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Certificado ISO 9001:2000

Nº 23.0021/98
Centro de Informática – CETEP Quintino
www.ciquintino.com.br

Elaborada pelos Professores: André Vieira e Marcelo Lucena


A POLÍTICA DA QUALIDADE DO CI

“Prover cursos de educação profissional de formação inicial (cursos instrumentais) na área de


informática, tendo como foco:
• A adequação destes às tendências do mercado de trabalho;
• A satisfação dos alunos e colaboradores;
• A promoção da cultura profissional de excelência junto aos alunos;
• A inclusão digital da sociedade;
• A busca da melhoria contínua dos serviços prestados e da eficácia do Sistema de
Gestão.”

O CURSO DE REDES E CABEAMENTOS

O Curso de Redes e Cabeamentos (antigo Curso de Redes: Windows 95 e NT),


oferecido pelos Centros de Informática da FAETEC, foi reestruturado considerando-se a
importância da Comunicação de Dados, como instrumento para agilização e resolução de
problemas, objetivando as atuais necessidades do mercado de trabalho e
o avanço tecnológico.

APOSTILA DE REDES E CABEAMENTOS

Equipe de Elaboração

André Vieira e Marcelo Lucena

Revisão

Carlos Lobo

Aprovação

Sandra Regina Barbosa

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 1


ÍNDICE
C A P Í T U L O1

INTRODUÇÃO A REDES
REDE DE COMPUTADORES 04
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO 04
USO DA REDE DE COMPUTADORES 05

C A P Í T U L O2

MIDIA DE TRANSMISSÃO
CABO COAXIAL 12
CABO PAR-TRANÇADO 12
CABO FIBRA ÓPTICA 13

C A P Í T U L O3

DISPOSITIVO DE CONECTIVIDADE
PLACA DE REDE 15
REPETIDOR 16
HUB 16
BRIDGE 17
SWITCH 17
ROTEADORES 17
GATEWAY 17

CAPÍTULO4

PADROES DE ACESSO E MODELOS IEEE


ETHERNET 18
FAST ETHERNET 18
TOKEN RING 18

CAPÍTULO5

PADROES DE TRANSMISSÃO
10 BASE 2 19
10 BASE 5 19
10 BASE T 19
10 BASE FL 19
100 BASE TX 19
100 BASE T4 19
100 BASE FX 20

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 2


CAPITULO6

TOPOLOGIAS DE REDE
TOPOLOGIA EM BARRAMENTO 20
TOPOLOGIA EM ESTRELA 20
TOPOLOGIA EM ANEL 21

CAPITULO7

ENDEREÇAMENTO IP
INTRODUÇÃO 21
INDENTIFICANADO REDE E HOST 21
CLASSES DE ENDEREÇO IP 22
MÁSCARAS DE SUB -REDE 22
REGRAS BÁSICAS PARA ENDEREÇAMENTO IP 23

CAPITULO8

MODELOS DE COMPUTAÇAO
COMPUTACAO CENTRALIZADA 23
COMPUTACAO DISTRIBUIDA 24
COMPUTACAO COLABORATIVA 24
CLIENTE-SERVIDOR 24

CAPITULO9

REDES PEAR TO PEAR COM WIN9X/ME/XP 25


E CONECTANDO A INTERNET

BIBLIOGRAFIA 31

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INTRODUÇÃO

Redes de Computadores

Nenhuma outra tecnologia evoluiu tão rápida e então pouco espaço de tempo como a
informática. Em poucas décadas, vimos computadores que ocupavam um andar inteiro,
pesando algumas toneladas, de processamento duvidoso e custando milhões de dólares,
serem substituídos por estações de trabalho que cabem numa mesa, podendo realizar
milhões de operações por segundo a um preço acessível a todos.
A massificação do uso de computadores por parte das empresas, universidades e
governos,a internacionalização da economia e sua dispersão geográfica, geraram uma
enorme necessidade de interligar sistemas para a troca de informações de forma rápida e
segura.
Mesmo em menor escala, as redes permitem a pequenas e médias empresas maior
agilidade e eficiência na troca de informações e compartilhamento de dados e recursos como,
por exemplo, impressoras e discos.
Suponha que você possua uma impressora laser que é utilizada por todo se setor . Se
você não possui uma rede que disponibilize a impressora para todas as estações do setor,
cada um que desejar utilizar a impressora, deverá copiar um arquivo para um disquete e leva-
lo até onde ela estiver. Parece simples, mas se a impressora estiver em um outro andar?E se
o arquivo a ser impresso for maior que a capacidade de armazenamento do disquete ?
Todos esses, e outros, problemas podem ser contornados, mas se você estiver
utilizando uma rede, o ato de imprimir um arquivo seria tão normal quanto imprimi-lo em uma
impressora conectada diretamente a sua estação.
Não importa se você está conectando uma impressora a dois microcomputadores ou
interligado dos sistemas em países diferentes via satélite, a realidade das redes de
comunicação vai estar cada vez mais ligada ao nosso cotidiano.

Evolução dos Sistemas de Comunicação

A história das redes de comunicação surge muito antes do advento do computador.


Seu início e sua evolução estão intimamente ligados a necessidade de troca de informações
entre as pessoas, empresas ou qualquer outra organização.
Os mais simples sinais de comunicação são os gestos físicos como um aceno de mão
ou um sorriso. Embora os sinais transmitam algum tipo de informação, é necessário que tanto
o emissor quanto o receptor possam entendê-los. Por exemplo, para que se possa conversar
com um russo que só conheça sua língua nativa, nós devemos ou conhecer russo ou solicitar
a ajuda de um tradudor. Uma linguagem comum torna a comunicação muito mais fácil.
O Código Morse, utilizado no sistema telegráfico, é um exemplo de uma linguagem
comum, ou padrão para a comunicação de dados. Ele faz uso de combinação único de pontos
e traços para representar letras, números e sinais de pontuação da linguagem escrita.
Nos sistemas modernos de comunicação de dados através de redes de computadores,
os dados são transmitidos através de dígitos binários, ou bits, ou invés de pontos e traços.
Igualmente ao Código Morse, deve existir um padrão de representação para o sistema binário
de forma que este possa ser compreendido tanto pelo emissor quanto pelo receptor.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 4


Dentre os diversos códigos de caracteres binários, merecem destaque o ASCII
(American Standart Code For Information) e o EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal
Interchange Code). A maioria dos fabricantes de computadores, como a DEC e a HP, utiliza o
código ASCII para representação de dados. A IBM tradicionalmente utiliza o código EBCDIC,
embora seus sua linha PC de computadores utilize o ASCII.
Embora similares, ASCII e EBDIC utilizam diferentes padrões, ou combinação de 0 e 1
para representar os diversos caracteres. EBCDIC é um padrão com 8 bits que representa 256
diferentes caracteres, enquanto o ASCII é um código de 7 bits que pode representar até 128
diferentes caracteres. A tabela a seguir, ilustra o padrão para alguns caracteres ASCII e
EBCDIC.

