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A EXPIAÇÃO

Por Cleon Skousen

Meus irmãos e irmãs,

Ao chegarmos ao término deste belo dia do Senhor, quero expressar minha apreciação
pelo privilégio de ter sido convidado a um lugar tão agradável, com espírito tão doce e
este hino, referente a uma de nossas escrituras prediletas, é tão apropriado para o assunto,
que eu espero ter a benção do Senhor ao discorrer esta noite.

Alma declarou que ele desejava ter a voz de um anjo, que soasse como trombeta e
fizesse desviar o povo de seu caminho errado, a fim de que depois de tudo que os quatro
filhos de Mosias haviam feito para converter os milhares de lamanitas, reis, rainhas e dos
milhares deles que haviam se juntado aos nefitas, ele realmente desejava impedir os
lamanitas de os atacarem. Desejava ter a voz de um anjo, que soasse como trombeta, para
eles se arrependerem como seus irmãos haviam feito. Então ele disse, ”Bem, eu não
deveria desejar coisas além das que o Senhor tem me chamado”.Ai ocorreu à guerra. Foi
a pior guerra na história dos filhos de Léhi.

Ao permanecer aqui sentado, estive pensando sobre a voz de outro anjo que falou a
vocês deste púlpito,creio que em 19 de dezembro de 1971 . Aquela voz angelical
expressava-se com dificuldade. Era um pouco difícil de se entender. Passara por varias
cirurgias que quase haviam roubado aquela voz perfeita. Ele estava tão fraco para falar
que a Primeira Presidência nem mesmo queria que ele viesse, mas essa era sua estaca e
ele não perderia a dedicação deste lindo centro de sua própria estaca. Assim ele veio até
aqui; sua garganta estava inflamada pela cauterização do cobalto e ele, ainda assim, falou
o melhor que pôde. Seu coração estava tão mal que ele passou a noite em claro. Vocês
não perceberam isto, porque ele é muito ativo e animado e expressou-se o melhor que
pôde. Ele simplesmente não perderia esta oportunidade.

Conversando com o presidente Wred e presidente e sister Lyons hoje, eles


contaram-me algumas coisas lindas e emocionantes que aconteceram aqui, longe de
nossos olhos. Aquele homem maravilhoso pensava que viria aqui para se despedir, ele
achava que estava no fim. Ele sairia daqui para uma cirurgia de coração aberto. Sua voz
quase havia sumido e quando se sugeriu que ele poderia ainda servir ao Senhor como
profeta, ele disse: “Não, não o irmão Lee é o próximo e ele viverá muito tempo e
sobreviverá anos”. Quase três anos depois, esta voz angelical fora chamada para falar a
todas as nações, povos e línguas como presidente da A Igreja de Jesus cristo dos Últimos
Dias.

Ele crescera neste vale. Ele tem seu espírito, este vale tem seu espírito. Eu sinto-o
aqui. Vocês têm o espírito deste vale. Vocês foram uma benção para ele e ele uma benção
para vocês. .Eu homenageio o nome do presidente Kimball esta noite, pela voz que foi
uma das mais efetivas e penetrantes em chamar esta geração ao arrependimento.

Tenho que sorrir a meus alunos quando o presidente Kimball vem a BYU. Eles mal
podem esperar. Eles querem sair logo das classes para garantirem um lugar, porque
quando ele fala na BYU, sempre temos duas mil pessoas a mais do que o Marriot Center
pode comportar e todos querem um assento em vez de um degrau. Bem, de qualquer
modo, é interessante de se ver. Eles vão entusiasmados, querem ouvir os profetas. Eles
amam o presidente Kimball. Depois ele caminha entre os estudantes, cheio de boa
vontade e amor por eles.

Então ele suscita o milagre do perdão. Nunca contei quantos pecados existentes ele
conhece. Acho que ele não deixou nenhum de fora. É surpreendente o que nos acontece.
Todos gostam de ouvir o evangelho. eu realmente amo ouvir um discurso sobre
arrependimento, mesmo não sendo muito específico. O tema em si é belo, mas quando
um profeta esmiúça os elementos da desonestidade e da maldade e tudo mais, você passa
a perceber quão imperfeito somos. Mesmo fazendo algumas coisas muito bem feitas,
ainda assim existirá uma outra grande área que requerirá atenção. E assim eu digo a
meus alunos: “Vocês se tornaram mais prudentes ao saírem daquela reunião e seu
”amém” foi realmente referente, mas isto é porque ele (o presidente Kimball) os tocou.
Nosso povo está se tornando mais forte, mais espiritual devido á voz daquele anjo.

Quando ele estava se preparando para ser operado da laringe em Nova York, o
médico lhe disse: “Não se preocupe, nós cuidaremos disso. É um pouco desagradável
ficar sem voz. Mas nós arranjaremos alguma coisa para substitui-la e não será tão ruim”.
O profeta olhou-o e disse: “Doutor, como você se sentiria se perdesse suas mãos?”
Aquele médico só pôde dizer: “Perdoe-me, perdoe-me. É uma grande perda, mas faremos
tudo que pudermos para salvar sua voz”.
Fiquei sabendo que na sessão de domingo de manhã da conferência de outubro, ele
mal tinha energia para falar, mas nós orávamos por ele, imploramos para o Senhor para
dar-lhe forças a fim de que ele conseguisse permanecer até o final da conferência. Doce
espírito!
Agora nesta noite, gostaria de compartilhar algumas coisas que são belas e
poderosas e quase dispersas na igreja, as quais o presidente Kimball apresentou na
reunião do sacerdócio de sábado à noite, no dia dois de abril.

Há muitas coisas profundas e belas que foram restauradas com o evangelho, que
não são freqüentemente abordadas. Algumas vezes, quando são abordadas, ouvimos
pessoas dizendo: “Mas porque é que as autoridades gerais não falam sobre isso mais
vezes?” Bem, geralmente ao discursarem, as autoridades gerais falam para o mundo. Se
vocês estiverem em uma reunião exclusiva do sacerdócio, tal como estivemos sábado à
noite, vocês ouvirão. Se uma autoridade geral vier falar a um grupo de missionários, estes
visualizarão as grandes e profundas verdades do evangelho que realmente não são
abordadas quando as autoridades falam para o mundo. São coisas muito sagradas.

