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Calvinismo
por
John Piper
Estes dez pontos são meu testemunho pessoal dos efeitos de se crer nos cinco pontos do
Calvinismo. Eu tinha acabado de completar o ensino num seminário sobre este assunto, quando
fui solicitado pelos membros da classe para que publicasse essas reflexões, de forma que eles
pudessem ter acesso a elas. Estou muito feliz de assim o fazer. Apesar do conteúdo dessas
reflexões estar disponível numa fita do Desiring God Ministries, eu o coloquei aqui para um
aproveitamento mais amplo, na esperança de que elas possam motivar outros a investigar,
como os Bereanos, para ver se a Bíblia ensina o que eu chamo de “Calvinismo”.
Isto me leva a ver que não podemos enriquecer a Deus e que, portanto, Sua glória brilha mais
claramente, não quando tentamos satisfazer Suas necessidades, mas quando estamos satisfeitos
nEle, como a essência de nossos feitos. “Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.
Glória pois a Ele eternamente” (Romanos 11:36). A adoração se torna um fim em si mesma.
Isto tem me feito sentir quão fracas e inadequadas são minhas afeições, de forma que os Salmos
de desejos tornam-se vivos e fazem a adoração intensa.
Seriedade não é excessiva em nossos dias. Ela pode alguma vez ter sido. E, sim, há
desequilíbrios em certas pessoas hoje, que parecem não ser capazes de relaxar e falar sobre o
tempo.
Robertson Nicole disse de Spurgeon, "O evangelismo do tipo humorístico [poderíamos dizer
crescimento de igreja do tipo marketing] pode atrair multidões, mas ele reduz a alma a cinzas e
destrói os genuínos germes da religião. O Sr. Spurgeon é freqüentemente considerado por
aqueles que não conhecem seus sermões, como tendo sido um pregador humorista. Para dizer a
verdade, não houve nenhum pregador cujo tom fosse mais informalmente sério, reverente e
solene” (Citado na Supremacia de Deus na Pregação, p. 57).
3. Estas verdades fazem com que me maravilhe com minha própria salvação.
Após expor a grande obra de salvação de Deus em Efésios 1, Paulo ora, na última parte deste
capítulo, para que o efeito desta teologia seja a iluminação de nossos corações, para que nos
maravilhemos na nossa esperança, e nas riquezas da glória de nossa herança, e no poder de
Deus que opera em nós – isto é, o poder para ressuscitar os mortos.
A piedade de Jonathan Edwards começa a crescer. Deus nos dá uma prova de Sua própria
majestade e nossa própria perversidade e então, a vida Cristã se torna uma coisa muito
diferente da piedade convencional. Edwards a descreve belamente quando ele diz,
“Os desejos dos santos, embora sérios, são desejos humildes: sua esperança é uma esperança
humilde, e sua alegria, mesmo quando ela é indizível, e cheia de glória, é humilde, uma alegria
de um coração quebrantado, e deixa o Cristão mais pobre em espírito, e mais semelhante a uma
pequena criança, e mais disposto a uma submissão universal de comportamento (Religious
Affections, New Haven: Yale University Press, 1959, pp. 339s).
Em meu livro, Os Prazeres de Deus (2000), pp. 144-145, eu mostro que no século XVIII, na Nova
Inglaterra, o declínio da crença na soberania de Deus levou ao Arminianismo, e então ao
universalismo, e então ao Unitarismo. A mesma coisa aconteceu na Inglaterra no século XIX,
após Spurgeon.
O livro de Iain Murray, Jonathan Edwards: Uma Nova Biografia (Edinburgh: Banner of Truth,
1987), p. 454, documenta a mesma coisa: “As convicções calvinistas diminuíram na América do
Norte. No progresso do declínio que Edwards tinha com razão alertado de antemão, aquelas
igrejas Congregacionais da Nova Inglaterra que tinham abraçado o Arminianismo após o
Grande Despertamento, gradualmente se moveram para o Unitarismo e universalismo, guiados
por Charles Chauncy”.
Você pode ler também no livro de J.I. Packer, Quest for Godliness [1] (Wheaton, IL: Crossway
Books, 1990), p. 160, como Richard Baxter abandonou estes ensinamentos e como as gerações
seguintes colheram uma colheita amarga na igreja de Baxter, em Kidderminster.
