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FACULDADE DE TECNOLOGIA

CURSO DE GRADUAÇÃO

MANUAL DE PRODUÇÃO ACADÊMICA

São Paulo

2008
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURAS

Figura 1 – Modelo de Box colocado em folha de rosto 8

Figura 2 – Ilustração típica para exemplificar 11

Figura 3 - Modelo simplificado de ficha catalográfica que o aluno poderá digitar 17

Figura 4 - Modelo de glossário 29

Figura 5 - Modelo de índice de assuntos 31

QUADROS

Quadro 1 – Níveis de trabalhos monográficos 12

Quadro 2 – Disposição de elementos 14

Quadro 3 – Esquema da introdução 24


SUMÁRIO

PORQUE A METODOLOGIA É IMPORTANTE? 5


Capítulo 1
A APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS 7
1.1 Aspectos gerais 7
1.1.1 Formato (papel e fontes) 7
1.1.2 Margem 7
1.1.3 Espacejamento 7
1.1.4 Indicativos de seção e títulos 8
1.1.5 Paginação 9
1.1.6 Numeração progressiva 9
1.1.7 Abreviaturas, siglas, equações e fórmulas 10
1.1.8 Ilustrações e tabelas 11
Capítulo 2
A ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS 14
2.1. Elementos pré-textuais 15
2.1.1. Capa 15
2.1.2 Lombada 15
2.1.3 Folha de rosto 16
2.1.4 Verso da folha de rosto (Ficha catalográfica) 16
2.1.5 Folha de aprovação 17
2.1.6 Dedicatória 18
2.1.7 Agradecimento(s) 18
2.1.8 Epígrafe 18
2.1.9 Resumo em língua vernácula 18
2.1.10 Resumo em língua estrangeira ou Abstract 19
2.1.11 Lista de ilustrações 19
2.1.12 Lista de tabelas 20
2.1.13 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos 20
2.1.14 Sumário 20
2.2 Elementos textuais 21
2.2.1 Introdução 21
2.2.1.1. Uma palavra sobre materiais e métodos de pesquisa 25
2.2.2 Desenvolvimento 26
2.2.3 Conclusão 28
2.3 Elementos pós-textuais 29
2.3.1 Glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) 29
Capítulo 3
AS REFERÊNCIAS 32
3.1 Documentos convencionais e
documentos disponíveis em meios eletrônicos 33
3.2 Transcrição dos elementos 41
3.2.1 Autor(es) pessoal(is) 41
3.2.2 Título e subtítulo (se for usado) 44
3.2.3 Edição 45
3.2.4 Local 45
3.2.5 Editora 45
3.2.6 Data 46
3.2.7 Descrição física 46
3.3 Ordenação das referências 48
Capítulo 4
AS CITAÇÕES E AS NOTAS DE RODAPÉ 50
4.1 Citação 50
4.1.1 Citações diretas, literais ou textuais 51
4.1.2 Citações indiretas ou livres 53
4.1.3 Sinais e convenções 54
4.1.4 Citação de citação 55
4.1.5 Sistemas de chamada 56
4.2 Notas de rodapé 59
Capítulo 5
PROJETO DE PESQUISA 61
5.1 Escolha do Tema 61
5.1.1 Fatores Internos 61
5.1.2 Fatores Externos 62
5.2 Levantamento ou Revisão de Literatura 62
5.3 Problema 63
5.4 Hipótese 63
5.5 Justificativa 64
5.6 Objetivos 64
5.7 Metodologia 65
5.8 Cronograma 65
5.9 Anexos 66
5.10 Referências 66
5.11 Esquema de Trabalho 66
5.12 Resumindo 67

REFERÊNCIAS 69
ANEXO A – RESUMO, RESENHA E INTERNET COMO
FONTE DE PESQUISA 75
ANEXO B – DIRETRIZES PARA A REALIZAÇÃO DE UM
SEMINÁRIO 76
POR QUE A METODOLOGIA É IMPORTANTE?

O estudo de Metodologia Cientifica nas universidades raramente é bem


aceito pelos alunos.
As perguntas freqüentes são:
- Por que estudar tantas regras?
- Por que tantos detalhes?
Em mundo marcado pela pressa, pela falta de tempo, falar em disciplina e
método é realmente desesperador. Acostumamos a um necessário e exacerbado
ativismo, a agir como robôs mecanizados, a copiar idéias e posturas deixando de
lado uma das maiores riquezas humanas que é a capacidade de pensar.
O primeiro objetivo da disciplina de Metodologia Cientifica é resgatar nos
alunos a capacidade de pensar. Pensar significa passar de um nível espontâneo,
primeiro e imediato a um nível reflexivo, segundo, mediado. Aprende-se a pensar
à medida que se souber fazer perguntas sobre o que se pensa. (LIBÂNIO, 2001).
Uma segunda meta a ser alcançada pela Metodologia Cientifica é aprender
a arte da leitura, da análise e interpretação de textos. Vivemos o fenômeno do
aluno-copista, que reproduz em suas pesquisas e trabalhos acadêmicos aquilo
que outros disseram, sem nenhum juízo de valor, de critica ou apreciação (PINTO,
2007).
E um terceiro ponto que norteia o ensino da Metodologia é aprender a fazer,
que significa colocar-se num movimento histórico em que o presente assume
continuamente uma instância critica em relação ao passado. Aprender a fazer
captando o lado ético de todo agir humano implica um senso de responsabilidade,
pois quanto mais cuidamos de vislumbrar o futuro nos atos presentes, mais
aprendemos a fazer. Aprender a fazer e a pensar não é privilegio de inteligências.
Grandes gênios se perderam no encurralamento de seu saber fragmentado e
hiper especializado, desenvolvendo experiências que terminaram em produtos
nefastos para a humanidade. Não se pode entender o investimento de
inteligências na pesquisa de armamentos de morte, a não sr porque essas
pessoas nunca aprenderam a pensar e a fazer.
Assim, temos a pesquisa cientifica como o conjunto de procedimentos
sistemáticos baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar
soluções para problemas propostos pelo pesquisador, mediante a utilização de
métodos científicos. (LIBÃNIO, 2002).

ABNT

Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o


órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base
necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro
Nacional de Normalização pela Resolução nº 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.
É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization),
da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN
(Associação Mercosul de Normalização).
Capítulo 1
A APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS

1.1 Aspectos gerais

Há importantes aspectos acerca da apresentação gráfica das partes que


compõem os trabalhos acadêmicos, dissertações e teses, os quais precisam ser
considerados com o objetivo de padronizar o formato e as margens de
apresentação desses tipos de textos. Para tanto devem ser respeitadas as normas
da ABNT, conforme as suas NBR 10520: citação em documentos e NBR 14724:
trabalhos acadêmicos.

1.1.1 Formato (papel e fontes)

Os trabalhos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm X


29,7 cm), digitados na cor preta (com exceção das ilustrações), numa só face da
folha. O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho. Fonte: Arial ou
Times New Roman, tamanho 12 para o texto. Usa-se tamanho 10 para citações de
mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e parte
inferior das tabelas. Evitar o uso de itálicos no texto: usar somente em termos
científicos e em palavras estrangeiras.

1.1.2 Margem

Esquerda e superior: 3 cm; direita e inferior: 2 cm. As notas de rodapé


devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples de entrelinhas e filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

1.1.3 Espacejamento
Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo ou 1,5. Porém, serão
digitados com espaço simples: as citações de mais de três linhas, as notas, as
referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a
natureza do trabalho, o nome da instituição a que é submetida e a área de
concentração.

No final do trabalho as referências serão digitadas com espaço simples, mas


devem ser separadas umas das outras por espaço duplo. Os títulos das
subseções devem ser separados do texto que os precede por dois espaços
duplos. Na folha de rosto e na folha de aprovação, o Box contendo a natureza do
trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de
concentração devem ser alinhados do meio da mancha para a margem direita.
Exemplo:

Título (na folha de rosto):


COMPONENTES ESTRUTURAIS CEFALOMÉTRICOS
DA CLASSE III EM JOVENS XANTODERMAS
DA REGIÃO DE MARINGÁ

Box (do meio da mancha para a margem direita):


Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à Associação
Maringaense
de Odontologia, como requisito
parcial
para a obtenção do título de
Especialista
em Ortodontia.

Orientador: Prof.Dr. Adilson Luiz Ramos

Figura 1 - Modelo de Box colocado em folha de rosto.


1.1.4 Indicativos de seção e títulos

Os títulos com indicativos numéricos de seção devem ser alinhados à


esquerda (Arial, 16, negrito, maiúsculas). Conforme a NBR 6024, os títulos sem
indicativo numérico devem ser centralizados (errata, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndices, anexos e índices) – também Arial, 16, negrito.
Há elementos que não usam títulos nem indicativos numéricos (folha de
aprovação, dedicatórias e epígrafe). Os títulos e legendas das ilustrações devem
ser digitados abaixo da figura, na mesma margem (Arial 10, maiúscula na primeira
letra). Mas, os títulos das tabelas devem ser digitados acima destas tabelas (Arial
12, maiúscula na primeira letra).

1.1.5 Paginação1

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da
primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito
da folha. No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser
mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último
volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

1.1.6 Numeração progressiva

Para se obter uma melhor distribuição do conteúdo do trabalho, recomenda-se


o uso da numeração progressiva para as seções do texto (partes, capítulos etc.),

1
Para os elementos pré-textuais (da capa até o sumário) use numeração romana, da seguinte
forma: Inserir – nº. de página – escolher: início da página (cabeçalho) – alinhamento: direita – NÃO
mostrar nº. na 1ª página – formatar – formato do nº.: i, ii, iii – iniciar em i – ok – ok novamente.
IMPORTANTE: Fazer aqui a QUEBRA DE SEÇÂO: Inserir – quebra – tipo de quebra de seção –
próxima página – ok. Sem esta quebra de seção você não conseguirá acertar a paginação.
Para os elementos textuais: É imprescindível ter feito a quebra de seção no final do sumário. Agora
será possível numerar o texto e o pós-texto, da introdução até o final: Inserir nº. de página (como
no procedimento anterior), mas escolher agora o formato do nº.: 1, 2, 3... (numeração arábica).
destacando-se os títulos das seções, através de recursos, tais como: negrito,
itálico ou grifos, Caixa Alta ou normal etc.