Presidente Kimball abordou um assunto no sábado à noite que eu quero comentar


rapidamente hoje, porque esse assunto é o alicerce fundamental da Páscoa e quase nunca
é abordado. Nós simplesmente não falamos sobre ele e nós somos o único povo que
possui um livro que trata sobre isso. E nós quase deixamos isso escapar como doutrina da
igreja. Por isso eu estava tão comovido enquanto o presidente Kimball falava. Ele disse:
“Vocês sabem, quero que todos entendam que nesta vida temos uma parcela limitada de
autoridade do Sacerdócio em ação. Existem muitas ordenanças que ainda serão dadas a
nós no mundo vindouro. Uma delas será a ordenança da ressurreição”.

Nós não somos aptos a realizar tal ordenança aqui. É uma ordenança do Sacerdócio
e só a teremos em outra vida. Também teremos a ordenança de gerar filhos espirituais,
corpos ressurretos. Isto é uma coisa que não temos capacidade de realizar aqui. Corpos
físicos sim, mas espirituais não.

Então chegamos a um tema que talvez possa soar um pouco estranho para algumas
pessoas. Ele disse que seremos capazes de ter acesso ás inteligências no universo,
organiza-las, criar planetas e organizar reinos. Esta é uma doutrina linda. É hora de
falarmos um pouco mais sobre ela. Se entendermos este princípio, ele nos ajudará a
compreender porque era necessário que houvesse uma expiação.

Não sei se isto incomoda vocês ou não, mas quando eu era um menino e assistia à
escola Dominical em Canaball, e eles falavam sobre os terríveis momentos de Jesus
Cristo na cruz, queria perguntar a meus professores: “Quem quis isso?” “Para que todo
esse sofrimento?” Todos falam sobre os sofrimentos de Jesus, mas para que serviram? A
quem satisfez? Meu professor dizia que era para satisfazer ao Pai Celestial, mas isso não
respondia a minhas perguntas. Parecia que o Pai Celestial queria que viéssemos a esta
terra e, depois que tivéssemos nos arrependidos, ele simplesmente diria: “Voltem, vocês
fizeram o melhor que puderam”. Para que precisávamos de todo aquele sofrimento? E por
toda a minha vida, antes da missão, eu fiz essas perguntas.

Um dia, eu estava cavalgando em companhia do presidente Widtsoe, numa


designação às missões européias. Eu tinha somente dezessete anos quando fui chamado
para minha missão e achei que esta era a chance de fazer ao irmão Widtsoe todas aquelas
perguntas que estavam em minha mente desde criança. Então eu inquiri: “Por que Jesus
teve que sofrer na cruz?” E ele disse: “Quem disse para você me perguntar isso?”

Respondi: “Bem, eu sempre quis saber, ninguém me mandou perguntar-lhe, eu


apenas quis saber”.

Ele disse: “Esta é a sua dúvida?” Eu disse: “Sim”, e pensei que talvez tinha
quebrado alguma regra da missão.
Ele disse: “Se esta é a sua dúvida, eu a responderei. Essa é a questão mais profunda
do evangelho de Jesus Cristo e não deve ser respondida, a menos que o povo esteja
primeiramente desejoso de saber, para que possa ouvir a resposta”.

Então ele disse: “Eu lhe darei onde começar estudar e o que começar a ler”.

Assim, quando comecei a notar, percebi que quase tudo estava no Livro de
Mórmon. Então eu li tudo e, quando estava quase terminando a minha missão, achava
que fizera muito bem a pesquisa e tive a oportunidade de falar ao irmão Widtsoe: “Posso
relatar a você sobre meus estudos a respeito da expiação?”

“Sim”, disse ele. “Você pode. Deixe –me ouvi-lo”.

Então eu relatei.

“Bem”, disse ele, “você precisa de mais umas quatro passagens que irão falar sobre
isso, isto é isto”.

“Oh”, disse eu, “É maravilhoso. Tenho gasto bastante tempo nisto. Estou muito
contente por ter lhe perguntado. Onde posso acha-las?”

Ele disse: “Eu não o privarei da emoção de encontra-las”.

“Presidente Widtsoe, o senhor quer dizer que eu tenho que descobri-las?”


Ele disse: “Eu lhe darei uma idéia geral. A primeira está na primeira metade de
Doutrina e Convênios e a outra pode ser encontrada no meio do Livro de Mórmon”.

Bem, ele havia dado uma idéia tão vaga, que eu praticamente tive que reler as
obras padrão novamente. Levei sete anos para encontrá-las e foi emocionante, quando
finalmente encontrei todas e ele disse: “Sim, é isso mesmo”.

Foi tão comovente ouvir o presidente Kimball falar sobre este alicerce com o
Sacerdócio. Ele não o identificou ou associo-o com a Expiação em si, mas é o alicerce
dela.

Isto não é escrito em muitas literaturas da Igreja, então eu darei a vocês todas as
referências, e não levem sete anos para encontrá-las. Entretanto, vocês deverão examiná-
las, pois as apreciarão muito mais do que simplesmente saber onde estão. Leiam cada
passagem e começarão a ver que maravilhosa avalancha, uma verdadeira cachoeira de
verdades despejadas sobre os santos dos últimos dias. Nós temos deixado algumas
escaparem, sem apreciar a realidade que elas representam.

A primeira de todas é 2 Néfi 2:14: “E agora, meus filhos, eu vos falo estas coisas
para que vos sirvam de instrução e sejam proveitosas; pois que há um Deus e ele criou
todas as coisas, os céus, a terra e tudo que nele existe, tanto as coisas que agem tanto as
que recebem ação”.

O pai Léhi diz que tudo no universo é feito de duas coisas. Aqui é onde chegamos
ao conceito de “peças de construção”. Alguma coisa agindo e alguma coisa recebendo
ação.

Nossa próxima referência é Doutrina e Convênios 93:29: “O homem também no


princípio estava com Deus. A inteligência, ou a luz da verdade, não foi criada nem feita,
nem pode deveras ser feita”.

Agora, a coisa que age é chamada “inteligência eterna”, no plural, “inteligências


eternas”.

A próxima e Doutrina e Convênios 93:30: “Naquela esfera em que Deus a colocou,


toda a verdade é independente para agir por si mesma, assim também com toda
inteligência, não há existência”.

Essas inteligências são independentes e agem voluntariamente, elas não são


compelidas e os céus aguardem até que elas obedeçam. Eles não fazem nada enquanto
elas não estão prontas, assim como nós. Nosso Pai Celestial construiu todo o universo
com isto: elemento x ação. Este fator de energia no universo é a inteligência e opera na
velocidade e direção que ela deseja seguir.

Agora Abraão 3:19: “E o Senhor disse-me: Estes dois fotos existem, que há dois
espíritos, um mais inteligente que o outro; haverá outro mais inteligente que eles; Eu sou
o Senhor teu Deus e sou mais inteligente que todos eles”.

