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Ignatief 14.

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14.03S MUNDO ACUSA ESTADOS UNIDOS DE POLITIZAREM


PROBLEMA DOS DIREITOS HUMANOS

Em Beijing foi publicado um informe cujos autores acusam os Estados Unidos de


violações dos Direitos Humanos. Nos últimos dias, acusações do mesmo tipo
haviam sido feitas por representantes de vários outros países. Essa atitude poder-
se-ia considerar como uma resposta ao relatório do Departamento de Estado dos
Estados Unidos sobre a situação na área dos Direitos Humanos no mundo inteiro
em 2007. Saibam maiores detalhes com Viatcheslav Soloviov.
Esse relatório anual preparado por encomenda do Congresso estadunidense foi
tornado público em 11 do corrente pela secretária de Estado, Condoleezza Rice. O
documento analisa a situação nas áreas da democracia e Direitos Humanos em
196 Estados, salvo nos Estados Unidos. A maioria dos países indicados no
relatório em apreço fizeram umas contra-acusações, nas quais criticaram os
Estados Unidos de estarem politizando o problema dos Direitos Humanos e
empregando padrões duplos nesse terreno sensível. Um desses países é a Rússia.
O assunto foi assim comentado por Andrei Krivtsov, que falou em nome da
Chancelaria:
O referido relatório foi uma prova a mais dos padrões duplos utilizados pelos
Estados Unidos em sua política em relação aos Direitos Humanos. Nele é fácil
notar a divisão dos Direitos Humanos em Direitos Humanos para consumo
interno e para consumo externo, senão não se pode explicar por que é que os
Estados Unidos, que legalizaram de fato as torturas, castigam com pena capital
menores de idade, não reconhecem sua responsabilidade pelos crimes de guerra e
transgressões maciças aos Direitos Humanos no Iraque e no Afeganistão e se
recusam a aderir a uma série de documentos internacionais na área dos Direitos
Ignatief 14.03

Humanos, enfim, por que é que esse país vê a situação em outros países através
de um prisma torto. O Governo dos Estados Unidos alega estar lutando para
difundir a democracia pelo mundo afora e proteger os Direitos Humanos em toda
a parte, não obstante uns problemas sistémicos dentro do seu próprio país –
resumiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Uma qualificação parecida do relatório publicado pelo Departamento de Estado
dos Estados Unidos foi feita, por exemplo, pela Síria, cuja Chancelaria declarou
ser esse país o pior em matéria de observância dos Direitos Humanos, como
provam as condições em que são mantidos os prisioneiros na base naval
estadunidense em Guantanamo, Cuba assim como os detentos nas prisões
iraquianas e nos cárceres clandestinos da CIA. O Departamento de Estado dos
Estados Unidos foi igualmente acusado pelos Governos do Azerbaijão e Vietnã de
uma posição tendenciosa e preconcebida em relação aos Direitos Humanos. Por
sinal, uma boa prova de que os Estados Unidos aplicam uma política de padrões
duplos nesse terreno é o exemplo do Usbequistão. Até recentemente, esse país
centro-asiático era para Washington um dos mais sérios transgressores dos
Direitos Humanos. Todavia, mal autorizou seu Governo aos militares
estaduinidenses que voltem a usar as instalações numa base aérea no Sul desse
país para apoiar a operação no Afeganistão, logo em seguida apontou o
embaixador dos Estados Unidos no Usbequistão uma melhoria da situação na área
dos Direitos Humanos nessa República.

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