Conforme a NBR 6024, devem ser usadas de forma idêntica tanto no sumário
quanto no texto. Os títulos das seções primárias (capítulos), por serem as
principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Use Arial, 16,
todas as letras Maiúsculas, alinhadas à esquerda e precedidas do indicativo
numérico.

Para identificar as seções e suas subdivisões, conforme a necessidade, não se


deve ultrapassar a subdivisão quinária. A partir daí deve-se usar alíneas,
caracterizadas por letras minúsculas, seguidas de um parêntese.

Exemplo:

1. SEÇÃO PRIMÁRIA (Arial 16, negrito, Maiúsculas, à esquerda)

1.1Seção secundária (Arial 14, negrito, recue duas setas)

1.1.1 Seção terciária (Arial 12, recue três


setas)
1.1.1.1 Seção quartenária (alterne itálicos, grifos
etc.)
1.1.1.1.1 Seção quinária (recue cinco setas)
a)
b)
c)

1.1.7 Abreviaturas, siglas, equações e fórmulas

Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por
extenso, acrescentando-se a abreviatura ou sigla entre parênteses. Exemplos:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Faculdade de Informática e
Administração Paulista (FIAP) etc. As equações e fórmulas aparecem destacadas
no texto, de modo a facilitar a sua leitura, e é permitido o uso de uma entrelinha
maior para compor seus elementos (expoentes, índices etc.). Quando destacadas
do parágrafo, as equações e fórmulas são centralizadas e, se necessário, deve-se
numerá-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço,
devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de
adição, subtração, multiplicação e divisão.
Exemplo:

X² + y² = z² (1)
(x² + y²)/5 = n (2)

1.1.8 Ilustrações e tabelas

Quaisquer que sejam as ilustrações (desenhos, esquemas, fluxogramas,


fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros)
sua identificação aparece na parte inferior. A figura deve vir numerada pela ordem
de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, com o respectivo título e/ou
legenda explicativa (tamanho 10) de forma breve e clara, dispensando consulta ao
texto, e da fonte, se necessário. A ilustração deve ser inserida o mais próximo
possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico. Exemplos de figura
e de quadro:

Figura 2 - Ilustração típica para exemplificar.


Uma figura pode também ter referenciação como: (AUTOR, data, página).

NÍVEL TRABALHO
ACADÊMICO Subnível TÍTULO MONOGRÁFICO
Graduação Não há Bacharel Monografia
Licenciado
Pós-graduação Especialização Especialista Monografia
Lato sensu MBA
Pós-graduação Mestrado Mestre Dissertação
Stricto sensu
Doutorado Doutor Tese
Pós-doutorado Pós-doutor Tese
Livre-docência Livre-docente Tese
Quadro 1 - Níveis de trabalho monográfico.2
Para explicações opcionais, use Arial 10, abaixo da ilustração.

As tabelas são elementos demonstrativos de síntese que apresentam


informações tratadas estatisticamente, conforme as Normas de Apresentação
Tabular (1993), publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Diferem das ilustrações quanto ao título: sua identificação aparece na
parte superior, com tamanho 12. Na parte inferior da tabela indicam-se a fonte dos
dados e/ou explicações sobre seu conteúdo – em tamanho 10.

As tabelas racionalizam e uniformizam a apresentação de dados e a análise de


informações estatísticas. Sua estrutura se define por não fechar os extremos da
tabela com traços verticais à esquerda e à direita. Bastam os traços que delimitam
as partes superior e inferior (traços horizontais paralelos). Exemplo:

Tabela 1 – Atitudes perante os direitos civis de acordo com a classe social

Resultados CLASSE MÉDIA CLASSE TRABALHADORA


favoráveis aos
direitos civis n.º % n.º %

ALTO 14 70 4 20
2
Segundo Severino (2002, p. 104) o trabalho monográfico designa um tipo especial de trabalho
científico.
BAIXO 6 30 16 80

TOTAL 20 100 20 100

Fonte: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica.


3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Capítulo 2
A ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

A estrutura de qualquer tipo de trabalho científico em nível de graduação ou


de pós-graduação é compreendida por partes, distribuídas conforme esquema
abaixo: Elementos pré-textuais;

• Elementos textuais;
• Elementos pós-textuais.

ESTRUTURA ELEMENTOS caráter

PRÉ- Capa obrigatório


Lombada opcional
TEXTUAIS
Folha de rosto obrigatório
Errata opcional
Folha de aprovação obrigatório
Dedicatória(s) opcional
Epígrafe opcional
Resumo na língua vernácula obrigatório
Resumo em língua estrangeira obrigatório
Lista de ilustrações opcional
Lista de tabelas opcional
Lista de abreviaturas e siglas opcional
Lista de símbolos opcional
Sumário obrigatório

TEXTUAIS Introdução Obrigatórios


Desenvolvimento
Conclusão

PÓS- Referências obrigatório


Glossário opcional
TEXTUAIS
Apêndice(s) opcional
Anexo(s) opcional
Índice(s) opcional
Quadro 2 – Disposição de elementos.
1.1 Elementos pré-textuais

São aqueles elementos que contêm informações relacionadas à


identificação e à utilização do trabalho.

1.1.1 Capa3
É um elemento obrigatório, porque é a cobertura que reveste o trabalho.
Deve conter informações de identificação da obra, na seguinte ordem:

• Nome da instituição.4 Arial, 16, todas maiúsculas, negrito, no alto da


capa;5
• Nome do autor – Arial, 14, maiúsculas, negrito, abaixo do nome da
instituição. Aqui deve(m) ser colocado(s) o(s) nome(s) do(s) aluno(s),
organizados em ordem alfabética.
• Título e subtítulo (se houver) – Arial, 16, maiúsculas, negrito, centro da
capa. O título deve ser claro, conciso, breve e indicar os propósitos da
pesquisa. O subtítulo (se houver) deve ser precedido por dois pontos.
• Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado – Arial, 12,
maiúscula na primeira letra e negrito, na parte inferior da página;
• Ano da entrega do trabalho (depósito) – abaixo do local. Arial, 12.

1.1.2 Lombada
É um elemento opcional, o qual faz parte da capa de um trabalho que reúne
as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou

3
Há modelos (templates) de cada elemento que compõe a estrutura do TCC no portal da FIAP:
www.fiap.com.br. Também deve ser observado o Regulamento de TCC quanto aos prazos,
normas, exigências, número de cópias a serem entregues etc.
4
A norma de agosto de 2002 deixa clara a possibilidade de utilizar o nome da instituição de ensino
como sendo responsável pela obra.
5
Também poderá ser utilizada a fonte Times New Roman.
mantidas juntas de outra maneira. Os elementos da lombada devem ser
impressos, conforme a NBR 12225.6:
• Nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé
da lombada. Tal norma possibilita a leitura quando o trabalho está no
sentido horizontal, com a face voltada para cima;
• Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
• Elementos alfanuméricos de identificação. Exemplo: v. 3 (volume 3).

1.1.3 Folha de rosto


É um elemento obrigatório, porque contém dados essenciais à identificação
do trabalho, os quais seguem esta ordem, em seu anverso (frente).

• Nome do autor – responsável intelectual ou artístico do trabalho - Arial,


16, todas maiúsculas, negrito, no alto da capa;
• Título principal do trabalho. Escrito de forma clara, precisa, contendo
palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e
recuperação da informação - Arial, 16, todas maiúsculas, negrito, no
centro da folha;
• Subtítulo (se houver), o qual deve estar subordinado ao título principal,
precedido de dois pontos;
• Finalidade do trabalho: Box apontando a natureza do trabalho, o curso, a
instituição e a área de concentração – Arial, 11, maiúscula na primeira
letra;
• Nome do orientador (ou do professor da disciplina que exigiu o trabalho)
– logo abaixo do Box; Arial, 12, maiúscula na primeira letra;
• Local (cidade) da instituição onde será apresentado - Arial, 12, maiúscula
na primeira letra e negrito, na parte inferior da página;
• Ano da entrega do trabalho (depósito) – abaixo do local.
6
A ABNT é o Fórum Nacional de Normalização e as Normas Brasileiras circulam para consulta
pública. No momento da publicação deste Manual foram utilizadas as normas (NBR) em vigor.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se atenção para as próximas revisões. A NBR
12225/abr. 1992 estipula a apresentação de título de lombada em publicações.
1.1.4 Verso da folha de rosto (Ficha catalográfica)
A ficha catalográfica do trabalho é elemento obrigatório segundo o Código de
Catalogação Anglo-Americano em vigência. Porém, a FIAP dispensa a
obrigatoriedade deste item. Nesta ficha são apontados todos os dados da obra e
ela é colocada no verso da folha de rosto. A NBR 12899/1993 detalha o
procedimento de elaboração da ficha catalográfica. Recomenda-se aqui a
solicitação de serviços de um profissional especializado (bibliotecário).

Sobrenome, Nome do(s) autor(es)

Título do trabalho. Subtítulo (se houver). Responsabilidade (autor ou


orientador).
- Local de publicação: Instituição de Ensino, ano, páginas.

Espécie de trabalho (monografia para graduação ou especialização,


dissertação para mestrado ou tese para doutorado).

(Termos) 1. _______________. 2. _______________. 3. _______________.

Bibliografia: p. x.

CD:
Figura 3 - Modelo simplificado de ficha catalográfica que o aluno poderá digitar.

Acima há um exemplo simplificado dos elementos essenciais que o próprio


autor do trabalho poderá elaborar. Ao bibliotecário caberá complementar as
informações como: numeração de CDD e/ou CDU. As informações elaboradas
pelo aluno deverão aparecer na porção inferior da folha, com moldura simples no
formato retangular, fonte tamanho 10, espaçamento simples entre linhas. Após os
dados essenciais para identificação do TCC, devem-se colocar de três a cinco
palavras-chave que possam identificar sua pesquisa no futuro em bibliotecas,
Internet etc.
1.1.5 Folha de aprovação
É um elemento obrigatório. Contém as mesmas informações da folha de
rosto, acrescidas de data de aprovação e dos nomes dos membros componentes
da banca examinadora, bem como as instituições a que cada um deles pertence.
Ainda são necessárias a data e as assinaturas destes professores.

1.1.6 Dedicatória(s)
É uma opção cujo objetivo é o oferecimento do trabalho a determinada(s)
pessoa(s). Logo, tem caráter pessoal. Digitada do meio da folha para a margem
inferior e do centro para a margem direita. Da mesma forma deverá ser elaborada
a epígrafe (outro elemento que é opcional).