Essas inteligências são classificadas da menor para a maior. A maioria de todas elas
é a inteligência de Deus e nós estamos no meio.

Algumas inteligências foram designadas aos elementos, algumas para a vida


vegetal, algumas para a vida animal e aquelas que eram para Deus muito especiais,
superiores, super desenvolvida, receberam corpos a sua imagem, e vocês são elas! Vocês
são pessoas [muito especiais].

Joseph Smith descreve isso em “Documentary History of the church”, volume 4,


página 519. Ele diz: “E eu expliquei esta noite ao Quorum do Doze (e suas esposas), a
doutrina e o progresso eterno das inteligências”.

Ele não nos diz qual era a explicação, então vocês têm que ir a Brigham Young,
Parley P. Pratt e Heber C. Kimball, pois eles explicam o que Joseph Smith Ensinou-os. E
eles receberam a doutrina por ele.

Nossa próxima escritura é Doutrina e Convênios 93: 33: “Pois o homem é espírito.
Os elementos são eternos, e espírito e elementos, inseparavelmente ligados, recebem a
plenitude da alegria”.

Isto é ação sendo recebida há uma coisa agindo e uma coisa recebendo a ação. A
que está recebendo a ação e chamada “elemento eterno”. É matéria.

Joseph Smith disse que a matéria existe em dois planos. O elemento muito refinado
é chamado espírito e o elemento mais grosseiro é chamado material, temporal, o que
possuímos aqui. Assim, toda matéria existe em dois planos, é como água e gelo. São na
verdade a mesma coisa, mas estão em diferentes estados. Todas as coisas são feitas de
uma combinação de inteligência e matéria; são as peças de construção do universo.

Abraão 4;18, 12, 10; Helamã 12: 8, 9: “E os Deuses vigiaram aquelas coisas que
eles tinham ordenado até que elas obedeceram”.
“E os Deuses organizaram a terra para produzir grama de sua própria semente, e a
erva para produzir erva de sua própria semente, produzindo semente segundo sua espécie;
e a terra para produzir a árvore de sua própria semente, produzindo fruto, cuja semente
podia somente produzir o mesmo que em si mesma, segundo sua espécie; e os Deuses
viram que eles eram obedecidos”.

“Pois eis que o pó da terra se move de cá para lá, dividindo-se segundo a ordem de
nosso grande e eterno Deus”.

“Sim, e eis que, a seu mando, tremem e agitam-se as colinas e os montes”.

Agora, se você é um cientista e realmente um bom cientista, esta será uma


informação sensacional, por que nossas mais avançadas pesquisas científicas, têm
provado que isto é verdade: matéria não funciona mecanicamente; possui um elemento de
limitada inteligência em si, eles dizem. Isso foi o que Burgson, o filósofo francês,
declarou. Ela pode ser classificada. Ela pode escolher. Ela nem sempre faz o que dizem as
regras. Alguns destes pequenos elementos são tão distintos, quanto você e eu. Eles
caminham onde desejam. Como um todo, dizemos que é a lei da química. Como um todo
sim, mas absorvendo-as individualmente, elas enganam a todos. Na verdade, Robert
Miligon disse: “Se todos os elementos estivessem obedecendo todas as regras da química,
Você nunca morreria”. Existe uma rebelião na carne chamada “semente da morte”. Vocês
já devem ter ouvido falar nisso.

Elemento agregado à inteligência obedece ao comando de Deus. Você quer mover


uma montanha? FALE A ELA! E ELA MOVERÁ! E elas movem quando Deus comanda
ou quando seu sacerdócio o faz com sua autorização. Quando Deus comanda essas
inteligências (dos elementos) elas obedecem! Está escrito em Jacó 4:6: “Portanto,
procuramos os profetas, temos muitas revelações, e o espírito de profecia; e com todos
estes testemunhos adquirimos esperanças, e nossa fé se torna tão inabalável que
podemos realmente ordenar em nome de Jesus, de tal forma que as próprias árvores nos
obedeçam, ao as montanhas, ou as ondas do mar”.E, ainda, em 1 Nefí 20:13: “Minha
mão fundou também a terra e minha mão direita mediu os céus. Chamo-os e juntamente
aparecem”.

Agora, ouçam o que o presidente BrighamYoung disse sobre esse principio:


“Existe a vida ou a inteligência em toda matéria, em toda vasta extensão de todas
eternidades: está na rocha, na areia,na água, no ar, nos gazes, resumindo, em toda
descrição e organização de matéria, seja sólida, liquida ou gasosa. Partícula operando
dentro de partícula”.
Assim, de repente, começamos a captar a visão do milagre da criação de Deus. Ele
foi {até} as trevas exteriores das inteligências não organizadas e fragmentos de elementos
não organizados e combino-os juntos para que um pedacinho de elemento tivesse uma
inteligência agregada a ele e assim, você pode controla-los para combinar juntos de
maneira... (ilegível). O Senhor diz: “Eu déia todos um padrão que se torna a lei pela a
qual eles operam”. Alguns aceitarão eletricidade. Ouros resistirão a ela. Alguns
combinarão com outras coisas. Duas partículas de hidrogênio combinam com uma de
oxigênio e nos chamamos isso de água. Porque elas foram organizadas dessa maneira.
Algumas são tão maravilhosas, como a pequenina e complexa célula que, quando
fertilizada por outra devido á organização do DNA e por designação de um Pai Celestial
altamente inteligente, crescerá e se multiplicará tonando-se em nove meses, um SER
HUMANO. É tudo por designo! Você cria um sentimento de adoração dentro de si pelo
Pai celestial ao compreender tudo que é possível com essa outra estrutura organizacional.

Agora, deixe-me mostrar-lhes um milagre. Vêem esta mão? É feita de barro. Nosso
Pai Celestial pode falar a todas essas pequenas inteligências e faze-las voltar ao barro, tão
rápido como um estalar de dedos. Ou ele pode dizer a elas (às pequenas inteligências das
organizações celulares que compõem esta mão): “Minhas filhas, em parte, não
totalmente, apenas em parte”, tal como ele disse a Moisés, “como a lepra”. “Moisés
coloque a tua sobre teu peito”. Assim ele o fez e o Senhor disse: “Agora minhas filhas!
“Moisés, tire tua mão”. Lepra gotejando, incurável, voltando ao barro. “Moisés, ponha
tua mão de volta em teu peito”. Assim ele o fez e o Senhor disse: “Agora minhas filhas,
como vocês eram, todas em seus lugares. Retire tua mão, Moisés”. Ah! Bela, limpa, forte
e rosada carne.