O que são Redes de Computadores

Estritamente falando, redes de computadores são computadores conectados entre si,


com o objetivo de compartilhar informações e recursos, programas, impressoras, agendas de
grupos, correio eletrônico, etc. Trazendo benefícios aos usuários que irão utilizá-la.

Uso das Redes de Computadores

A utilização as redes trazem vantagens, entre elas:

As redes permitem um gerenciamento de recursos mais eficiente:

A utilização de uma única impressora de excelente qualidade por


múltiplos usuários, em vez de várias impressoras de baixa qualidade, conectada a cada
máquina.

As redes ajudam a manter as informações confiáveis e atualizadas.

O compartimento de arquivos pode ajudar a assegurar que exista


somente uma versão de um arquivo em circulação e que qualquer um que use o arquivo
esteja sempre trabalhando com a versão mais recente da informação.

As redes ajudam a acelerar o compartimento de dados

A transferência de dados através da rede é sempre mais rápida que


qualquer outro meio de compartilhamento, como disquetes, zip`s, fitas e outros.

As redes permitem que grupos de trabalho atuem com mais eficiência

O correio eletrônico e as agendas de grupo permitem que componentes


de uma equipe de trabalho troquem informações e agendem compromissos de forma prática e
eficiente.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 5


Tipos de Redes

Quando levamos em consideração a área de atuação das redes, a tecnologia utilizada


em cada tipo de rede, podemos classificá-las de acordo com os seguintes tipos de redes:

LANs - ( Local Area Network – Redes Locais )

Redes locais (LANs) são basicamente um grupo de computadores (PCs Desktop’s)


conectados entre si e a um servidor. Os usuários de uma LAN executam suas tarefas a partir
de seus computadores (PCs Desktop’s). Entre as tarefas podemos destacar os banco de
dados, planilhas e editores de texto ou aplicações gráficas . Normalmente temos um grupo
destes usuários executando uma aplicação no servidor.
Os módulos mais importantes de uma rede local são:

- Servidores ( Servers)

- Workstations (PCs Desktops – Estações Individuais)

- Recursos de Comunicação

Servidor (Server)

O servidor de rede é um computador com elevada capacidade de processamento sua


função é fornecer serviços à rede. Em geral esta máquina processa grandes volumes de
dados(databases), requerendo CPUs rápidas e dispositivos de armazenamento (Hard Disks,
Optical Disks), de alta capacidade rápido acesso. Os serviços que um servidor normalmente
oferece à rede, onde estes serviços podem ou não estarem centralizados em um único
microcomputador , são:

- Servidor de Aplicação (Application Server)

- Servidor de Arquivo (File Server)

- Servidor de Impressoras (File Printers)

- Servidor de Rede ( NetWork Server)

-Servidor de Bancos de Dados Relacional (Relational DataBase


Server)

- Servidor de Correio Eletrônico (Mail Server)

- Servidor de Paginas da Internet (Web Server)


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- Servidor de Resolução de Nomes (Win´s Server, Dns Server)

- Servidor de Endereço IP dinâmico ( DHCP Server)

Dentro da tecnologia atualmente disponível, o hardware servidor é composto de um


Pentium III/V, K7, ou então máquinas RISC ou CISC de fabricantes como HP, Sun, Digital
(linha ALPHA PC) ou IBM.

O QUE É SISTEMA OPERACIONAL?

O sistema operacional tem a função de interagir na comunicação de hardwares e


softwares. Para que um aplicativo como editor de texto possa abrir um arquivo que está
armazenado no Hard Disk, ele faz a solicitação e o sistema operacional acessa o Hard Disk.
Os maiores sistemas operacionais do mercado são os baseados em Microsoft
Windows, Linux e o Unix.
Os mais comuns são os da família de sistemas operacionais da Microsoft inclui o
Microsoft Winndows 98/ME, o WINDOWS 2000 Professional, Windows 2000 Server\Advanced
Server e Windows XP Professional\Home. A maioria dos ambientes de trabalho pode se
beneficiar da utilização de um ou mais desses sistemas operacionais. Apesar das
semelhanças entre esses sistemas, eles apresentam várias diferenças. Existem sistemas
operacionais para máquinas clientes e para servidores. Algumas diferenças entre esses
sistemas como: velocidade de processamento, máximo de hardware suportado e
configurações que podem ser feitas, determinam as diferenças entre o cliente e o servidor.

SISTEMA OPERACIONAL ( Servidor )

Todos os sistemas para servidor são multi-tarefa preempitiva dando maior segurança
para os aplicativos.
Ao abrir um aplicativo no servidor, este aplicativo usará um canal para o processador.
Este canal não será usado por um segundo aplicativo que for iniciado. Com isso se uma
aplicação congelar a outro não será afetada.
O Sistema Operacional do Servidor se enquadra na categoria “NOS’’ (Networking
Operating Systems). Os “NOS” mais adotados no mercado são:

Netware 3x,4x,5x,6x - Novell Inc.

Windows NT Server 3x,4x - Microsoft Corp.

Windows2000 Server - Microsoft Corp

Linux - Hed Hat, Conectiva, ...

Unix - IBM, SUN, HP, SCO, ...

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 7


Os “NOS” são fundamentais na definição de uma LAN. Um estudo criterioso deve ser
feito visando a escolha do “NOS” mais adequado às necessidades de uma LAN. Este estudo
deve considerar diversos aspectos como: distribuição e quantidade de PCs (“desktops”),
aplicações, necessidade de interface com outros “NOS” e sistemas operacionais dos
“desktops”, aderência a padrões, performance, etc.

