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SAIBA MAIS
“PRIMEIROS SOCORROS”
ÍNDICE
Link: https://www.youtube.com/watch?v=fsnv8b1vNUY
Fonte: https://www.iped.com.br/materias/enfermagem/primeiros-socorros.html
UNIDADE 2:
Avaliação do local do acidente.
Fonte: http://ambientesst.com.br/primeiros-socorros/
UNIDADE 3:
Proteção e exame do estado geral de um acidentado.
A pessoa que fará a proteção à vítima e o exame do estado geral deve ter
sempre uma ideia bem clara do que se vai fazer, para não expor desnecessariamente
o acidentado, verificando se há ferimento com o cuidado de não movimentá-lo
excessivamente.
É importante ter em mente que não se deve alterar a posição em que se acha
o acidentado, sem antes refletir cuidadosamente sobre o que aconteceu e qual a
conduta mais adequada a ser tomada.
Se o acidentado está consciente, a pessoa que irá prestar os socorros deverá
perguntar por áreas dolorosas no corpo e incapacidade funcionais de mobilização.
Pedir para apontar onde é a dor, pedir para movimentar as mãos, braços, entre outros
comandos.
Se o acidentado estiver inconsciente, é necessário colocar sua cabeça em
posição lateral antes de proceder à avaliação do seu estado geral. O acidentado
inconsciente é uma preocupação, pois além de se ter poucas informações sobre o
seu estado podem surgir, complicações devido à inconsciência.
O primeiro cuidado é manter as vias respiratórias superiores desimpedidas
fazendo a extensão da cabeça, ou mantê-la em posição lateral para evitar aspiração
de vômito, além de limpar a cavidade bucal.
Fonte: http://www.efta.edu.pt/noticias/show.aspx?idcont=672
- Falta de respiração;
- Falta de circulação (pulso ausente);
- Hemorragia abundante;
- Perda dos sentidos (ausência de consciência);
- Envenenamento.
Cabeça e Pescoço
Tórax e Membros
O corpo humano emite sinais que podem ser utilizados para informar como
está o seu estado físico. Dessa forma, para a realização dos primeiros socorros é
importante que se saibam alguns detalhes sobre as funções e sinais vitais, que serão
estudados nessa unidade, e sinais de apoio do corpo humano, que serão estudados
na próxima unidade.
Temperatura
A temperatura é o equilíbrio térmico mantido entre o ganho e a perda de calor
pelo organismo. Ela é um importante indicador da atividade metabólica, uma vez que
está sujeita a variações individuais devido à fatores externos, como por exemplo
exercícios, digestão, temperatura ambiente, etc.
O corpo humano tem sua temperatura variada entre 35,9 a 37,2ºC. Entretanto,
em algumas situações de risco, essa temperatura pode cair e aumentar muito.
A verificação da temperatura pode ser via oral, axiliar ou retal. No primeiro caso
o termômetro deve ficar por cerca de três minutos sob a língua, com a pessoa
sentada, semi-sentada ou deitada. No segundo modo de medição, o termômetro deve
ficar por cerca de 3 a 5 minutos sob axila seca, com a pessoa sentada, semi-sentada
ou deitada.
No terceiro e último modo de medição, o termômetro deverá ser lavado, seco
e lubrificado com vaselina e mantido dentro do ânus por 3 minutos. Esse modo é o
mais preciso, pois é o que menos sofre influência de fatores externos.
Abaixo seguem as classificações do estado térmico, de acordo com a
temperatura indicada:
Pulso
O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o
coração exerce sobre o sangue. Essa onda reproduz as batidas do coração e pode
ser sentida nos locais onde as artérias podem ser apalpadas (punho e pescoço).
Dessa forma, através do pulso é possível avaliar se a circulação e o
funcionamento do coração está normal ou não.
Para realizar a verificação do pulso, a pessoa que irá prestar os primeiros
socorros deverá:
• Procurar acomodar o braço do acidentado em posição relaxada.
• Usar o dedo indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida
para sentir o pulso, fazendo uma leve pressão sobre qualquer um dos
pontos onde se pode verificar mais facilmente o pulso de uma pessoa.
• O pulso radial pode ser sentido na parte da frente do punho. Usar as
pontas de 2 a 3 dedos levemente sobre o pulso da pessoa do lado
correspondente ao polegar.
• O pulso carotídeo pode ser sentido de cada lado do pescoço.
• Não usar o polegar para não correr o risco de sentir suas próprias
pulsações.
• Recomenda-se não fazer pressão forte sobre a artéria,
pois isto pode impedir que se percebam os batimentos.
