISAS NÃO
TEREMOS O DOM DA
FORÇA
OCIOSIDADE MEDO TOLO

a Eucaristia, pão de vida e força de Deus.
PRESENTE DE Piedade
Simplifica o nosso relacionamento com Deus, fazendo-nos sentir
verdadeiramente como seus filhos (Rm. 8:16) e é por isso que sentimos
que os outros são nossos irmãos. Faz com que nos doemos a Deus e aos
outros com generosidade e amor, eliminando as dificuldades no trato com
os outros, tornando-nos mansos e humildes. Os seus principais efeitos
são: uma grande ternura para com Deus nosso Pai, abandonando-nos
calmamente nos seus braços e amando o próximo como um irmão. Sua
virtude é tudo o que é culto a Deus, isto é, Religião e Justiça; Sua
principal bem-aventurança é: bem-aventurados os mansos, porque
possuirão a terra. É a felicidade da doçura.
Impedimos o desenvolvimento deste dom com dureza de coração,

incredulidade, impiedade, etc. É fomentada cultivando o amor dos filhos
para com Deus e o amor de todas as coisas como pertencentes à casa do
Pai, com total abandono nos braços de Deus. Além disso, tratar a todos
como irmãos amados, filhos do mesmo Pai.
PRESENTE DE CONSELHO
O Espírito Santo vai te ensinar tudo e te lembrar do que eu te disse (João.
14:26). Este dom faz-nos compreender a voz íntima de Deus, ajudando-
nos a agir com prudência, mas com decisões rápidas. Seguros, como se
perscrutássemos a mente divina e lá víssemos como deveríamos nos
comportar e como os outros deveriam se comportar. Corresponde ao
carisma do discernimento, mas sendo um hábito em nós.

“Fala Senhor, porque o teu Servo ouve” (I Samuel 3:10). É o dom que
mais necessita quem governa alguma coisa, um país, uma Igreja, uma
Comunidade. A sua virtude é a Prudência e a sua bem-aventurança é:
Bem-aventurados os misericordiosos, porque obterão misericórdia,
porque nos ensina que seremos julgados como julgamos os outros,
perdoados como perdoamos, etc.
Nós nos opomos a ele com pressa, imprudência, confiança em nossas

próprias forças. É encorajado pela humildade, pela reflexão, pelo silêncio
a escuta de Deus e pela nossa docilidade para com aqueles a quem Deus
nos coloca como superiores.
PRESENTE DA CIÊNCIA
Deus conduziu os justos por caminhos retos e mostrou-lhe o Reino de
Deus e comunicou-lhe a CIÊNCIA DOS SANTOS. (Sentado. 10:10). Essa
ciência dos santos é o Dom da Ciência, que nos faz reconhecer o
verdadeiro valor das criaturas. “De que adianta ganhar o mundo inteiro se
perder a alma? (Luc. 9:25) Tudo o que foi criado é frágil e instável, mas
nos elevará a Deus se pensarmos que foi feito por Ele, e que é o reflexo
de Sua infinita beleza. Leva-nos ao desapego total, até de nós mesmos, a
aceitar humilhações e sofrimentos porque nos tornam semelhantes a
Jesus, desprezando-nos pelo nosso nada e pela nossa tendência para o
mal, mas sem nunca perder a consciência de filhos de Deus, o que nos
dá grande dignidade humana e nos leva a amar a nós mesmos, para que
possamos amar os outros como amamos a nós mesmos.
Existem muitos exemplos entre os santos de como funciona este dom,

como São Francisco de Assis, São João da Cruz, (Mil graças
derramadas...), etc. Este dom nos ensina a julgar corretamente, nos
orienta no que devemos acreditar, nos mostra o estado da nossa vida
espiritual e nos liberta de tudo. Suas virtudes são o conhecimento de
Deus e a fé. Sua bem-aventurança: Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados. Este grito é pelos nossos erros e faltas, pelos
do mundo inteiro, pelos sofrimentos dos nossos irmãos.
O oposto é a ignorância culposa e a presunção na ciência humana. “Eu te