1 Timóteo 3:15, "A igreja do Deus vivo [é] o pilar e o baluarte da verdade”.
5. Estas verdades me fazem gemer diante da indescritível doença de nosso século: uma
cultura que faz pouco caso de Deus.
Eu dificilmente posso ler o jornal ou ver um anúncio na TV ou na billboard [2] sem sentir o peso
de que Deus está ausente.
Quando Deus é a principal realidade no universo e é tratado como uma não-realidade, eu tremo
diante da ira que está sendo entesourada. Eu sou capaz de ficar chocado. Muitos cristãos estão
sedados com a mesma droga que o mundo está. Mas estes ensinos são um grande antídoto.
E eu oro por despertamento e avivamento.
E tento pregar para criar um povo que são tão saturados de Deus, que eles mostrarão e falaram
sobre Deus em tudo lugar, e em todo tempo.
Nós existimos para reafirmar a realidade de Deus e a supremacia de Deus em tudo da vida.
6. Estas verdades me fazem confiar que a obra que Deus planejou e começou, Ele terminará –
tanto globalmente como pessoalmente.
E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que
são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito
entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes
também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou. Que diremos, pois, a estas
coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho
poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os
condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está
à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? a
tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados
como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por
aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem
principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a
profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em
Cristo Jesus nosso Senhor.
7. Estas verdades me fazem ver tudo à luz dos propósitos soberanos de Deus – Porque dele, e
por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente.
Tudo da vida se relaciona com Deus. Não há compartimento onde Ele não seja todo-importante
e Aquele que dá significado à todas as coisas. 1 Coríntios 10:31.
Vendo o soberano propósito de Deus se desenvolvendo na Escritura, e ouvindo Paulo dizer que
“Ele faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade” (Efésios 1:11) me faz ver o mundo
desta maneira.
8. Estas verdades me fazem esperançoso de que Deus tem a vontade, o direito e o poder de
responder orações para que as pessoas sejam transformadas.
A garantia de oração é que Deus pode interromper e mudar as coisas – incluindo o coração
humano. Ele pode mudar a vontade ao redor. “Santificado seja Teu nome” significa: faça com
que as pessoas santifiquem Seu nome. “Possa Sua palavra correr e ser glorificada” significa: faça
com que os corações sejam abertos para o evangelho.
Devemos tomar as promessas do Novo Concerto e implorar a Deus para que as cumpra em
nossas crianças e em nossos vizinhos, e entre todas os campos missionários do mundo.
“Deus, tire o coração de pedra deles e lhes dê um coração de carne” (Ezequiel 11:19).
“Senhor, circuncide os seus corações, para que eles Te amem” (Deuteronômio 30:6).
“Pai, coloque Teu Espírito dentro deles e faça com que eles andem em Teus estatutos” (Ezequiel
36:27).
“Pai, abras os seus corações, para que eles creiam no evangelho” (Atos 16:14).
9. Estas verdades me fazem lembrar que o evangelismo é absolutamente essencial para que
as pessoas venham a Cristo e sejam salvas, e que há grande esperança para o sucesso no
conduzir as pessoas à fé, mas que a conversão não é, no final das contas, dependente de mim
ou limitada pela dureza do incrédulo.
Assim, isto dá esperança ao evangelismo, especialmente nos lugares difíceis e entre povos
duros.
João 10:16, " Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa
conduzir, e elas ouvirão a minha voz”
Isaías 46:9-10: “Eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que
anuncio o fim desde o princípio, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam; que
digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade;
20 de Abril de 2002
John Piper
NOTAS DO TRADUTOR
[1] - Publicado no Brasil pela Editora Fiel, com o título “Entre os Gigantes de Deus: Uma Visão
Puritana da Vida Cristã”.
[2] - Revista semanal americana dedicada à música e às gravadoras (inclui a colocação semanal
das músicas mais pedidas e os álbuns mais vendidos).
R. C. Sproul
O apóstolo Pedro declara com clareza que Deus não quer que ninguém pereça.
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é
longânimo para conosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento” (2Pedro 3.9).