Este é o milagre de Deus. Seus filhos são um milagre. Tudo á nossa volta é um
milagre. E, pela primeira vez começamos a compreender: DEUS FALA E TUDO
OBEDECE!

Tudo é feito por coisas que agem e por coisas que recebem a ação e elas são
identificadas por nós através de nomes. O presidente Kimball disse que no próximo
mundo, teremos acesso a essas inteligências para organizar nossos próprios grandes
sistemas.

Agora, o nosso Pai Celestial diz: “Vocês querem saber o que me faz ser Deus?” A
fonte do poder de Deus está registrada em Doutrina e Convênios 29:36 e em Moisés
4:1,4, onde ele fala sobre a origem de seu poder, o que o faz ser Deus: “E aconteceu que
Adão, sendo tentado pelo diabo – pois, eis que existia antes de Adão, pois se rebelou
contra mim, dizendo: Dá-me a tua honra, a qual é o meu poder; e também fez com que,
usando seu livro arbítrio, uma terça pare das hostes do céu virasse contra mim”.
“E Eu, o Senhor Deus, falei a Moisés, dizendo: Aquele Satanás a quem tu
expulsastes em nome de meu Unigênito, é o mesmo que existiu desde o principio; e ele
veio perante em Mim, dizendo: Eis-me aqui, manda-me e serei Teu filho e redimirei a
humanidade toda, de modo que nem uma só alma se perderá,e sem dúvida, o farei;
portanto, dá-me a tua honra. E ele se tornou Satanás, sim, o próprio diabo, o pai de todas
as mentiras, para enganar e cegar todos os homens, e leva-los cativos à sua vontade,
mesmo a todos quanto não ouvirem a Minha voz”.
Como vocês acham que isto acontece? O que faz um ser repentinamente ou depois
de um período de tempo torna-se um Deus?

“MINHA HONRA E MEU PODER!”