agradeço, Pai, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes e as
revelaste aos pequeninos” (Mt. 11.25). É encorajado ao considerar a vaidade das
coisas terrenas, relacionando tudo a Deus, opondo-se ao espírito do mundo,
buscando a limpeza constante no coração, sem faltas voluntárias, mas também
afastando o sentimento de culpa, seguro da salvação do Senhor.
DOM DE COMPREENSÃO
Através deste dom, a nossa inteligência, pela ação do Espírito Santo, penetra nas
verdades reveladas. É como levantar o véu, como ver o que nem os olhos viram
nem os ouvidos ouviram, etc. (ICo 2:9-12). É como uma intuição das coisas
divinas, e até das coisas naturais: é o dom da intuição. Baseia-se na fé, que é
obscura, mas através do dom da compreensão as coisas divinas são iluminadas,
para que possamos separar o que é verdadeiro do que é falso. Entendemos
também o que significam os símbolos da Bíblia, ela nos ajuda na oração até
chegarmos à Contemplação, que é a luz de quem ama a Deus.
Há momentos em que entendemos coisas sobre Deus que não tínhamos

entendido antes, e isso é por causa do dom da compreensão. Faz-nos conhecer a
Cristo, que somos salvos, como e por que, que somos selados pelo Espírito
Santo, etc. Está intimamente ligada à virtude da FÉ, que através deste Mega dom
se torna heróica. Faz-nos, de certa forma, ver Deus, que tenhamos o verdadeiro
sentido de Cristo (I Cor. 2:16), isto é, seu pensamento. Sua bem-aventurança é
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”, porque limpa
nossas mentes e corações, removendo lixo, erros contra a fé, e nos faz
compreender mais a Deus.
Seus vícios opostos são a cegueira espiritual e a miopia espiritual, geralmente

causadas por por luxúria e gula, pois nada impede tanto que
compreender as moscas, como a materialidade excessiva. É encorajado por viver
pela fé, buscando pureza de alma e corpo, com silêncio
interior. fidelidade ao
inspirações do Espírito Santo e invocando frequentemente este Espírito Divino,
lembrando a Jesus a promessa de enviá-lo a nós.
DOM DE SABEDORIA
Este dom é o mais elevado, aquele que leva à perfeição a caridade da qual é
inseparável. Ela nos une a Deus naquela unidade que Jesus pediu: você em mim
e eu neles, para que sejam perfeitamente um (Jo 17,23) e essa unidade com
Deus nos faça penetrar, como que através de uma experiência íntima, no próprio
Deus.
Prove e veja quão bom é Yahweh (Salmo 34:9). Ele nos mostra Deus como
bondade infinita, nos ensina a ver através dos olhos do Amado, através dos olhos
de Deus. Vemos as coisas divinamente.
O dom da Sabedoria abrange todas as coisas da fé, principalmente o próprio

Deus; O dom da Compreensão começa a ensinar-nos a Contemplação, e o dom
da Sabedoria é o dom da Contemplação, da oração profunda. Jesus é a
Sabedoria do Pai, por isso o dom da Sabedoria nos transforma em Jesus. São
Paulo, em II Cor. 3:18, nos diz: “Nós, contemplando a glória de Deus, somos
transformados de clareza em clareza à sua própria imagem”. É assim que, de
clareza em clareza, este dom nos transforma em Jesus e, ao nos transformar
Nele, nos dá um conhecimento profundo das coisas divinas. Podemos considerar

este dom como as asas da vida espiritual; Faz voar a caridade, afastando a
mesquinhez, a prudência humana e raquítica, conduzindo-nos ao que deveria ser
normal na vida cristã e mais ainda na renovação no Espírito Santo: à vida mística,
que nada mais é do que a vida de união com Deus, da transformação em Cristo.
Sua virtude é a CARIDADE: sua bem-aventurança é: Bem-aventurados os
pacíficos (ou os que trabalham pela paz), porque serão chamados filhos de Deus,
pois viver em Deus é ter a sua paz e transmiti-la aos outros, desfazendo
agressões e violência. .
A tolice espiritual, a luxúria e a raiva, a fatuidade, a estupidez voluntária por nos

