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ESTILO DE VIDA ALTERA SAÚDE DO

CÉREBRO; INDICAM ESTUDOS


Cérebro & Corpo
Entenda a relação entre cérebro, corpo, saúde e bem-estar

Por Ricardo Arida,

"Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF = proteína fabricada


pelos neurônios), ou seja, o fator de crescimento derivado do
cérebro, exerce vários efeitos no sistema nervoso central, como
crescimento, diferenciação e reparo dos neurônios"

"Apesar de várias pesquisas mostrarem que o BDNF aumenta


depois do exercício, este estudo mostrou que não somente o
exercício físico, mas também outros fatores como hábitos
saudáveis podem induzir um aumento de BDNF"

Muitos estudos têm mostrado efeitos positivos do exercício físico na


função cerebral. Estudos clínicos têm mostrado que o exercício
físico pode proporcionar benefícios na saúde geral, função cognitiva
e memória, particularmente durante o envelhecimento.

Fatores de crescimento, como as “neurotrofinas” são moduladores


da plasticidade do sistema nervoso. Entre esses fatores de
crescimento, o Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF = proteína
fabricada pelos neurônios), ou seja, o fator de crescimento derivado
do cérebro, exerce vários efeitos no sistema nervoso central, como
crescimento, diferenciação e reparo dos neurônios. Dos vários
fatores de crescimento, o BDNF é produzido durante toda a vida
para preservar as funções essenciais como o aprendizado e
memória. Um nível elevado de BDNF poderia estar relacionado com
uma saúde cerebral melhor. Por outro lado uma diminuição do
BDNF tem sido relacionada com diferentes alterações do sistema
nervoso como a depressão, esquizofrenia, doença de Parkinson,
etc.

Atividade física aumenta nível de BDNF


O BDNF normalmente é fabricado pelos neurônios, mas seus níveis
já sobem sob efeito de uma única sessão de exercício. Estudos
prévios têm mostrado que ratos com acesso à **atividade voluntária
em roda, apresentam um aumento de BNDF em várias regiões do
sistema nervoso como no hipocampo e córtex cerebral.
Recentemente, estudos realizados em humanos também
mostraram um aumento do BDNF após o exercício físico.
Um estilo de vida saudável pode afetar a saúde em geral.

Entretanto, como isso pode estar associado com os níveis


sanguíneos de BDNF ainda não está bem definido. Neste sentido,
um grupo de pesquisadores na China* investigou a associação
entre os níveis sanguíneos de BDNF e os vários fatores de estilo de
vida relacionados à saúde. Nesta pesquisa, 85 voluntários foram
estudados, utilizando um questionário com perguntas sobre o estilo
de vida dessas pessoas, como hábitos de assistir televisão, fumar,
consumo de álcool, freqüência de exercício físico, ingestão de
alimentos gordurosos, de frutas e vegetais. Os resultados
mostraram que a freqüência de ingestão de frutas, exercício físico e
assistir televisão estavam associados com maiores níveis de BDNF.

É importante ressaltar que apesar de várias pesquisas mostrarem


que o BDNF aumenta depois do exercício, este estudo mostrou que
não somente o exercício físico, mas também outros fatores como
hábitos saudáveis podem induzir um aumento de BDNF. Isto é um
reforço para mantermos hábitos saudáveis e consequentemente
termos uma melhor saúde física e mental.

Ka Lok Chana, Kai Yu Tonga, Shea Ping Yipa. Relationship of


serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and health-related
lifestyle in healthy human subjects. Neuroscience Letters 447
(2008) 124–128.

*Plasticidade seria mudança ou alteração? Plasticidade pode ser os dois,


quando um neurônio se regenera podemos dizer que ocorreu uma
regeneração, quando por algum motivo (exercício) o neurônio se
modifica, podemos dizer que é um mudança.

**Atividade voluntária é a atividade em roda onde o rato corre


voluntariamente, ele entra e sai da roda quando ele quer.
Ricardo Arida
é graduado em Educação Física (USP) e possui pós-doutorado em
Medicina (Neurologia) pela Universidade de Oxford - UK

Fonte:
Vya estelar UOL
Novembro 2008

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OITO PROCEDIMENTOS PARA AJUSTAR O


RITMO DE SEU INTESTINO
Medicina Complementar
Dicas para sua saúde integral

Por Alex Botsaris,

Constipação intestinal, conhecida popularmente como prisão de


ventre, é a uma redução da freqüência das evacuações intestinais.
Se considera que menos que três evacuações por semana, ou a
presença de dor e dificuldade para evacuar devido ao aumento da
consistência das fezes, é anormal e caracteriza constipação. Cerca
de 20% das pessoas têm constipação intestinal, sendo que a
incidência é o dobro em mulheres.

É provável que as mulheres tenham mais prisão de ventre devido


aos efeitos periféricos do estrogênio (hormônio feminino), entretanto
o mecanismo exato como isso ocorre ainda não está estabelecido.