WorkStations ( Estação de Trabalho Individuais )

As Workstations ( PCs Desktop ) são estações individuais de trabalho. A partir dela os


usuários acessam arquivos aplicações no servidor e executam tarefas locais. Em geral nas
workstations são executadas tarefas com editores de textos (Word, WordpPerfect, etc ),
planilhas ( Excel, Lotus ), edição de gráficos e apresentações ( PowerPoint, Harvard
Graphics).O hardware da workstation varia entre 486 e Pentium II/III e dependerá das
informações a serem processados.

SISTEMA OPERACIONAL(Cliente)

Entre os sistemas clientes existem os multitarefa preempitiva para todos os aplicativos


e os multitarefa cooperativa para alguns aplicativos.
Os sistemas clientes Windows 95 e 98 trabalham com suporte multitarefa preempitiva
para aplicativos de 32 bits e baseados em MS-DOS e multitarefa cooperativa para aplicativos
de 16 bits.
Isso quer dizer que aplicações 16 bits são executadas no mesmo canal de acesso ao
processador, se um aplicativo travar o outro trava junto.
Os sistemas Windows 2000 Professional e Windows XP professional\Home são multi
tarefa preempitiva , cada aplicação tem o seu próprio canal
O “SO LOCAL” Sistema Operacional Local utilizado nas WorkStations deve ser feito
visando a escolha da necessidade da LAN em alguns casos o “NOS” utilizado no servidor.
Dentre os SOs Locais utilizados nas WorkStations são:

DOS - Microsoft Corp.


Windows 3x - Microsoft Corp.
Windows9x - Microsoft Corp
Windows Me - Microsoft Corp
Windows NT WorkStation - Microsoft Corp.
Windows2000 Professional - Microsoft Corp.
Linux, - HatRet, Conectiva, ...

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Recursos de comunicação

E toda a infraestrutura de hardware e software necessária para a comunicação entre os


diversos componentes de uma LAN. Os recursos a serem utilizados na comunicação entre os
equipamentos podemos citar: HUB, cabo par-trançado(UTP/STP), cabo coaxial, placas de
rede, repetidores, bridges(pontes), roteadores(routers), cabeamento, padrões de acesso etc.

Protocolo de Lans

Protocolo é a linguagem de comunicação entre os micros da rede, é a parte do sistema


operacional responsável em ditar as normas para a comunicação entre os micros. Os
protocolos mais utilizados são as seguintes:

IPX/SPX

Internet Packet Exchange/Sequence Packet Exchange. Ele foi


desenvolvido para suportar redes NetWare, e suporta redes de tamanho pequeno e médio e
também tem a capacidade básica de roteamento.

NetBeui

NetWork Basic End User Interface. Ele suporta pequenas LANs é


rápido e simples. Porém, tem uma estrutura arquitetônica inerente que limita sua eficiência a
medida que a rede se expande.

TCP/IP

Transfer Control Protocol/Internet Protocol. Ele foi desenvolvido


para ser protocolo roteável, e serve como padrão para redes Wans e para acesso a Internet.

Aplicatição NetBeui IPX/SPX TCP/IP


Integrar com NetWare X
Conectar a Internet X
Trabalhar com UNIX X
Roteamento (WAN) X
Rede grande X
Rede pequena X X X

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 9


WANs – ( Wide Area NetWork – Redes Remotas )

A interligação de diversos sistemas de computadores localizados em regiões


fisicamente distantes. As WANs utilizam linhas de transmissão de dados oferecidas por
empresas de telecomunicações mais comuns são: AT&T, Sprint, MCI e Northern Telecom
(NT). A necessidade de transmissão de dados entre computadores surgiu com os
mainframes, bem antes do aparecimento dos PC’s. Com os PC’s houve um aumento da
demanda por transmissão de dados a longa distância. Isto levou ao surgimento de diversos
serviços de transmissão de dados (RENPAC, TRANSDATA, MINASPAC). Os serviços são
geralmente de aluguel de linhas privadas (Leased lines) ou discadas (Switched) permitindo a
utilização de diversos protocolos tais como SNA, PPP/TCP-IP, etc.
As redes WAN’s estão passando por uma evolução muito grande com a aplicação de
novas tecnologias de telecomunicações e com a utilização de fibra ótica (Optical fiber). Novos
padrões estão surgindo para fibra ótica, destacando-se ATM ( Asynchronous Transfer Mode)
que disponibiliza a transmissão de dados (texto, binário),dados de aplicação em “tempo real”
como som e imagem em uma única linha e em altíssima velocidade ( 300Mbps ou superior). A
velocidade passa a ser determinada pelos equipamentos que processam as informações
(Clientes/Servidores) e não do meio físico.
A conecção entre os equipamentos geralmente e feita através de Modem’s de e
linhas de 64Kbps, enlaces E1 (2048Mbps). Estes serviços são oferecidos pelas
concessionárias de telecomunicações.

Protocolos utilizados em Wans

Assim como nas Lans os protocolos de Wans tem a mesmas funções basicas e outras
também. Os protocolos utilizados em Wans são:

X.25 e Frame Relay

Protocolo utilizado no acesso a rede comutadas de pacotes como a


REMPAC.

PPP ( Point to Point Protocol ) e

Protocolo que permite transmitir pacotes de dados que trafegam


em linhas seriais ( linhas telefônicas ).

Interfaces Físicas

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 10


A interface física é utilizada para acesso aos serviços de transmissão de
dados, são utilizadas (hoje) linhas de comunicação que conversam com modems, estes
conversam via interface serial síncrono ou assíncrono com os computadores.
Os modems de diversas velocidades ( 9,6Kbps, 14.4Kbps, 28.8Kbps,
64Kbps) alem de DSU/CSUs que vão de 64Kbps até os links T1(1.54Mbits/sec a
E1(2048Mbtis/séc
Alguns padrões de interface física são:

Padrão RS-232 ou EIA-232

- Velocidades típicas de 38.4Kbps, 57Kbps, 115.2Kbps


- Padrão utilizados pelos fabricantes de equipamentos de informática e
telecomunicações .
- Conector padrão e o DB 25 que corresponde ao padrão ISO 2110. Isto
também vale para a função dos pinos.
- Os sinais de tensão são balanceados nos limites entre –25V a +25v,
sendo o padrão de +/- 12V.

