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OS DÉFICITS DA MODERNIDADE
7[7]
Châtelet, obra citada, pp.65 e
8[8]
Kant, “Crítica da Razão Pura”, in “Uma História da Razão”, citada.
9[9]
Châtelet, obra citada, p.98.
10[10]
Châtelet, obra citada, p.99.
11[11]
ERNST TOPITSCH, (Universidade de Graz), “A Concepção Geral do Mundo e a Revolução Científica”,
Univ. Brasília, 1979.
Com a Modernidade passa-se a utilizar métodos empíricos que
permitem conhecer as leis do universo. Difunde-se a crença de que a expansão
científica, o desenvolvimento das técnicas, a Revolução Industrial, a aplicação
racional das capacidades humanas, seriam capazes de produzir progresso e bem estar
para todos.
12[12]
GISELE CITTADINO, “Privatização do Público no Brasil: Negação do Conflito X Paradigma do
Entendimento”, in “Direito, Estado e Sociedade”, PUC/RJ, n.6, jan-julho/95, p.62.
13[13]
É difundida a afirmação de François Marie Arouet (Voltaire): “Uma falsa ciência faz tornar ateus, mas
uma verdadeira ciência prosterna o homem diante da divindade.”
14[14]
François Châtelet, obra mencionada, p.89.
15[15]
SERGIO PAULO ROUANET, “As Razões do Iluminismo”, Companhia das Letras, SP, 1987, p.28.
O sonho da autonomia individual, anseio maior da Modernidade, se
fazia acompanhar de uma utopia: por meio da razão construir, participativamente,
um mundo de prosperidade para todos.
23[23]
Trata-se de JÜRGEN HABERMAS, in “Dicionário Básico de Filosofia”, de HILTON JAPIASSU E
DANILO MARCONDES,Jorge Zahar Editora, RJ, 2a.ed., 1991, p.170.
24[24]
RICHARD RORTY, “Dúvidas para os Pensadores do Próximo Milênio”, Folha de São Paulo, 03.03.96.
25[25]
”Introdução a uma Ciência Pós-Moderna”, Biblioteca das Ciências do Homem, Edições Afrontamento,
1989, pp.18 e 19.
26[26]
”As Razões do Iluminismo”, Companhia das Letras, SP, 1987, p.28.
27[27]
GISELE CITTADINO, texto mencionado, p. 63.
28[28]
Folha de São Paulo, 28.04.96, Caderno “Mais”, p.13.
pela busca de novos paradigmas demarcados pela atual cosmologia e a física
quântica.” 29[29]
35[35]
CRISTOVAM BUARQUE, obra citada, p.19.
36[36]
Obra citada, p.206.
37[37]
“Brasil - A Construção Interrompida”, Paz e Terra, 2a.ed.,1992, p.76.
38[38]
Obra mencionada.
39[39]
LEONARDO BOFF, obra citada, pp. 20/21.
40[40]
ROUANET, obra mencionada, p.23.
a destrutividade humana e criou novas formas de dominação, em vez de promover a
felicidade universal”.41[41]
41[41]
ROUANET, obra mencionada p.26.
42[42]
JÜRGEN HABERMAS, “A Transformação Estrutural da Esfera Pública”, p. 142, in “Reflexões Críticas
sobre o Conceito de Poder em Habermas”, LEONARDO AVRITZER, Síntese Nova Fase, B.Horizonte, v.20,
n.61, 1993, p. 241.
43[43]
LEONARDO AVRITZER, obra citada, p. 242.
44[44]
LEONARDO AVRITZER, obra citada, pp. 236/237.
A valorização da racionalidade individual, fez com que se ampliassem
os espaços de participação política, os espaços econômicos, os espaços culturais.
Mas o predomínio da razão instrumental fez com que ocorressem distorções e o que
hoje se vê, em toda parte, não parece um panorama racional. Deparamo-nos com um
quadro de conflitos, de injustiças, de dominações, de desigualdades, indicativos de
máxima irracionalidade enquanto que os avanços tecnológicos alcançam níveis
jamais imaginados.
45[45]
ROLLO MAY, obra mencionada, p. 360.
46[46]
LEONARDO BOFF, obra mencionada, pp.30 e 159.
da crítica, que ocorre naturalmente sempre que um dos interlocutores identifica no
discurso do outro motivações de poder subjacentes.”47[47]
47[47]
ROUANET, mesma obra, p.34.
48[48]
ROUANET, obra mencionada, p.32.
49[49]
ROUANET, obra mencionada, p.33.
