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Escola Secundária Jaime Cortesão

Curso de Educação e Formação de Alunos


Nível Secundário Escola Secundária de Jaime Cortesão

Cultura, Língua, Comunicação – Equipamentos e Sistemas Técnicos


DR1 – Contexto privado – Tema de Vida – Equipamentos Domésticos

Pergunta Aglutinadora:
Conhece, no seu ambiente doméstico, equipamentos e sistemas técnicos, compreendendo a sua
multiplicidade de funções e usa-os no seu quotidiano privado?

Guião para a Resposta/Actividade: Conheço

1. Consulte num dicionário em papel ou on-line os conceitos de Doméstico,


Electrodoméstico e Equipamento Técnico. Trace uma relação entre os três.

A relação entre estes três conceitos, é que, sem os adjectivos “doméstico” e “electrodoméstico”,

mais o adjectivo específico “técnico”, a vida que temos nos tempos de hoje em casa não seria

possível. Todos estes conceitos participam activamente no conforto e manutenção da vida dentro

de uma casa (vida doméstica).

- Informação Útil
O uso do dicionário. O dicionário é uma ferramenta de trabalho muito útil mas há que ter em conta as suas
características para tirar melhor partido dele. Assim note que: 1) As palavras encontram-se ordenadas alfabeticamente.
2) Os verbos encontram-se no infinitivo. 3) Os nomes encontram-se no singular. 4) Os adjectivos estão no grau normal,
por vezes incluem o advérbio correspondente. 5) À frente das palavras aparecem informações relevantes como s.m.
(substantivo masculino); s.f. (substantivo feminino); adj. (adjectivo); v,tr. (verbo transitivo); v. intr. (verbo intransitivo);
v. refl (verbo reflexo); pl (plural). 6) Os dicionários têm sempre um índice de abreviaturas que devemos consultar. 7)
Uma palavra pode ter diversos significados que são registados numericamente. A ordem escolhida é, geralmente, a do
uso mais comum para o uso menos comum.

2. Leia o texto que se segue. Sublinhe todas as referências a Equipamentos e Sistemas


Técnicos de uso doméstico.

OPERAÇÃO ILEGAL
[putos d'hoje, aulas d'ontem]

08:29:00 – vinte e quatro jovens educados e compostos, calças vincadas, cabelos alinhados em
silêncio respeitoso, de um respeito muito feito de temor aguardam, pacientes, o mestre.
08:29:30 – ao fundo do corredor surge o senhor professor. Alguns endireitam um pouco mais as
costas, colocam expressões ainda mais respeitosas e o silêncio agora é total. Alguém importante vai
passar.
08:30:00 – a aula, começa. O mestre usa um fato riscado de fazenda. Uma camisa branca e um
gravata sóbria completam o ambiente de plena sobriedade que envolve o espaço. O mestre tem uma
mala preta de cabedal. Todos os seus haveres estão metodicamente organizados e são só os suficientes,
nem demais, nem de menos. O mestre expõe. O silêncio entrou na sala com os demais e veio para
ficar. Ninguém tem dúvidas, ninguém ousa.
08:50:00 – paremos, por magia ou facilidade da escrita, a aula neste momento. Das cinco filas
de seis carteiras vamos pousar o olhar sobre a terceira carteira da fila do meio. Ao lado de um figurante
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anónimo para esta história está o João (perdoem-me a originalidade no nome!). Que vê o João?
De onde está, o João vê a nuca do colega da frente erguer-se alva e ligeiramente inclinada sobre o
escuro da fazenda do fato e, quando este se baixa, vê também a nuca do primeiro colega (primeiro em tudo, a
localização geográfica no espaço da sala é sintomática, o que faz do nosso-joão-olhos-do-passado-com-
funções-de-máquina-do-tempo um aluno mediano!).
À sua direita vê, em visão periférica porque levantar muitos olhos, mostrar curiosidade, pode ser mal
interpretado, as sombras das costas dos fatos escuros dos colegas. À sua esquerda mantém-se a monotonia
simétrica do panorama.

Ao fundo, em boca de cena, sobre o estrado, mais alto do que realmente é, está o mestre. Junto
à secretária, não encostado a ela. Sóbrio. A secretária tem um aspecto sólido e por detrás um cadeirão.
Na parede um Cristo ainda na cruz. Para a direita abre-se a imensidão negra do quadro. Chegar ali só
por razões muito boas ou muito más. Mais à direita, ainda ao fundo, chegando ao canto oposto ao do
professor um armário médio que guarda paralelepípedos entre outras coisas abafadas pelo pó e, menos
poeirenta, a menina de cinco olhos. Por cima deste, uma foto em tons de cinzento e negro do Senhor
Presidente do Conselho a quem Portugal está agradecido.

O João não vê mais nada além disto a não ser o seu material geometricamente disposto e
organizado sobre o tampo impecável da mesa. Para ele, isto não é bom nem mau. É assim!

Meio século depois: sejamos francos, não mudámos tanto assim!