Padrão V35

- Velocidade típicas de 64Kbps, T1( 1.54Mbits/sec ) e


E1(2.048Mbtis/sec).
- Conhecido como padrão de alta velocidade para transmissão de dados
(64Kbps em diante).

Padrão RS 530 ou EIA 530


- Velocidade tipicas de 64Kbps, T1( 1.54Mbits/sec ) e
E1(2.048Mbtis/sec).
- Baseado no conector DB25 como padrão, com sinas de tensão
balanceados .

Internet

A Internet também pode ser considerada como uma WAN de alcance mundial. Onde
vários computadores estão conectados através do protocolo TCP/IP e conexões discadas, ou
dedicada. A grande maravilha talvez esteja no protocolo TCI/IP que possibilita total
compartilhamento de recursos e informações, e ainda disponibiliza serviços como GOPHER,
WWW e FTP e etc.
Em nosso curso nos preocuparemos com a rede LAN por ter um uso mais difundido
mas todas as informações serviram de base para a instalações de uma rede WAN e
entendermos como funciona e foi formada a Internet.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 11


MIDIA DE TRANSMISSÃO

Tipos de Cabos

Os cabos talvez sejam responsáveis por 50% do fracasso ou do sucesso da instalação


de uma rede. Muito dos problemas encontrados nas redes são identificados como causados
pela má instalação ou montagem dos cabos. Um cabo bem feito contará pontos a seu favor
no restante da rede, em caso de dúvidas com algum cabo o melhor é não utilizá-lo.

Entre as ferramentas necessárias temos:

Alicate de crimpar para conectores BNC e RJ45

Ferro de solda, ferramentas diversas

Para testes dos cabos contamos com equipamentos que medem com precisão o seu
bom funcionamento. Para cada tipo de cabo temos vários tipos de testadores.

Métodos de Transmissão

Existem dois métodos de transmissão em redes modernas: Banda passante base e


Banda passante larga.

O método de transmissão de banda base( BaseBand )

Define que somente um sinal digital pode viajar pela mídia e que sua velocidade não
pode ser superior a 100Mbp. A informação e posta na mídia sem tipo de modulação e cada
sinal transmitido utiliza a largura da banda total da mídia
O cabo UTP, de Par-Trançado, Fibra Ótica e o cabo Coaxial para banda base são
os mais comuns para esse tipo de transmissão.

O método de transmissão de banda larga

Permite que vários sinais possam viajar ao mesmo tempo pela mídia. Como por
exemplo, um cabo coaxial CATV com uma largura de banda de 500Mhz pode levar 80 canais
de TV de 6MHz de largura de banda cada um (6Mhz não e o valor limitante de velocidade ).O
sistema de TV a cabo é o melhor exemplo de vários canais podem ser vistos, mesmo
viajando através de um único cabo.
Os cabos de Fibra Óptica e o Coaxial para banda larga são os mais comuns para
esse tipo de transmissão.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 12


Cabos Par-trançado

O Par trançado conhecido como fio de telefone, consiste de dois fios enrolados em
espiral envolto em material plástico .Sua construção busca reduzir o ruído e manter constante
as propriedade elétrica do meio através de todo o seu comprimento.
A transmissão no par trançado pode ser tanto analógico quanto digital. Sua faixa
passante é bastante alta, considerando o fato de o mesmo ter sido projetado para o tráfego
analógico telefônico.
A principal desvantagem do par trançado é sua susceptibilidade à interferência e ruído
a altas e médias freqüências, porém estes efeitos podem ser minimizados com uma
blindagem adequada. Existem basicamente, dois tipos de modelos: os cabos não blindados
(UTP – Unshielded Twisted-Pair wire ) e os cabos blindados (STP – Shielded twisted-Pair
wired)
O par trançado é o meio de transmissão mais comum utilizado nos sistemas
telefônicos, conseqüentemente, existe uma grande quantidade de linhas de comunicação
disponíveis para serem utilizadas em redes de comunicação de dados.
Shielded Twisted-pair (STP) possui uma camada de proteção que garante maior
proteção contra ruídos, fazendo do cabo mais seguro para lugares como dutos.
Unshielded Twisted-pair (UTP) mais utilizados, mais flexíveis e pode carregar o sinal
por até 100 metros sem a necessidade de um hub. Este cabo está dividido nas seguintes
categorias:

Categoria 1
Cabo telefônico pode carregar apenas voz e não dados.

Categoria 2
Cabos UTP para transmissão de dados até 4 Mbps(mega bytes por segundo). E
consiste de 4 pares trançados .

Categoria 3
Cabo UTP para transmissão de dados até 10 Mbps(mega bytes por segundo). E
consiste de 4 pares trançados .

Categoria 4
Cabo UTP para transmissão de dados até 20 Mbps(mega bytes por segundo). E
consiste de 4 pares trançados .

Categoria 5
Cabo UTP para transmissão de dados até 100 Mbps(mega bytes por segundo). E
consiste de 4 pares trançados .

Categoria 5e
Cabo UTP para transmissão de dados até 155 Mbps(mega bytes por segundo). E
consiste de 4 pares trançados

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Categoria 6
Cabo UTP para transmissão de dados até 250 Mbps(mega bytes por segundo). E
consiste de 4 pares trançados

Categoria 7
Cabo UTP para transmissão de dados até 350 Mbps(mega bytes por segundo). E
consiste de 4 pares trançados

Padrão EIA/TIA 568 A e 568 B

123 456 78
Ligação de Hub e estações Ligação micro a micro
Pino 568 A Pino 568 A 568 B Pino
1 B. verde 1 B. verde B. Laranja 1
2 Verde 2 Verde Laranja 2
3 B. Laranja 3 B. Laranja B. Verde 3
4 Azul 4 Azul Azul 4
5 B. Azul 5 B. Azul B.Azul 5
6 Laranja 6 Laranja Verde 6
7 B. Marrom 7 B. Marrom B.Marrom 7
8 Marrom 8 Marrom Marrom 8