50[50]
FURTADO, obra mencionada, pp.76/77.
51[51]
FURTADO, pp.78/79.
E completa sua pregação enfatizando a necessidade de se (1) preservar
o patrimônio natural - tão impiedosamente destruído pelo modelo de industrialização
implantado a partir da primeira Revolução Industrial, e (2) “liberar a criatividade da
lógica dos meios (acumulação econômica e poder militar) para que ela possa servir
ao pleno desenvolvimento de seres humanos concebidos com um fim, portadores de
valores inalienáveis.” 53[53]
52[52]
FURTADO ainda aponta as duas idéias-força que devem servir de guias na construção de um novo padrão
de desenvolvimento para a humanidade: (1) “prioridade para a satisfação das necessidades fundamentais
explicitadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no quadro de um desenvolvimento orientado
para estimular a iniciativa pessoal e a solidariedade, e (2) responsabilidade internacional pelo desgaste do
patrimônio natural.”pp.77/78.
53[53]
FURTADO, pp.78.
54[54]
BUARQUE, obra mencionada, pp.115/116.
55[55]
BUARQUE, obra mencionada, p.81.
EDGAR MORIN recorre à afirmação de MARCEL MAUSS de que “é
preciso recompor o todo” e defende que o conhecimento atualmente necessário à
compreensão do mundo deve ser um conhecimento que una, o conhecimento
complexo. Para ele a especialização, “a redução do conhecimento de um todo ao
conhecimento das partes que o compõem”, o determinismo (ocultando a alteridade
e a novidade) e a simples aplicação da lógica mecânica não bastam ao conhecimento
dos problemas dos seres vivos e da sociedade. Segundo o cientista “A era planetária
necessita situar tudo no contexto planetário. O pensamento complexo é um
pensamento que busca ao mesmo tempo distinguir - mas sem separar - e unir”. 56[56]
Bibliografia
56[56]
EDGAR MORIN, “Por uma Reforma do Pensamento”, “O Correio da UNESCO”, n.4, RJ, abr.96,
p.10/11; o autor é sociólogo, diretor de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França
(CNRS).
57[57]
Henri Atlan, “As Fronteiras da Ciência”, texto citado, p. 4.
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita - “Cidadania e Democracia”, in “Lua
Nova”, n.33, 1994.
BETTO, Frei - “A Obra do Artista - Uma Visão Holística do Universo”, Editora
Ática, S. Paulo, 1995.
BOFF, Leonardo - “São Francisco de Assis - Ternura e Vigor”, Editora Vozes, 1982.
BORNHEIM, Gerd - “Folha de São Paulo”, “Mais”, 28.04.96.
BUARQUE, Cristovam - “A Cortina de Ouro - Os sustos do final do século e um
sonho para o próximo.”, Edit.Paz e Terra, 1995.
CHÂTELET, François - “Uma História da Razão”, Jorge Zahar Editor, RJ, 1992.
CITTADINO, Gisele - “Privatização do Público no Brasil: Negação do Conflito X
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julho/95.
FURTADO, Celso - “Brasil - A Construção Interrompida”, Edit. Paz e Terra, 2a. ed.,
1992.
HUNT & SHERMAN - “História do Pensamento Econômico”, Ed. Vozes,
Petrópolis, 1978, 2ª ed.
JAPIASSU, Hilton e MARCONDES, Danilo - “Dicionário Básico de Filosofia”,
Jorge Zahar Editor, RJ, 2a. ed., 1991.
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LADRIÈRE, Jean - “Os Desafios da Racionalidade - O Desafio da ciência e da
tecnologia às culturas”, UNESCO, 1977, Brasil - Editora Vozes, 1979.
MAY, Rollo - “Eros e Repressão”, Edit. Vozes, RJ, 1973.
MORIN, Edgar - “Por Uma Reforma do Pensamento”, in “O Correio da UNESCO”,
N.4, RJ, abr.1996.
RORTY, Richard - “Dúvidas para os Pensadores do Próximo Milênio”, in “Folha de
São Paulo”, 03.03.96.
ROUANET, Sérgio Paulo - “As Razões do Iluminismo”, Companhia das Letras, SP,
1987.
SANTOS, Boaventura de Souza - “Introdução a uma Ciência Pós-Moderna”,
Biblioteca das Ciências do Homem, Edições Afrontamento, 1989.
TOPITSCH, Ernst - “A Concepção Geral do Mundo e a Revolução Científica”, Edit.
Universidade de Brasília, 1979
WISNICK, José Miguel - “Folha de São Paulo”, “Mais”, 28.04.96.