1.1.7 Agradecimento(s)
É outro elemento opcional, de cunho profissional, contendo o
reconhecimento à(s) pessoa(s) e/ou instituição(ões) que realmente tenham
contribuído com o autor na realização do trabalho. Tal manifestação deverá ser
feita de forma simples e sóbria, sem exageros. A formatação é semelhante à da
folha de dedicatória, excetuando o título que deverá existir na folha de
agradecimento(s) e ser omitida na folha de dedicatória(s).

1.1.8 Epígrafe
É uma opção também, destinada à inscrição que se coloca no início do
trabalho. Ainda há a opção de se colocar no início das partes principais do
trabalho. Para isso o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de
autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.

1.1.9 Resumo em língua vernácula


É um elemento obrigatório e que consiste na apresentação concisa dos
pontos mais relevantes do texto. Elaborado em língua portuguesa, evidencia as
matérias mais importantes do conteúdo, com o objetivo de despertar o interesse
do leitor para que este consulte o texto completo. O resumo deve conter no
máximo 500 palavras e deve apresentar uma visão concisa e clara de todo o
conteúdo do trabalho, apontando as principais idéias do texto e as conclusões do
trabalho.

O resumo deve ainda ser redigido em parágrafo único, em espaço simples,


com frases claras e concatenadas, seguido das palavras-chave e/ou descritores
do conteúdo do trabalho. Conforme NBR 6028 da ABNT deve ser redigido na
terceira pessoa do singular. Deverá apresentar:

• O assunto tratado na monografia;


• O objetivo;
• O método de pesquisa utilizado;
• O desenvolvimento do assunto e a articulação das idéias: breve
relato dos capítulos do TCC;
• As conclusões do(s) autor(es).

1.1.10 Resumo em língua estrangeira ou Abstract


Outro elemento obrigatório. É a versão do resumo em português para um
idioma de divulgação internacional. Em inglês é Abstracts, em espanhol Resumen,
em francês Resumée etc.

1.1.11 Lista de ilustrações


Incluem-se aqui as imagens visuais extensivas ao texto, como os
esquemas, plantas, fotografias, gráficos, retratos, organogramas, diagramas,
desenhos, fluxogramas, mapas, quadros etc. São numeradas sequencialmente ao
longo do texto, independentemente do tipo. Sempre com indicação da fonte de
onde foi extraída. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de
ilustração, ainda que digitadas numa só página, com as devidas caracterizações:
figuras, quadros ou gráficos etc. A relação deve ser feita de forma seqüencial de
acordo com a ordem em que os elementos ilustrativos aparecem no trabalho.
Também devem ser colocados os títulos e a página onde se encontram. Se muito
numerosa, recomenda-se a elaboração de lista específica para cada tipo de
ilustração. Além de ser um elemento opcional, dispensa-se a confecção de listas
com número de dados inferior a 10. Dentro do texto, a ilustração deve ser inserida
o mais próximo possível do trecho a que se refere. A reprodução de ilustrações
retiradas de outros documentos deve ser feita mediante a autorização do autor ou
com a indicação do referido documento publicado.

1.1.12 Lista de tabelas


É outro elemento opcional, elaborada conforme a ordem apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da página.

1.1.13 Lista de abreviaturas, siglas e símbolos


Também é elemento opcional e trata-se da relação das abreviaturas e siglas
utilizadas no trabalho, seguidas das palavras ou expressões correspondentes
grafadas por extenso. Deve ser respeitada a ordem alfabética e a lista de símbolos
deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o seu
devido significado.

1.1.14 Sumário
Elemento obrigatório que precede o corpo do trabalho propriamente dito. O
sumário é a enumeração das principais divisões, seções, capítulos e outras partes
do documento, na mesma ordem em que a matéria se apresenta no corpo do
trabalho, dando a sua localização na obra. Todas as seções devem ser
reproduzidas com exatidão, respeitando seus títulos e seus níveis. A enumeração
a ser empregada é progressiva. Se houver mais de um volume, o sumário deve
constar de forma completa em cada um destes volumes. A apresentação
tipográfica dos títulos e das seções deve ser a mesma, tanto no sumário quanto
no texto. Não se devem incluir as indicações das partes pré-textuais (de capa até
sumário). Mas devem ser incluídas as partes pós-textuais: as referências, o
glossário, o(s) apêndice(s) e o(s) anexo(s). O próprio sumário deste manual serve
de modelo a ser seguido.
1.2 Elementos textuais

São aqueles elementos que ordenam o conteúdo do trabalho, de forma


sistemática e lógica, tendo a sua organização determinada pela própria natureza
do trabalho. De forma singela estes são os elementos obrigatórios dos trabalhos
acadêmicos: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão (o chamado IDC).

1.2.1 Introdução

É a apresentação do trabalho, de forma clara e sucinta, fornecendo


informações objetivas sobre a sua natureza, importância e critérios de elaboração.
Aqui são apresentados os objetivos, métodos e procedimentos seguidos. Esse
processo deve ser feito de maneira tal que o leitor, ao fazer a leitura dessa parte
do texto, sinta-se esclarecido a respeito do tema e da maneira como o autor irá
desenvolvê-lo. Na Introdução, conforme a NBR 14724, deve constar a delimitação
do tema, os objetivos do trabalho e outras informações necessárias para o leitor
entender qual problema vai ser abordado e de que modo será feito isso.

Como o próprio nome já diz, introdução é a parte do trabalho que introduz o


assunto. Etimologicamente, o termo vem do latim intro (dentro) e ducere
(conduzir), logo significa conduzir para dentro. Assim, a introdução é o ponto de
partida para o trabalho concreto de redação da monografia. Ela manifesta as
intenções do autor e os objetivos do trabalho, anunciando o tema geral, os
problemas encontrados, as hipóteses levantadas e os procedimentos que serão
adotados ao longo do texto.
Os requisitos principais para a redação de uma boa introdução são: a
definição do assunto e a indicação do caminho a seguir. Na introdução você deve
definir o propósito do trabalho, como pretende desenvolvê-lo, a apresentação do
objeto investigado e a revisão das referências bibliográficas (selecionadas no
período de fichamento com apresentação e/ou comentário das que têm relação
direta com o tema pesquisado). Tachizawa e Mendes (2003, p. 86) relatam que a
introdução:

[...] é a parte inicial do texto, no qual se expõe o assunto como um


todo. Inclui informações sobre a natureza e a importância do
trabalho, relação com outros estudos sobre o mesmo assunto,
razões que levaram à realização do trabalho, suas limitações e,
principalmente, seus objetivos. Devem constar também as partes
principais que compõem o trabalho.

A revisão teórica do assunto deve ser elaborada pelo próprio pesquisador a


partir de leituras e pesquisas de autores diversos que fundamentam a temática em
questão. Devem ser apresentados os estudos e contribuições mais recentes e
relevantes sobre o tema e, para isso, o pesquisador pode usar citações (diretas ou
indiretas) de pequenos trechos das obras consultadas (TACHIZAWA; MENDES,
2003, p. 86).

Oliveira (2005, p. 182) recomenda que o autor “evite longas transcrições e,


mesmo que as citações sejam indiretas, ao reproduzir o pensamento alheio, não
deixe de citar o autor”. Definir o assunto quer dizer anunciar e explanar a idéia
geral do texto, o que deve ser feito logo no início, de maneira precisa e objetiva.
Posteriormente, é necessário indicar sob qual ponto de vista o assunto será
enfocado e quais os problemas que deverão ser enfrentados, de forma a habilitar
o leitor a entender a problemática geral da monografia.

Embora na apresentação gráfica a introdução venha no início, alguns


autores recomendam que a introdução deva ser a última parte escrita do trabalho,
visto que o autor tem que conhecer todo o seu trabalho. Somente assim
conseguirá esclarecer ao leitor a natureza e o raciocínio desenvolvido na
elaboração do texto monográfico. Para compreender como redigir o texto da
introdução há três enfoques, como guia de orientação: por perguntas, por
esquema e por itens.

a) Por perguntas: para auxiliar na elaboração, Fachin (2001, p. 163)


segue algumas perguntas que, se bem respondidas, darão forma
clara a essa parte do trabalho (Fachin apud SERRA NEGRA, 2004,
p. 119):

• De que trata o assunto?


• Qual a situação-problema levantada?
• Em que se fundamenta o estudo?
• Qual o objetivo do pesquisador?
• Qual o relato histórico do problema?

b) Por esquema: observando dois requisitos imprescindíveis:


• Definição do assunto (enunciado do tema);
• A indicação do caminho seguido.

Definir o assunto consiste em anunciar a idéia geral, logo no início da


introdução, escolhendo cuidadosamente os termos que envolvem a definição do
tema. A seguir torna-se necessário delimitar o tema enunciado, ou seja, indicar o
ponto de vista a partir do qual o tema será focalizado. Isso pressupõe a
necessidade de situar o tema em termos de espaço, tempo, teoria, prática etc.

Uma vez conhecido o assunto, o autor deve conhecer o “caminho das


pedras” que irá percorrer. Deve, portanto, esclarecer com todas as informações
necessárias ao entendimento do problema pesquisado. É necessário ser seletivo
para que a introdução não se torne uma cansativa revisão do texto propriamente
dito, conforme Serra Negra (2004, p. 120).
REQUISITOS PASSOS
Enunciar o tema 1. Idéia geral (problema)
2. Delimitar o tema
3. Situar
4. Mostrar a importância do tema
5. Justificar a pesquisa realizada
6. Definir os termos empregados
7. Documentação (referencial teórico)
8. Metodologia
E como será desenvolvido 9. Idéias mestras (hipóteses de trabalho)
10. Plano de desenvolvimento
Quadro 3 – Esquema da Introdução. Adaptado de Serra Negra (2004, p. 120).

c) Por itens: os elementos de uma introdução são frutos do projeto de


pesquisa elaborado de forma diferenciada, contendo os principais
elementos, tais como:

• Tema;
• Delimitação do tema;
• Justificativas para a realização da pesquisa (relevância);
• Objetivos;
• A formulação do(s) problema(s)
• Hipótese(s) e suas variáveis;
• Referencial teórico (fontes / revisão de literatura);
• Procedimentos metodológicos;
• Definição de termos.

Este enfoque por itens é o mais completo e com melhores resultados.