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 14


Cabo Fibra Óptica

A transmissão de dados através de fibra óptica é baseada na utilização da luz como um


condutor de sinais. O cabo consiste de uma fibra de vidro revestida com aço inoxidável, por
onde é realizada a transmissão da luz. Ao redor do filamento existe uma outra substância de
baixo índice de refração, que faz com que os raios sejam refletidos internamente,
minimizando assim as perdas de transmissão.
O cabo de fibra óptica é mais leve e menor que o fio de cobre, podendo transmitir
informações em velocidade muito superiores ao do par trançado e do cabo coaxial. O número
de bits por segundo que pode ser transmitido pelo cabo é na faixa de bilhões de bits por
segundo (1GBps)
Uma das principais vantagens do cabo de fibra óptica é sua imunidade a interferência
eletromagnética e a ruídos.Em função disto, é possível a colocação do cabo em locais
subterrâneo, submersos no oceano ou através de rodovias. Uma outra característica
importante é a segurança dos dados que trafegam neste meio. Isto ocorre em função deste
meio não emitir radiação, o que impossibilita de se captar facilmente informações trafegadas.
Embora o cabo de fibra óptica apresente inúmeras vantagens, o seu custo é muito
superior aos demais meios, porém sua utilização é cada vez mais crescente.

DISPOSITIVO DE CONECTIVIDADE

Placas de Rede

A placa de rede que você irá adquirir deve ser adequada ao tipo de rede escolhido
Ethernet, Fast Ethernet ou Token Ring. Algumas placas vem com capacidades de conexão
para todos os tipos de cabos . Porém devemos saber qual o tipo de barramento (PCI, ISA)
disponível do equipamento a ser instalada a placa, sendo que, sempre que possível seria
melhor o desempenho com a utilização de placas PCI.
Quanto aos preços, uma placa de rede poderá variar entre R$45,00 e R$ 350,00
mudando apenas o fabricante e a origem da mesma.
Quanto a instalação no equipamento deveremos ficar atentos para a sua configuração.
Será necessário especificar uma IRQ e um Endereço de E/S para a placa. (IRQ 10, Endereço
300H são os mais utilizados), porém devemos tomar certo cuidado com o hardware já
instalado para que não cause conflito este novo equipamento.
Procure produtos que ofereçam garantia de pelo menos 1 ano.

Entre as funções de uma placa de rede temos:

- Preparação dos dados: Para que possam ser enviados pelos cabos. A placa de
rede converte os bits de dados em um sentido e no outro quando estes passam do
computador para o cabo.

- Endereçam os dados: Cada placa de rede tem seu próprio e único endereço

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 15


chamado de endereço MAC (MAC ADRESS), que ela fornece ao frame. A placa coloca
um identificador nos dados quando estes são postos na rede.

- Controlam o fluxo de dados: A placa dispõe de uma RAM para ajudá-la a controlar
o fluxo de dados e não sobrecarregar o computador nem os cabos.

- Faz a conexão com o outro computador: Antes de enviar alguma informação, cada
placa inicia primeiramente um diálogo com cada uma das outras placas da rede.
Algumas informações sobre tamanho das palavras, intervalos de comunicação etc. são
resolvidos nesta etapa.

Repetidor
O repetidor trabalha na camada física da rede e tem a função de apenas amplificar o
sinal, permitindo conectar segmentos de uma rede local entre 500 e 1.500 metros.
Utilizando um repetidor você poderá aumentar a distância entre computadores de
uma rede.

Hub
O hub também trabalha na camada física da rede e tem a função de conectar as
máquinas e amplificar o sinal, permitindo conectar e aumentar o segmento de uma rede local.
O hub pode ser ativo e passivo.
Hub passivo – Este tipo de hub não requer energia para ser utilizado e por isso ele não
amplifica o sinal, apenas conecta as máquinas.
Hub ativo – Já o hub ativo necessita de energia e amplifica o sinal aumentando
distância para a transmissão do sinal.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 16


Bridge e Switch

Um bridge ou switch, ao contrário do repetidor, além do trabalho do nível físico da


rede também trabalha ne camada de enlace, conseguindo uma melhoria da performance
da rede, através do controle de tráfego. Se, por exemplo, um bridge ou switch interliga
dois segmentos de cabo A e B, apenas os pacotes endereçados pelo segmento A para o
segmento B serão encaminhados. Qualquer tráfego dentro do segmento A que não
referencie o segmento B só é conhecido pelos nós do segmento A.
Essa segmentação é feita através da tabela que é montada usando os endereços
MACs das máquinas. Nessa tabela é identificado quem trabalha no segmento A e no
segmento B, quando um pacote chega a porta do switch ou bridges ele verifica o
endereço de origem e destino, se os dois endereços forem de segmentos diferentes ele
diexa passar o pacote se não ele bloqueia.

Roteadores

Os roteadores (routers) são mais inteligentes do que as bridges e funcionam


reencaminhado mensagens através de algoritmos de roteamento complexo. Os
roteadores trabalham na camada de rede e podem tratar um único tipo de protocolo ou
múltiplos protocolos.
Os roteadores podem decidir qual o melhor caminho para enviar um pacote entre duas
redes, fazendo isso se ganhar velocidade na transmissão de dados.
Um roteador pode se comunicar com outro roteador. Essa comunicação faz com que
as tabelas de roteamento sejam trocadas. Em rede com dezenas de roteadores esasa
comunicação é fundamental para o bom desempenho das comunicações.

Gateway

Um gateway permite interligar redes de arquiteturas totalmente diferentes, como por


exemplo, uma rede DECnet e uma SNA. O gateway está envolvido com as camadas mais
altas do modelo OSI.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 17


