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Resumo:
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Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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1. Introdução
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Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambu-
MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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Grupo
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Esse período diz respeito ao tempo de atuação do próprio implante.
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As autoras inspiram sua análise numa pesquisa qualitativa, multicêntrica sobre sexualidade e gravidez na
adolescência, realizado simultaneamente nas capitais Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre, sob a coordenação
de Maria Luiza Heilborn, Estela M. L. Aquino , Michel Bozon e Daniela Riva Knauth.
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Deste trecho, destacamos além do fator saúde, acima descrito, a contracepção está
associada à construção de um Projeto de vida pautado pela inserção da mulher no mercado de
trabalho, pela possibilidade de fazer as suas próprias escolhas e pela promoção de uma maior
igualdade entre os sexos. Tais objetivos nos remetem a um discurso sobre a opressão de
gênero. A experiência de ter filhos durante essa etapa de vida, pode ser entendida, como uma
experiência que subjuga a mulher aos padrões de vida tradicionais, opressores e prejudiciais
do ponto de vista do seu próprio desenvolvimento.
Essa idéia aparece de forma explícita na fala do Secretário Municipal de Saúde
daquela época, em entrevista ao site oficial da Prefeitura Municipal. Conforme suas palavras,
a importância do Programa estaria em levar para “esse grupo de meninas que não tem
praticamente apoio algum” uma possibilidade de não passar “grande parte de suas vida em
gestação”. A leitura da gestação como um momento de estagnação da vida faz eco à
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A exemplo desta leitura, Almeida (2006:300-01), relata que em sua convivência com jovens mães em bairros
populares em Porto Alegre e Santa Cruz do Sul não percebeu nenhuma referencia a maternidade na adolescência
como um problema. Em suas palavras: “(...) essas mães novinhas pareciam completamente ‘integradas’ a vida
cotidiana local, não havendo nenhum tipo de acusação de um comportamento ‘desviante’ ou nenhuma
implicação ‘moralmente condenável’ pela sua situação”.
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expectativa de uma trajetória linear, com comportamentos idealmente apropriados a cada fase
do desenvolvimento feminino. Nesse sentido, se destaca a pressuposição de que a gravidez
acarreta o abandono escolar e no aprisionamento feminino ao trabalho doméstico e
principalmente ao cuidado com os filhos.
Para compreender esse compromisso com a reversão da subordinação feminina, que
perpassa os objetivos do Programa nos parece indispensável fazer referência à discussão sobre
a ideologia individualista moderna proposta por Dumont (1993). Para esse autor a sociedade
ocidental moderna se estrutura a partir de uma ideologia individualista. Nesse contexto, ao
contrário do que se passa na sociedade de castas indiana (em que os laços e obrigações sociais
e a hierarquia assumem precedência sobre a vontade individual) o indivíduo é tomado como
valor e princípios como a liberdade e a igualdade organizam as relações políticas e sociais.
Nas palavras de Dumont:
Ele ressalta que eu devo conhecer os problemas que as “meninas” enfrentam, já que nas
ciências sociais (onde ele me situa) se costuma abordar essas questões. Ele fala da
dificuldade de negociar com o parceiro a camisinha. Comenta ainda sobre o fato de elas
esquecerem de tomar a pílula e da questão do status de estar grávida. Dá como exemplo a
gravidez de garotas que são namoradas de traficantes. Além disso, menciona a distinção
que a gravidez estabelece em relação ao tratamento do posto de saúde. “Quando estão
grávidas tem prioridade aqui no posto” (Diário de Campo, 08/05/2007)
Tu imaginas uma criança com 14 anos ou 15 grávida, tu imaginas essa mesma criança
crescida, com 19 anos, podendo ficar grávida com 20 anos. Ela teve espaço para crescer,
para desenvolver um pouco mais, para entender, para ter maturidade para ser mãe. (...) a
gente está dando para uma criança que aplica esse implante, que pelo menos ela está sendo
atendida no Posto, recebendo orientação sobre AIDS... Eu estou ajudando em dobro, ela
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Acredito que virar as costas para isso é negar as chances de uma adolescência saudável,
como uma fase transitória para a fase adulta. Queremos nossos jovens concluam os
estudos, que eles tenham uma formação profissional, que eles namorem, que eles se
divirtam e que eles vivam os conflitos normais da idade, sem queimar etapas e tudo ao seu
tempo. Ter um filho ainda na adolescência não pode ser um Projeto de vida, e sim a falta
deste Projeto. (Palestra ex-primeira dama do Estado do Rio Grande do Sul)
Trazemos esse depoimento para ilustrar como a parceira-público privada entre IMC e
Prefeitura encontra-se em um contexto maior, no qual co-habitam políticas governamentais de
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As políticas nacionais estão pautadas em diversos acordos internacionais de direitos humanos os quais o país é
signatário, bem como pela Lei de Planejamento Familiar (Lei 9.263/1996) e pela Constituição Federal. Sobre a
trajetória dos direitos reprodutivos no Brasil ver Ávila; Corrêa (1999).