imergirmos nas coisas terrenas opõem-se à Sabedoria, pois São Paulo nos diz:
“O homem naturalmente não entende as coisas do Espírito de Deus” (I Cor. 2:14).
É encorajado pelo recolhimento ou pelo silêncio interior, pela fidelidade às graças
ou às inspirações, pela humildade, invocando continuamente o Espírito Santo,
procurando ver tudo do ponto de vista de Deus, não se apegando a nada do
mundo, nem mesmo às coisas espirituais, mas somente a Deus, para nos
prepararmos para servir a Deus na secura ou na doçura, como Ele quiser,
buscando o Deus das consolações, e não as consolações de Deus.
CONCLUSÃO
Ao estudar os dons, não queremos nos encher de conhecimento, mas sim ter
consciência do mundo divino que carregamos dentro, que sob o impulso do
Espírito Santo tudo é harmonioso, porque tudo é um canto de amor e tem a
doçura do amor. E isso se traduz em elogios.
Mas para entrar nessa harmonia de louvor, o nosso coração deve estar pronto a
cada momento para se abrir ao Espírito do Amor, aos seus desejos e à sua ação;
tenhamos corações dispostos, almas atentas, dóceis às suas inspirações,
para que ele seja nosso Santificador. Se Ele estiver no centro de nossas
almas, Ele as converterá num único louvor apaixonado e harmonioso: o
do amor divino. E na nossa Renovação no Espírito Santo devemos gritar,
clamar para que toda a Igreja seja entregue a Ele, e movida e
impulsionada por Ele, para ser como um maravilhoso concerto de louvor
ao nosso Deus.

No. 7
Ao responder a este questionário, use suas próprias palavras e não as
da tabela que lhe foi dada na aula anterior.
1. —Como o Espírito Santo inicia a sua obra em nós através dos

dons?
2. —Em que consiste o Temor de Deus?
3. —Que efeitos o Dom da Fortaleza tem sobre nós?
4. —De acordo com 2a. Tim. 1:7, que tipo de espírito Deus nos deu?
5. —O Dom da Piedade nos faz sentir........................................... de

Deus e............................................. dos demais.
6. — Que outros efeitos tem sobre nós o Dom da Piedade?
7. —Para que serve o Dom de Conselho?
8. —Que coisas se opõem ao dom de conselho?
9. —O dom da ciência nos faz conhecer o verdadeiro valor da...............
a) As palavras
b) As criaturas
c) O estudosEstudantes universitários.
Isso nos leva a aceitar......................................e.....................................
Porque nos tornam semelhantes a Jesus.
10. —O que poderíamos também chamar de Dom da Compreensão?
11. —O Dom da Sabedoria nos conduz à vida mística. Qual é a vida

mística?

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
São Paulo, em Gálatas 5:22, lista alguns dos Frutos do Espírito Santo:
Caridade, Alegria, Paz, Paciência, Bondade, etc. Vamos ver o que são
esses Frutos do Espírito e como podemos fazê-los crescer e se
desenvolver em nós.
O Espírito Santo produz em nós uma ordem espiritual, uma ordenação de

todo o nosso ser, que constitui a santidade; Ou seja, nos dá maturidade e
perfeição espiritual, que são produzidas pelos Frutos do Espírito.
As plantas, quando atingem uma certa maturidade, dão frutos. Nas

Escrituras a alma é comparada a um jardim. Cântico dos Cânticos 5:1 diz:
Venha o meu Amado ao seu jardim e sacie-se com os frutos das
macieiras. A alma é um jardim onde o Espírito Santo colocou a graça,
semente divina, com todas as virtudes e dons, e essa graça, quando
amadurece, produz FRUTOS. No Paraíso tudo era ordem e harmonia.
Nossos primeiros pais obedeceram ao Senhor e seu Espírito fez com que
os frutos se desenvolvessem plenamente neles. O pecado veio e essa
harmonia foi quebrada. Deus deixou de ser a única coisa importante para
o homem, que decidiu, desobedientemente, fazer a sua própria vontade,
separando-se de Deus, e então, os frutos do Espírito Santo não puderam
mais se tornar evidentes.
A graça restaura em nós algo da harmonia do Paraíso, ordenando nosso

espírito, nossos afetos, submetendo novamente nosso ser a Deus. Mas
esse trabalho geralmente é lento e cada vez que ordenamos uma parte
da nossa vida, o que às vezes tem que ser com a ajuda da repreensão ou
advertência do Senhor, vêm frutos celestiais. (Heb. 12:11).
Podemos dizer que o FRUTO DO ESPÍRITO SANTO é uma ação

sobrenatural em uma pessoa que atingiu uma certa maturidade espiritual,
uma ação que produz uma alegria especial.Quando iniciamos a vida
espiritual, geralmente o Senhor nos enche de doçura para nos atrair;
Então, quando lhe entregamos completamente o coração, Ele
gradualmente o retira de nós para que a dor e a cruz possam realizar a
sua obra de purificação (1 Ped. 4:13). Quando conseguimos organizar
uma parte da nossa vida através das virtudes, dos dons e do nosso
esforço, então vêm os Frutos do Espírito, que nos preparam para uma
nova etapa em que teremos que organizar outra parte que ainda está em
desordem. É por isso que o estado espiritual de uma pessoa não pode
ser deduzido porque ela gosta ou sofre: alegria significa que ela deu um
passo na vida espiritual; mas o sofrimento ou a secura podem significar
que avança ainda mais. Não devemos buscar a alegria, mas sim Deus,
devemos aderir à sua vontade, percorrer os caminhos que Ele nos marca.
(Santo. 1:12).