• Contar no relógio as pulsações num período de 60 segundos. Abaixo segue a
tabela com os valores do pulso normal.
Respiração
A respiração promove a oxigenação tão necessária para permitir que o
organismo fique vivo. Ela é comandada pelo SNC e seu funcionamento processa-se
de maneira involuntária e automática. Esse processo ocorre através dos movimentos
de inspiração e expiração.
A respiração só pode ocorrer se as vias aéreas estão desimpedidas. Alguns
acidentes alteram parcialmente ou completamente o processo respiratório, o que
chamamos de asfixia, por isso é de extrema importância que sejam observadas e
identificadas o estado da respiração de um acidentado.
Para realizar essa observação e verificação, a pessoa que irá prestar os
primeiros socorros deverá:
• Contar a quantidade de movimentos respiratórios (1 inspiração + 1
expiração = 1 movimento respiratório) em um minuto.
• A contagem pode ser feita observando-se a elevação do tórax se o
acidentado for mulher ou do abdome se for homem ou criança.
• Pode ser feita também contando-se as saídas de ar quente pelas
narinas.
UNIDADE 5:
Sinais de Apoio.
Estado de Consciência
A consciência plena é o estado em que uma pessoa mantém o nível de lucidez
que lhe permite perceber normalmente o ambiente que a cerca, com todos os
sentidos saudáveis respondendo aos estímulos sensoriais.
Quando se encontra um acidentado capaz de informar com clareza
sobre o seu estado físico, pode-se dizer que esta pessoa está perfeitamente
consciente.
Há, no entanto, situações em que uma pessoa pode apresentar
sinais de apreensão excessiva, olhar assustado, face contraída e medo.
Esta pessoa certamente não estará em seu pleno estado de consciência.
Uma pessoa pode estar inconsciente por desmaio, estado de choque,
estado de coma, convulsão, parada cardíaca, parada respiratória,
alcoolismo, intoxicação por drogas e uma série de outras circunstâncias
de saúde e lesão.
A perda de consciência mais prolongada e profunda, faz com que o acidentado
deixe de apresentar gradativamente reação aos estímulos dolorosos e perda dos
reflexos.
Tipos de Choque
Choque Septicêmico: caracteriza-se pelo choque que ocorre devido a uma infecção
sistêmica.
Choque Anafilático: caracteriza-se pelo choque que ocorre devido à uma reação de
hipersensibilidade sistêmica, quando uma pessoa é exposta a uma substância a qual
é alérgico.
Causas do Choque
A pessoa que irá prestar os primeiros socorros deverá ficar atenta à
possibilidade de choque, pois a maioria dos acidentes, quando não atendidos
corretamente, podem gerar um estado de choque.
O choque possui várias causas, especialmente de origem traumática. As
principais causas do estado de choque são:
Infarto
Taquicardias
Bradicardias
Queimaduras graves
Processos inflamatórios do coração
Traumatismos do crânio e traumatismos graves de tórax e abdômen
Envenenamentos
Afogamento
Choque elétrico
Picadas de animais peçonhentos
Exposição a extremos de calor e frio
Septicemia
Sintomas do Choque
A vítima de estado de choque ou na iminência de entrar em choque
apresenta geralmente os seguintes sintomas:
Prevenção do Choque
Para evitar o estado de choque é necessário tomar algumas providências para
prevenir o agravamento ou retardar a instalação do estado de choque.
Segundo o “Manual de Primeiros Socorros”, confeccionado pelo Núcleo de
Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, as providências são:
Métodos de Transporte
Transporte nas Costas: Coloca-se os braços sobre os ombros da pessoa que está
socorrendo por trás, ficando suas axilas sobre seus ombros. A pessoa que está
socorrendo busca os braços do acidentado e segura-os, carregando o acidentado
arqueado, como se ele fosse um grande saco em suas costas.
Usa-se esse tipo de transporte para remoção de pessoas envenenadas ou com
entorses e luxações dos membros inferiores, previamente imobilizados.
Transporte de Bombeiro: Primeiro coloca-se o acidentado em decúbito ventral. Em
seguida, ajoelha-se com um só joelho e, com as mãos passando sob as axilas do
acidentado, o levanta, ficando agora de pé, de frente para ele.
A pessoa que está prestando os primeiros socorros coloca uma de
suas mãos na cintura do acidentado e com a outra toma o punho,
colocando o braço dela em torno de seu pescoço. Abaixa-se, então para
frente, deixando que o corpo do acidentado caia sobre os seus ombros.
