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Escola Secundária com 3º Ciclo de Vagos

Direcção Regional de
Educação do Centro
C u r s o E FA / S e c u n d á r i o – 2 0 0 8 / 0 9

Núcleo Gerador: 7 – Saberes Fundamentais


Unidade de competência: Agir em contextos diversificados conseguindo identificar os principais
factores que afectam quer a mudança social, quer a evolução dos percursos individuais e sendo capaz
de mobilizar saberes relativos diversificados de modo a poder formular opiniões críticas.
Ficha 03

Técnicas não documentais


Este tipo de técnica baseia-se na procura de elementos em diversos tipos de documentos e pode englobar desde
documentos escritos e registos audiovisuais a registos estatísticos. Todos eles fornecem ao investigador elementos
importantes para o estudo dos fenómenos sociais e um contributo pertinente, designadamente para a fase
exploratória.

A observação

CARACTERÍSTICAS DA OBSERVAÇÃO

Objectividade - observar sem fazer juízos de valor baseados em


preconceitos.

Exactidão - recolher o maior número de informações possíveis.

Precisão - recorrer, para além do registo qualitativo, sempre que possível do


registo quantitativo.

Sistematização - predefinir o sistema de observações, ou seja, a sua


frequência e periodicidade.

Registo - anotar, por escrito, todas as informações.

Controlo - esta fase permite que o investigador possa identificar as variáveis


próprias da complexidade do fenómeno social, partindo do estudo mais
restrito para a globalidade das diferentes observações.

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE

Esta técnica de observação participante pode dar origem a dois tipos de situações: observação-participação e
participação-observação.

Na observação-participação, o investigador participa e integra o grupo, quase ao ponto de se fazer esquecer como
observador. No entanto, é necessário seguir regras para não se pôr em causa a análise global e intensiva do objecto
de estudo, tais como a de não se imiscuir nas decisões do grupo ou a de cumprir as regras estipuladas.

Na participação-observação, a acção do investigador é diferente, pois nem sempre é possível que ele seja aceite
no seio do grupo. Deste modo, a observação não é feita pelo próprio, mas sim com o auxílio de membros
participantes do grupo em estudo que transmitem depois as informações pedidas pelo investigador.

OBSERVAÇÃO NÃO PARTICIPANTE

A observação não participante pressupõe a distância entre o investigador e o objecto de análise. Fazem parte desta
técnica o inquérito por questionário, a entrevista, os testes e as medidas por atitudes e opiniões.

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“Toda a acção de pesquisa traduz-se no acto de perguntar.”

Este instrumento é utilizado quando o investigador está a estudar um conjunto vasto de indivíduos necessitando,
então, de preparar com cuidado todas as questões que quer abordar para obter o máximo de informações.

O seu objectivo será a confirmação ou não das hipóteses explicativas que foram anteriormente formuladas.

Existem várias maneiras de aplicar este tipo de técnica: através de contacto pessoal e, nesse caso, o inquiridor pode
anotar as respostas, caso o inquirido assim o preferir, ou por correio com resposta paga para, diante de um grande
número de sujeitos ou face à sua dispersão, garantir o máximo de respostas possíveis.

Após se ter definido o objectivo da pesquisa e de se ter escolhido o método e a(s) técnica(s), devemos ter em conta
algumas das principais regras na elaboração de um inquérito por questionário:

Planeamento do inquérito - delimitação dos objectivos específicos, formulação de hipóteses, escolha da população
e da amostra.

Preparação do instrumento de recolha de dados - ao proceder-se à redacção das questões do inquérito, deve-se:

- iniciar o inquérito com a apresentação dos objectivos;


- redigir as perguntas de modo a evitar ambiguidades e mal-entendidos;
- utilizar uma linguagem acessível;
- não cansar o inquirido com um questionário longo.

Trabalho de terreno - se se recorrer a entrevistadores, estes devem ter formação e deve haver um controlo do seu
trabalho de modo a poder ser validado. Se os questionários forem enviados pelo correio, para além do cuidado na
elaboração das perguntas, convém fazer uma introdução para esclarecimento da finalidade do questionário.

Análise dos resultados - engloba o controlo da amostra, a codificação das respostas, a leitura e o apuramento da
informação e o seu tratamento. É nesta fase que devem ser feitas avaliações sobre a validade e a fidelidade dos
instrumentos de análise, para se poderem tirar as conclusões essenciais da investigação.

Apresentação dos resultados - o relatório final deve apresentar as fases de preparação, a sua implementação no
terreno e todos os resultados devem ser comentados. A apresentação pode ser feita através de gráficos que
permitem uma leitura mais rápida, relacionando os resultados apurados, justificando os cálculos, métodos e técnicas
utilizados.

Tipo de questões de um inquérito por questionário

Relativamente à formulação das perguntas, poderemos falar de questões


fechadas e questões abertas.

Questões fechadas
A liberdade neste tipo de perguntas, é limitada. No caso de serem perguntas
dicotómicas, o inquirido poderá escolher o sim/não, ou, concordo/discordo.

No caso de serem perguntas de resposta fechada de escolha múltipla, são


sugeridas várias hipóteses de resposta e será escolhida uma das
possibilidades.

Questões abertas
Neste tipo de inquérito por questionário, o inquirido tem liberdade de responder
às perguntas da maneira que entender.

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Técnicas de amostragem

Depois de o investigador ter delimitado o objecto de estudo e ter definido a população a estudar, é necessário apurar
uma amostra representativa da população-alvo que, como dissemos, constitua uma parte do universo e que
mantenha as mesmas características.

Passa-se, então, à recolha da informação, ao tratamento e, finalmente, à generalização das conclusões.


Existem dois tipos de amostras mais facilitadoras da pesquisa:

• amostra simples;
• amostra estratificada.

A amostra simples obtém-se através de uma única operação, ou seja, atribuindo-se um número a cada indivíduo e
tirando-se à sorte até se atingir a quantidade definida para a amostra.

A amostra estratificada utiliza-se se trabalharmos com uma população mais diversificada corno, por exemplo, ao
nível da idade, do género ou das habilitações académicas.
Neste caso, há uma distribuição por subamostras que deverão ser proporcionais a própria distribuição do estrato
respectivo.

Exemplo de amostragem estratificada

Numa comunidade escolar há a seguinte população estudantil;

• alunos do ensino básico: 600;


• alunos do ensino secundário: 800;
• total de alunos: 1400.

Características a predeterminar:

• nível de ensino;
• género.

Definição do tamanho da amostra: 10% x 1400 - 140 alunos.

Deste modo, fazendo as contas, verificamos que, havendo:

• raparigas: 350 no ensino básico; 550 no ensino secundário;


• rapazes: 250 no ensino básico; 250 no ensino secundário.

As subamostras serão: 350 x 10% - 35 550 x 10% = 55


250 x 10% - 25 250 x 10% = 25
Total de alunos da amostra: 60 + 80 = 140

Proposta de trabalho

TEMA: Reflectir sobre o impacto da formação formal e não formal; necessidade de uma constante busca de
informação e formação ao longo da vida.

• Poderá ilustrar o seu trabalho com imagens, fotografias …

• Redigir um inquérito por questionário à turma sobre a importância da aprendizagem ao longo da


vida

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