Constipação intestinal aumenta a incidência de vários problemas de


saúde, como câncer de intestino, doença diverticular do intestino,
hemorróidas e fístula anal. Além disso, quando o intestino não
funciona direito, ocorre mal-estar, desconforto, a barriga fica
dilatada e pode ficar dolorosa.
Constipação intestinal parece ser um problema fácil de solucionar,
mas é comum que pessoas sofram muito com essa doença e
enfrentem dificuldades para conseguir regular o intestino. Vamos
relembrar algumas dicas que ajudam o intestino a funcionar de
forma adequada.

1ª) Dica importante: beba bastante água diariamente

A primeira é beber bastante água todo dia. O intestino absorve a


água que está nas fezes. Se bebemos pouca água a quantidade
percentual que o intestino precisa absorver é maior e resseca as
fezes. O ideal é beber 4 a 6 copos de água por dia.

2ª) Procure evacuar sempre após uma determinada refeição

Hábitos diários, como o de sentar sempre a mesma hora e tentar


evacuar, mesmo que não saia nada faz parte do arsenal de
medidas simples que todos constipados devem fazer. O ideal é que
essa hora seja após uma refeição, pois aproveita um reflexo que se
chama gastrocólico. Esse reflexo estimula o intestino a funcionar
sempre que o estômago está dilatado por comida.

3ª) Tenha uma alimentação rica em fibras

Alimentação é fundamental para controlar o ritmo do intestino. O


primeiro mandamento da dieta para ter um intestino saudável, é que
ela seja rica em fibras e resíduos.

Cereais integrais, frutas, legumes, folhas verdes, palmito,


aspargos, todos são alimentos muito ricos em fibras. Hoje
em dia é possível encontrar alimentos enriquecidos em
fibras como cereais. Uma mistura de cereais, frutas e
sementes chamada de musli ou granola também é
bastante eficaz em ajudar a regular o intestino, por ser rica
em fibras. Os probióticos, ou seja, alimentos ricos em
bifidobacterias e lactobacilos, como iogurte, participam do
processo digestivo e, dessa forma, essas bactérias
acabam estimulando o intestino a funcionar mais.

4ª) Azeite na salada lubrifica intestino

Um pouco de azeite na salada ajuda a lubrificar o intestino.


5ª) Frutas, verduras e legumes que ajudam o intestino a
trabalhar melhor

Algumas frutas e alimentos possuem um efeito direto sobre a


mucosa intestinal ajudando os movimentos peristálticos. Ameixa e
mamão são bem conhecidas, mas existem outras que ajudam
também. Abacaxi, manga, kiwi, pêssego, jabuticaba, caqui,
damasco, tamarindo, uvas, laranja e tangerina são algumas frutas
que ajudam o intestino. Entre verduras e legumes temos a
alcachofra, a bertalha, a semente de abóbora, o quiabo e as algas.

6ª) Plantas medicinais para prisão de ventre

Plantas medicinais são os melhores medicamentos para tratar


prisão de ventre. Até hoje os principais medicamentos para prisão
de ventre são extraídos de plantas ou mimetizam moléculas
sintetizadas por vegetais. Várias plantas medicinais possuem ação
no intestino. O sene é a mais conhecida, mas possui muitas
antraquinonas, que são substâncias que fazem mal ao intestino se
usadas em doses altas por logo tempo. Por isso o sene só deve ser
usado por curtos períodos de tempo, para romper a inércia de um
intestino que está há vários dias sem funcionar.

Entretanto há um grande número de outras plantas medicinais com


efeito laxativo. Entre as mais comuns temos a carquija (Bacharis
trimera), o boldo chileno (Peumus boldus), a babosa (Aloe vera) a
bardana (Arctium lappa), a cáscara sagrada (Rhamnus purshiana),
o sabugueiro (Sambucus nigra), o fucus (Fucus vesiculosus), a
malva (Malva sylvestris) e a transagem (Plantago major).

7ª) Lavagem intestinal

Outra técnica que ajuda é a hidrocolonterapia. É um tratamento que


promove uma lavagem no intestino, retirando as fezes e as toxinas.
Depois de uma sessão do hidrocolonterapia é comum o ritmo
intestinal se estabelecer, de novo e a pessoa voltar a evacuar
normalmente. A pessoa que tem constipação pode fazer sessões de
hidrocolonterapia com regularidade como estratégia de estímulo
das funções intestinais.

8ª) Biofeedback
Por fim há o biofeedback. Nessa técnica um sistema de
monitoramento dos movimentos do intestino é instalado e a pessoa
aprende a estimular o próprio intestino usando o próprio cérebro.
Estudos recentes mostram que o biofeedback é a técnica mais
promissora para tratar prisão de ventre. Os resultados tem sido
excelentes em diversos estudos feitos em universidades na Europa
e Estados Unidos. Os efeitos do bioffedcack tem se mostrado
superiores a cirurgia, considerada a terapêutica mais eficiente e
radical para os pacientes que não melhoram com nada.

O motivo os estudos não revelam. A cirurgia é uma intervenção feita


só em casos extremos. Isso porque o músculo do esfincter anal é
seccionado - o que deixa o esfincter mais fraco. Mas como o
relaxamento do esfincter é apenas um dos motivos para a
constipação, nem sempre a melhora é completa

Alex Botsaris
é médico especializado em Medicina Complementar

Livro: “Medicina Complementar” de Alex Botsaris

Fonte:
Vya estelar UOL
Novembro 2008

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