A mão que segurava a cintura do acidentado passa agora por entre
as coxas, na altura da dobra do joelho, e segura um dos punhos do
acidentado, ficando com a outra mão livre.
Este transporte pode ser aplicado em casos que não envolvam
fraturas e lesões graves. É um meio de transporte eficaz e muito útil, se
puder ser realizado por uma pessoa ágil e fisicamente capaz.
Contusão
A contusão é uma lesão provocada por pancadas, sem a presença de
ferimentos abertos, o que chamamos de rompimento da pele. Geralmente os
sintomas são dor e inchaço na área que foi afetada, podendo até haver uma coloração
preta ou azulada.
Os procedimentos imediatos diante de uma lesão contusa são:
• Aplicar bolsa de gelo ou compressa de água geladas nas primeiras 24 horas;
• Repousar a parte lesada;
• Se persistirem sintomas de dor, edema, hiperemia, pode-se aplicar
compressas de calor úmido. Nesse caso, deve ser procurado auxílio
especializado.
Entorce
A entorce é uma lesão dos ligamentos das articulações, onde estes esticam
além de sua amplitude normal rompendo-se. Quando ocorre entorse há uma
distensão dos ligamentos, mas não há o deslocamento completo dos ossos da
articulação. As formas graves produzem perda da estabilidade da articulação às
vezes acompanhada por luxação.
Os locais onde ocorre mais comumente as entorces são as articulações do
tornozelo, ombro, joelho, punho e dedos. Após sofrer uma entorse, o indivíduo sente
dor intensa ao redor da articulação atingida, dificuldade de movimentação, que
poderá ser maior ou menor conforme a contração muscular ao redor da lesão. Antes
de enfaixar uma entorse ou distensão, aplicar bolsa de gelo ou compressa de água
gelada na região afetada para diminuir o edema e a dor.
Os procedimentos imediatos diante de uma entorce são:
• Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 24 horas.
• Após este tempo aplicar compressas mornas.
• Imobilizar o local na posição que for mais cômoda para o acidentado.
Luxação
A luxação é uma lesão em que a extremidade de um dos ossos que compõem
uma articulação é deslocada de seu lugar. O dano pode ser muito grave, afetando
vasos sanguíneos, nervos e cápsula articular. Nas luxações ocorre o deslocamento e
perda de contato total ou parcial dos ossos que compõe a articulação afetada.
As articulações mais atingidas são o ombro, cotovelo, articulação
dos dedos e mandíbula. Para identificar uma luxação deve-se observar as seguintes
características:
• Dor intensa no local afetado (a dor é muito maior que na entorse),
geralmente afetando todo o membro cuja articulação foi atingida.
• Edema.
• Impotência funcional.
• Deformidade visível na articulação. Podendo apresentar um encurtamento ou
alongamento do membro afetado.
Fratura
A fratura é uma interrupção na continuidade do osso. Ela ocorre geralmente
devido à queda, impacto ou movimento violento com esforço maior que o osso pode
suportar.
Os sintomas que indicam uma fratura são:
• Dor intensa no local e que aumenta ao menor movimento.
• Incapacidade funcional (impossibilidade de fazer movimentos) na região
atingida.
• Edema local.
• Crepitação ao movimentar (som parecido com o amassar de papel).
• Hematoma (rompimento de vasos, com acúmulo de sangue no local) ou
equimose (mancha de coloração azulada na pele e que aparece horas após a
fratura).
• Paralisia (lesão de nervos).
A queimadura é uma lesão causada pelo contato da pele com altas ou baixas
temperaturas. Ela pode atingir graves proporções de perigo para a integridade da
pessoa, dependendo de sua localização, extensão ou grau de profundidade.
Queimadura grave:
• Todo tipo de queimadura, de qualquer grau e extensão, se houver
complicação por lesão do trato respiratório.
• Queimadura de terceiro grau na face, mão e pé.
• Queimadura de segundo grau que tenha atingido mais de 30% da
superfície corporal.
Queimaduras Térmicas
Hipotermia
Ingestão
A ingestão de agentes tóxicos, líquidos ou sólidos, causam a intoxicação. Seu
grau varia de acordo com a toxidade da substancia e com a dose (quantidade) que
foi ingerida. De uma maneira geral, as seguintes substâncias encontram-se entre as
que mais frequentemente provocam acidentes tóxicos:
Desmaio
Convulsão
Hipoglicemia
A Hipoglicemia não é uma doença, mas uma condição que ocorre quando a
taxa de glicose no sangue diminui para valores inferiores ao normal, ou seja,
caracterizada pelos níveis baixos de glicose no sangue.