Assim é que, quando eu falo e digo água, organize-se em vinho, num vinho de ata
qualidade, por favor, não há problema, ela se organiza. Nós chamamos a isto, milagre.
Não existe nada no mundo, que não sejam inteligências obedientes, esta é a doutrina.
Agora, o que aconteceria se o Pai violasse a confiança dessas inteligências? O que vocês
acham que aconteceria? Nenhuma igreja sobre a terra ousa pregar a doutrina do Livro de
Mórmon, em Alma 42. Nenhuma igreja se atreveria a sugerir que Deus possa falhar.
Nosso Pai Celestial diz: “Quero que saibam que eu caminhei sobre o fio da espada
da lei celestial continuamente, a fim de manter a confiança e a honra de todos aqueles que
confiaram em mim, porque esta é a fonte de meu poder”. Assim isto nos dá um novo e
completo entendimento de nosso Pai Celestial.
Em Alma 42:13, 22, 25 Ele diz isso: “Eis porque, de acordo com a justiça, o plano
de redenção não poderia se realizado senão em face do arrependimento dos homens, neste
estado de provação, sim, neste estado preparatório; porque a não ser nestas condições a
misericórdia não se poderia efetuar sem destruir a obra da justiça. E a obra da justiça não
poderia ser destruída visto que, neste caso, Deus deixaria de ser Deus. Mas há uma lei e
uma pena estipuladas, e um arrependimento concedido, o que é reclamado pela
misericórdia; do contrario, a justiça reclama a criatura e executa a lei. E a lei impõe a
pena; e se tal não se desse, o trabalho da justiça seria destruído e Deus deixaria de ser
Deus.
Acaso supões que a misericórdia possa roubar a justiça? Eu te afirmo que não; de
forma alguma. Isso se repete em Mórmon 9:19: “E se houve milagres, porque deixou
Deus de ser um Deus de milagres, sendo, contudo um ser imutável? E eis que vos digo
que ele não muda; e se mudasse, deixaria de ser Deus; mas Deus não deixa de ser Deus, e
é um Deus de milagres.”
Ele torna a repetir: Se ele fosse injusto, se fosse arbitrário, se ele fosse falso em
algum sentido, aconteceria o que? DEIXARIA DE SER DEUS!
Nosso Pai Celestial diz: “Quero que vocês me entendam. Trabalho sob regras
muito rigorosas. Tenho que agir de maneira tal, que eu desfrute da confiança delas (as
inteligências) e não viole as suas leis”.
Alma 34:9: “pois é necessário que haja uma expiação; porque, de acordo com o
grande plano do Deus Eterno, deverá haver uma expiação, do contrario toda humanidade
perecerá; sim, todos estão decaídos e perdidos, e hão de perecer, se não houver expiação”.
Em outras palavras, o Pai diz: “Uma vez que os fiz descer para o segundo estado,
perdi toda capacidade de traze-los de volta. Se eu o fizesse, estaria sendo arbitrário,
caprichoso e injusto e violaria as regras pelas quais todo o reino fora estabelecido. Eu
perdi o controle completo sobre a possibilidade de traze-los de volta, por mim mesmo”.
DEUS, O PAI, NÃO PODE SALVAR-NOS!
Estas são as doutrinas da igreja que raramente colocamos nestas dimensões. Esta é
a historia da páscoa. A verdadeira historia da páscoa.
Na realidade significa que, se não houvesse uma maneira de levar-nos de volta a
presença de Deus e se isso fosse atribuído ao Pai, e se ele não tivesse ajuda para resgatar-
nos, nós terminaríamos nas trevas exteriores com satanás e com suas hostes. Seguiríamos
a mesma que eles, e todas as coisas que foram organizadas pelo Pai associadas a nós,
nossa terra. Outras terras (nas quais parte dessa família se encontra), todas as criações
relacionadas se desintegrariam e voltariam as trevas exteriores, desorganizadas.Isso é
escritura. Assim, isto anula toda a magia da criação. De repente, nosso Pai Celestial se
torna muito mais compreensível, razoável e nossa admiração cresce ao percebermos quão
extraordinário, bela e poderosa é sua personalidade.
2 Néfi 9:9 “E nossos espíritos deveriam tornar-se como ele, e nós nos tornaríamos
demônios,anjos de um demônio, para sermos afastados da presença de nosso
Deus,permanecendo com o pai das mentiras, em miséria, como ele; sim, semelhantes
aquele que enganou nossos primeiros pai, que transformou-se em um anjo de luz e incita
os filhos dos homens às combinações secretas de crimes e de toda sorte de obras
secretas de trevas.” Aqui é dito que nos tornaríamos como Satanás e seus anjos se não
houvesse expiação. Está absolutamente alem da capacidade de nosso Pai Celestial elevar
seus filhos que houvessem tropeçado, enquanto aprenderiam a diferença entre o bem e o
mal, de volta a sua presença, porque ele tem que agir de acordo com a lei. E todas as
inteligências diziam: “Pai, agora que eles pecaram querem voltar a tua gloria; eles não
podem voltar. Lembra todas as leis que você nos ensinou? Nós não conseguiríamos ser
aquelas pessoas superiores, nós falhamos. Você lembra? Você sabe: leis. Você disse e
continuou falando sobre leis.” Estes são aqueles que clamam justiça e não nos deixariam
retornar. E se Deus tentasse fazer isso, como é dito em Alma, eles cessariam de honrá-lo e
ele DEIXARIA DE SER DEUS! Esta é a doutrina.
Então, como conseguiremos? Alma 34:11: “E não há homem algum que possa
sacrificar o seu sangue para expiar os pecados de outrem. Ora, se um homem se torna
assassino, tomará por isso a nossa lei, que é justa, a vida de sues irmãos? Eu vos digo que
não”.
Esta é a lei. A lei diz que ninguém pode sofrer pelos pecados de outra. Esta é a lei!
Isto é o que todas as outras inteligências estavam dizendo. Agora você para e pensa:
porque é assim? Se eu cometo uma ofensa, uma ofensa muito séria, pode você morrer por
isso e satisfazer esta audiência? Você acha que poderia? Mesmo que amemos uns aos
outros e você diga a todos: “Não deixem o irmão Skousen ser morto, eu morrerei por
ele”. Você acha que todos ficariam contentes com isso? Não! Isto violaria nosso senso de
justiça.
E assim é com todas aquelas pequenas inteligências e Alma 34:11 diz que nenhuma
pessoa pode morrer ou ser punida pelos pecados de outra pessoa e ter isso aceito como
justiça. “ As exigências da justiça”, isto é o que todas aquelas pequenas inteligências são.
“Há uma ofensa aqui. Eles não podem voltar, Pai”. Todos vêem o problema. Agora a
solução: Os Deuses sabem que essas pequenas inteligências têm a capacidade para a
compaixão. Elas são exatamente como você e eu: inteligências têm capacidade para a
compaixão. Portanto, a expiação não é baseada na lei, mas na misericórdia.
Alma 34:15: “E assim trará a salvação a quantos acreditarem no seu nome, sendo
a finidade de seu ultimo sacrifício de despertar as entranhas da misericórdia, que
sobrepuja a justiça, dando meios para que os homens possam ter fé e se arrepender. Em
outras palavras, tratemos dessas pequenas inteligências de alguma maneira, pela podemos
satisfazer as exigências da justiça. Com o quê? COMPAIXÃO! MISERICÓRDIA! Para
que realmente satisfaçamos as exigências da justiça. As famílias dos Deuses devem ter
planejado junto com outras famílias durante as eternidades para que isso se tornasse um
padrão. Lembram-se quando estavam selecionando um salvador? Jesus se ofereceu.
Satanás disse”; Você sabe Pai. Isso é muito antiquado. Isto simplesmente não é
necessário. Você pode satisfazer as inteligências do universo. Apenas coloque seus filhos
em “Roupas Apertadas” e mande-os para o segundo estado e esta é uma grande idéia!
Acho que gostaria do credito pelo que estou oferecendo. Um seguro para todas as
famílias. Tudo que estou pedindo para você fazer é desistir desse tal de “livre arbítrio”. É
somente por um pedacinho de tempo. Nós nos colocaremos em “roupas apertadas” e os
resgataremos do segundo estado; ninguém fará objeções então! Nós os mandaremos
abaixo, eles ganharão corpos, nós os impediremos de violar qualquer lei e os traremos de
volta. É tão simples!”
“Não”, disse o Pai. “Aparentemente sim, mas não é tão simples. Supondo que você
estabelecesse compulsão dentro de nosso plano eterno de salvação ou dentro do universo
cósmico, você colocaria sob coação e plantaria as sementes do que? Revolução!
Revolução, desintegração. Tudo que está lá fora estase movendo da maneira que deseja se
mover. Você não consegue revolucionar dessa maneira”. Satanás disse: “Eu começarei
