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Presidente Putin declarou que Rússia está voltada para cooperação estratégica com mundo islâmico.
Na China foi divulgado relatório que acusa Estados Unidos de violações dos Direitos Humanos.
A Rússia está voltada para cooperação estratégica com o mundo islâmico – diz a mensagem de saudação
enviada pelo presidente Vladimir Putin aos delegados à cimeira da Organização da Conferência Islâmica, a
qual foi inaugurada em Dakar, capital do Senegal. A mensagem lida pelo chanceler Serghei Lavrov acentua
que para interagir com os países muçulmanos a Rússia possui uma base sólida: une-nos o apego à
necessidade de reforçar os princípios coletivos e jurídicos das relações internacionais, prevendo-se o papel
central a desempenhar pelas Nações Unidas. Ao comentar a situação no Iraque, Vladimir Putin sublinhou que
a Rússia apoiará os esforços envidados para prevenir divisão interconfissional e interétnica do Iraque e para
promover o diálogo nacional. A política externa da Rússia pressupõe umas ações enérgicas a realizar para que
o problema palestino seja resolvido de uma forma justa e para normalizar a situação no Próximo Oriente –
salientou o dirigente russo. Apontou como sendo uma tarefa não menos importante garantir uma resolução
política dos problemas causados pelo programa nuclear iraniano, o que serviria para o reforço do regime de
não-proliferação das armas nucleares e para estabilização na zona do golfo Pérsico.
Durante o contato telefônico com o presidente da China, Hu Jintao, Vladimir Putin declarou que a política
voltada para o mais amplo desenvolvimento da interação estratégica russo-chinesa será levada adiante. Os
dois dirigentes desejaram um ao outro êxitos no seu trabalho para um desenvolvimento estável dos dois
países no período a seguir à eleição de novo presidente da Rússia e durante as sessões da Assembléia
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Nacional de Representantes Populares, as quais estão decorrendo em Beijing. O presidente chinês assinalou
que os resultados das recentes presidenciais na Rússia foram uma prova de que a política conduzida nos
últimos anos é amplamente apoiada pelo povo. Hu Jintao agradeceu à Rússia a ajuda humanitária prestada
para reparar os efeitos das calamidades naturais ocorridas no Sudeste da China.
A Rússia não renunciará à sua posição de princípio quanto às possibilidades de resolução do problema do
Kosovo e os conflitos “congelados” no espaço pós-soviético – declarou o vice-chanceler Grigori Karassin. A
proclamação unilateral da independência do Kosovo foi apoiada pelos Estados Unidos e muitos países da
União Européia. Essa atitude foi qualificada por Moscou como uma transgressão às normas do Direito
Internacional. Segundo Grigori Karassin, a Rússia defenderá sua posição para com o Kosovo e também no
respeitando às possibilidades de resolução dos conflitos em torno da Abcázia, Ossétia do Sul e Cisdniestria. A
Rússia continuará como um mediador responsável nesses diferendos – acentuou o diplomata. O Ministério
das Relações Exteriores estudará com atenção as recomendações feitas na quinta-feira durante as audiências
realizadas na Câmara Baixa do Parlamento federal da Rússia sobre a situação nessas autoproclamadas
Repúblicas. Os deputados russos declararam que a possível adoção de uma espécie de status postergado para
a Abcázia, a Ossétia do Sul e a Cisdniestria constituiria um passo para sua legitimação. Os legisladores estão
dispostos a sugerir ao Governo que elabore um novo formato de relações com essas Repúblicas não
reconhecidas pela comunidade internacional.
As posições da Rússia e União Européia em relação aos problemas internacionais são mais afins que os
pontos de vista da União Européia e os Estados Unidos. A Rússia e a União Européia não apresentam
discordâncias sérias sobre a problemática internacional, a não serem as visões no referente à situação em
torno da Abcázia, Ossétia do Sul e Kosovo – declarou Marc Franco, chefe do escritório de representação da
Comissão Européia em Moscou. Esse funcionário europeu julga que a União Européia é para a Rússia um
parceiro econômico mais importante que os Estados Unidos ou todos os países da Comunidade de Estados
Pós-Soviéticos juntos. Segundo Marc Franco, em 2007, 70 por cento dos investimentos estrangeiros na
Rússia vieram da União Européia. Apontou também uma melhoria dos contatos humanitários e estreitamento
dos laços científicos entre a Rússia e a União Européia.