Em situações extremas, a hipoglicemia pode levar à perda de consciência, a
crises convulsivas, estado de coma e até a morte, por isso se faz necessário um
atendimento imediato, caso sejam identificados os sinais e sintomas.
As causas da hipoglicemia são:
• Jejum: mais de 3 horas sem comer, alimentação insuficiente ou que não
fornece açúcares e carboidratos em quantidades suficientes.
• Esforço físico em excesso: o funcionamento dos músculos pode consumir a
glicose disponível no sangue e o corpo pode não ter tido tempo de liberar suas
reservas; é sempre temporário nos indivíduos sadios.
• Consumo de bebidas alcoólicas com o estômago vazio.
• Não tomar a insulina na dose ou horário correto.
• Mudança no local da dose de insulina.
• Para ter uma recuperação mais rápida durante uma crise deve-se dar para a
vítima de 15 a 20 grama de carboidratos (uma colher de açúcar dissolvida em
água, refrigerante comum, suco de laranja). Após a ingestão do carboidrato,
verificar a taxa de glicose no sangue. Os pacientes devem adquirir o hábito de
fazer a medição de glicose.
• Pessoas diagnosticadas com hipoglicemia possuem autorização médica para
que sejam aplicadas doses de glucagon (injetável). Caso a pessoa que irá
correr não saiba fazer essa aplicação, solicitar a presença de uma ambulância.
• Em casos de crise hipoglicêmica, acompanhada de convulsões ou desmaios,
não deve ser injetado a insulina. Tentar colocar um pouco de açúcar na
gengiva da pessoa.
Hiperglicemia
A Hiperglicemia ocorre quando a taxa de glicose no sangue aumenta para
valores maiores do que o normal, ou seja, caracterizada pelos níveis altos de glicose
no sangue.
Normalmente a hiperglicemia afeta pessoas que sofrem de diabetes.
Entretanto, a doença pode ser causada por diversos fatores nem sempre ligados à
diabetes e necessita de tratamento para que possa evitar o desenvolvimento de
diversas complicações que podem vir a aparecer, como defeitos nos vasos
sanguíneos, órgãos e nervos.
Trata-se de uma doença que não requer primeiros socorros, isso porque ou o
paciente já faz o tratamento adequado para controlar as taxas de glicose no sangue
ou irá ser diagnosticado como tal e irá iniciar o tratamento.
Recomenda-se que a medição de glicose no sangue seja feita pelo menos três
vezes ao dia. Os testes deverão ser feitos antes das refeições e logo antes de se deitar.
As causas da hiperglicemia são:
• Estresse emocional;
• Mudança de medicamento;
• Dose errada ou insuficiente de insulina;
• Mudança de dieta ou comer demasiadamente;
• Alta ingestão de alimentos que contém hidratos de carbono, isto é, alimentos
com açúcares simples ou que se transformam em açúcares simples;
• Não se exercitar regularmente;
• Algum tipo de doença, como o resfriado;
• Estar ferido ou se recuperando de uma cirurgia.
• Doenças como: pancreatite (inflamação do pâncreas); câncer do pâncreas;
hipertireoidismo; estresse severo no corpo, causado por ataque cardíaco, AVC,
traumas ou doenças graves.
Suporte respiratório
Para iniciar a respiração boca a boca e promover a ressuscitação
cardiorrespiratória, deve-se obedecer a seguinte sequência:
• Deitar o acidentado de costas.
• Desobstruir as vias áreas. Remover prótese dentária (caso haja), limpar
sangue ou vômito.
• Pôr uma das mãos sob a nuca do acidentado e a outra mão na
testa.
• Inclinar a cabeça do acidentado para trás até que o queixo fique
em um nível superior ao do nariz, de forma que a língua não impeça a
passagem de ar, mantendo-a nesta posição.
• Fechar bem as narinas do acidentado, usando os dedos polegar e
indicador, utilizando a mão que foi colocada anteriormente na testa do
acidentado.
• Inspirar profundamente.
• Colocar a boca com firmeza sobre a boca do acidentado, vedando-a
totalmente.
• Soprar vigorosamente para dentro da boca do acidentado, até notar que
seu peito está levantando.
• Fazer leve compressão na região do estômago do acidentado, para
que o ar seja expelido.
• Inspirar profundamente outra vez e continuar o procedimento na
forma descrita, repetindo o movimento tantas vezes quanto necessário
(cerca de 15 vezes por minuto) até que o acidentado possa receber
assistência médica.
Suporte circulatório