Quanto ao tema: a partir do assunto pesquisado é necessário enunciar o título do
trabalho, de forma criativa, concisa e clara. A sua delimitação sumariza o ponto
de vista focalizado. As justificativas para a realização da pesquisa destacam a
importância do tema abordado, tendo em vista o estágio atual da ciência, suas
divergências polêmicas ou a contribuição que pretende proporcionar para o
problema abordado. Os objetivos delimitam a pretensão do alcance da
investigação, o que se propõe a fazer e quais aspectos visa a analisar. São gerais
ou específicos da obra, ou seja, como se pretende utilizar o tema proposto e
aonde se pretende chegar.

A formulação do(s) problema(s) deve ser clara e precisa. Deve(m) ser


apresentado(s) de forma interrogativa, situando a dúvida no contexto atual da
ciência ou perante uma situação empírica. São questões do tema proposto para
serem respondidas através da pesquisa, durante o desenvolvimento do trabalho,
retomando-as na conclusão. A(s) hipótese(s), no caso das pesquisas descritivas
e experimentais, deve(m) ser apresentada(s) como a(s) possível(is) solução(ões)
ou explicação(ões) que orienta(m) a investigação. Enquanto os problemas são as
questões, as hipóteses são as respostas provisórias a estas questões. Uma vez
provadas, as hipóteses se transformam em comprovação da tese defendida.

O referencial teórico se refere ao marco teórico ou ao levantamento das


fontes utilizadas na pesquisa. Também é chamado de revisão de literatura. Deve
ser citado de modo sintético para que o leitor identifique a linha teórica que deu
base para a pesquisa, uma vez que seu detalhamento será feito no corpo da
pesquisa (desenvolvimento). O tema é aqui inserido no âmbito da literatura
acadêmica ou do estado atual da questão, incluindo, por exemplo, as deficiências
dessa literatura indicada.

Os procedimentos metodológicos devem esclarecer a forma e o roteiro


utilizados na análise do problema proposto. Devem ser detalhados os principais
procedimentos, técnicas e instrumentos utilizados na coleta, análise e
interpretação dos dados, também os procedimentos de testagem das hipóteses,
de forma que o leitor tenha uma visão do roteiro utilizado (é como apontar o
“caminho das pedras” ou “cantar a jogada”). No caso de pesquisa empírica a
metodologia não deverá aparecer na introdução, mas “compor-se de um capítulo à
parte, preferencialmente após a revisão de literatura” (SERRA NEGRA, 2004, p.
122).
2.2.1.1 Uma palavra sobre materiais e métodos de
pesquisa

Há ainda que se levar em consideração, na introdução e no desenvolvimento


da monografia, a relação existente entre a teoria e sua verificação na prática.
Devem, portanto, ser abordados os seguintes itens quanto à metodologia
empregada:

• Tipos de pesquisa: exploratórias, descritivas ou explicativas.

• Métodos científicos específicos: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo,


fenomenológico, dialético, etnográfico, comparativo, análise de conteúdo,
grounded theory (método que capta o símbolo e gera teoria – para uma
pesquisa de campo – é um método indutivo) etc.

• Amostras: determinar a quantificação do universo ou população que foi


pesquisada. Há técnicas específicas de amostragem utilizando-se
conhecimentos e fórmulas de estatística.

• Instrumentos: observações, questionários, entrevistas, experiências ou


simulações etc.

• Procedimentos: passos utilizados para a coleta dos dados, bem como


para a análise dos dados. Isso permite a futuros pesquisadores reproduzir,
em outro tempo e realidade, a pesquisa realizada.

• Análise e interpretação dos dados: indica a forma de coleta, a tabulação


dos dados e avaliação dos dados qualitativos.

• Cuidados éticos: além da preocupação constante com plágios e a omissão


de citações, é necessário atentar para a preservação pessoas que
participaram e/ou colaboraram nas pesquisas, para evitar generalizações,
exposição ao ridículo, preconceitos, discriminação ou qualquer forma de
degradação do ser humano (também de animais e vegetais segundo uma
visão holística da biodiversidade).
1.2.2 Desenvolvimento

É a parte principal do texto, contendo a exposição ordenada e detalhada do


assunto. Esta é também a parte mais extensa do trabalho, onde o aluno irá
desenvolver, de maneira pormenorizada, capítulo por capítulo, item por item, o
resultado da pesquisa realizada. O desenvolvimento do trabalho deve ser dividido
em partes, em função da abrangência e das dificuldades do tema, ou
simplesmente pode conter apenas uma parte, dividida em capítulos, itens e
subitens. As monografias estudantis geralmente têm apenas uma parte e vários
capítulos.

A divisão em capítulos é fundamental, pois torna mais fácil a compreensão


do assunto, possibilitando identificar o que se quer atribuir ao todo e somente a
uma parte do assunto. A ordenação do texto em capítulos e este em itens e
subitens, caso necessário, deve ser feita de forma coerente, dentro de uma
hierarquia lógica do tema geral. Em outras palavras, os capítulos devem estar
vinculados ao todo, naturalmente integrados no tema geral, os capítulos devem
ser harmoniosamente distribuídos ao longo do texto.

É fundamental que o texto monográfico apresente um todo equilibrado e


homogêneo. Os títulos dos trabalhos monográficos, bem como os títulos dos seus
capítulos, devem criar a sensação de expectativa, despertando o interesse do
leitor e facilitando a transmissão do conhecimento. Os dados - positivos e
negativos - devem ser apresentados com detalhes. Para isso, o pesquisador pode
usar quadros, tabelas, ilustrações, fluxogramas, organogramas.

Esta é a parte onde surgem maiores dificuldades de composição, portanto,


é necessário apontar que há algumas abordagens significativas do
desenvolvimento. (SERRA NEGRA, 2004, p. 127-139). As principais abordagens
são: a divisão do texto por estrutura, a divisão do texto por fase e a divisão que
considera os principais aspectos redacionais do texto.

a) Divisão do texto por estrutura: apresenta a seqüência lógica de


raciocínio constituído de partes específicas. Logo após a introdução
são utilizados tantos capítulos quantos necessários. As obras
consultadas são mostradas, explicitando-se o estado atual dos
conhecimentos produzidos na área investigada, bem como quais
foram as teorias que serviram de base para fundamentar a escolha
das hipóteses de trabalho.
b) Divisão do texto por fase: é necessário o uso criterioso da lógica na
explicação, na discussão e na demonstração do trabalho
monográfico. A explicação é o ato de evidenciar o que estava
implícito, obscuro ou complexo – é o que identifica o conhecimento
científico propriamente dito. A discussão é a fase em que o autor
desenvolve seu raciocínio, examinando colocações iguais e
contrárias às suas, mostrando a tautologia (veracidade) ou a falácia
(sofisma) dos argumentos. A demonstração é a aplicação da
dedução no processo da redação científica. Nada se pode afirmar
sem comprovar ou justificar. O pensamento científico busca a
inferência, a generalização, as relações que desenvolvem seu
raciocínio com base em premissas universais, axiomas, princípios,
teorias, postulados, metáforas e analogias.
c) Divisão que considera os principais aspectos redacionais do
texto: cabe ao autor estruturar a forma de redigir, devendo respeitar
as características da linguagem científica e as suas normas gerais. A
redação deve possuir algumas funções básicas: a função expressiva
(que comunica ou expressa emoções, sentimentos ou vivências
psicológicas), a função diretiva ou persuasiva (que atua sobre a
conduta humana) e a função informativa (que transmite
conhecimentos ou informações). Os aspectos para desenvolver a
redação científica respeitam o encadeamento e hierarquização das
orações por coordenação e subordinação. Também respeitam a
organização do período em orações principais e secundárias.
Respeitam ainda a indicação das circunstâncias acidentais e dos
pormenores, como forma de completar e ilustrar o pensamento. Por
fim, entre as qualidades essenciais da frase, respeitam a sua
unidade, coerência e ênfase.

1.2.3 Conclusão
É a síntese dos resultados do trabalho acadêmico, com a finalidade de
recapitular, sinteticamente, os resultados da pesquisa realizada. A conclusão
significa o ponto de chegada do trabalho monográfico. É uma espécie de fecho de
ouro, no qual o aluno responde sinteticamente o conjunto das hipóteses formuladas
ao longo do texto, ou seja, é a ordenação lógica dos principais argumentos dispersos
ao longo do trabalho.

A conclusão não é nenhuma idéia nova. É a decorrência lógica e natural de


tudo que precede o texto. Portanto, deve ser clara, sintética e breve, de forma a
que o leitor tenha condições de compreender o conjunto do trabalho pelo resultado
final. O autor deve manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem
como sobre o seu alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas
em trabalhos semelhantes.

1.3 Elementos pós-textuais

São os elementos que complementam o trabalho, respeitando a seguinte

ordem: referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s). O próximo

capítulo é dedicado exclusivamente às referências, dadas a sua diversidade e as

dificuldades inerentes ao processo de referenciação. Seguem explicações sobre

os demais elementos pós-textuais.

2.3.1. Glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s)

São elementos opcionais. O glossário consta de uma relação de palavras


em ordem alfabética, de uso restrito, acompanhadas das respectivas definições,
com o objetivo de esclarecer o leigo sobre o significado dos termos empregados
no trabalho.
GLOSSÁRIO

Java:originado do navegador de WWW da Sun


Mycrosistems que pode executar pequenos programas
diretamente das páginas Web, escrita em linguagem Java.
Links: vínculos, convenções. Nas páginas da Web,
um vínculo (link) de hipertexto, um botão ou trecho
destacado do texto que, ao ser selecionado, remete o leitor
a outra página.
Site: um local na Internet que permite algum tipo de
acesso remoto, tal como FTP, Telnet etc.

Figura 4 - Modelo de glossário.

O apêndice é um documento autônomo, criado pelo próprio autor, a fim de


completar sua argumentação, sem prejuízo da unidade do trabalho.

O anexo serve de fundamentação, comprovação e ilustração, constituindo-


se de informações não elaboradas pelo próprio autor.

Há uma série de materiais que podem ser usados tanto como apêndices
quanto como anexos: tabelas, gráficos, desenhos, mapas, questionários,
formulários, entrevistas, organogramas, fluxogramas, cronogramas e outros.
Como, em cada trabalho, podem ser incluídos mais de um anexo ou apêndice,
eles devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas e os seus
respectivos títulos. Excepcionalmente são utilizadas letras maiúsculas dobradas,
na identificação dos anexos ou apêndices, quando esgotas as 23 letras do
alfabeto. Exemplo: ANEXO A, ANEXO B..., ANEXO Z, ANEXO AA, ANEXO BB..;
APÊNDICE A, APÊNDICE B...
Os índices são listas de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto.
Não confundir com sumário ou lista.