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O planejamento familiar “passou a ser assunto de Estado e de toda a sociedade” através de um protocolo de
intenções firmado em março de 2007 pelo Governo do Estado, Assembléia Legislativa, Poder Judiciário,
Ministério Público Estadual e Defensoria Pública do Estado. O protocolo de Planejamento Familiar prevê, ainda,
parcerias junto a “organizações civis, unidades políticas municipais, câmaras de vereadores, instituições militares
e comunidades religiosas integrantes da sociedade gaúcha, ONGs, OSCIPs, entidades estudantis, sindicais,
clubes de serviço, associações comunitárias, unidades de ensino em todos os níveis, veículos e redes de
comunicação”. (Estado do Rio Grande do Sul, 2007).
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Boletim de uma ONG feminista de 2002 já se posicionava contra o Implanon (contraceptivo doado pela IMC a
Prefeitura de Porto Alegre), afirmando que a tecnologia contraceptiva retirar a autonomia das mulheres e produz
graves efeitos colaterais: “Os implantes à base de progesterona aumentam o risco de câncer de mama para todas
as mulheres. O risco é maior para as que começam a usar mais cedo”. Na mesma publicação, é resgatada a
proibição no Brasil e em diversos países de outro implante contraceptivo, o Norplant (Mulher e Saúde, 2002).
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A crítica à ausência de autonomia para escolha do método fica clara também na fala de
uma ativista do Movimento Feminista quando do seminário na Câmara de Vereadores. Este
Seminário foi concebido com a finalidade de discutir de forma ampla e democrática a
proposta da Prefeitura:
Essa discussão sobre o acesso à informação de todos os métodos foi um dos fundamentos
do debate sobre os implantes hormonais em Porto Alegre, porque o fundamento da
autonomia na escolha do método contraceptivo a ser utilizado por uma mulher jovem, na
adolescência, na juventude, uma mulher adulta, ou mesmo a utilização de hormônios,
discutível em alguns setores, deve ser fundamentada na possibilidade, na informação, no
consentimento informado (...). Respeitar esses parâmetros de escolha fundamenta o
exercício de autonomia. (Câmara de Vereadores, 2007).
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Tal tese associava a pobreza com o número de pessoas, desconsiderando a concentração de renda. Ainda,
relacionando unicamente a pobreza com natalidade, este argumento responsabiliza exclusivamente o indivíduo
por sua situação de miséria ou de riqueza. Esta tese levou algumas agencias internacionais e governos a
elaborarem políticas populacionais restritivas, nas quais legitimava o Estado a estabelecer parâmetros
reprodutivos, ou melhor, não reprodutivos (Jardim, 2003:56-7).
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Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde essa iniciativa não está em sintonia com os
princípios dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres e homens,
adultas(os) e adolescentes, visto que um dos requisitos fundamentais para a efetivação
desses direitos é a escolha livre e informada e a possibilidade do sexo seguro e sem
violência, cabendo ao poder público oferecer informações e acesso a um leque de métodos
e técnicas tanto para a concepção quanto para a anticoncepção, que permitam às pessoas
regularem a sua fecundidade, sem colocarem em risco a sua saúde. (Ministério da Saúde,
2006, grifo nosso).
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Maria Joana Pedro lembra que é peculiar à posição do Movimento Feminista com relação aos métodos
contraceptivos no Brasil. Enquanto nos países europeus havia políticas natalistas, no Brasil a divulgação dos
métodos contraceptivos modernos fez parte de políticas internacionais voltadas para a redução da população,
sendo comercializados sem entraves desde o início da década de 60. Portanto, as notícias sobre os novos
contraceptivos que eram considerados mais eficazes que os anteriores, vieram acompanhados de dados
alarmantes sobre o perigo da superpopulação. Tal configuração levou até mesmo o Movimento Feminista
brasileiro da década de 70 a posicionar-se de forma crítica aos contraceptivos hormonais, chegando inclusive
algumas vezes a repetir alguns dos discursos da Igreja Católica, situação impensável no Movimento Feminista
europeu. Para o Movimento Feminista: a) solução para o problema demográfico era o desenvolvimento
econômico com justiça social; os métodos artificiais disponíveis traziam problemas de saúde; c) as políticas do
Estado em relação à natalidade visavam ao corpo das mulheres e pretendiam acabar com a miséria, não deixando
nascer os pobres. Algumas, todavia, criticavam apenas a falta de acompanhamento médico no uso de
contraceptivos (Pedro, 2003:241-42).
