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Yuri Banov

Terapias afirmativas na PBE


(mozer Ramos)
O que é Terapia Afirmativa (Ramos, 2023)
● é uma postura de atendimento adaptado para população LGBTQ+
● não é uma escola ou abordagem
● é uma orientação psicoterapêutica que considera homotransfobia como variavel patologica (e não a
homo/trasecsualidade)
● conjunto de orientações amparado por pesquisa
● Leva em conta a história e subjetividade do cliente
● não culpabiliza e individualiza (principalmente em casos de violência)
○ culpa comum: “o que eu poderia ter feito para não ser vítima”
● Afirmação: O indivíduo se reconhece como é , saber seu espaço social, ter orgulho de si. (Vergonha
→Orgulho)
● Integração identitária: muitas vezes existe uma fragmentação de como o indivíduo se vê e se
comporta, de como é visto e como quer ser visto.
● O cliente não está ali para nos ensinar, cabe ao terapeuta conhecer sobre o mundo minorizado
● Olhar interseccional e contextual
○ olhar de forma conjunto, a geografia cultural
○ não deve fatiar o cliente( agora é raça, depois sexualidade e etc)
● Estresse de minorias: Base para pensar a terapia afirmativa
● Trabalha os preconceitos do próprio terapeuta, se colocando nessa posição de precisar trabalhar
essas questões
● Não nescesariente o terapeura precisa ser LGBT para ser afirmativo

Qual a necessidade da terapia afirmativa?


● atender de forma eficaz e responsável a população LGBTQ+
● historicamente a psicologia teve um processo de patologização e tortura para essa população
● não é raro ocorrer violência/ inadequações/ negligências no atendimento para pessoas LGBTQ+

Psi podem ser Homotransfóbicos?


● ¼ dos psis estaria disposto para modificar orientação sexual dos clientes (Vezzosi, 2020)
● Existe uma falta de conversa ampliada para esse o público LGBTQ+
● trata a transexualdiade como sintoma e não como pertencente a diversidade humana

Não basta não ser preconceituoso?


● não
● é preciso dominar a gramática específica, treinar o olhar sensível
● O formulário precisa ter espaço para nome social, identidade de gênero, criar um espaço clínico
confortável
● exige um treinamento de todo o serviço de saúde

Competência culturais do psi


● Conhecer valores e vieses
● sensibilidade às circunstâncias (identidade racial, influência sociopolítica)
● conhecer as barreiras de acesso sobre grupos culturalmente diversos,
● habilidade de comunicação e ajuda (Catelan, 2021, Sue, 2019)
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Teoria do estresse de minoria (mayer e frost, 2013)
● acúmulo de estressores contínuos provoca desfechos negativos nas pessoas
● exposição pessoal e vicária profunda e continuada (ex: vi um amigo apanhar na rua e penso “o
próximo pode ser eu”)
● são estressores crônicos (se o emprego é um estressor, vc tem a opção de sair. já quando é algo
social, não)
● Preditores principais
○ estigma internalizado
○ antecipação do estigma
○ vivência do estigma
○ ocultação do estigma
● Fatores de proteção
○ afirmação identitária
○ processo de integração grupal

Obs: Disforia de gênero


● desconforto que algumas pessoas transt experienciam em relação ao próprio corpo ou como as
pessoas leem socialmente
● vem da diferença de como a pessoa se enxerga e como é enxergada por outras pessoas
● o desconforto pode levar a buscar procedimentos afirmativos como harmonização, cirurgias,
psicoterapia
● com a finalidade de construir uma nova relação com seu corpo, diminuindo a disforia
● “aliviar a disforia na psicoterapia”: existe uma linha muito tênue em querer “normalizar” a pessoa numa
lógica binária
● formação de rede em pares é muito importante

Como entra a PBE


● em todos os pilares
● Para quem estamos servindo? com quem estamos atuando?

