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OS PROGRAMAS DOS CANDIDATOS A PRESIDENTE

APRESENTAM TODO O CONJUNTO POLÍTICO DA RÚSSIA.

Hoje, 29 de fevereiro é o último dia da campanha eleitoral para


Presidente do país. A campanha foi desenvolvida durante os
encontros com os eleitores e nos órgãos da mídia, inclusive por
meio da nossa emissora “Voz da Rússia”.

Os candidatos nas presidenciais são quatro: Dmitri Medvedev


pelo Partido “Rússia Unida”; o líder do Partido Comunista
Guennadi Ziuganov; o dirigente do Partido Social-Democrata
Vladimir Jirinovsky e o dirigente do Partido Democrático, Andrei
Bogdanov.

Dmitri Medvedev enfatiza que caso seja eleito irá garantir a


continuidade da política de Vladimir Putin:

Nós não devemos parar no que conseguimos, pois temos ainda


muitos problemas que não foram resolvidos. O país deve seguir
adiante. Para isso nós precisamos da estabilidade política que se
faz necessária a fim de melhorar a vida das pessoas;
desenvolver a economia. Proteger confiantemente a soberania
da Rússia e proteger a liberdade dos nossos cidadãos.

O candidato pelo Partido Comunista, Guennadi Ziuganov


construiu sua campanha política em cima das criticas contra a
atual direção do país. Ele apela às realizações da época
soviética, à época da existência da União Soviética:

Eu considero que nós podemos melhorar muita coisa. Enquanto


fomos fieis a história soviética, à democracia e seu destino
histórico; fortalecemos-nos, nós vencemos juntos. Superamos o
fascismo nos anos da Segunda Guerra Mundial; conquistamos o
espaço sideral. Hoje, quando estamos separados sofremos a
calamidade. Sem a recuperação da união entre Rússia e Belarus,
possivelmente com a Ucrânia e, talvez, com o Cazaquistão; sem
a interação ativa com todas as demais repúblicas da ex-União
Soviética, não temos perspectiva histórica.

Uma das principais teses do programa eleitoral do liberal-


democrata Vladimir Jirinovsky é a necessidade da passagem do
sistema federativo para o sistema político unitário:

Minha prioridade é a política unitária do meu país. A Federação


Russa não serve. Ela não existia até mesmo no poder soviético. E
por isso somente um Estado unitário.

Um dos pontos centrais da política externa do líder do Partido


Liberal-Democrata é a defesa dos interesses da população de
expressão russa no exterior. Ele considera ser necessário apoiar
com todos os meios as repúblicas não reconhecidas no espaço
pós-soviético. São os próprios cidadãos desses territórios quem
devem escolher seu futuro.

O democrata Andrei Bogdanov aposta na necessidade do


desenvolvimento das relações com a Europa:

Nós consideramos que o caminho da Rússia leva ao Ocidente,


pois ela é uma civilização européia. A Rússia é um país europeu,
os russos – uma nação européia. E nossos valores culturais e os
valores que existem no Ocidente são parecidos. Nós
consideramos que cedo ou tarde a Rússia deverá entrar na União
Soviética.

Sábado é o dia do silencio político na Rússia quando é proibida


qualquer campanha eleitoral. Os eleitores deverão definir as
suas prioridades e no dia 2 de março fazer sua escolha.

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