Como podemos encaixar este versículo na predestinação? Se não é a vontade de Deus eleger
todos para a salvação, como pode então a Bíblia dizer que Deus não quer que ninguém
pereça?
Em primeiro lugar precisamos entender que a Bíblia fala da vontade de Deus em mais de uma
maneira. Por exemplo, a Bíblia fala do que nós chamamos de vontade soberana eficaz. A
vontade soberana de Deus é aquela vontade pela qual Deus faz com que as coisas aconteçam
com absoluta certeza. Nada pode resistir à vontade de Deus neste sentido. Por sua soberana
vontade, Ele criou o mundo. A luz não poderia recusar-se a brilhar.
A segunda maneira na qual a Bíblia fala da vontade de Deus é com respeito ao que chamamos
de vontade preceptiva. A vontade preceptiva de Deus refere-se a seus comandos, suas leis. E
a vontade de Deus que façamos o que Ele ordena. Somos capazes de desobedecer a sua
vontade. Na realidade, quebramos seus mandamentos. Não podemos fazer isso com
impunidade. Fazemos isso sem sua permissão ou sanção. Ainda assim o fazemos. Nós
pecamos.
Um terceiro modo que a Bíblia fala da vontade de Deus faz referência à disposição de Deus,
ao que agrada a Ele. Deus não tem prazer na morte do ímpio. Existe um sentido no qual a
punição do ímpio não traz alegria a Deus. Ele escolhe fazê-lo porque é bom punir o mal. Ele
se alegra na justiça de seu julgamento, mas é “triste” que tal julgamento justo precise ser
realizado. E algo como um juiz sentar-se na corte e sentenciar seu próprio filho à prisão.
Se tomarmos a declaração compreensiva “Deus não quer que ninguém pereça”, e aplicarmos
a ela a vontade soberana eficaz, a conclusão é óbvia. Ninguém perecerá. Se Deus
soberanamente decreta que ninguém deve perecer, e Deus é Deus, então certamente ninguém
jamais perecerá. Este, então, seria um texto de prova não para o arminianismo, mas para o
universalismo. O texto, então, provaria demais para os arminianos.
Suponha que aplicamos a definição da vontade preceptiva de Deus a esta passagem. Então a
passagem significaria que Deus não permite que ninguém pereça. Isto é, Ele proíbe o
perecimento das pessoas. E contra sua lei. Se as pessoas fossem adiante e perecessem, Deus
teria de puni-las por perecerem. Sua punição por perecerem seria mais perecimento. Mas
como alguém se envolve em mais perecimento do que o perecimento? Esta definição não
funcionará nesta passagem. Não faz sentido.
A terceira alternativa é que Deus não tem prazer no perecimento das pessoas. Isto se
enquadra no que a Bíblia diz, em outros lugares, sobre a disposição de Deus em relação aos
perdidos. Esta definição poderia servir nesta passagem. Pedro poderia simplesmente estar
dizendo aqui que Deus não tem prazer no perecimento de ninguém.
Embora a terceira definição seja possível e atraente para ser usada na solução desta
passagem, com a qual a Bíblia ensina sobre predestinação, há ainda um outro fator a ser
considerado. O texto diz mais do que simplesmente que Deus não quer que ninguém pereça. A
cláusula inteira é importante: “pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo
que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.”
Qual é o antecedente de nenhum? É claramente “nós” . Será que “nós” se refere a todos nós
humanos? Ou se refere a nós cristãos, o povo de Deus? Pedro gosta de falar dos eleitos como
um grupo especial de pessoas. Eu acho que o que ele está dizendo aqui é que Deus não quer
que nenhum de nós (os eleitos) pereça. Se esse é o seu significado, então o texto exigiria a
primeira definição e seria mais uma forte passagem a favor da predestinação.
A Predestinação
por
R. C. Sproul
Provérbios 16.4
O SENHOR fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da
calamidade.
João 13.18
Não falo a respeito de todos vós, pois eu conheço aqueles que escolhi; é, antes, para que se
cumpra a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim seu calcanhar.