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Constituição Federal; Lei Federal nº 8142/90 e Lei Complementar nº. 277 de 20 de maio de 1992 do
Município de Porto Alegre.
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De um Programa tão ruim, passou a ser um Programa tão bom que deveria se aberto para
todas as mulheres de Porto Alegre. A decisão do Conselho foi essa, de ruim, de um
Projeto ruim, ele passou a ser um Projeto tão bom que todas as mulheres tivessem o direito
de usá-lo.
E óbvio, não estávamos preparados para atender todo o município de Porto Alegre.
Estávamos preparados para iniciar um Projeto, um plano piloto, em uma determinada
região que seria a Restinga, para atender jovens de 15 a 18 anos. Essa é minha intenção.
Mas como o Conselho não me permitiu fazer isto. Então, nós abrimos, para poder fazer.
Para não ter que devolver os implantes para a ONG. Ia ser ridículo. Então abrimos,
fizemos uma concessão, fizemos uma negociação junto ao Conselho e conseguimos
imediatamente implantar esses implantes (Entrevista Primeira Dama).
Conforme esta passagem fica claro que para tanto para as idealizadoras do Projeto,
como para a articuladora da parceria entre Prefeitura e IMC, a idéia era resolver o “problema
da gravidez na adolescência” em bairros estratégicos (por conta do maior índice de gravidez
nesta faixa etária). Porém, com o ingresso de outros atores na discussão, tal proposta não se
concretizou de maneira plena, já que os implantes contraceptivos foram estendidos a todas as
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Eu não sabia que iríamos encontrar dificuldades políticas, e foi ali que a Inês [Presidente
da IMC] perdeu as esperanças. E eu não... Eu sei que o caminho político é sempre o mais
difícil, é sempre o mais complexo, é sempre o mais cheio de voltas, é sempre o mais cheio
de questionamentos e de combatência, tu vai sempre encontrar algum inimigo no meio do
caminho, no caminho político (Entrevista Primeira Dama).
A visão de uma disputa política é compartilhada por outros atores que participam deste
debate, como o Coordenador do Projeto de implantes da Prefeitura, que quando se refere às
divergências suscitadas pelo Programa explica que houve uma “polarização de torcidas”.
Quando perguntamos sobre toda a discussão no Conselho Municipal de Saúde ele afirma
que foi uma “politicagem do Conselho”. Questiona-nos por que eles (Conselho de Saúde)
estavam agora reclamando se o medicamento é aprovado em vários países, foi autorizado
no Brasil e qualquer pessoa pode comprar na farmácia... Refere, para reforçar seus
argumentos, que já houve outros Projetos como os mesmos implantes e eles não fizeram
nada. Diz que o Implante é o mesmo remédio que o Deprovera (injetável) e que o Estado
disponibiliza na rede de saúde há muito tempo. (Entrevista com Coordenador da Política
Pública)
Ele [o implante contraceptivo] tem que ser mais um método como todos os outros são. Do
jeito que é não é uma política pública. Onde já se viu uma secretaria apresentar o
Programa dos implantes? Coisa que não funciona. É uma coisa distorcida. Enquanto
saúde, tem que ter a questão educativa e dos métodos contraceptivos, isso é política
pública. (...) Está difícil, tem que ser política pública. Não dá para ser coisa de pessoas,
por que daí muda o governo e eles terminam. (...) O problema do implante é que ele não
veio enquanto política pública, ele tem ser eqüitativo, tem que dar mais a quem precisa.
(...) Antes [na outra gestão municipal] existia um respeito técnico. A maioria da
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coordenação hoje é só político. Quando a questão técnica é bem feita, qualquer barreira
política é superada (Entrevista com funcionária da equipe de saúde da mulher).
4. Politizando o Gênero
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Para Ortner (1996) todas as sociedades são perpassadas por um ordenamento das relações e dos significados de
masculinidades e feminilidades. Neste ordenamento, embora ele seja percebido como dinâmico, prevalece uma
dominação relativa de alguns significados e prática sobre outros. Essa noção de hegemonia comporta três níveis
de análise: i) a dimensão da distribuição de prestígio, valor, status ou autoridade; ii) a dimensão das relações de
poder, de dominação e subordinação; iii) a dimensão do poder feminino que diz respeito à capacidade das
mulheres de controlar alguns aspectos do seu comportamento e o dos outros, independente da situação de
subordinação e/ou ausência de prestígio e autoridade. Estas dimensões são independentes entre si e se articulam
de maneira complexa na vida social.
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O médico orgulha-se em informar a pesquisadora que o entrevistava que foi o médico que mais aplicou
implantes em Porto Alegre.
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cada vez mais os movimentos sociais através da participação em instâncias de controle social
atuam na formulação e na implementação das políticas públicas.
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