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d) - que, sob qualquer ângulo pelo qual o caso em apreço venha a ser
examinado, os réus devem ser considerados inocentes e por via de
conseqüência ser reformada a sentença apelada. Se o Tribunal não viesse a
inocentá-los, a lei aplicada ao caso em epígrafe será condenada pelo
tribunal da consciência do provo, conforme textualmente asseverado:
.........................................................................
.....................................omissis.
.........................................................................
......................................omissis.
3o.) - Keen, J.- Este terceiro julgador, por sua vez, afastara, de
imediato, duas questões entendera não serem da competência do Tribunal,
quais sejam:
"ESTADO DE NECESSIDADE.
II - O ESTADO DE NECESSIDADE
1 - O histórico:
Quer os romanos, quer os canonistas, quer os práticos medievos, nenhum
deles chegou a elaborar uma verdadeira doutrina sobre o estado de
necessidade. Chegou-se a admitir o princípio seguinte: "necessitas caret
legem" (a necessidade carece, ignora, afasta a lei), mas são era
adotado em casos absolutamente particulares, tais como, p. ex., no
furto famélico e no aborto para salvar a vida da gestante.
Aos jusnaturalistas coube assentar uma noção geral deste instituto, que
foi transplantada para o direito penal. Entretanto, muita divergência
houve quanto ao efeito jurídico da necessitas cogens (necessidade que
obriga).
2 - Os Fundamentos Jurídicos.