Evidências da terapia afirmativa


● existe pouca pesquisa e muitas vezes fragmentada
● revisões sistemática e protocolos promissores
● baixa replicação
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Iatrogenia e patologização
● terapia de cunho corretivo/ coercitivo/ conversivo não são eficazes (schroeder e shidlo, 2002)
● pode provocar comportamento suicida, ansiedade, exacerbado sentimento de culpa, retraimento
social, uso de álcool e outras drogas, monitoramento de "trejeitos" homossexuais, comportamentos
sexuais de risco e disfunção sexual

Diretrizes
● na apa existe diretrizes para práticas psicológicas com pessoas trans e em não conformidade de
gênero (APA, 2015)
● Diretrizes para a psratica psicologica oara minorias sexuasi (apa, 2021)

Protocolos
● A Model for Adapting Evidence-Based Interventions to Be LGBQ-Affirmative: Putting Minority
Stress Principles and Case Conceptualization Into Clinical Research and Practice
○ Um Modelo de Adaptação para adequar tratamentos baseados em evidências para minorias
sexuais.
○ Princípio 1 - Destacar como os sintomas de depressão e ansiedade podem ser respostas
normais ao estresse de minoria.
○ Princípio 2 - Reconhecer como as experiências precoces e contínuas com o estresse de
minoria podem ensinar aos indivíduos das minorias sexuais lições poderosas e negativas sobre
si mesmos.
○ Princípio 3 Capacitar indivíduos de minorias sexuais para lidar efetivamente com as
consequências injustas do estresse de minoria.
○ Princípio 4 - Ajudar indivíduos de minorias sexuais a construir relacionamentos autênticos e
solidários.
○ Princípio 5 Destacar os pontos fortes únicos dos indivíduos de minorias sexuais.
○ Princípio 6- Compreender identidades que se cruzam como fonte de estresse e de resiliência.
○ Os princípios do RISE foram refinados, adaptados e replicados diversas vezes em diferentes
públicos: homens gays (Israel et al., 2021b), pessoas bissexuais (Israel et al., 2019), mulheres
lésbicas (Israel et al., 2021a), pessoas trans (Israel et al., 2021c) e adolescentes (Shen et al.,
2022).
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Referências
● Pachankis, J. E., Soulliard, Z. A., Morris, F., & van Dyk, I. S. (2023). A model for adapting evidence-based
interventions to be LGBQ-affirmative: Putting minority stress principles and case conceptualization into clinical
research and practice. Cognitive and Behavioral Practice, 30(1), 1-17.
● Ramos, M. M. (2020). Atitudes Corretivas (ou Terapias Conversivas) da Orientação Sexual na Clínica Psicológica:
uma análise de caso. In J. Stona (Org.). Relações de Gênero e Escutas Clínicas. Editora Devires.
● Ramos, M. M. (2023) Terapia Afirmativa: psicoterapia com pessoas LGBTQ+. In M. M. Ramos (Org.). Manual de
terapia afirmativa: um guia para a psicoterapia com pessoas LGBTQ+. Afirmativa
● Vezzosi, J. Í. P., Ramos, M. M., Segundo, D. S. D. A., & Costa, A. B. (2020). Crenças e atitudes corretivas de
profissionais de psicologia sobre a homossexualidade. Psicologia: Ciência e Profissão, 39. Catelan, R. F. (2021).
Psicoterapia afirmativa focada em minorias sexuais e de gênero. In M. de M. Ramos & E. Cerqueira-Santos (org.)
Psicologia & Sexualidade: diversidade sexual. Editora Dialética.
● Meyer, I. H., & Frost, D. M. (2013). Minority stress and the health of sexual minorities. Leonardi, J. L., & Meyer, S. B.
(2015). Prática baseada em evidências em psicologia e a história da busca pelas provas empíricas da eficácia
das psicoterapias. Psicologia: ciência e profissão, 35, 1139-1156.
● Martín-Baró, I. (1997). O papel do psicólogo. Estudos de psicologia (Natal), 2, 7-27.