PADRÕES DE ACESSO E MODELOS IEEE

IEEE 802.3 - Ethernet e IEEE 802.3u – Fast Ethernet

A rede Ethernet e a Fast Ethernet é a mais conhecida dentre as atualmente utilizadas,


e , está no mercado há mais tempo do que as outras tecnologias de rede. A redução dos
preços e uma relativa alta velocidade de transmissão de dados fomentaram a ampla utilização
da Ethernet e Ehternet.
Ela poderá ser utilizada com topologia barramento (Coaxial)Ethernet ou Estrela(Par
trançado com HUB)Ethernet e Fast Ethernet.
Neste tipo de rede, cada PC “ouve” o tráfego na rede e se não ouvir nada, eles
transmitem as informações. Se dois clientes transmitirem informações ao mesmo tempo, eles
são alertados sobre à colisão , param a transmissão e esperam um período aleatório para
cada um antes de tentar novamente, este método é conhecido como Carrier Sense Multiple
Access with Collision Detection (CSMA/CD) .
Vejamos um exemplo prático:
Vamos supor que você deseje armazenar uma planilha no winchester de uma outra
máquina. Pelo método ethernet , a primeira coisa que sua placa de rede faz é escutar o que
está acontecendo no cabo para determinar se, no momento, há alguém utilizando o cabo para
transmitir dados. Essa é a parte carrier sense do CSMA/CD.
Aqui há duas possibilidades. Ou a rede, no momento, está ocupada, ou não está. Se a
rede estiver ocupada sua placa continua tentando até que ela esteja livre. Uma vez que
detecte que não existem dados trafegando então ela envia a planilha para o outro PC.
Em caso de colisão os dados são perdidos é cada um dos envolvidos na colisão aguardam o
período para retransmitir não havendo perdas para o usuário.
A medida que o número de estações aumentam, aumentam também o número de
colisões.

IEEE 802.5 - Token Ring

O método de acesso de token ring ( passagem de permissão) utiliza um método


circular para determinar qual estação tem permissão para transmitir. O token ring opera em
topologia em anel e garante que todas as estações da rede tenham chance de transmitir
dados. Ele alcança esse objetivo utilizando um padrão especial de bit conhecido como token
ou permissão.
Em uma rede token ring, seu computador pacientemente monitora a rede até que ele
veja um padrão especial de bits denominado permissão. Ao ver a transmissão ele envia um
pacote de dados. Este pacote de dados viaja pelo anel e o destinatário recebe na passagem.
Quando o pacote retornar ao transmissor ele passa o token para a próxima estação. Este
processo se repete infinitamente. Os tempos necessários são medidos em frações de
segundos.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 18


PADROES DE TRANSMISSÃO

Lan - Implementação Ethernet

Padrões IEEE

10BaseT
10Base2
10Base5
10BaseFl
100BaseTX e 100BaseFX

10baseT

Em 1990, o IEEE publicou o 802.3 para redes usando par-trançado, 10Baset (10 Mbps
baseband, através cabo par-trançado) é uma rede que usa o cabo UTP para conectar
computadores. O STP pode fazer parte dessa especificação também.
Por usar o cabo Par-Trançado o tamanho máximo de uma rede 10BaseT e de 100
metros sem nada para amplificar o sinal, podendo dobrar com um ou hub (ativo). O mínimo de
cabo entre dois computadores é de 2.5 metros.

10Base2

Essa topologia é chamada 10Base2 pela especificação IEEE 802.3 porque transmite a
10 Mbps baseband, usando o cabo coaxial fino (thinnet)
O sinal nessa topologia pode chegar a 185 metros sem nada para amplificar o sinal,
podendo ter no máximo 30 computadires por segmento de 185 metros.

10Base5

Essa topologia é chamada 10Base5 pela especificação IEEE 802.3 porque transmite as
10 Mbps, baseband, usando o cabo coaxial grosso (triknet).
Por utilizar um cabo mais resistente a ruído, o sinal pode ser transmitido por até 500
metros.

10BaseFL

Para redes que usem fibra óptica, foi publicado a especificação 10BaseFL ( 10 Mbps,
baseband, através de fibra óptica ).
Um dos motivos por se utilizar 10BaseFL é a distância de 2000 metros sem nada que
amplifique o sinal.

100BaseTX e 100BaseFX

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 19


Novas especificações foram publicadas para redes ethernet com transmissão de dados
de alta velocidade.
100BaseTx ( 100 Mbps, baseband, cabo par-trançado com 2 pares Categoria 5 )
100BaseFX (100Mbps, baseband, cabo fibra óptica ).

TOPOLOGIA DE REDE

A topologia de rede, nada mais é do que os arranjo físico de uma rede. Podemos
encontrar abaixo as principais topologias para LAN:

Barramento

Na topologia de barramento, os nós ficam conectados a uma única linha de


transmissão e todos compartilham o mesmo meio tanto para receber como para enviar
mensagens. Esse tipo de topologia é utilizado nas redes que implementam broadcasting.
Devido a maneira que os nós estão conectados a linha. Caso haja algum problema com o
meio de transmissão, por exemplo, um rompimento do cabo, toda os nós da redes ficarão
incomunicáveis.
Pode parecer tanto quanto arriscada a implementação deste tipo de topologia, mas a
verdade, a maioria das redes já foi assim, como, por exemplo, a Ethernet.

Estrela

Na topologia em estrela todos os nós são ligados ponto-a-ponto a um nó central


(hub).Quando um nó quer se comunicar com um outro nó qualquer diferente do hub, o nó-
origem envia a mensagem primeiro para o hub e, posteriormente, o hub envia a mensagem
para o nó-destino. A grande vantagem desta topologia é a sua simplicidade de
implementação e baixo custo. Sua desvantagem, no entanto, praticamente a desqualifica,
pois se hub sofrer qualquer problema,todos os outros nós não poderão se comunicar. Uma
solução comum para esta problema é adotar a redundância de equipamentos críticos que, em
caso de falha, poderão assumir as funções do equipamento inoperante.
A topologia em estrela é normalmente empregada na ligação de terminais assíncronos
a sistemas de tempo compartilhado (time-sharing), quando o número de terminais não é muito
grande e a distância que os separa do hub for pequena.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 20


Anel

A topologia em anel (ring ou loop) se assemelha em muito com a topologia de


barramento.Primeiramente, os nós compartilham o mesmo meio de transmissão, se
comunicando atreves Do conceito de broadcasting. Em segundo lugar, caso haja um
problema com a linha, toda a rede ficará indisponível.
Alguns fabricantes utilizam essa topologia em suas redes locais, sendo a tecnologia de
fibra ótica é baseado neste concepção. Falaremos sobre esta topologia e seu funcionamento,
no capítulo de redes locais.

ENDEREÇAMENTO IP

Introdução

Cada dispositivo conectado a uma rede TCP/IP é identificado por um único


endereço IP. Se um computador tiver múltiplos adaptadores de rede, cada um terá o seu
próprio endereço IP. Este endereço, é representado em notação decimal pontilhada, isto
é, como o valor decimal de cada octeto (oito bits ou um byte) do endereço separado por
um ponto.