Os Frutos do Espírito são alcançados por três meios principais:
1. —Pela oração, que é a chave que abre os tesouros divinos: tudo o

que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá (Jo. 16:24). É
preciso pedir e desejar os frutos, é o principal meio para alcançá-los (Jo.
15:16).
2. —Remover os obstáculos que se opõem, as ações que dificultam, o

apego às coisas da terra, aos vícios, às riquezas; É necessário que
retiremos de nossas vidas tudo o que nos impede de desfrutar das coisas
de Deus, que derrubemos todas as barreiras entre Ele e nós. São Paulo
em I Cor. 2:14, diz: O homem animal não percebe as coisas do Espírito
de Deus. E assim é: se nos dedicamos às coisas terrenas, o nosso
paladar espiritual não pode saborear as coisas celestiais. E isto não
significa que não possamos desfrutar das coisas naturais, mas desde que
sejam o que Deus quer para nós, desde que não nos afastem Dele,
desde que não interrompam a nossa relação com Ele (Jo. 15:5).
3. —É preciso fazer esforço e trabalhar. Cada FRUTO indica que

ordenamos espiritualmente uma parte de nós mesmos; nossa
santificação é um processo de ordem; Viver espiritualmente é ordenar
nossos afetos e nossas ações. Santo Agostinho disse que a virtude é
ordem no amor. E essa ordem deve existir nas nossas ações, nos nossos
pensamentos, em tudo; e para conseguir isso precisamos de esforço.
Cada etapa deste processo de ordem resulta em FRUTOS do Espírito

Santo mais ou menos maduros, e se quisermos alcançá-los, temos que
trabalhar, unidos com o Senhor (Fl. 2:13), para adquirir as virtudes; temos
que permitir que o Senhor purifique gradualmente a nossa alma; Temos
que amar mais, avançando no caminho da perfeição. Ou seja, os meios
para produzir os frutos são as virtudes e os dons.
O primeiro FRUTO que São Paulo nomeia é o AMOR. Temos que estar
cientes de que não é suficiente falar de amor.
Ter o que amar

verdadeiramente para Senhor e para Ele todos
nosso irmãos,
demonstrando com nossos trabalhos que realmente os amamos. A ordem
que devemos colocar em nossa alma deve ter como raiz a virtude da
Caridade, ou seja, do AMOR; Esta ordem cresce através do AMOR e é
completada pelo fruto AMOR. O amor é a chave da nossa vida, por isso
Santo Agostinho disse: “Ame e faça o que quiser”.
A doutrina de Jesus é amor, a vida espiritual é amor; e quando este amor

ordena o nosso coração, brota aquele precioso Fruto do amor, que é a
alegria de amar. Em Romanos 5:5, lemos: “A caridade de Deus foi
derramada em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.
Portanto, podemos dizer que o amor é imagem do Espírito Santo. À
medida que o Espírito do Senhor é derramado em nós através do batismo
no Espírito, produz em nós uma imagem da sua beleza, que é o AMOR. E
da maturidade desse amor em nós, de cultivá-lo, de deixá-lo crescer e se
desenvolver, brota o FRUTO DO AMOR e dele a ALEGRIA de amar,
depois a PAZ. E assim as outras frutas. (Lembre-se de Gálatas 5:22).
Pensando nos Frutos do Espírito Santo, bem como nos seus dons,
abrem-se-nos horizontes na nossa vida espiritual. Sabemos que temos
um caminho a percorrer, uma meta a alcançar, mas sabemos também
que com o olhar fixo no Senhor, buscando-O sempre, o Espírito Divino
nos carrega como se sustentados por asas celestiais, e que se fizermos o
que podemos da nossa parte, Ele provê tudo o que é necessário para que
alcancemos a meta, a nossa transformação em Cristo Jesus.
Cântico da Classe: O amor é paciente (I Cor. 13:4).

