Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
a) indenização por dano moral equivalente a 80 salários mínimos (R$ 350), além de juros e
correção monetária;
b) pagamento mensal de prestações representadas por 26,66% do salário mínimo, a partir
dos 18 anos e 5 meses (um mês após o acidente) até o aniversário de 25 anos da vítima e
depois, reduzida para 13,33% do salário mínimo, até os 65 anos de idade da vítima;
acrescidos de juros de mora de 6%, a partir do evento ilícito, até 11/01/2003; e a partir de
12/01/2003, juros de 12% ao ano; valor também corrigido monetariamente à base do salário
mínimo vigente à época;
c) 26,66% do 13o salário devido após um ano do acidente até os 25 anos e após, 13,33%
do salário mínimo até os 65 anos de idade; valor também corrigido monetariamente à base
do salário mínimo vigente à época;
d) juros moratórios, à base de 6% ao ano a partir do evento danoso, nos termos da Súmula
54, do STJ. A partir da entrada em vigor do CC/02, 12/01/2003, os juros passam a ser de
12% ao ano, nos termos do art. 406 do CC/02 e art. 161, § 1o. do CTN ;
e) correção monetária pelo INPC;
f) nos termos do art. 602, determinou que a Ré constitua capital, cuja renda assegure o
cabal cumprimento da prestação de alimentos, nos termos da Súmula 313 do STJ.
O adimplemento das parcelas vencidas far-se-á de pronto, em parcela única. Já as
vincendas, mensalmente.
Cada co-autor é detentor de 50% dos direitos reconhecidos na sentença.
Apelações Cíveis nº 421085 -1 – fls. 7
ou seja, 40% para a vítima e 60% para a empresa Apelada. Uma vez acatado o pedido de
reforma da decisão, sustentam que a pensão mensal deverá ser a razão de 2/3 do salário
mínimo, ajustada de acordo com as variações ulteriores do salário mínimo nacional, até a
data em que a vítima completasse 65 anos. Pedem que as prestações vencidas e
vincendas, sejam pagas de uma só vez. Requerem a condenação ao pagamento das
despesas de funeral. Pedem a majoração do valor fixado a título de danos morais. Pugnam
para que a correção monetária seja feita pela média aritmética dos índices INPC/IBGE e
IGP/FGV, desde o evento danoso. Insurgem-se quanto a condenação ao pagamento de
40% das custas processuais. Pedem a exclusão do pagamento dos honorários advocatícios
e refutam a determinação de compensação dos honorários. Pugnam pela determinação
explícita quanto a ressalva do disposto na Lei 1.060/50. Ao final, culminam em requerer o
provimento do recurso e a reforma da decisão.
É o relatório.
DECIDO
DO RECURSO DA RÉ (COPEL)
Nesse sentido:
RESPONSABILIDADE CIVIL. ATROPELAMENTO. MORTE DE FILHO
MENOR. DANOS MATERIAIS. FAMÍLIA POBRE. PENSIONAMENTO DOS
PAIS. TERMO INICIAL.
DÉCIMO-TERCEIRO. INCLUSÃO.
I - A morte de filho menor em acidente, mesmo que à data do óbito ainda
não exercesse atividade laboral remunerada, autoriza os pais, quando de
baixa renda, a pedir ao responsável pelo sinistro a indenização por danos
materiais, resultantes do auxílio que futuramente o filho poderia prestar-
lhes.
II - O termo inicial para o pagamento da pensão, conforme decisão da
Corte Especial (EREsp 107.617/RS), é a data em que a vítima completaria
14 anos, por ser aquela a partir da qual a Constituição Federal admite o
contrato de trabalho, ainda que na condição de aprendiz.
III - Coerente com essa evolução jurisprudencial, há de ser incluída no
valor da pensão, e a partir dessa data, a parcela relativa ao décimo-
terceiro salário, por se tratar de direito inerente a toda relação
empregatícia, conforme dispõe o artigo 7º, VIII, também do texto
constitucional.
Recurso parcialmente provido.
(REsp 555.036/MT, Rel. Ministro CASTRO FILHO, 3ª Turma, julg. em
19.09.2006, DJ 23.10.2006 p. 296)
g) juros de mora
h) constituição de capital.
inversão a imputação da culpa efetuada pela Juíza sentenciante, ou seja, 40% para
acordo com as variações ulteriores do salário mínimo nacional, até a data em que a
O pedido é insustentável.
Apelações Cíveis nº 421085 -1 – fls. 20
vincendas.
1.060/50.