Segue um exemplo de endereço IP: 192.168.1.100

Como os endereço IP identificam dispositivos em uma rede, deve ser atribuído um


endereço IP exclusivo a cada dispositivo na rede.
Embora um endereço IP tenha um único valor, ele contem dois tipos de informação
identificador de rede e identificador de host de seu computador.

Identificador de rede – identifica os sistemas que estão localizados na mesma rede


física. Todos os sistemas na mesma rede física devem ter o mesmo identificador de rede,
que deve ser exclusivo na interconexão de redes.

Identificador de host- identifica uma estação de trabalho , um servidor um roteador


ou outro TCP IP numa rede. O endereço da cada dispositivo deve ser exclusivo para aquele
identificado de rede.

Um computador conectado a uma TCP IP utiliza o identificador de rede e de host


para determinar quais pacotes devem receber ou ignorar, bem como para determinar o
escopo de suas transmissões ( apenas comutadores com o mesmo identificador de rede
aceitam mensagens de difusão em nível IP entre si ).
As redes que se conectam à internet publica devem obter um identificador de rede
oficial do centro de informações de rede internet (inter NIC, internet, Network information
Center ) para garantir a exclusividade do identificador da rede IP.
Após receber um identificador de rede, o administrador da rede local deve atribuir
identificadores de host exclusivos para os computadores da rede local. Embora as redes
privadas que não estejam conectadas à internet possam utilizar seu próprio identificador

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 21


de rede, obter um identificador de rede válido no inter NIC permitirá que uma rede privada
seja conectada à internet no futuro, sem atribuir, endereço novamente.
A comunidade internet definiu classes endereço para acomodar redes de
tamanhos diversos. A classe de endereço pode ser reconhecida no primeiro octeto de
um endereço IP.
A tabela abaixo resume a relação entre o primeiro octeto de um determinado
endereço, e seus campos de identificação de rede e de host. Identifica também o
numero total de identificadores de rede e de host para cada classe de endereço que faz
parte do esquema de endereçamento da internet. Este exemplo utiliza w.x.y.z para
designar os bytes do endereço IP.

CLASSE VALORES DE W IDENTIFICADOR DE IDENTIFICADOR REDES HOST


REDE DE HOST DISPONIVIES DIPSONIVIES
POR REDE
A 1- 26 W X.Y.Z 126 16,777,214
B 128 – 191 W.X Y.Z 16.384 65.534
C 192 – 223 W.X.Y Z 2.097.151 254

Os endereços de classe A tem o bit de mais alta ordem sempre 0


Os endereços de classe B tem os dois bti’s de mais alta ordem 10
Os endereços de classe C tem os três btis de mais alta ordem 110

Máscaras de Sub-Rede

Endereço IP 223.200.10. 200

Mascara de 255.255.25
0
Rede 5.

Id de Rede 223.200.10. 0

Obs.: Classe C

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 22


Máscaras de Sub-Rede

As máscaras de sub-rede são valores de 32 bits que permitem que os destinatários de


pacotes IP distingam a porção do identificador de rede do endereço IP do host.
Por exemplo, quando o endereço IP é 194.157.57 e o host e a máscara de sub-rede é
255.255.255.0, o identificador de rede é 194.157.57 e o de host é 27.
Como a classe de um host é facilmente determinada, configurar um host com uma
máscara de sub-rede pode parecer redundante. Mas as máscaras de sub-rede são utilizadas
também para maior segmentação de um identificador de rede atribuído, entre diversas redes
locais. Às vezes, apenas parte de um octeto precisa ser segmentada, utilizando-se apenas
alguns poucos bits para especificar identificadores de sub-rede e o mesmo identificador de
rede.

Regras básicas para endereçamento IP

Existem algumas regras gerais que devem ser seguidas quando se aplica endereços a
host ou redes, principalmente se este host ou essa rede se propõem a cassar o mundo
Internet.

• Endereço 127 é reservado para teste (look-back) e comunicação interprocessos no


computador local; não é um endereço de rede válido.

• Os endereços 224 e superiores são reservados para protocolos especiais (IGMP – difusão
limitada de Protocolo de gerenciamento de grupos Internet e outros), e não podem ser
utilizados como endereço de host.

• O endereço 255 (todos os bits on) não deve ser usado nem para host nem para rede, pois
ele é interpretado como broadcast.

• O endereço 0 (todos os bits off) também não deve ser usado, ele interpretado como
endereço de rede somente.

• O endereço de um host deve ser único para uma rede

MODELOS DE COMPUTAÇAO

Modelos de computação e desenvolvimento da rede são baseados nas seguintes


tecnologias de networking:

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 23


Computação centralizada

No modelo de computação centralizada, computadores grandes, chamados


mainframes são usados armazenar e organizar dados. Os usuários entram com seus dados
em " dispositivos locais " chamados terminais.
Um terminal incorpora um dispositivo, como um teclado, hardware de comunicação de
forma que um único mainframe poderia processar pedidos de terminais remotos múltiplos.
Em computação centralizada, o mainframe provê todo o armazenamento de dados
e habilidades de computacional; o terminal simplesmente é um dispositivo remoto.
Foram criadas redes de computadores quando organizações começaram a requerer
que aqueles mainframes compartilhassem informações e serviços com outro mainframes.

Computação distribuída

Em computação distribuída, computadores pessoais (PCs) tenha a própria capacidades


de processando. No modelo de computação distribuída, a aplicação é dividida em tarefas, e
cada tarefa é nomeada a um computador por processar. Os resultados do processo pode ser
enviado como dados a outros computadores.

Computação colaborativa

Na computação colaborativa usa computadores que "colaboram" habilidades de


processos compartilhando-os.
No modelo de computação colaborativa, podemos compartilhar dois ou mais
computadores com a mesma tarefa. Computação colaborativa permite computadores para
pedir recursos de processamento de outros computadores quando necessário.

