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11.03S CONFLITO NA AMÉRICA DO SUL AFINAL RESOLVIDO

A América Latina saúda o acordo alcançado na cimeira do Grupo do Rio para acabar com o conflito entre a
Colômbia e o Equador. O tema é desenvolvido pelo nosso comentarista Ghennadi Sperski.
A crise rebentou no 1 de março, ao terem os comandos colombianos atacado um acampamento dos insurretos
antigovernamentais das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, instalado no território equatoriano.
Na operação foram liquidados 25 extremistas. As ações da Colômbia foram consideradas como uma violação
da soberania e da integridade territorial do Equador. Para o conflito se viram arrastados também os Governos
de esquerda da Venezuela e Nicarágua. Todos romperam relações diplomáticas com a Colômbia. Foi então
urgentemente convocada uma reunião do Conselho da Organização de Estados Americanos, o qual
recomendou às partes conflitantes resolver o problema por via diplomática.
Em seguida, o assunto foi submetido ao apreço da cimeira do Grupo do Rio na República Dominicana. O
encontro começou com umas acusações recíprocas entre os participantes dessa confrontação, mas sob a
influência dos outros primeiros mandatários presentes o tom da discussão foi baixando gradualmente. No fim
de contas, prevaleceu a necessidade de normalizar o quanto antes as relações entre os países envolvidos no
conflito. O presidente colombiano apresentou desculpas e prometeu que açoes semelhantes não se repetirão.
Depois, os presidentes da Colômbia, Equador, Venezuela e Nicarágua trocaram apertos de mão num gesto a
simbolizar sua aspiração à paz e concórdia.
O Equador e a Venezuela retiraram as tropas que no começo do conflito haviam sido destacadas para as áreas
limítrofes com a Colômbia. A Nicarágua e a Venezuela restabeleceram as relações diplomáticas com a
Colômbia. O Equador, porém, ainda precisará de algum tempo para tomar essa decisão.
Os analistas qualificaram os resultados da cimeira como uma vitória estratégica da América Latina, porque
seus povos souberam resolver um problema nada fácil sem mediação das Nações Unidas. Como há 12 anos,
na época de reconciliação na América Central, os países do Grupo do Rio uma vez mais desempenharam um
papel importante para que fosse finalmente alcançado um compromisso entre as partes beligerantes. As
delegações deram especial destaque ao discurso pronunciado em São Domingos pelo presidente venezuelano
Hugo Chávez, o qual aproveitou para se dirigir novamente às lideranças das FARC conclamando-as a
abandonarem a luta armada e tentarem alcançar seus objetivos por meios políticos. É importante que essas
palavras foram pronunciadas pelo homem que havia tentado começar sua carreira de estadista com apoio de
forças blindadas.
Uma comissão especial da OEA está investigando “in situ” as circunstâncias em que ocorreu a incursão de
militares colombianos no território equatoriano. Suas conclusões serão apresentadas em 17 do corrente para
análise dos chanceleres dessa Organização.
Naquela operação contra as FARC, os militares colombianos foram orientados por aviões estacionados na
base americana de Manta, no Equador. O presidente equatoriano Rafael Correa confirmou que o prazo de
arrendamento dessa instalação não será prorrogado após seu término em 2009. Outros países também não
desejam aceitar uma base aérea estadunidense no território nacional.
Esta nota foi preparada para os amigos pelo nosso comentarista Ghennadi Sperski.

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