Exemplo:

ÍNDICE DE ASSUNTOS

Ajuricava ver Guerreiros


Ajuru, 243-250, 288-289, 293, 309, 314, 336
Akaké ver Homens
Akalapijéima ver Caçadores

Baitagogo ver Caciques


Figura 5 - Modelo de índice de assuntos.
Capítulo 3
AS REFERÊNCIAS

Nos trabalhos acadêmicos este é um importante elemento obrigatório. É


o conjunto de informações sobre textos e/ou documentos utilizados, organizados
segundo uma ordem específica, contendo os elementos descritivos destes
documentos, de forma a permitir a sua identificação. A lista de referências deve
ser apresentada no final do trabalho, em ordem alfabética de autores pessoais ou
entidades e títulos. Ainda que apresentadas em notas de rodapé, estas referências
deverão ser repetidas na lista no final do trabalho. Destacam-se aqui os elementos
essências e os complementares das referências.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de


forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e
separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé,
serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da
primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço
entre elas. A pontuação segue padrões internacionais. As abreviaturas seguem a
NBR 10522. Os elementos essenciais são as informações indispensáveis à
identificação do documento, estando estritamente vinculados ao suporte
documental variando conforme o tipo. Exemplo:

MARTINS, Eliseu e NETO Alexandre Assaf. Administração financeira. São


Paulo: Atlas, 1985.

Os elementos complementares são as informações que, acrescentadas


aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos, de
acordo com o suporte físico. Em certos casos esses elementos complementares
podem tornar-se essenciais. Exemplo:
CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza
Reis. Publicações periódicas impressas: (NBR 6021 e 6022). Niterói: Intertexto,
2003. No prelo.

BRASIL: roteiros turísticos. São Paulo: Folha da Manhã, 1995, 319 p., il. (Roteiros
Turísticos Fiat). Inclui mapa rodoviário.

As referências podem aparecer:


a) No rodapé;
b) No fim de texto ou de capítulo;
c) Em lista de referências;
d) Tecendo resumos, resenhas e recensões.

3.1 Documentos convencionais e


documentos disponíveis em meios eletrônicos
Elemento obrigatório. É o conjunto de informações sobre textos e/ou
documentos convencionais, bem como em documentos disponíveis em meio
eletrônico, em ordem específica, contendo elementos descritivos destes
documentos.

a) Monografia no todo: inclui livro e/ou folheto e trabalhos acadêmicos:

AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
487 p.

GOMES, L.G.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.

b) Monografia no todo em meio eletrônico: quando forem obras


consultadas on-line, são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentadas entre os sinais < > (ou devidamente sublinhadas,
em azul), precedidas da expressão Disponível em: Após a colocação do
endereço eletrônico vem a expressão Acesso em: e a data de acesso ao
documento, opcionalmente acrescida de dados referentes a hora, minutos e
segundos.
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm.
Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.


Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998, 5
CD-ROM.

c) Folheto (manual, catálogo, guia, dicionário, enciclopédia etc.):

SALAVERRY, Alexandre. Pagemaker versão 5.0: guia de consulta rápida. São


Paulo: Novatec, 1994. 42 p.

d) Trabalho acadêmico:

RIBEIRO, Lúcia Damasceno. Catálogo das narrativas indígenas do acervo da


Biblioteca Marechal Rondon do Museu do Índio: mitos e lendas. 2002. 144 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia) – Escola de
Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, 2002.

e) Dissertação de mestrado:

CANATTO, F.G.A. O residente de enfermagem e o mercado de trabalho em


saúde: expectativas e possibilidades concretas. 1999. 91 f. Dissertação (Mestrado
em Enfermagem) – Escola de Enfermagem Ana Nery, Universidade Federal do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

f) Tese de doutoramento:

SILVESTRE, Armando Araújo. O direito de resistir ao estado no pensamento


político de João Calvino. 2001. Tese (Doutorado em Teologia e História) –
Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião, Universidade Metodista de São
Paulo, São Bernardo do Campo, 2001.
g) Parte de monografia (inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de
uma obra). Primeiramente um exemplo sem autoria especial:

DIMENSTEIN, Gilberto. O que os estudantes precisam saber para serem bem-


sucedidos no próximo século. In: _____. Exigências do trabalhador do futuro.
São Paulo: [s.n.], 1997. p. 58-69.

SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: _____. História do


Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994, cap. 3, p. 15-24.

h) Parte de monografia, com autoria e/ou título próprios:

MARCÍLIO, M.L. A roda dos expostos e a criança abandonada na história do


Brasil: 1726-1950. In: FREITAS, M.C. de. História social da infância no Brasil.
São Paulo: Cortez, 1997. p. 51-76.

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude da era moderna. In: LEVI, G.;


SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras,
1996, p. 7-16.

i) Parte de monografia em meio eletrônico:

POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática,


1998. Disponível em: http://www.priberam.pt/dIDLPO. Acesso em: 8 mar. 1999.

j) Evento como um todo – inclui o conjunto de documentos reunidos num


produto final do próprio evento (atas, anais, resultados, proceedings etc.):

CONGRESSO DE CLÍNICOS VETERINÁRIOS DE PEQUENOS ANIMAIS DO


MERCOSUL, 1., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ANCLIPEVA, 1999.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13., 1995, Belo


Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995.

ENCONTRO PAULISTA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 4., 1996. São Paulo.


Anais... São Paulo: [s.n.], 1996.
k) Evento como um todo em meio eletrônico:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais


eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
http://www.propesq.ufpe.br/anais.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.

l) Trabalho apresentado em evento - congressos, conferências, simpósios e


outros:

LUCAS, C.R.; RIBEIRO, C.M. Os profissionais na informação e as tecnologias


emergentes. In: SEMINÁRIO SOBRE AUTOMAÇÃO EM BIBLIOTECAS E
CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO, 5., 1994, São José dos Campos. Anais... São
José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1994. p. 163-171.

SILVA, G.J.A. da. Libélulas como indicadores de qualidade ambiental (Odonata:


Insecta). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, 23., 2000, Cuiabá.
Resumos... Cuiabá: Universidade Federal do Mato Grosso, 2000.

m) Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico:

GUNCHO, M.R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In:


SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza, Anais...
Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

SABROZA, P.C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das


populações. In: CONGRESO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998, Rio de
Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda.
Disponível em: http://www.abrasco.com.br/epirio98/. Acesso em: 17 jan. 1999.

n) Publicações periódicas. Inclui a coleção como um todo, fascículo ou


número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria
existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos
científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens
etc.):

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- .Trimestral.


Absorveu Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-
723X.
GRAGOATÁ: revista do Instituto de Letras. Niterói: EdUFF, 1996- . Semestral.

EM ABERTO: órgão de divulgação técnica do Ministério da Educação e do


desporto. Brasília, DF, ano 14, n. 62, abr. /jun. 1994.

DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun.
2000.

o) Artigos e/ou matérias de periódicos. Com indicação de autoria:

RAVAGNANI, Mauro Antônio da Silva Sá; SILVA, Aline Priscila da; CORTES, Maria
Bernadete de Souza. Síntese de redes de trocadores de calor com máxima
recuperação de energia utilizando programação matemática. Revista
Tecnológica, Maringá, n. 9, p. 41-51, out. 2000.

SILVESTRE, Armando Araújo. Deus em xeque: qual a diferença entre ateu e


agnóstico? Superinteressante: a melhor revista jovem do Brasil. São Paulo,
edição 192, p. 40, set. 2003.

OLIVER, R.C.; BROWN, J.; LÖE, H. Periodontal disease in the United States
population. Journal of Periodontoly, Chicago, v. 69, n. 2, p. 269-278, Feb. 1998.

BARROS, Miguel Daladier. Política nacional de segurança pública. Revista


Jurídica Consulex, Brasília, DF, ano 6, n. 133, p. 34-37, jun. 2002.

p) Artigos e/ou matérias de periódicos. Sem indicação de autoria:

UM PROJETO na Amazônia para salvar as tartarugas. Geográfica Universal, Rio


de Janeiro, n. 141, p. 94-95, fev. 1995.

AÇÕES contra aumento de tarifas. Global, São Paulo, ano 4, n. 46, p. 16, dez.
2001.

q) Artigos e/ou matérias de revista, boletim etc. em meio eletrônico:

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do comete. Neo Interativa. Rio
de Janeiro, n. 2, inverno 1994. CD-ROM.
SÍLVIA, M.M.L. Crimes da era digital. Net. Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto
de Vista. Disponível em: http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm.
Acesso em: 28 nov. 1998.

r) Artigos e/ou matérias de jornal. Com indicação de autoria:

ESSINGER, Sílvio. A hora de se redescobrir Nara Leão. Jornal do Brasil, Rio de


Janeiro, 11 maio 2002. Caderno B, p. 8.

BOAVENTURA, Jorge. Nacionalismo e sucessão. Folha de S. Paulo, São Paulo,


p. A3, 6 maio 2002.

s) Artigos e/ou matérias de jornal. Sem indicação de autoria:

BIENAL do livro termina com recorde de público. Folha de Londrina, Londrina, p.


6, 6 maio 2002.

4ª guerra terá matemáticos na linha de frente. O Estado de S. Paulo, São Paulo,


p. A16, 16 jan. 1998.

t) Artigos e/ou matérias de jornal em meio eletrônico:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo,
São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em
http://www.providafamilia.org/pena_morte_nasci
turo.htm. Acesso em: 19 set. 1998.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online. Fortaleza, 27 nov. 1998.


Disponível em <http://www.diariodonordeste.com.Br>. Acesso em: 28 nov. 1998.

u) Documentos jurídicos: legislação, jurisprudência (decisões judiciais)


doutrina (interpretação dos textos legais). Legislação – compreende a
Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais
intraconstitucionais e normas emanadas das entidades públicas e privadas.
Jurisprudência - compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças
e demais decisões judiciais. Doutrina – inclui toda e qualquer discussão
técnica sobre questões legais (monografias, artigos de periódicos, papers
etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.

BRASIL. Decreto-lei nº. 2.433, de 7 de abril de 1998. Estabeleceu critérios para o


pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 126, n. 66, 9
abr. 1998. Seção 1, pt. 1, p. 6009.

BRASIL. Lei nº. 10.055, de 12 de dezembro de 2000. Cria cargos na carreira


Policial Federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
v. 138, n. 239-E, 13 dez. 2000. Seção 1, p. 1.

