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Lista 1 e 21
A : O jogador A ganha.
B : O jogador B ganha.
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1
Calculemos P (A). O evento A é o mesmo que o complementar do evento
“o jogador não consegue nenhum 6”. Basta então calcularmos a proba-
bilidade do complementar e tirarmos 1. O jogador não obtem um 6 no
primeiro lançamento com probabilidade 56 , que é a mesma probabilidade
de não se obter um 6 no segundo lançamento e assim por diante até o
sexto. Temos então que:
6
5
P (A) = 1 − = 0.6651
6
12 11 !
5 1 5
P (B) = 1 − + 12 = 0.6187.
6 6 6
Como P (A) > P (B) concluı́mos que o jogador A tem maior probabilidade
de ganhar.
13. (Lista 1) Um elevador parte do andar térreo com 8 pessoas (o operador
não está incluso) as quais saem do elevador através dos andares 1,2,...,6
(último andar). Se as pessoas são indistingüı́veis de quantas maneiras o
operador pode observar suas saı́das? De quantas maneiras se entre as 8
pessoas, 3 são mulheres e 5 são homens?
Como no primeiro caso as pessoas são indistingüı́veis, podemos considerar
o problema como o número de soluções inteiras não-negativas da seguinte
equação:
x1 + x 2 + x 3 + x 4 + x 5 + x 6 = 8
O número de soluções é dado por:
8+6−1
= 1287.
5
x1 + x 2 + x 3 + x 4 + x 5 + x 6 = 5
2
Que é dado por:
5+6−1 10
= = 252.
5 5
x1 + x 2 + x 3 + x 4 + x 5 + x 6 = 3
Por fim, sabendo que os homens podem ser vistos saindo de 252 maneiras
diferentes, e as mulheres de 56 maneiras diferentes, temos que os homens e
as mulheres juntos podem ser vistos saindo de 252 × 56 = 14112 maneiras
diferentes.
2. (Lista 2) Há dez pares de sapatos em um armário e quatro sapatos são
escolhidos ao acaso. Qual a probabilidade de que formem pelo menos um
par?
Podemos reformular o problema da seguinte maneira:
#(A)
P (A) =
#(Ω)
3
5. (Lista 2) Uma moeda é lançada até que pela primeira vez o mesmo resul-
tado aparece por duas vezes consecutivas. A cada possı́vel resultado de n
lançamentos atribua probabilidade 2−n . Qual a probabilidade de que seja
necessário um número par de lançamentos para terminar o experimento?
Utilizando-nos novamente do princı́pio do evento comeplementar, vamos
determinar a probabilidade de que o experimento não acabe até o enésimo
lançamento. Para que o experimento não acabe, precisamos ter necessa-
riamente um dos seguintes casos (onde K detona cara e C coroa):
CKCKCKCK...CK ou KCKCKCKC...KC
Observando essa seqüência (1/2, 1/8, 1/32, ...) notemos que podemos tratá-
la como uma PG infinita com o primeiro termo igual a 1/2 e razão 1/4.
Através da fórmula da soma de PG infinita temos:
a1
S=
1−q
Onde a1 é o primeiro termo e q é a razão, −1 < q < 1. Utilizando os
dados que nós temos:
1/2 1/2 2
P (o experimento acabe num lançamento par) = = = .
1 − 1/4 3/4 3
4
Queremos dispor n homens em fila, temos então que a cardinalidade do
espaço amostral é dada por n!. Sendo o evento A : existem exatamente r
homens entre os homens A e B, temos:
#(A) #(A)
P (A) = = .
#(Ω) n!
(n−2)!
(n − 2)r (n − 2 − r)! (n−2−r)! (n − 2 − r)! 1
P (A) = = = = (n−1)−1
(n − 1)! (n − 1)(n − 2)! (n − 1)
Sobre
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ao 1.2,
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