uma revolução”, e o fez. Não ficaria nem um pouco surpreso se os verdadeiros seguidores
do Pai, lá, fossem por um momento a minoria. Tivemos uma grande maioria dispersa no
meio.
Jesus disse: “Pai, farei de tua maneira. Eu o farei da maneira que sempre tivemos
de faze-lo. Precisamos ter casualidade, na verdade, mas por fim manteremos uma
participação voluntária que nós sempre tivemos no passado. E eu sei que se alguém tem
de sofrer a fim de prover aquela expiação e criar o senso de compaixão, assim o farei.
Então tivemos uma grande disputa e a revelação diz que a guerra no Céu foi uma
reunião de testemunhos, ao dizermos uns aos outros: “A maneira é a maneira certa. Você
não quer ser coagido. Se você começar usando compaixão, quem pode dizer onde vai
parar”.
Lúcifer estava tentando roubar o trono do Pai Celestial e queria a gloria para si.
Não haveria nada nessa direção.
Por fim tivemos dois terços do nosso lado. Não me surpreenderia se vocês que
somente tivemos a minoria no começo, mas nós finalmente conseguimos dois terços e
este ouro um terço foi para o seguro sem risco. Eles não têm chance conosco.
Muito bem, agora, como funciona a expiação? Observe como opera o principio.
Agora você é uma inteligência. Você é capaz de ser submetido a tanta compaixão e
misericórdia que... (ilegível). Você já havia descoberto isso por si mesmo? Primeiro
principio: era necessário ter uma pessoa que fosse infinitamente amado. Infinito significa
completamente – todos concordamos. Assim, tomamos um espírito que fosse tão superior,
que era o primeiro conselheiro na primeira presidência dos céus. Ele é tão honrado que
quando o Pai quer que alguma coisa seja feita, ele fala a essa pessoa, que diz a todas as
inteligências o que fazer. E ele é identificado como o verbo. Ele é o único através de
quem o mundo caminha. Ele é amado e respeitado por todos, exatamente como o Pai.
Portanto, nós lucramos com ele – ele é infinitamente amado – e nós o temos
descendo ao segundo estado e vivendo uma vida perfeita, sem pecado, de maneira que ele
pode retornar ao Pai e, enquanto trabalhando entre a família humana, o temos sofrendo
toa terrivelmente que as pequenas inteligências do universo inteiro se revoltam. É
horrível o sofrimento que ele tem de passar! Elas o amavam! É dito no Livro de Mórmon
que mesmo os elementos da terra ao Norte ficaram diferentes do que eram antes. Muitos
elementos choraram contra essa horrível tortura de alguém que eles amavam.
E tudo isto foi por desígnio. Esta era a missão de Jesus Cristo: você deve sofrer
tanto, a fim de que essas pequenas inteligências, quando você chegar e advogar em favor
de alguém que fez o melhor que pode através do arrependimento, possam dizer: “Bem,
eles realmente não deveriam voltar, mas se você os quer depois de tudo que você passou
por eles, sim, podem subir”. Isto é a expiação.
Os profetas antigos costumavam pregar esta doutrina extensivamente e nós temos
parado para prega-la entre nós. Ouçam essa declaração de Alma 34:15: “E assim trará
salvação a quantos acreditarem em seu nome, sendo a finalidade de seu o ultimo
sacrifício despertar as entranhas da misericórdia, que sobrepuja a justiça, dando meios
para que os homens possam ter fé e se arrepender”.
Qual misericórdia? O Pai já tem misericórdia a nosso favor. Este é seu plano. Nós
não temos que despertar isso nele. Temos que despertar isso naqueles que estão clamando
por justiça.
“Pai, eles pecaram e de repente querem vir a gloria de Deus”. Aqui é onde se deve
despertar as entranhas da misericórdia, as quais sobrepujam a justiça, isto é, as exigências
da justiça, e efetuar os meios para que afinal eles possam ter fé para o arrependimento e
assim, a misericórdia possa satisfazer as exigências da justiça e envolvê-los nos braços da
salvação.
Ao passo que aquele que não exerce fé para o arrependimento, está exposto a toda
a lei da exigência da justiça. Portanto, somente para aquele que tem fé para o
arrependimento, é que se efetua o grande e eterno plano de redenção.
Agora, voltemos a D&C 45:3,5: Onde ouvimos o Salvador falando sobre isso:
“Ouvi aquele que é o advogado junto ao Pai, e que está pleiteando a vossa causa perante
ele – portanto, Pai, poupa estes meus irmãos para que possam vir a mim e ter a vida
eterna.
Vocês entendem como ele fez isso? - “Poupa estes meus irmãos que crêem em
meu nome” - Ele não pleiteia por aqueles que não crêem. Ele não pode! Não lhe é
permitido! Isto roubaria a justiça.
“Portanto, Pai, poupa estes meus irmãos que crêem em meu nome, para que
possam vir a mim e ter a vida eterna”. E o Pai pode fazer isto, sem deixar de ser Deus.
Devido a que? Misericórdia. Deixe-me dar um exemplo de como funciona:
Durante a guerra civil norte-americana, houve um soldado de dezenove anos que
dormiu enquanto estava de guarda. Uma seção inteira do exercito da união foi atacada,
naquele setor em particular. Ele perdeu muitos de seus melhores amigos, tudo porque ele
dormiu e o exercito inimigo estava pronto para fazer um ataque de surpresa naquele
flanco. Ele sobreviveu a batalha e foi mandado para uma corte e sentenciado a forca por
negligencia do dever, dormindo enquanto servia de guarda, que é uma rotina militar.
A sentença de morte e a ordem de execução foram colocadas sobre a mesa do
presidente Lincoln e este estava pronto para assina-la. Havia perdido vários homens
valorosos porque um soldado de dezenove anos dormira.
Não me recordo se foi por cara ou visita pessoal, isto não importa, p presidente
Lincoln teve uma comunicação com uma senhora idosa e essa mãezinha disse ao
presidente (acho que ela foi pessoalmente): Quando esta guerra começou, eu tinha um
marido e seis filhos. Primeiro perdi meu marido, depois meus filhos, cinco deles. Eu
tenho somente um filho que e ele é o que vai ser executado por negligencia do dever. Ele
se sente muito mal pelo que fez e sabe que merece morrer, Presidente Lincoln. Mas eu
queria saber se talvez, devido ao seu poder de absolver, pela constituição, se o senhor
aprovaria em seu coração deixar-me ter o ultimo de minha família, por consideração a
mim”.
O Presidente Lincoln disse aquela mãe: “Em consideração a senhora, eu absolvo
seu filho. Oro a Deus para que ele sobreviva à guerra e seja uma benção para a senhora,
todos os dias de suas vida”.
Vêem como a compaixão funciona? Ela sobrepõe-se completamente as exigências
da justiça e ninguém criticou o Presidente Lincoln por usar seu poder de absolvição nesse
caso, uma vez que descobriram o motivo que aquela mãezinha tinha. Assim é com todos
nós.
Devo fazer uma pausa neste momento para perguntar-lhes: o que vocês pensam ser
uma inteligência? O que é uma inteligência? Bem, não sabemos. É uma pequena entidade
eterna, maravilhosa, conhecedora de si mesma que diz: “Eu Sou”.
Voltemos ao tempo para a noite de ultima ceia. Jesus, contemplando seus doze
apóstolos, disse: “Um de vós me há de trair”.
Pedro diz a João: “Você é o mais intimo, pergunte quem será. E João, o amado,
disse: “Senhor, quem é?”
O Salvador sussurrou: “É aquele a quem eu der um bocado molhado”.
Então partiu um pedaço de pão, passou-o no molho, estendeu-o a Judas Iscariotes e
disse: “O que fazes, faze-o depressa”. Judas levantou-se e saiu.
Fico pensando se ele desconfiava que talvez Jesus desconfiasse. Ele já havia
recebido as moedas de prata. Ele já havia concordado em trair o Cristo. E ele, Judas, saiu
para encontrar os anciãos da cidade.
É dito que Jesus ficou muito deprimido. Então, ele se levantou e ofereceu aquela
linda oração sacerdotal, registrada em João 17, onde ele roga ao Pai: “Que todos sejam
um como tu, ò Pai, o és em mim, e eu em ti. Que também eles sejam um em nós”. E ele
diz: “ Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de
crer em mim; para que todos sejam um. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles a quem
me deste”.
No maior sofrimento e aflição, ele rogou essa oração. Então eles foram para a parte
de cidade onde viviam os pobres. Eles atravessaram a praça do templo, saíram para o lado
leste, desceram o ribeiro de Cedron subiram ao topo do Monte das Oliveiras.