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A União Européia saúda a assinatura de novo acordo de gás pela Rússia e a Ucrânia e espera que esse
documento seja cumprido – declarou Javier Solana, alto representante da União Européia para a Política
Externa e a Segurança. – É para nós importante que esse acordo seja não somente assinado, mas também
levado à prática – disse ao fim do encontro com o presidente ucraniano Viktor Iuchenko, em Bruxelas. As
garantias de fornecimentos de combustíveis à Europa são de grande importância para a comunidade –
acrescentou. No recente encontro em Moscou, a Ucrânia prometeu saldar a dívida acumulada pelos
fornecimentos desse produto russo em janeiro e fevereiro.
O presidente sérvio Boris Tadic dissolveu o Parlamento e anunciou eleições antecipadas para 11 de maio. A
iniciativa para convocar novas eleições havia sido tomada pelo primeiro-ministro Voislav Kostunica. Ele
acha que as sérias discordâncias registradas no Conselho de Ministros não permitem tomar decisões em
relação a questões de vital importância como a soberania sobre a província do Kosovo e a integração
européia. O partido do primeiro-ministro criticou os outros membros da coalizão pela capitulação perante a
Europa no que se refere à integridade territorial da Sérvia.
Na China foi publicado um informe que acusa os Estados Unidos de violações dos Direitos Humanos. Foi
assim que o Governo chinês respondeu ao relatório divulgado pelo Departamento de Estados dos Estados
Unidos sobre a situação internacional na área dos Direitos Humanos em 2007. O documento critica 190
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países, entre os quais a China, porém não diz uma palavra sobre os problemas nos próprios Estados Unidos.
Uma das acusações formuladas pela China é a ausência de garantias dos direitos econômicos, sociais e
culturais dos cidadãos. A China também aponta o aumento dos crimes e abusos nos órgãos responsáveis pela
ordem pública e redução das liberdades e dos direitos cívicos, assim como a discriminação racial. O Governo
chinês indica que os Estados Unidos empregam padrões duplos em sua análise da problemática dos Direitos
Humanos no Exterior.
O frágil armistício entre Israel e os Palestinos terminou na quinta-feira ao ter o grupo “Jihar Islâmica”
atacado com mísseis o território israelense a partir da faixa de Gaza em retaliação pela morte de cinco
companheiros seus na margem ocidental do rio Jordão. Após 6 dias de calmaria, os extremistas dispararam 16
mísseis contra a região sul de Israel. Por seu turno, Israel mandou a Força Aérea atacar as posições dos
radicais na cidade de Bein Hanun. Pouco antes desses últimos incidentes, o grupo HAMAS apelara para a
cessação das hostilidades.
No Irã começou o “dia de silêncio”, no qual está proibido fazer propaganda eleitoral antes das eleições
parlamentares da sexta-feira. Os cerca de 4,5 mil candidatos a mandato de deputado dentre as forças políticas
conservadoras, reformistas e candidatos independentes disputarão os 290 mandatos no Legislativo. Segundo
previsões analíticas, os Conservadores, os quais apóiam o presidente Mahmud Ahmadinejad, conseguirão
manter o controle sobre o Parlamento.
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A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, convidou os membros das Nações Unidas a
honrar os compromissos assumidos para não conceder refúgio aos terroristas. Fez essa declaração em
coletiva de imprensa durante sua visita ao Brasil. Segundo a diplomata americana, os Estados Unidos estão
preocupados com as informações sobre os possíveis vínculos entre a Venezuela e os elementos do grupo
esquerdista extremista “Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia”. Advertiu que o Governo
acompanhará com atenção o desenrolar da situação e procederá de maneira adequada. Durante sua visita,
Condoleezza Rice reuniu-se com o presidente Luis Inácio “Lula” da silva e o chanceler Celso Amorim.