No. 8
1. —Quais são os frutos do Espírito Santo? (Garota. 5:22).
2. —O Espírito Santo produz em nós: ( )

a) Desconfiança b) fama c) ordem
3. —Graça é...................................... que Deus colocou em nós e

que quando amadurecido produz.............................................................
4.....................—De acordo com I Pet. 4:13, deveríamos ficar felizes em

participar do. . .
de................... Ele O
sofrimento pode significar progresso em
5. —Existem 3 meios para alcançar os frutos do Espírito: (Encontre a

citação correspondente a cada um).
( ) Esforce-se e trabalhe a) Eu Jo.
( ) A oração 2:15.
( ) Remover obstáculos b) Fil. 2.13.
c) JN.
6. —Qual é o primeiro fruto que São Paulo nomeia? (Garota. 5:22). ....
qualquer..........................................
7. —A doutrina de Jesus é.............................................................

A vida espiritual é.......................................................................
O Pai, através de Jesus, mostra-nos a sua...........................
O Espírito Santo é e nos enche de.......................................
8. —Dê uma característica ou um sinônimo para cada uma das frutas

que
citar Gálatas 5:22: Ex. Amor paciente
Felicidade .......................................
Longanimidade .......................................
Benignidade .......................................
Bondade .......................................
Fidelidade .......................................

CRESCIMENTO Não. 4 PERGUNTAS
FINAIS
Mansidão .......................................
Temperança .......................................
1. - Lembre-se que para sermos povo escolhido de Deus precisamos de

FÉ, OBEDIÊNCIA e FIDELIDADE. Você exerceu sua fé nestes meses,
sua obediência aumentou e, acima de tudo, sua fidelidade ao Senhor
cresceu?
2. - Você já se ofereceu a alguma purificação que o Senhor quis fazer

em você, sabendo que é um meio para compreender melhor a voz de
Deus?
3. - Você dedicou um tempo especial para orar, relacionar-se com seus

Deus, fale com ele e ouça-o? Você já tentou tornar essa oração cada vez
mais íntima e profunda?
4. - Você tem procurado manter-se livre de falhas para que o Espírito de

Senhor, indica-te a cada momento a vontade do Pai?
5. - Você se lembra dos meios para cultivar os dons do Espírito

Santo em você e você tem cuidado para que esses meios nunca falhem
em sua vida?
6. - Lembre-se que os frutos do Espírito Santo são adquiridos através da

oração, removendo os obstáculos que se opõem a eles e trabalhando
para adquiri-los. Você não negligenciou nenhuma dessas três coisas?
Essas questões deveriam ser a base da nossa convivência de fim de

curso, mas podem ser um meio frequente de perceber se estamos
caminhando com passos firmes no caminho do Senhor. Se os revisarmos
com sinceridade, eles poderão nos fazer ver que estão nos impedindo
nesse caminho, para que possamos nos esforçar para retornar a ele.

OBSERVAÇÕES
Não se conseguiu uma titulação específica para os diferentes “cargos”

dos servidores nas comunidades. Cada um escolhe o que mais lhe
convém a nível geral e ministérios, por exemplo: Líder, Responsável,
Gerente, Coordenador, Administrador, Tesoureiro, Gerente.
No ensino, Professor, Catequista, Auxiliador, Pastor, Irmão mais velho,

Irmão mais novo, Ovelha, Discípulo.
Os grupos que se formam após a exposição são chamados de Pequenos

Grupos de Discussão ou Compartilhamento.
Em algumas comunidades é costume que o Coordenador do Curso e seu

assistente sejam os únicos que apresentam os temas e são chamados de
Professores ou Catequistas, os demais servos chamados de Irmãos
Maiores, Pastores ou Coordenadores de Grupos de Partilha ou
Discussão ficam a cargo do "Pastor" os Discípulos, Ovelhas ou
Participantes.
Nas demais comunidades onde há escassez de servidores por serem

novos, os temas ou parte deles são distribuídos entre os mais
adequados, monitorando-os para que não cometam erros e treinando-os,
pois um dos objetivos da Evangelização é a formação de evangelizadores
e catequistas.
Outro problema tem sido a nomenclatura das citações, alguns irmãos

usam vírgula (,) para separar o capítulo dos versículos, outros optam por
dois pontos (:) e ainda outros indicam os versículos com números
menores e um hífen abaixo:
Zacarias 8:16-17 Zacarias 8:16-17 Zacarias 8 16-17
Sugere-se imprimir os questionários em folhas tamanho carta e entregá-

los aos discípulos para que respondam e, uma vez corrigidos, poderão
ser repassados a quem trouxer os livros.
Em anexo estão alguns modelos de programas que facilitam o controle

do curso e uma entrevista final.