Cliente-servidor

Em um ambiente cliente-servidor utilizaremos a mesma rede local porém o que irá


mudar será a concentração dos dados ou dos sistemas a serem utilizados em um servidor o
qual será utilizado somente para esta função (Salvo raras exceções).
No ambiente cliente-servidor o processamento é realizado pelo servidor enquanto do
lado do cliente ficam as aplicações visuais para acesso ao servidor. É comum encontrarmos
ambientes em que o banco de dados se localiza do servidor, podendo ser um SQL Server,
Oracle, DB2 da IBM. Do lado do cliente encontramos aplicações desenvolvidas em Visual
Basic, PowerBilder, Delphi, ASP, JAVA e etc. Estes programas não realizam nenhum tipo de
processamento no ambiente cliente-servidor ficando para o servidor todo o gerenciamento de
dados e manutenção de dados.

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 24


REDES PEAR TO PEAR COM WIN9X/ME/XP

O Sistema Operacional Microsoft Windows XP é a versão mais nova entre sistemas


operacionais desktop da Microsoft.
O Windows XP foi projetado para fornecer aos administradores e profissionais de
suporte de sistemas uma série de ferramentas avançadas e recursos para melhor gerenciar
seus computadores e reduzir os custos com suporte em empresas. Além disto, o Windows XP
oferece um amplo conjunto de recursos e uma interface com o usuário aprimorada para
aumentar a produtividade.
Com seus novos recursos para trabalho em rede, o Windows XP acaba com os antigos
problemas encontrados em se instalar uma rede local, tornando mais fácil a instalação e
manutenção.
Na verdade todos os recursos necessários para a instalação de uma rede já estão
disponíveis no Windows XP, ficando para o administrador, tratar de assuntos como
compartilhamento de recursos, cadastro de novos usuários, etc.

Entre os recursos deste sistema operacional temos;

§ Melhor interface com o usuário

§ Plug and Play

§ Arquitetura 32 bits

§ Interligação em rede embutida

§ Segurança centralizada

§ Perfis de usuário e de hardware

§ Administração de Backup Remotos

§ Maior rapidez de processamento (Impressão, gravação, rede, desempenho geral)

§ Multitarefa Preemptiva para aplicativos de 32 bits

§ Dial-Up Networking

§ Envio/Recebimento de Mensagens Embutido

§ Scripts de Instalação personalizados

O Windows XP dispõe de componentes de 32 bits de interligação em rede que


permite seu funcionamento com a maioria das redes principais – Netware, Windows NT e
outros servidores.
Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 25
Os recursos do Windows XP para componentes de 32 bits foram projetados para
serem executados em um ambiente multitarefa, esses componentes não utilizam memória de
modo real e oferecem uma interligação em rede rápida e estável.
O Windows XP dispõe de versões de 32 bits de protocolos compatíveis com IPX/SPX e
TCP/IP. Suporta também uma variedade de outros protocolos e clientes de rede de 16bits.
Através do ambiente de rede os usuários podem localizar os servidores da rede mesmo
aqueles de diferentes fornecedores de rede – todos em um único espaço de nome, e com o
suporte de nomes de caminho universal UNC (Universal Naming Convention). Acessar
recursos da rede é tão fácil quanto acessar ao seu disco rígido.

São os seguintes os componentes a serem instalados para a configuração da rede:

A placa de rede

Possibilita a conexão do computador a rede, muitas vezes conhecida como Adaptador


de rede.

O cliente

Que permite acesso a recursos como pastas e impressoras que foram compartilhados.

O serviço

Que permite compartilhar os recursos entre os usuários da rede.

O protocolo

A linguagem de comunicação entre os micros da rede.

A configuração poderá ser realizada no item Rede do painel de controle.

As duas partes principais da instalação de uma rede são: configuração do hardware e


do software.

Antes de prosseguirmos verifique se o hardware (placa de rede) está instalado em seu


computador e qual seu configuração. (IRQ e Endereço, isto poderá ser detectado utilizando-
se o software da própria placa).

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 26


Os passos para configuração

§ Instalação do Hardware

. Clique no botão iniciar -> configurações -> painel de controle.


. Clique duas vezes em no ícone rede.

Vamos instalar a placa de rede (Hardware):


Clique em adicionar, Adaptador, e em adicionar, selecione o adaptador NE2000
compatível informe os parâmetros de configuração de acordo com a placa de rede.
(Outros adaptadores poderão ser utilizados de acordo com a placa utilizada)

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Verifique a instalação dos seguintes clientes:
Cliente para rede Microsoft
Caso este cliente não esteja instalado você poderá faze-lo clicando em Adicionar,
cliente.

Verifique também a presença do seguinte protocolo:


TCP/IP
Caso este protocolo não estejam instalados você poderá faze-lo clicando em Adicionar,
protocolo.

§ Definindo os recursos que serão compartilhados

Clique em Compartilhamento de impressão e arquivos e marque as duas opções.


Caso nesta máquina não for compartilhar nenhum recurso, esta operação não
necessitará de ser executada.

§ Identificando este equipamento na rede

Clique na guia identificação e informe um nome para este computador, este nome irá
identificá-lo na rede, informe o nome do grupo de trabalho e uma descrição para este
computador.
O grupo de trabalho deverá ser único para um grupo de computadores que tiverem as
mesmas características de operação.

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De acordo com o projeto lógico, iniciaremos o compartilhamento de recursos; Dentre os
recursos compartilhados temos: HD, CD, Impressoras, Drivers etc.

O processo de compartilhamento de recursos será idêntico em todos os recursos

Clique com o botão direito no recurso, clique em compartilhamento, informe os dados


do compartilhamento: Nome, senha etc. clique em OK e o novo compartilhamento estará
estabelecido. A partir de agora, quem possuir a senha acessará o recurso (Se não for
informada a senha a mesma não será solicitada).

Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 29


Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 30
BIBLIOGRAFIA

TANENBAUM, Andrew S., Computer Networks. New Jersey: Prentice Hall, 1996.

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Campus, 1998

SOARES, Luiz Fernando Gomes. Rede de Computadores: Das LANs, MANs e WANs
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SOUSA, Lindemberg Barros de, Rede de Computadores: Dados, Voz e Imagem -
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Carvalho, T. C. M. B. , Gerenciamento de Redes: uma abordagem de sistemas
abertos, Makon Books, 1993.

Menascé D.A. e Schawabe, D. , Redes de Computadores: aspectos técnicos e


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Apostila de Redes e Cabeamentos – Versão 001/05 31

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