RIO DE JANEIRO (RJ). Lei nº. 3.155, de 13 de dezembro de 2000. Cria a


estrutura básica da Secretaria Municipal de Governo da Região Administrativa de
Vigário Geral, altera os limites da XIª Região Administrativa – Penha, e dá outras
providências. Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v.
14, n. 187, 14 dez. 2000.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada até a Emenda Constitucional nº.
20, de 15-12-1999, 21. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

BRASIL. Medida provisória nº. 2.054-4, de 7 de dezembro de 2000. Abre crédito


extraordinário, em favor dos Ministérios da Integração Nacional, dos Transportes e
da Educação, no valor global de R$ 155.014.488,00 paga para os fins que
especifica. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v.
138, n. 236-E, 8 dez. 2000. Seção 1, p. 1.

v) Documento jurídico em meio eletrônico:

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de


Direito, 7. ed., Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos
padronizados das normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de
1999, assim como textos integrais de diversas normas.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº. 14. Não é admissível, por ato
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo
público. Disponível em: http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html.
Acesso em 29 nov. 1998.

w) Imagem em movimento – inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros:


OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São
Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min.), VHS, son., color..

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Junior. Produção: Martire de Clemont-


Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; Vinicius
de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro:
Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Junior. [S.I.]: Le Studio
Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min.),
son., color., 35 mm.

x) Documento iconográfico - inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia,


desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico,
transparência, cartaz entre outros.

KOBAYASHI, K. Doença dos Xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm X 56 cm.

O QUE acreditar em relação à maconha? São Paulo: CERAVI, 1985. 22


transparências, color., 25 cm X 20 cm.

MATTOS, M.D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre


tela, 40 cm X 50 cm. Coleção particular.

LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramegnoni à Rua da


Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio: n. 1930-33. 1997, 108 f.
Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

y) Documento iconográfico em meio eletrônico:

VASO.TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK.
3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em
<C:/Carol/VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999.

GEDDES, Anne. Geddes135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51
Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol.

z) Documento sonoro - inclui disco, CD, cassete, rolo, entre outros.

ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco.


SIMONE. Face a face. [S.I.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD (ca. 40 min.).
Remasterizado em digital.

SILVA, Luiz Inácio da. Luiz Inácio da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistares:
V. Tremet e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes sonoros.
Entrevista concedida ao Projeto Memória do SENAI-SP.

aa) Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico – inclui base de


dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas,
conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc:


normas para apresentação de trabalhos. Curitiba, 1998. 5 disquetes, 3 ½ pol.
Word for Windows 7.0.

MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.I.]: Microsoft Corporation,
1995. 1 CD-ROM.

3.2 Transcrição dos elementos

Quanto às regras para a transcrição dos elementos, para a composição de


uma referência, deve-se observar a forma de pontuação, o destaque tipográfico
padronizado para todas as referências incluídas numa lista ou publicação, e
também quanto à forma de redação.

3.2.1 Autor(es) pessoal(is):

Pessoa(s) física(s) responsável(is) pela criação do conteúdo intelectual ou


artístico de um documento. Quando os documentos são elaborados por até três
autores, estes são indicados pelo seu último sobrenome (em letras maiúsculas),
seguidos dos prenomes e outros sobrenomes, abreviados ou não, separados
entre si por ponto-e-vírgula:

a) Um autor:
ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

NUNES, Romão da Cunha. Editorial. Revista Brasileira de Ciência Veterinária.


Niterói, v. 7, n. 1, jan./abr. 2000.

b) Dois autores:

DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São


Paulo: Atlas, 1995.

CATARINO, Maria Elisabete; PONTES, Cecília Carmen Cunha. Uso das redes
eletrônicas por docentes universitários. Transinformação, Campinas, SP, v. 11, n.
2, p. 145-152, maio/ago. 1999.

c) Três autores:

OTAVIANO, Vera Lúcia C.; REY, Carla Monte; SILVA, Kelly Cristina. A informação
na atividade técnico-científica: um enfoque pós-moderno. Transinformação,
Campinas, SP, v.11, p. 173-184, maio/ago. 1999.

CARRAHER, T.; CARRAHER, D.; SCHELIEMANN, A. Na vida dez na escola


zero. São Paulo: Cortez, 1993.

d) Mais de três autores:


Quando houver mais de três autores, pode-se optar pela indicação do
primeiro autor, seguido da expressão latina et al. (de et alii = e outros). Pode-se
ainda optar pela menção de todos os nomes, em casos específicos em que for
indispensável:

URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o


Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1984.

SHINKAI, R.S. et al. Contribuição ao estudo da prevalência de bruxismo


excêntrico noturno em crianças de 2 a 11 anos de idade. Revista de Odontologia
da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 29-37, jan./mar. 1998.

e) Destaque à responsabilidade intelectual:


Quando for necessário apontar um destaque à responsabilidade intelectual
pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, deve-se colocar o(s)
nome(s) do(s) responsável(is), seguido da abreviatura, no singular, do tipo de
participação – organizador (Org.), compilador (Comp.), editor (Ed.), coordenador
(Coord.) etc. – entre parênteses:

ANGELO, Cláudio Felisoni; GIANGRANDE, Vera (Coord.). Marketing de


relacionamento no varejo. São Paulo: Atlas, 1999.

BARRAVIEIRA, Benedito (Coord.). Venenos: aspectos clínicos e terapêuticos dos


acidentes por animais peçonhentos. Rio de Janeiro: EPUB, 1999.

PEROTA, Maria Luzia Loures Rocha (Comp.). Multimeios: seleção, aquisição,


processamento, armazenagem, empréstimo. 4. ed. rev. Vitória: EDUFES, 1997.

BECKER, Antônio (Org.). Regimento interno e súmulas do Supremo Tribunal


Federal. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2000.

f) Entrada pelo título:


Quando não há indicação intelectual destacada, a entrada é feita pelo título:

AVALIAÇÃO das normas legais aplicáveis ao gerenciamento costeiro. Brasília, DF:


Ministério do Meio Ambiente, 1998.

g) Outros tipos de responsabilidade:


Outros tipos de responsabilidade devem ser colocados logo após o título,
conforme aparece no documento:

CLAVERY, Steven. Fisiologia e patologia dos fluídos na medicina tradicional


chinesa. Tradução Luciane M. D. Faber. São Paulo: Rocca, 2000.

h) Nomes espanhóis e hispano-americanos:


Quando se tratar de autores de nomes espanhóis e hispano-americanos, o
sobrenome paterno vem antes do materno, então a entrada é feita pelo penúltimo
sobrenome:
GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cem anos de solidão. Tradução de Eliane Zagury.
38. ed. Rio de janeiro: Record, 1993.

i) Outros tipos de sobrenomes:


Quando há sobrenomes que indicam parentesco, sobrenomes ligados por
hífen, sobrenomes com prefixos, o procedimento é exemplificado abaixo:

RIBEIRO FILHO, Ariovaldo. Novo repertório de sintomas. São Paulo: Robe,


2000.

CÂMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 17.


ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

ÂNCORA-LOPEZ, Marília (Org.). Psicodiagnóstico: processo de intervenção. 2.


ed. São Paulo: Cortez, 1998.

Mc FEDRIES, Paul. Windows para iniciantes. Tradução Elisa M. Ferreira. Rio de


Janeiro: Campus, 1994.

O’HARA, Shelley. Words for windows, versão 6. Tradução Elisa M. Ferreira. Rio
de Janeiro: Campus, 1994.

j) Entidades:
Quando os autores forem entidades: órgãos governamentais, empresas,
instituições, organizações, comitês, congressos, seminários, entre outros,
responsáveis por documentos de natureza técnica ou administrativa, que tratam
da própria entidade, da sua política interna, de procedimentos, de finanças,
operações e outras que registram o pensamento coletivo da entidade; têm
entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Regimento interno do Tribunal Superior


do Trabalho. São Paulo: LTr, 1994.

BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São
Paulo, 1992. São Paulo, 1993, 467 p.

ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO. Guia do Arquivo Público Mineiro. Belo


Horizonte, 1993.

3.2.2 Título e subtítulo (se for usado)

Devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por


dois pontos. O título vem em itálico, mas o subtítulo, após os dois pontos, não usa
o itálico. Em títulos e subtítulos muito longos, podem-se suprimir as últimas
palavras, se isso não alterar o seu sentido e devidamente indicado por reticências
(ARTE de furtar...; Edifício Columbus...).

PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993,
343 p.

MACHADO, N.J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo:


Escrituras, 1997.

3.2.3 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita,


utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais (algarismos arábicos) e da
palavra edição, ambas de forma adotada na língua do documento. Quando houver
acréscimo à edição, deve ser apresentada de forma abreviada.

MONTENEGRO, M.R.; FRANCO, M. (Ed.). Patologia: processos gerais. 4. ed.


São Paulo: Atheneu, 1999.

SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York:
Schaum Publishing, 1956, 204 p.

CHARLES, R.I.; SILVER, E. (Ed.). The teaching and assessing of mathematical


problem solving. 3rd. ed. Reston: NCTM, 1990.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual de normalização de publicações técnico-


científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 1996.
THOMASIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos. 3. ed. atual. São Paulo:
Varela, 1998. 643 p.

3.2.4 Local

O nome do local de publicação deve ser indicado tal como figura no


documento. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine
loco, (sem local) abreviada, entre colchetes [S.l.].

3.2.5 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento,


abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza
jurídica ou comercial. Vem logo após o local, antecedida de dois pontos. Exemplo:
na publicação vem Editora Moderna, mas na referência coloca-se apenas São
Paulo: Moderna. Quando não puder identificar a editora, deve indicar a expressão
sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].

BOITEUX, Colbert Demani. Administração de projetos: integração. Rio de


Janeiro: [s.n.], 1917.

GONÇALVES, S.B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.

3.2.6 Data

A data da publicação é transcrita sempre em algarismos arábicos, sem


espaçamento ou pontuação entre os algarismos: 1989, 2000, 1778, 2004. Por se
tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma
data, seja da publicação, da distribuição, do copyright, da apresentação (depósito)
etc. Se não estiver registrada nenhuma data, coloca-se a data aproximada, entre
colchetes, conforme as indicações abaixo:

[1971 ou 1972] – um ano ou outro;


[1969?] – data provável;
[1973] – data certa, não identificada no item;
[entre 1906 e 1912] – use intervalos menores de 20 anos;
[ca. 1960] – data aproximada;
[196-] – década certa;
[197-?] – década provável;
[18--] – século certo;
[18--?] – século provável.

Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da


publicação [vide o Anexo A deste Manual]. Caso não seja possível determinar nem
o local, nem a editora, nem a data, indica-se a ausência destes dados assim: [S.l.:
s.n., 1987?].

3.2.7 Descrição física

Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada


seqüência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e
arábicos). É elemento complementar de uma publicação, abrangendo o número de
páginas (ex.: 455 p. ou 455 f.), ou de volumes (2v., 4v.), material ilustrativo e o
formato. A inclusão de notas em uma referência deve acontecer quando há nelas
dados suplementares de utilidade para o melhor entendimento das informações
expressas no trabalho.

LUCCI, E. Viver e aprender: estudos sociais, 3: exemplar do professor, 3. ed. São


Paulo: Saraiva, 1994. 96, 7 p.
{pode ser indicado 7 p. ou 7 f.}

BARROSO, Luiz Roberto. Direito constitucional. Rio de Janeiro: Lúmen Júris,


2000, 2 v.

JAKUBOVIC, J.; LELLIS, M. Matemática na medida certa, 8ª série: livro do


professor. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1984, 208, xxi p.
SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1996,
5 v. em 3.
{quando o número de volumes bibliográficos diferirem do número de volumes físicos}.

REGO, L.L.B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para a alfabetização. In:


CARRARO, T.N. (Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991, p.
31-40. {quando se referenciarem partes da publicação}.

SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de


Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.
{quando a paginação for irregular ou a publicação não for paginada}.

CÉSAR, A.M. A bala e a mitra. Recife: Bagaço, 1994, 267 p., il.

AZEVEDO, Marta R. de. Viva vida: estudos sociais, 4. São Paulo: FTD, 1994, 194
p., il. color.
{quando indicar ilustração de qualquer natureza. Para ilustrações coloridas, usar il. color.}.

DURAN, J.J. Iluminação para vídeo e cinema. São Paulo [s.n.], 1993, 126 p., 21
cm.
{quando indicar formato do documento em centímetros}.

ARBEX JUNIOR, J. Nacionalismo: o desafio à nova ordem pós-socialista. São


Paulo: Scipione, 1993, 104 p., il. 23 cm. (História em aberto).
{quando indicar as notas relativas a séries e/ou coleções, entre parênteses}.

LAURENTI, R. Mortalidade pré-natal. São Paulo: Centro Brasileiro de


Classificação de Doenças, 1978. Mimeografado.

MARINS, J.L.C. Massa calcificada da naso-faringe. Radiologia Brasileira, São


Paulo, n. 23, 1991. No prelo.
{notas que incluem informações complementares, sem destaque tipográfico}.

ANDRADE, S. de. Ensino – aprendizagem de matemática vira resolução,


exploração, codificação e decodificação de problemas e
multicontextualidade da sala de aula. 1997. Dissertação (Mestrado em
Educação Matemática) – Universidade do Estado de São Paulo, Rio Claro, 1997.
{quando se tratar de dissertações, teses ou trabalhos acadêmicos}

3.3 Ordenação das referências

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser


ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação de texto, conforme NBR
10520. São utilizados, preferencialmente, os sistemas alfabético (por ordem
alfabética de entrada) e o numérico (ordem de citação no texto).

As obras referenciadas no sistema alfabético deverão ser arranjadas no


final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética de
entrada, digitadas em espaço simples entre linhas e em espaço duplo para
separar uma referência da outra. No caso de haver na lista várias referências a
obras de um mesmo autor, a entrada pode ser substituída por um traço sublinear
(equivalente a seis espaços da letra utilizada no texto) e ponto a partir da segunda
referência, desde que na mesma folha.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 2. ed. São


Paulo: Makron, 1994. 381 p.

______. Como transformar RH – de um centro de despesa em um centro de


lucro. São Paulo: Makron, 1996. 209 p.

FREIRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob
regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

______. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural do Brasil. São


Paulo: Ed. Nacional, 1936.
Capítulo 4
AS CITAÇÕES E AS NOTAS DE RODAPÉ

4.1 Citação

É a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. O autor


lança mão de um texto original para extrair a citação. Tal citação poderá ser
reproduzida literalmente (citação direta, literal ou textual), interpretando,
resumindo ou traduzindo (citação indireta ou livre), ou uma informação extraída de
fonte intermediária (citação de citação). As citações devem ser apresentadas
conforme a NBR 10520 e podem aparecer:
a) No texto;
b) Em notas de rodapé.

Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela entidade


responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras
maiúsculas. Exemplos:

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme


a classificação proposta por Arthier-Reiriz (1982).

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise


da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

Devem ser especificados no texto a(s) páginas(s), volume(s), tomo(s) ou


seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a
data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de
forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s)
é opcional. Exemplos:
A produção de lítio em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p.
513).

Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque
com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.”

Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve


sol, e grande sol, naquele Domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que o
regente sancionou [...]” (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).

No caso específico de citação de documento eletrônico on-line. Indica-se o


autor ou título do documento (quando não houver autoria) e data de publicação.
Na referência desse documento acrescenta-se a informação do seu endereço
eletrônico e da data de acesso. Exemplo:

No texto:

A gestão de pessoas vem passando por um processo de transformação muito


significativo devido ao ambiente turbulento e mutável das organizações (ITALIANI,
2002).

Na referência:

ITALIANI, F. Gestão de pessoas: a principal ferramenta para o sucesso. [S.l.]:


2002. Disponível em:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Gestãodepessoas.htm. Acesso em:
15 abr. 2005.

4.1.1 Citações diretas, literais ou textuais

Uma citação direta é a transcrição textual de parte da obra do autor


consultado, respeitando-se todas as características formais em relação à redação,
à ortografia e à pontuação original. Parte do texto transcrito pode ser omitida
mediante o emprego de reticências entre colchetes [...], mas ao final do trecho,
indica-se de onde foi extraída a citação.
a) No caso de citação textual curta, de até três linhas, vindo incorporada
ao parágrafo, a citação no texto é transcrita entre aspas duplas. As
aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
O asterisco (*) é utilizado para comunicações pessoais, para nota de
rodapé. Quando o nome do autor citado ou o título da obra estiver
incluído na sentença, apenas a data e as páginas são incluídas entre
parênteses. Exemplos:

Há o lugar onde se nasceu, o lugar de onde se vem, o lugar onde se trabalha, se


mora etc. “O lugar se completa pela fala, a troca alusiva de algumas senhas, na
conivência e na intimidade cúmplice dos locutores” (AUGÉ, 1994, p. 73). Em
síntese, um lugar pode ser simbolizado.

Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que
abrange tão extensa e significativa parte de nossa existência cotidiana [...]”.

Para Romberg (1992, p. 51), o termo pesquisa refere-se a processos – coisas que
se fazem e não objetos que podem ser tocados e vistos. Além disso, ele afirma:
“Fazer pesquisa não pode ser visto como um desempenho mecânico ou um
conjunto de atividades que os indivíduos seguem de um modo prescrito ou
predeterminado”.

No texto:
O Brasil foi descoberto pelo navegador português Pedro Álvares Cabral, em 22 de
abril de 1500*.

No rodapé:
____________________
*No entanto, há relatos de que outros navegadores estiveram no Brasil antes de
Cabral, especialmente os fenícios.

No título do texto:
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E EDUCAÇÃO:

REFLETINDO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE UM DIÁLOGO

Lourdes Helena da Silva*


No rodapé:
__________
* Professora assistente do Departamento de Educação da UFV; doutoranda do
programa de Psicologia da Educação da PUC-SP; bolsista do PDEE/CAPES na
Ècole de Hautes Études em Sciences Sociales, Paris.

b) No caso de citação textual longa, com mais de três linhas, esta é


apresentada em parágrafo isolado. As citações devem ser destacadas
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor (10 ou 11)
que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos
datilografados, deve-se observar apenas o recuo. Exemplo:

Segundo Onuchic (1999, p. 187):


Nenhuma intervenção no processo de aprendizagem pode fazer
mais diferença do que um professor bem formado, inteligente e
hábil. Investir na qualidade de ensino é o que mais importa. A
preparação do professor tem um efeito direto na realização dos
alunos, pois ninguém dispende tanto tempo ou tem tanta influência
sobre os alunos quanto os próprios professores.

4.1.2 Citações indiretas ou livres

Uma citação indireta é a reprodução das idéias de outrem sem que haja
transcrição literal das palavras utilizadas. Apesar de livres, devem ser fiéis ao
sentido do texto original. Não necessitam de aspas.

Grothe e Kimerle conseguiram coeficientes de variação interlaboratorial de 33%


em testes com Daphia magna, com 24 e 48 horas de duração, num estudo que
envolveu nove laboratórios.

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,


mencionados simultaneamente, devem ser separados por ponto-e-vírgula, em
ordem alfabética:

Ela polariza e encaminha sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de


todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no
início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW;
1991).

4.1.3 Sinais e convenções

São diversos os sinais e convenções que podem ser utilizados com o


objetivo de indicar características na citação. Há um modo correto de indicar as
supressões [...], as interpolações, acréscimos ou comentários [ ], para ênfases
[ ! ], dúvidas [ ? ] ou destaques quando se utilizam grifos ou negrito ou itálico,
sempre que forem necessários à melhor compreensão dentro do texto citado.
Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão (informação verbal),
mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o


fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. Para enfatizar trechos
da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão (grifo
nosso), entre parênteses, após a chamada da citação, ou (grifo do autor), caso o
destaque já faça parte da obra consultada. Quando a citação incluir texto traduzido
pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão (tradução
nossa), entre parênteses. Para apontar incorreções e incoerências no texto citado,
utiliza-se [sic]. Exemplos:

No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação
verbal)1.

No rodapé da página:
____________________
1
Notícia fornecida por John A Smith, no Congresso Internacional de Engenharia
Genética, em Londres, em outubro de 2001.
No texto:
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio
Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração).

No rodapé da página1:
____________________
1
Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela
EDIPUCRS, 2002.

“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer
moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo
nosso).

“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,


aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...].”
(CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode
julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463,
tradução nossa).

“A adjetivação no Uruguai [sic] e – não há nada que distinga mais um autor – é


quase sempre de saber quinhentista” (ELIA, 1973, p. 29).