Estava escuro e, ao chegar, Ele disse a oito de seus discípulos para permanecerem
fora de do portão. Ele tomou a Pedro, Tiago e João e voltou ao jardim, deixando-os
vigiando. Então, Ele subiu pela encosta, para dentro do jardim.

Aparentemente só João viu-o cair de corpo inteiro no solo. Ele não se ajoelhou
numa rocha. É dito que ele caiu de corpo inteiro no solo. E Ele disse: “Pai, todas as coisas
tesão possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu
queres”.
Aqui, o que ele esta dizendo é: “Pai, o senhor é Deus! O Senhor e todo poderoso.
Todas as coisas são possíveis a te; não me faça passar por isso. O Senhor pode
providenciar isto de alguma outra maneira”.

Então, aquele anjo que veio ministrar a Jesus, indubitavelmente explicou-lhe


algumas coisas que ele havia esquecido. Ele esquecera sua pré-existência. Ele nascera
para sofrer e morrer.

O que o anjo deve ter, sem dúvida, dito, apesar de não termos o relato dessa
mensagem (mas eu não ficaria nem um pouco surpreso), de ter sido algo como: “Oh,
Jeová, Filho de Deus, não tens de fazer isto, a menos que deseje. Mas você deve saber
que, a menos que cumpra esta designação, o Pai não ira perder somente esta família, toda
esta família, mas toda a criação associada a ela; os planetas, as plantas, os amimais, todas
as coisas sobre as quais você estendeu sua mão para criar, se perderão para o pai e
voltarão aos caos e trevas exteriores de onde vieram”. E quando o anjo terminou de
ministrá-lo, Jesus disse, “Então assim será feito”.

E ele suou gotas de sangue. Os canais do curso de sua vida não podiam nem
mesmo conter o fluído vital e despejaram-se dentro das glândulas sudoríparas e poros,
para fora de sua pele, derramando-se como grandes gotas de sangue. A agonia daquele
momento! Vocês e eu não poderíamos resistir. Nós não temos nenhuma idéia de quão
terrível aquilo foi, mas Jesus nos deu alguma idéia em Doutrina e Convênios 19:15:
“Portanto, ordeno que te arrependas – arrepende-te, para que eu não te fira com a vara de
minha boca, e com a minha ira, e com a minha cólera, e os teus sofrimentos sejam
dolorosos – quão dolorosos não sabes, nem quão pungentes, sim, e nem quão difíceis de
suportar”.

Pois eis que Eu, Deus, sofri estas coisas para todos, para que arrependendo-se não
precisassem sofrer;

Mas, se não se arrependessem, deveriam sofre assim como eu sofri;

Sofrimento que me fez, mesmo sendo Deus, o mais grandioso de todos os poros,
sofrer, tanto corporal como espiritualmente – desejar não ter de beber a amarga taça e
recuar-

Toda via, gloria ao Pai, Eu tomei da taça e terminei as preparações que fizera para
os filhos dos homens”.
Então, vocês aceitarão isso? Vocês me deixarão resgata-los? Eu posso. Se vocês
forem obedientes até o arrependimento, o espírito irá justifica-los e Eu os santificarei. Eu
fiz isso! Não desperdice. Não tomem o nome de Deus em vão. Eu fiz isso por vocês.
Venham a mim.

Depois disto, Judas chegou com os soldados. Jesus ouviu-os chegando e voltou. E
ai então encontrou os três apóstolos adormecidos. (Nos não sabemos o que mais
aconteceu. João não permanecera acordado. Ele estava cansado).

Judas subiu até ele – estava uma noite muito escura e ele traziam tochas. Eles
haviam visto Jesus na praça do templo, mas a noite estava escura e eles queriam ter
certeza de pegar a pessoa certa, porque os outros fugiram no momento em que eles
prendessem alguém.

E Judas subiu até Jesus, abraçou-o e disse: “Eu te saúdo, Mestre”.

O Salvador, olhando-o disse: ”Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?”

Então os soldados gritaram: “Prendam-no, prendam-no”. E todos fugiram.

Havia um garoto que acabara de chegar, na tentativa de avisar o Salvador e ele mal
se levantara. Nós acreditamos que era o pequeno João Marcos, porque Marcos e o único
que o menciona. Ele era um menino envolto num lençol. Aparentemente viera para alertar
o Salvador. Talvez até vira os soldados a caminho. Mas, de qualquer maneira, todos os
discípulos fugiram. E este menino estava parado lá e não sabia o que fazer. Eles haviam
pego o Salvador; ele chegara muito atrasado. Ele mal se levantou e os soldados lhe
lançaram mão. Mas, largando o lençol, ele fugiu nu, pela noite escura. Cremos que era
Marcos e que viera avisar o Senhor. Então o Salvador foi levado a casa e depois do
Caifás. E todos lembramos a noite terrível que ele passou. Vocês lembram as três
negações de Pedro? Pedro estava petrificado. Ele nunca se perdoou por essas três
negações.

Na manhã seguinte houve um julgamento ilegal perante o sinédrio. Eles não


podiam matar a Jesus sem o consentimento de Pilatos. Este tentou gerar simpatia em seus
corações mandando açoitá-los e colocando uma coroa de espinhos em Sua cabeça.
Sangue corria em sua face abaixo e seu manto ficou realmente saturado de sangue. Então,
Pilatos levou-o para fora e dizia: “Ei-lo aqui. Eis o homem”. E eles gritavam: “Crucifica-
o”. Somente aquelas coisas não eram suficientes. “Crucifica-o”.

“Tragam-me água. Vejam isto: lavo minhas mãos deste julgamento”.


“Crucifica-o”.

E assim, eles o fizeram carregar a cruz até que se corpo, martirizado, mal pudesse
suportara as dores. Por fim, levaram-no ao cimo de um lugar chamado Caveira e lá
pregaram-lhe cravos: primeiro em suas mãos, depois em seus pulsos, em seus pés e então,
finalmente, levantaram a cruz. Dois ladrões foram crucificados ambos os lados. A terra
tremeu e o céu escureceu como noite e permaneceu negro com o chão tremendo
ocasionalmente, ate às três horas. Na América, todo o continente estava em turbulência.

Pero do fim ele gritou: “Tenho sede”. Na esponja eles colocaram vinagre, porque
acreditava-se que aliviava um pouco a dor.

Ele olhou para baixo, em sua agonia e disse: “João eis tua mãe. Mãe, eis teu filho”.
(Aparentemente José já havia morrido e ele estava simplesmente dizendo: “João, cuide da
minha mãe, Maria”).

E então, eles o atormentaram-no, importunaram-no, acusaram-no: “Porque não


salvava a si mesmo?” Tudo está escrito em salmo 22. Tudo isto fora visto por Davi. Ele
conhecia as palavras que Jesus diria.

