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ETNOCIÊNCIAS - PROF. DR.

DAVI DA COSTA

CROCHETAGEM
EPISTEMOLÓGICA FINAL
AQUILO QUE CONSIDERO FUNDANTE PARA O DRESS CODE
natureza versus
cultura?
“A cultura, que é o conjunto de comportamentos
compatibilizados e de conhecimentos compartilhados,
incluindo valores. Numa mesma cultura, os indivíduos
dão as mesmas explicações e utilizam os mesmos
instrumentos materiais e intelectuais no dia-a-dia”.
Ubiratan d´Ambrósio
BASES DE INTER(AÇÃO)
“... o projeto filosófico de compreender a cultura,
entendo por isso o conjunto das formas simbólica
abarcadas pelo mito, a linguagem, a estética e a
ciência, como o processo da progressiva auto-
libertação do homem.”
Vinicius Figueredo – O animal simbólico – Folha/Resenha – 08/09/01
QUAIS AS PERTINÊNCIAS DE
ASSIMILAÇÃO DA
OCIDENTALIDADE? ANTES, O
QUESTÕES RELATIVIZAR AS
QUE É OCIDENTALIDADE NA
PERSPECTIVA DA CIÊNCIA? “CARRAPICHOS” INTERRELAÇÕES ENTRE
NATUREZA E CULTURA SÇAO
SEMPRE POSSÍVEIS?

QUAL A MECÂNICA
IMPLÍCITA À IDEIA DE
A Etnociência posiciona-se como É NECSSÁRIO REFLETIR SOBRE AS
caminho alternativo à rigidez BASES EPISTEMOLÓGICAS NUMA
RELEITURA?
científica, sem menosprezar DETERMINAÇÃO CENTRO-
nenhuma das metodologias
PERIFERIA?
construídas pela ciência ocidental,
mas utilizando-se delas como
ferramentas para releituras que
propiciem compreensão mais
adequada e respeitosa da relação
QUE RELAÇÕES POSSÍVEIS entre humanidade e natureza. QUE FERRAMENTAS SÃO
HÁ ENTRE COMPREENDER E INERENTES À AÇÃO
INTERPRETAR? ETNOCIENTÍFICA?
Inovação é a ação de mudar, alterar as
coisas, introduzindo algo novo. Não deve

QUEM É (PODE SER) “O


OUTRO”?
QUESTÕES ser confundida com invento (criar o que
não existia) ou descoberta (encontrar o
que existia e não era conhecido). A inovação

“CARRAPICHOS” consiste em aplicar conhecimentos já


existente, ou o já descoberto, as
circunstâncias concretas (Castanho, 2002,
p.56).

A etnociência em sua significação


literal é a ciência do outro. Sabe-
QUE PROPAGAÇÕES SÃO se que a cultura é um elemento
FOMENTADAS PELO/A ativo e orgânico na vida do ser CASTANHO, Maria Eugenia de Lima
humano, e que não existe nenhum e Montes. Docência e inovação na
PESQUISADOR/A SEM XEU indivíduo que não tenha uma área de ciências exatas e
PRÓPRIO cultura, pois cada PESSOA cria, engenharia. Revista de educação
CON(SENTIMENTO)? reproduz, propaga e, em alguns PUC- Campinas, Campinas (SP), n.
casos tenta impor, sua cultura 12, v., p. 51- 60, junho, 2002.
sobre as demais, ao que chamamos
de etnocentrismo.

É POSSÍVEL ABANDONAR QUAL O SEU OBJETIVO


UMA CENTRALIDADE? (EPISTEMOLÓGICO E
IDEOLÓGICO) COMO
CIENTISTA?
Analisar os resultados obtidos e sintetizar
1. Ter o fenômeno a explicar ou conclusões: o experimento originará dados
uma pergunta a responder (O
quê?): este surge no emocional
do cientista, que é um sujeito
FRUIÇÕES COM quantitativos a serem interpretados
estatisticamente. A comparação destes resultados
com os de outros trabalhos, já realizados na

O MAINSTREAM
área, irá informar sobre sua ‘veracidade’ e
‘legitimidade’. Assim, a hipótese de trabalho será
interessado em descobrir e
refutada ou não e a comunidade acadêmica terá
explicar o ‘novo’. uma resposta respaldada cientificamente.

2. Elaborar uma hipótese


explicativa para este
De acordo com Maturana (2001),
explicamos um fenômeno pela
fenômeno (Por quê?): esta é ciência formal no momento em que Esses são os principais pilares que
construída se baseando em se satisfazem quatro condições: sustentam o kosmos (sistema de crenças e
cosmovisões), corpus (sistemas de
conhecimentos científicos já
conhecimentos sistematizados) e praxis
creditados como verdadeiros, (sistema de práticas e comportamentos)
ou socialmente aceitos. da comunidade científica.

3. Utilizar uma metodologia


para testar a hipótese (Como?):
esta se fundamenta em Quando analisamos mais
profundamente o kosmos, corpus e MATURANA, Humberto.
trabalhos já realizados,
práxis da comunidade científica, nos Cognição, ciência e vida
utilizando métodos considerados
deparamos com o fato de que são os cotidiana. Belo
científicos, geralmente seguindo próprios cientistas que fazem suas
Horizonte: Ed. UFMG,
a lógica do ‘quanto mais ciências, seus discursos sobre a
objetivo melhor’. 2001.
ciência, sua ética da ciência e suas
políticas da ciência.
MARCO
PREDICATIVO
Se é verdade que o surgimento e o desenvolvimento de uma nova
ideia precisam de um campo intelectual aberto, onde se debatam e se
combatam teorias e visões do mundo, se é verdade que toda novidade
se manifesta como desvio [...] então o desenvolvimento científico, no
sentido de que esse termo comporte necessariamente invenção e
descoberta, necessita fundamentalmente de duas condições: 1)
manutenção e desenvolvimento do pluralismo teórico (ideológico,
filosófico) em todas as instituições e comissões científicas; 2) proteção
do desvio, ou seja, tolerar/favorecer os desvios no seio dos
programas e instituições (MORIN, 2008, p.35).

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 11. ed.


Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

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