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1. Introdução ------------------------------------------------ 02
5. Conclusão ----------------------------------------------- 08
6. Bibliografia ----------------------------------------------- 09
1. INTRODUÇÃO
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As bactérias são organismos unicelulares, sem nucleo nem organelos celulares,
procariontes, e pertencem ao Reino Monera. As bactérias classificam-se
morfologicamente de acordo com a forma e o grau de agregação. Coco; Bacilo; Vibrião;
Espirilo; Espiroqueta.
A parede celular das bactérias Gram positivas não apresenta lipídeos (excepto algumas
especíes); apresenta uma quantidade relevante de peptidoglicano (cerca de 50 à 90% do
seu peso total seco); não apresenta polissacáridos; tem proteínas (pequenas
quantidades); tem ácidos teicóicos (inclui todos os polímeros formados por resíduos de
glicerol ou ribitol unidos por ligações fosfodiéster, sejam estes encontrados na parede
celular ou na membrana plasmática), ácidos teicurónicos e polissacarídeos.
No grupo dos bacilos Gram positivos não formadores de endosporos podemos encontrar
os seguintes géneros: Corynebacterium, Erysipelothrix rhusiopathie e Gardnerella
Vaginalis. Entre os membros do género do Corynebacterium, o mais estudado e
também causador de doença humana é o C. diphtheriae.
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2. Corynebacterium diphteriae
CARACTERISTICAS
PATOGÉNESE
Este microrganismo não apresenta um grande poder de invasão; apenas nota-se a sua
presença nas camadas superficiais da mucosa respiratória da pele. A sua virulência é
exercida através de uma exotoxina, uma proteína composta por dois fragmentos (A e B),
que inibe a síntese proteíca celular. O fragmento B liga-se à receptores específicos da
superfície celular de células suspectíveis, permitindo então que o fragmento A entre na
célula, bloqueando a síntese proteica.
SINTOMAS
São devidos a uma toxina diftérica que age nas membranas mucosas do trato
respiratório e pode espalhar-se pela corrente sangüínea causando miocardite e
neuropatia.
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CULTURA E MICROSCOPIA
O produto a ser analisado deve ser colhido da naso e orofaringe e inoculado em meio de
gelose sangue (para excluir a presença de estreptococos β-hemoliticos) e meio de
Loeffler, que permite ver melhor a morfologia microscópica. Ou ainda, o meio de
Telurito, no qual as colónias C. diphteriae aparecem com uma coloração que varia de
acizentada à negra, podendo atingir as dimensões de 3 mm em 24 horas.
IDENTIFICAÇÃO
EPIDEMOLOGIA
TERAPEÚTICA
PREVENÇÃO E CONTROLO
3. Erysipelothrix rhusiopathie
CARACTERISTICAS
É imóvel, catalase negativo, com a particularidade de ser o único bacilo Gram positivo
produtor de H2S no meio de cultura TSI (Triple Sugar Iron agar). Tem a forma de um
bastonete, anaeróbio facultativo, não-esporulado e que pode ser filamentoso.
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Erysipelothrix rhusiopathie
PATOGÉNESE
SINTOMAS E EPIDEMOLOGIA
A infecção causada por esta bactéria tem distribuição mundial e se caracteriza por
lesões na pele (erisipelóide), endocardite vegetativa, septicemias, artrite e problemas
reprodutivos tais como aborto, nascimento de animais mortos e podem ser transmitidas
ao homem por contacto directo (agricultores, veterinários, pessoal de matadouros).
IDENTIFICAÇÃO
TERAPÉUTICA
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4. Gardnerella vaginalis
CARACTERISTICAS
Esta, faz parte da flora vaginal em 20-40% das mulheres saudáveis, embora seja
associado bacteriemias post-partum, endometrites e a designada vaginose inespecífica
(vaginose em que ocorre uma alteração profunda da ecologia vaginal, subida do pH
vaginal aparecendo as células de descamação vaginal – epiteliais – recobertas de
bactérias com Gram variável – clue cells -).
SINTOMAS
Estudos estatisticos revelam que a maior parte das mulheres que têm vaginose
bacteriana possuem múltiplos parceiros sexuais.
IDENTIFICAÇÃO
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Apesar de possível o seu isolamento e a sua identifição por testes convencionais, o
exame directo do exudado vaginal com a presença de clue cells, ausência dos bacilos
Gram positivos vaginais (Lactobacillus) habituais na vagina da mulher saudável, subida
do pH vaginal e a detecção de corrimento esbranquiçado, permitem fazer o diagnóstico
de vaginose inespecífica.
TERAPÉUTICA
PREVENÇÃO E CONTROLO
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5. CONCLUSÃO
Contrariamente a gardnerella vaginalles que nao possui toxina, nao afecta a pele, e
pode ser transmitida de pessoa para pessoa, a conirebaterium dipheteriae possui uma
toxina altamente infectante, começa por colonizar a pele, os humanos só podem apanhar
essa doença caso mantenham contacto directo com animais vivos ou mortos que estejam
infectados.
Para a imunizaçao activa e eficaz das difecterias é importante para alem do uso do
antibiotico é necessario reforçar a vacina de 10 em 10 anos.
Estudos estatisticos revelam que a bacteriose causada pela gardinerella vagnailes é mais
incidentes nas mulheres que tem multiplos parceiros sexuais por isso, é aconselhavel o
uso do preservativo em todas as relaçoes.
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6. BIBLIOGRAFIA
• www.google.com
• www.yahoo.com
• www.wikipedia.com
• www.science-search.org