4.1.4 Citação de citação


Quando o autor não se utiliza do texto original, mas de uma citação feita em
obra consultada, a citação poderá ser reproduzida literalmente, ou ser
interpretada, resumida ou traduzida. Tal tipo de citação necessita da expressão
apud, seguida da indicação da fonte efetivamente consultada, e os dados do
documento original devem ser mencionados em nota de rodapé. Apud significa
citado por, conforme, segundo. Pode-se ainda utilizar a expressão in – no texto.
Devem sempre ser mencionados os dados necessários à identificação da fonte da
citação. Ela pode aparecer no texto e em nota de rodapé. Exemplo:

No texto:

Siegel (1984 apud MORGAN JUNIOR, 1995)1 define pensamento crítico como
sendo apropriadamente movido por razões. Para este autor, pensamento crítico
está para a educação como a racionalidade está para a filosofia.

No rodapé da página:

____________________
1
SIEGEL, H. Pensamento crítico como um ideal de educação. In: _____. O
pensamento crítico e o ensino. São Paulo: Faculdade de Educação,
Universidade de São Paulo, 1984.

“O mais importante é não permitir que o sistema carcerário se transforme num


caos” (Reale apud MEDEIROS, 1987, p. 75).

“O mundo é um teatro e todos nós somos atores” (Sófocles, in ROUSSEAU, 1870,


p. 45).

4.1.5 Sistemas de chamada


As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada:
numérico ou autor-data. Qualquer dos métodos adotados deverá ser seguido
consistentemente ao longo de todo o trabalho.
a) No sistema numérico as citações dos documentos devem ter numeração
em algarismos arábicos, única e consecutiva para toda seção. Não se
inicia a numeração das citações a cada página. Remetem à lista de
referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma
ordem em que aparecem no texto. Este sistema não deve ser utilizado
quando há notas de rodapé.
b) No sistema autor-data, o sobrenome do(s) autor(es) é mencionado em
letras maiúsculas, seguido de vírgula, da data da publicação, entre
parênteses, após a citação, acrescida da(s) página(s), se a citação for
direta. Quando a menção ao nome do autor está incluída no texto, a
data de publicação é transcrita entre parênteses.

Podemos definir aprendizagem como “uma mudança relativamente permanente no


comportamento e que ocorre como resultado de prática” (HILGARD; ATKINSON,
1979, p. 270).

Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.

Podemos concluir, segundo Costa (1998, p. 50), que a filosofia e a ciência são
formas distintas do saber, mas ambas permitem maior e melhor compreensão do
mundo.

Segundo Nóvoa (1994, p. 31), “[...] toda formação encerra um projeto de ação. E
de transformação. E não há projetos sem opções”.

No texto:
A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano
fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p. 225).

Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo Lima. O direito na história. São Paulo: Max Limonad,
2000.

No texto:
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem
quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.”
(COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).

Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo:
Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, 1992.
c) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-
se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência,
colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos:
(Barbosa, C., 1958) (Barbosa, Cássio, 1965).
(Barbosa, O., 1959) (Barbosa, Celso, 1965).

d) Quando há diversas citações de um mesmo autor, publicados num


mesmo ano, são distinguidos pelo acréscimo de letras minúsculas, em
ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de
referências.
De acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b).

e) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria,


publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as
suas datas separadas por vírgula.
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995).
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000).

f) No caso de um autor: citar o seu último sobrenome, conforme


referências, em maiúsculas, seguido do ano de publicação e número da
página citada. Exemplo:
(CHIAVENATO, 2000, p. 4).

g) Até três autores: citar os seus últimos sobrenomes, em maiúsculas,


separados por ponto e vírgula. Exemplo:
(TACHIZAWA; FERREIRA; FORTUNA, 2001, p. 43).

h) Citação de mais de três autores. Citar o sobrenome do primeiro que


aparece na referência seguido da expressão latina et al. (e outros).
Exemplo:
(DAHAB et. al., 1995, p. 47).
i) Citação de entidade. Citar o nome por extenso, seguido da sigla, na
primeira vez que aparecer no texto e, a partir daí, usar somente a sigla.
Exemplos:
Como normatiza a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2002, p.
10)..... A norma 6028 (ABNT. NBR, 2003, p. 3).

4.2 Notas de rodapé

Servem para complementar ou esclarecer informações, ficando situadas ao


pé das páginas, podendo ser notas de referência e notas explicativas, evitando
explicações longas dentro do texto. Para as notas de rodapé deve-se utilizar o
sistema autor-data e o sistema numérico para as notas explicativas. Caso seja
feita a opção de colocar notas no rodapé da página, estas devem ficar separadas
do texto, por um traço abaixo da última linha.

As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da


mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor. A numeração das notas de
referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e
consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada
página. Exemplos:

____________________

1
Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).
2
Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota
anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).

A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa. As citações subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de
forma abreviada, utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o
caso:
Id. = Idem – significa “o mesmo autor”
Ibid. = Ibidem – significa “na mesma obra”;
Op. cit. = Opus citatum, opere citato – significa “obra citada”;
Passim = significa “aqui e ali, em diversas passagens”;
Loc. cit. = Loco citato – significa “no lugar citado”;
Cf. = significa “confira, confronte”;
Et seq. = Sequentia – significa “seguinte ou que se segue”;
E a expressão apud = significa “citado por, conforme, segundo” – pode também
ser usada no texto, bem como a expressão in – que significa “em, no texto”:
____________________

8
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.
9
Id., 2000, p. 19.

____________________

8
ADORNO, 1996, p. 38.
9
GARLAND, 1990, p. 42-43.
10
ADORNO, op. cit., p. 40.

____________________

5
RIBEIRO, 1997, passim.

____________________

4
TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
5
TOMASELLI; PORTER, loc. cit.

____________________

3
Cf. CALDEIRA, 1992.

____________________

7
FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq.

____________________

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser “[...]


Capítulo 5
O PROJETO DE PESQUISA

5.1 Escolha do Tema


Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o
trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser
levadas em consideração nesta escolha:

5.1.1 Fatores internos

a) Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.


Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta
atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo
assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu
agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
b) Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.
Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de
atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com
o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não
relacionado à pesquisa.
c) O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema
pretendido.
É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de
conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha
área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a este
área.
5.1.2 Fatores Externos

a) A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e


seus valores acadêmicos e sociais.
Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um
trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito
que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de
pessoas ou para a sociedade em geral.

b) O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.


Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final
da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos
permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado
dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.

c) Material de consulta e dados necessários ao pesquisador


Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para
consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros
autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas
fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um
tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a
realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o
tempo institucional não seja ultrapassado.

5.2 Levantamento ou Revisão de Literatura


O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos
para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de
pesquisa.
Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de
informações existentes.
5.2.1 - Sugestões para o Levantamento de Literatura

5.2.1.1 Locais de coletas

Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou


particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.

5.2.1.2 Registro de documentos


Esteja preparado para copiar os documentos, seja por meio de xerox,
fotografias ou outro meio qualquer.

5.3 Problema

O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de


definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma
hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O
Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no
caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não
há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja
expresso em forma de pergunta. Outros, prefirem que o Problema seja descrito
como uma afirmação.

Exemplo:
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.

5.4 Hipótese
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma
afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema
levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o
Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a
Hipótese (ou suposição) levantada.

Ex:
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as
mulheres dos processos decisórios.

5.5 Justificativa

A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o


convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O
tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma
importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar
justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser
buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a
ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento.

5.6 Objetivos

A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com


a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos
Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores
consideram desnecessários dividir os Objetivos em categorias.
Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o
verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo;
permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc..

5.7 Metodologia

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de


toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.
É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário,
entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do
trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo
que se utilizou no trabalho de pesquisa.

5.8 - Cronograma

O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do


trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os
períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos
critérios determinados pelo autor do trabalho.
Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses,
bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de
tempo adotados por cada pesquisador.

Exemplo:

ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 Levantamento de literatura X
2 Montagem do Projeto X
3 Coleta de dados X X X
4 Tratamento dos dados X X X X
5 Elaboração do Relatório Final X X X
6 Revisão do texto X
7 Entrega do trabalho X
5.9 Anexos

Este item também só é incluído caso haja necessidade de juntar ao Projeto


algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A
inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa.

5.10 Referências

As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é


um item obrigatório. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte
de informação consultados no Levantamento de Literatura.
Exemplos para elaboração das Referências, segundo as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para elaboração das
Referências estão expressas no Anexo 1 deste trabalho.

5.11 Esquema do Trabalho

Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho


que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu Relatório
Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaboração do
texto final. Por se tratar de um esboço este Esquema pode ser totalmente alterado
durante o desenvolvimento do trabalho. Quando conseguimos dividir o tema
genérico em pequenas partes, ou itens, poderemos redigir sobre cada uma das
partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto.
Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário do
trabalho final.

Exemplo:
Título: Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça

1INTRODUÇÃO

2 HISTÓRICO DO PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE

3 O PODER DA RELIGIÃO
3.1 O mito de Lilith/Eva
3.2 O mito da Virgem Maria

4 O PROCESSO DE EDUCAÇÃO

5 O PAPEL DA MULHER NA FAMÍLIA


5.1 A questão da maternidade
5.2 Direitos e deveres
5.3 A moral da família
5.4 Casamento: um bom negócio
5.5 A violência

6 UM CAPÍTULO MASCULINO

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.12 Resumindo

Um Projeto de pesquisa, então deveria ter as seguintes características:

1 - Introdução (obrigatório)
2 - Levantamento de Literatura (obrigatório)
3 - Problema (obrigatório)
4 - Hipótese (obrigatório)
5 - Objetivos (obrigatório)
6 - Justificativa (obrigatório)
7 - Metodologia (obrigatório)
8 - Cronograma (se achar necessário)
9 - Recursos (se achar necessário)
10 - Anexos (se achar necessário)
11 - Referências (obrigatório)
12 - Glossário (se achar necessário)

Observação: O documento final do Projeto de Pesquisa deve conter:


- Capa (obrigatório);
- Folha de Rosto (obrigatório);
- Sumário (obrigatório);
- Texto do projeto (baseado nas características enunciadas acima)
(obrigatório);
- Referências (obrigatório);
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2003a.

______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento escrito:


apresentação. Rio de Janeiro, 2003b.

______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de


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______. NBR 6028: informação e documentação: resumos: apresentação. Rio de


Janeiro, 2003d.

______. NBR 6034: informação e documentação: preparação de índices de


publicações: procedimento. Rio de Janeiro, 1989.

______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos:


apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 12225: informação e documentação: título de lombada:


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