E quando a agonia estava insuportável e já estava anoitecendo, quando eles


estavam prestes a he quebrar as pernas a fim de que morresse logo, Ele de repente olha
pra cima e diz: “Eli, Eli, lama sabactâni” ou “Deus meu, Deus meu por que me
desamparaste?”

O espírito do Pai havia se afastado deste homem. Ele estava completamente só,
pendurado naquela cruz, mas apenas por um momento. Então o espírito de Deus surge de
volta a ele para dizer: “Meu filho, estou aqui. Você vez o que tinha que fazer”. Jesus
ergueu sua face e disse: “Está consumado. Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”.

E Ele expiou. Neste momento, Jesus tornou-se o Cristo. Ele cumpria o que
necessário para satisfazer as demandas da justiça e então Ele podia regressar.Ele
conseguira. E pelo poder daquela grande força que estava Nele, em três dias e noites,
teria aquele corpo elevado, ressurreto, purificado e glorificado. É uma coisa tão
comovente imaginar Maria Madalena chegando, apoiando-se na parede do que cremos
que fosse a tumba. Não temos certeza, mas supomos que sim. Era bem abaixo da colina
descrita pelo Salvador. É a única tumba ela se apoiou na parede. Sabia que alguém havia
roubado o corpo. Olhou, e viu aquela pessoa parada lá, talvez o jardineiro edisse,
olhando-o através das lagrimas: “Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste e eu o
levarei”. A pessoa disse: “Maria” e ela, voltando-se, disse-lhe: “Raboni”. E Ele: “Não me
detenhas porque ainda não subi para o meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhe que
Eu subo para meu Deus”. E ela foi.

Esta é a historia da Páscoa. E nosso Pai sofreu tanto, tanto naquela noite do
Getsêmani, quando aquele seu filho, prostrado sobre as folhas caídas das oliveiras dizia:
“Ó Pai, se possível, passa de mim este cálice”. Nosso Pai Celestial estava sofrendo tanto
naquele momento que ele quis que pelo menos um de seus filhos aqui na terra soubesse
como seria aquilo naquela noite para ele. E assim ele disse a nosso grande ancestral,
Abraão: “Quero que você leve o seu amado filho para o cume da montanha de Moriah e
quero que o ofereças a mim, em sacrifício”.
Por que? Toda minha tenho falado contra os sacrifícios humanos. Meu filho, sobre
o qual tu prometeste levantar uma semente grandiosa como areia do mar. Meu único filho
e herdeiro! Eu vou mata-lo? E queima-lo?
E, sem contar a Sara, ele tomou esse jovem rapaz e levou-o ao topo da montanha
de Moriah. Lá ele disse-lhe: “Meu filho, eu não o teria se não fosse por uma benção
especial de Deus para sua mãe. Ele mandou-o a mim e agora pede que eu o devolva. Não
por doença, ou por guerra, ou idade avançada, mas como um sacrifício a ele, pela minha
própria mão. Eu agora o devolvo a ele”.
Ele ergue o punhal – oh! O tormento daquele Pai! Em Jacó 4:5 é dito que aquilo foi
feito para simbolizar os sentimentos do Pai e do filho: “Pois que eles acreditavam em
Cristo e adoravam o Pai em seu nome, como em seu nome também nós adoramos ao Pai.
E por isso guardamos a lei de Moisés, que a ele guia nossas almas; e por esse motivo ela
nos é santificada para justiça, assim como a Abraão lhe foi imputado ser obediente aos
mandamentos de Deus no deserto, por oferecer seu filho Isaque, que é a semelhança de
Deus e seu filho unigênito”. Aquilo fora especificamente feito para que pelo menos um
Pai humano pudesse saber como seria a dor e tortura daquela noite no Getsêmani.
Agora terminando. Talvez vocês já estejam começando a compreender esta bela
doutrina, o alicerce do qual o presidente Kimball estava falando na reunião do sacerdócio,
as inteligências do universo, o fato de que elas honrarem e reverenciarem a Deus é o que
o faz Deus, ou de que se ele perdesse essa confiança, ele cessaria de ser Deus. Estas são
doutrinas básicas do evangelho restaurado; como é dito em Jacó 2, o que não falamos
mais sobre a expiação? Falamos sobre a ressurreição, porque não sobre a expiação? Acho
que todos concordamos que não falamos sobre as bases reais da expiação. Falamos sobre
isto como um fato evidente sem nunca estender a mão e dizer: “Pai Celestial, acho que
entendo só um pouco”. Eu acho que eu entendo.

Não sei como foi com vocês, mas me fez amar meu Pai Celestial como nunca havia
o amado. Aprendi a amar o salvador Jesus Cristo como o nunca o amara antes, agora que
sei o que essas duas pessoas maravilhosas fizeram por mim e por vocês e meus filhos e
por todas as pessoas deste mundo e planetas no qual vivemos. Todas essas coisas belas
com que ele nos abençoou, seriam destruídas e perdidas se essas duas pessoas não
tivessem feito o que fizeram. Eu os amos por isso. E eu presto testemunho a vocês, meus
irmãos e irmãs, do fundo do meu coração, Jesus é o Cristo. Nós temos um Pai nos céus
que nos ama. A expiação é real, é efetiva. A expiação existe, assim como a ressurreição.
Há perdão para o pecado. E embora nossos pecados sejam vermelhos como escarlate, se
nos arrependermos verdadeiramente, podemos ser resgatados e voltar a nosso Pai nos
céus, limpos como a branca de neve. Isto esta em Isaias capítulo 1.

Eu oro a nosso Pai Celestial que ele nos ajude e assim, não nos deixe falhar. E
assim nunca negaremos a Cristo, seremos bons missionários, difundiremos esta grande
mensagem a nossos vizinhos, guiaremos cada precioso filho de Deus, onde quer que o
encontremos, seguindo esses trezes maravilhosos passos que estão sendo abençoados
aqui. Este e o caminho para resgatarmos os filhos de nosso Pai. Ele merece cada benção e
favor que possamos estender a eles e nós devemos conduzi-los sábia e cuidadosamente.
Não devemos chocá-los, não devemos impedi-los mais rápido do que eles desejarem
absorver isso. Mas para cada alma que é salva, nosso Pai Celestial nos abençoará além de
qualquer medida que jamais sonhamos imaginar.

Agradeço-os por me convidarem a falar nessa noite para vocês e pelo doce espírito
que esteve presente, o qual vocês trouxeram e com o qual nosso Pai nos abençoou. Sou
grato por isso.

Agora permitam que eu deixe minha benção com vocês e uma oração para que
vocês e eu possamos ser dignos da expiação de Jesus Cristo e do evangelho que ele
restaurou para nossa salvação. Esta é minha oração. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

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