Romanos 8.30
E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também
justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
Efésios 1.4-5
assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por
meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
2 Tessalonicenses 2.13-14
Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque
Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na
verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a
glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
Poucas doutrinas suscitam tanta polêmica ou provocam tanta consternação como a doutrina
da predestinação. Trata-se de uma doutrina difícil, que precisa ser discutida com grande
cuidado e precaução. Apesar disso, trata-se de uma doutrina bíblica, com a qual temos de
lidar. Não devemos ousar ignorá-la.
Praticamente, todas as igrejas cristãs têm algum tipo de doutrina sobre a predestinação. Isso
é inevitável, visto que o conceito claramente se encontra nas Escrituras. Muitas igrejas,
entretanto, discordam—muitas vezes veementemente — quanto ao seu significado. O ponto de
vista metodista é diferente do ponto de vista luterano, o qual discorda do ponto de vista
presbiteriano. Embora seus pontos de vista difiram, cada um deles está tentando chegar a
uma sólida compreensão desta difícil questão de maneira apropriada.
Em sua forma mais elementar, a predestinação significa que nosso destino final, seja o céu ou
o inferno, é decidido por Deus não somente antes de irmos para lá, mas até mesmo antes que
tivéssemos nascido. A predestinação ensina que nosso destino final está nas mãos de Deus.
Outra maneira de expressar isso é: Desde toda a eternidade, antes mesmo que nós
existíssemos, Deus decidiu salvar alguns membros da raça humana e permitir que o resto da
raça humana perecesse. Deus fez uma escolha— escolheu alguns indivíduos para serem salvos
na eterna bênção do céu e escolheu passar por sobre outros, permitindo que sofressem as
conseqüências dos seus pecados no tormento eterno do inferno.
A aceitação desta definição é comum a muitas igrejas. Para chegar ao âmago da questão,
alguém deve perguntar: como Deus fez tal escolha? O ponto de vista não-reformado,
defendido pela grande maioria dos cristãos, é que Deus faz essa escolha com base em sua
presciência. Deus escolhe para a vida eterna aqueles que sabe que o escolherão. Esse
conceito é chamado de visão presciente da predestinação, porque baseia-se na presciência de
Deus quanto às decisões ou ações humanas.
A visão reformada difere no fato de que ela vê a decisão final para a salvação nas mãos de
Deus, e não nas mãos do homem. Segundo este ponto de vista, a eleição de Deus é soberana.
Não se baseia em decisões ou respostas previstas por parte dos seres humanos. Aliás, vê tais
decisões fluindo da graça soberana de Deus.
O ponto de vista da Reforma afirma que nenhuma pessoa caída jamais escolheria a Deus por
iniciativa própria. Pessoas caídas ainda têm livre-arbítrio e podem escolher o que desejam. O
problema é que não nutrem nenhum desejo por Deus e não escolherão a Cristo a menos que
sejam antes regeneradas. A fé é um dom que procede do novo nascimento. Somente aqueles
que foram eleitos responderão com fé ao Evangelho.
Os eleitos escolhem a Cristo somente porque antes foram escolhidos por Deus. Como no caso
de Esaú e Jacó, o eleito foi escolhido exclusivamente com base no beneplácito soberano de
Deus e não com base em algo que tivessem feito ou desejado fazer. Paulo declara:
“E não ela somente, mas também Rebeca, ao conceber de um só, Isaque, nosso pai. E ainda
não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de
Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito
a ela. O mais velho será servo do mais moço... Assim, pois, não depende de quem quer ou de
quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.” Romanos 9.10-12, 16
O problema mais incômodo envolvendo a predestinação é que Deus não escolhe ou elege
salvar todas as pessoas. Ele reserva para si o direito de ter misericórdia de quem quer ter
misericórdia. Alguns membros da humanidade caída recebem a graça e a misericórdia da
eleição. Deus ignora o restante, deixando-os em seus pecados. Os não-eleitos recebem
justiça. Os eleitos recebem misericórdia.
Ninguém é tratado com injustiça. Deus não é obrigado a ser misericordioso igualmente com
todos. É decisão dele o quanto será misericordioso. Mesmo assim, nunca pode ser acusado de
ser injusto com qualquer pessoa (ver Rm 9.14,15).
Sumário
4. A visão da Reforma não considera a presciência como uma explicação para a predestinação
bíblica.
7. Deus não elege todas as pessoas. Reserva para si o direito de ter misericórdia de quem
quer.