ENTREVISTA SOBRE CRESCIMENTO
O que você aprendeu com as palestras deste seminário?

Que testemunho você dá em sua casa? Você sabe amar?
Você sabe perdoar?
Você sabe como compartilhar?
Como está sua vida sacramental?:
Missa, confissão, comunhão,
Com que frequência?

Você já faz sua oração diária?
Você lê a Bíblia todos os dias?

CRESCIMENTO 3a4

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RENOVAÇÃ O CARISMÁ TICA CATÓ LICA NO ESPÍRITO

Digitalização: Gabriel Rendón email: greccco@gmail.com

Teniendo en cuenta las necesidades de nuestra Comunidad de San Juan

Frei Salvador García, OFM

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Como no caso dos “Primeiros Passos”, este manual “Crescer no

Pedimos ao Senhor que abençoe de maneira especial cada uma das

México, D. F., 8 de dezembro, 1975, dia do Imaculado

A EQUIPE DE. ENSINO DA COMUNIDADE DE SÃO JUAN BAPTISTA

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Na semana seguinte haverá um retiro espiritual para líderes, no qual eles

Os motivos para prolongar o curso podem ser:

1) Deixe que algumas festas sejam intercaladas no dia da aula ou nas

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3) Que existe algum assunto de especial importância que deveria ser

D. A EQUIPE QUE VAI TRABALHAR

Se a Comunidade ainda for nova, poderão ser utilizadas como pastores

Deverá ainda existir um Assistente ou Administrador de Curso, que terá

a) Assuma o controle dos pastores, certificando-se de que eles

As obrigações dos pastores serão as mesmas dos Crescimentos I e II.

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AS AULAS E SEU OBJETIVO. CRESCIMENTO 3

2. NOSSA ORIGEM E NOSSO Saber que viemos de Deus e Ele

3. O LIVRO DO SENHOR Dê-lhes uma explicação ampla

5. FÉ Qual é a fé. Dê-lhes algumas

7. ORAÇÃO De volta para tratar

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A duração de cada aula será de no máximo 45 minutos, e terá início com

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I. QUALIDADES DOS PASTORES

Ele estará atento a todos os detalhes do Curso, aos participantes, aos

Cada um coloque a graça recebida ao serviço dos outros, como bons

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Alguns de nós acabamos de conhecer o Senhor Jesus, mas a maioria de

O círculo representa a totalidade da vida. Há um trono no centro de cada

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Jesus Cristo é nosso Senhor totalmente ou não é. Portanto, precisamos

Cada momento e cada energia serão vividos proclamando

E este será “apenas o começo da nossa vida com Ele...

Muitas vezes acontece que depois de ter realmente colocado Jesus no

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Mas isso não é necessário. Você realmente O convidou para ser o

Vamos aguardar ansiosamente o que experimentaremos esta semana

Cada um de nós, em nosso pequeno grupo, compartilhará “a obra que

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Oferece-lhe continuamente o mundo inteiro, continente após continente, e

Ex. “Obrigado Senhor, pelos braços que movem e trabalham”, “Abençoe

“PARA QUE AO NOME DE JESUS CADA JOELHO SE DOBRE NOS

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2. —Que área da minha vida não entreguei ao Senhor? (Garota. 5:19-21)

3. —Sou honesto comigo mesmo? (Eu Jo. 1:8-9)

6. —Em que partes da minha vida Jesus tomou direção total?

7. — É Jesus quem preenche a minha vida ou ainda é o meu egoísmo?

8. —Para onde minha vida está me levando como a estou conduzindo

10. —Tenho consciência da presença de Deus, dentro e fora de mim?

11. —Qual foi a ideia central desta aula? ...........................................................

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NOSSA ORIGEM E NOSSO DESTINO

O mundo em que vivemos vem de Deus. Ele é o criador e Senhor. Ele

A ciência natural e a verdadeira religião não estão de forma alguma em

Albert Einstein, fundador da teoria da relatividade e ganhador do Prêmio