Adicionamos umas cores e uns sons à paisagem, somamos uma atitude mais ligeira aos
intervenientes, trocamos alguns adereços e a essência mantém-se. As nucas e as costas dos da frente,
carteira à esquerda, armário à direita, professor sóbrio pela frente, quadro negro, por vezes
irritantemente verde, ainda muitos estrados e o professor expõe. Se tivéssemos mantido o João
adormecido na sua sala e o acordássemos agora, estranharia pouco! MAS... mantenhamo-lo adormecido
e vejamos como é este João de hoje que ocupa aquele mesmo lugar sem suspeitas da anterior presença
de um homónimo.
No pulso, um Casio electrónico com lcd luminoso e não sei quantas teclas com quantas funções.
Na sala de jantar tem uma mesinha com um suporte onde estão seis comandos a distância: tv,
vídeo, vídeo para gravações, dvd, aparelhagem e ar condicionado. Depois dos Pokemons vai à
net e tudo é colorido, tem movimento, cintila, é chamativo e responde.
- O trabalho de História? Fiz uma busca no Google Vista e já ‘tá!
- Aquela coisa complicada para filosofia? Fui à diciopédia!
Regressa à sala e vai-se aos vídeos sobre vida animal. Hoje não teve tempo para a consola.
Na mesa-de-cabeceira um rádio despertador a despertar a horas diferentes em dias diferentes
de acordo com as actividades e horários. Um painel lcd para dominar no micro-ondas antes do leite
matinal. Entretanto, antes de sair vai imprimir um teste à mãe, faz dois resets e reinstala a impressora.
Demora 15 minutos. Tem sucesso. Vê o pai digitar o número do alarme antes de saírem para o carro
que o pai abre com um comando incorporado na chave. O computador de bordo avisa: CUIDADO
CARBURANTE. Enquanto o pai conduz rapa do telemóvel, muda-lhe o toque para chatear e quando
chega à aula vai ocupar o lugar sombra do João que lá deixámos há cinquenta anos:

OPERAÇÃO ILEGAL! - Puto d’hoje, aula d’ontem!

Do ponto de vista do design e, consequentemente, do interface a aula tradicional mantém-se na


sua essência de há muitas décadas para cá. Acontece que o interface tradicional sugere, por tradição e
pelas condicionantes a que sujeita a praxis quotidiana, um professor de perfil tradicional. Tem formação
científica, sobretudo. Pedagógica, alguma. Prepara as aulas o melhor que pode sabe e transmite
conhecimentos. O mesmo interface sugere também um aluno de perfil tradicional. Obediente,
sossegado, não muito curioso para não perturbar o normal decorrer do processo. Primeiro problema:
destes dois só o professor consegue, por vontade própria, ou não, adaptar-se ao papel que o interface
lhe sugere.

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2.1 Seleccione dois dos Equipamentos sublinhados e um que não conste do texto e crie
uma rede semântica.

Fogão Micro-ondas Frigorifico


Culinária Culinária Culinária
 - Informação Útil
Manutenção Manutenção Gastronómica Manutenção Gastronómica
Rede semântica. Uma rede semântica constitui-se por associação de ideias. Difere da família de palavras por isso
Calor/Aquecimento
mesmo. Enquanto a Família de palavras assenta em palavras com a mesma raiz, porCongelação
Calor/Aquecimento exemplo, chuva, chover, chuvinha,
Comida a rede semântica consiste num conjunto
chuviscar, Comidade palavras unidas por pertencerem a um mesmo campo de ideias e
Comida
não por terem a mesma raiz, por exemplo, pé, mão, perna, braço, cabeça, são palavras que têm algo em comum, ou
seja, pertencem ao corpo humano. Vê, como é simples…

3. Os EST não têm todos o mesmo tipo de uso, o mesmo tipo de funcionalidade. Digamos
que podem ser-nos úteis em áreas diversas da nossa vida quotidiana. O que lhe
pedimos, agora, é que agrupe Equipamentos de acordo com as suas categorias, sendo
que estas categorias são determinadas por um critério: a área de intervenção em que o
equipamento nos é útil na nossa vida quotidiana e doméstica.

Higiene e Limpeza Culinária Lazer


Máquina de lavar louça Fogão Computador
Aspirador Micro-ondas Impressora
Ar condicionado Torradeira Scanner
Tostadeira Rádio
Máquina de Café Máquina Fotográfica
Modem

Comunicação Mobilidade Segurança e Iluminação


Computador GPS Candeeiro
Telefone Computador Portátil Alarme
Webcam Telemóvel Câmara de Vídeo
Faz Máquina Fotográfica Digital
Microfone
Telemóvel

4. O que é que há hoje que não havia no meu tempo?


Quando era adolescente, já havia cartões multibanco? Se ainda é uma pessoa muito
nova pense no tempo em que os seus pais tinham a sua idade. Converse com eles e vai
espantar-se com a facilidade com que incorporamos as coisas na nossa vida! De repente
parece que estiveram sempre ao pé de nós mas o certo é que há muito pouco tempo
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ainda não existiam: tem a certeza de que todas as televisões nasceram com um
comando a distância?

Comece por fazer um levantamento dos EST que há hoje e não havia no seu tempo… ou
no tempo dos seus pais. Depois, para que tudo faça sentido, registe as alterações que
esses novos equipamentos trouxeram à vida das pessoas e, por fim, diga-nos se foram
tudo rosas: pois, pois, queremos saber as vantagens e as desvantagens…

Antigamente, as televisões eram a preto e branco, que em comparação com as de hoje que são a cores, são
mais fáceis de ver a imagem e de se sintonizarem canais. Fogões, micro-ondas e outros electrodomésticos
de culinária, são todos mais efectivos e tendem a dissipar menos energia que os dos tempos antigos.

Votos de Bom Trabalho

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