Terapias Afirmativas e Raça


(Carolyne Juvenil)

Identidade racial
● atitude e comportamentos que definem a importância e o significado da raça e etnia em sua vida
● Afirmação étnica: sentimento positivo a respeito do pertencimento ao um grupo

Socialização racial
● forma de gerar a afirmação racial
● Um processo através do qual os cuidadores transmitem mensagens implícitas e explícitas sobre o
significado da raça e etnia,
● Aprender o que significa ser membro de um grupo racial e/ou étnico minoritário e ensinar a lidar com
discriminação.
● a psicoterapia precisa falar sobre raça e que isso gere uma afirmação racial afirmativa
● Formas de socialização racial
○ Preparação de vieses: o que fazer quando estar em um lugar onde so tem pessoas brancas
○ Igualitarismo: ignorar um pouco suas questões de raça, se vc for maltratado tem haver como vc
como pessoas
○ Mensagem de autoestima
○ Silenciamento sobre raça/ etnia
○ Mensagem negativas
● Nem toda socialização social é totalmente boa ou ruim

Na clínica
● não dá para só falar sobre todas as coisas ruins que pode acontecer por a pessoa ser negra (mas tbm
não dá para tirar isso)
● é necessário verificar o quanto a pessoas está imersa na comunidade negra, na cultura, quando que
ela sabe sobre raça
● fazer um balanço entre uma preparação de vieses e de relação afirmação positiva da sua poia raça
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Avaliação
● Experiências específicas
○ racismo institucional, individual, cordial
● impacto das experiências
● Frequência
● Checar desconforto ou medo de discutir questões raciais: os terapeutas precisam introduzir a questão
de raça
● Terapias anteriores

Modelo de racismo internalizado


● para a pessoa negra a cronicidade dos estressores faz que a ativação da crença seja mais
frequente

Intervenção para trauma social


● (William et al, 2022)
● Estabilização "Estancar o sangramento"
● Cura
● Fortalecimento

● Relação terapêutica
● psicoeducar sorb a natureza do racismo e sua conexão com problemas de saúde mental
● Manejo da raiva: altos níveis se traduz ao estresse, tornar raiva produzida e não que faça a pessoa
perecer
● engajamento em ações sociais: ajuda a trabalhar desesperança. existem várias formas de fazer isso
● Avaliar e fortalecimento de estratégias de enfrentamento: combater estratégias evitativas
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● apoio social
● reestruturação cognitiva
● desfusão do racismo internalizado
● identificação de elementos admiráveis na sua cultura

Referências históricas
● Fanon: pele negra, máscaras brancas
● Neusa Souza: tornar-se negro

ética
● Codigo de etica: "O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas
e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão."

Referências
● Graham-LoPresti, J. R., Williams, M. T., & Rosen, D. C. (2019). Culturally responsive assessment and
diagnosis for clients of color.
● Kelly, S. (2006). Cognitive-behavioral therapy with African Americans. Culturally responsive cognitive-
behavioral therapy: Assessment, practice, and supervision, 97-116.
● Neblett, E. W., Rivas-Drake, D., & Umaña-Taylor, A. J. (2012). The Promise of Racial and Ethnic
Protective Factors in Promoting Ethnic Minority Youth Development. Child Development Perspectives,
6(3), 295-303. https://doi.org/10.1111/j.1750-8606.2012.00239.x
● Steele, J. M. (2020). A CBT approach to internalized racism among African Americans. International
Journal for the Advancement of Counselling, 42(3), 217-233.
● Tavares, J. S. C., & Kuratani, S. M. de A. (2019). Manejo Clínico das Repercussões do Racismo entre
Mulheres que se "Tornaram Negras". Psicol. ciênc. prof, 39, 1-13.
● Williams, M. T., Holmes, S., Zare, M., Haeny, A., & Faber, S. (2022). An Evidence-Based Approach for
Treating Stress and Trauma due to Racism. Cognitive and Behavioral Practice, SIO77722922001146.
https://doi.org/10.1016/j.cbpra.2022.07.001

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