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Escola Secundária de Alcácer do Sal

Psicologia
12º A-C

A inteligência dos Animais

"Se comparamos homem e os


animais, em relação à
inteligência, parece difícil estabelecer a linha de demarcação, porque
certos animais têm, nesse terreno, notória superioridade sobre certos
homens". (Kardec)

Professor:
• José Marques

Alunos:
• Alexandra Felizardo
nº2
• Helena Roberto nº14
• João Direitinho nº16
• João Pestana nº10

Ano lectivo 2008/2009


Introdução

Durante muito tempo afirmava-se que os animais não tinham


inteligência, pois pensava-se que existia uma separação total entre os seres
humanos e os animais. Defendia-se o comportamento do ser humano era
orientado pela inteligência, pensamento e consciência, o comportamento
animal regia-se por instintos inatos e reflexos condicionados, apreendidos:
aparentemente inteligentes mais não eram do que respostas mecânicas a
estímulos com origem nos meios externos e internos.
A inteligência animal está relacionada com o desenvolvimento do
sistema nervoso central, particularmente com o tamanho e a complexidade
do cérebro. Há animais que apresentam alguns processos cognitivos
semelhantes aos dos seres humanos, que resolvem problemas recorrendo a
estratégias semelhantes à do homem. Os animais considerados mais
inteligentes são: aves: papagaios e Corvídeos; cetáceos: golfinhos e baleias;
outros mamíferos: cães, cavalos e macacos.
A capacidade de adaptação e a forma de resolver problemas
manifestam as capacidades do animal.

Ano lectivo 2008/2009


Influência do meio e da hereditariedade na inteligência

A hereditariedade e o meio influenciam a inteligência de modo


significativo. Contudo, não há unanimidade quanto ao peso relativo de cada
um dos factores. Muitos psicólogos consideram que
faz mais sentido procurar compreender como a
hereditariedade e o meio interagem na
determinação da inteligência do que tentar decidir
qual dos dois factores é mais importante.

Normalmente impõe-se a convicção de que a


hereditariedade estabelece certos limites
intelectuais ao determinar o potencial genético de um ser, mas dentro
desses limites não existem fronteiras fixas. Assim,
afasta-se a ideia de uma inteligência genética
(inata), concepção que facilmente conduz à doutrina
de que há indivíduos geneticamente superiores a
outros, justificando erradamente a hierarquização
social em bases biológicas.

Deste modo, defende-se um condicionamento multi-multi factorial da


inteligência, quer por parte da influência genética, quer por parte dos
factores ambientais, culturais e educativos a que o ser está
permanentemente sujeito.

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Serão os animais inteligentes?
A inteligência animal ou mais recentemente apelidada de cognição
animal abrange o campo das capacidades mentais dos animais e é
influenciada pela psicologia evolucionária. O termo inteligência animal
refere-se às capacidades cognitivas dos animais não humanos, tais como a
capacidade de criar ferramentas, mapas mentais e o planeamento
consciente, que por tempos tinha sido considerado uma faculdade exclusiva
dos seres humanos.

É possível estabelecer uma diferença notória entre a inteligência


animal e a humana: enquanto que no Homem se encontram “igualmente”
desenvolvidas a inteligência conceptual e a inteligência pratica, nos animais
é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas
mediante actos motores, criação e adaptação de instrumentos, ou seja, da
inteligência prática.

As experiências

Ano lectivo 2008/2009


Toda a discussão criada até agora à volta da inteligência ou cognição
animal prende-se exactamente com a
atribuição desse título aos animais devido a
uma inteligência real ou a uma resposta
prática e mecânica a estímulos do meio,
sendo os únicos animais “pensantes”, os
humanos.
Actualmente, as experiências
realizadas para determinar a existência ou
não da cognição animal são baseadas em
conhecimentos empíricos e não em meras
suposições filosóficas ou teorias teológicas.
Estas são realizadas com o objectivo
de verificar a existência de certos
comportamentos básicos que servem de
bases aos comportamentos tipicamente
humanos, mais complexos. As experiências de Skinner e a análise de
comportamentos tornaram-se um dos processos psicológicos para analisar a
cognição animal.

As experiências ainda continuam a utilizar as técnicas de comparação


psicológica, labirintos e caixas de Skinner, mas já se desenvolvem novas
técnicas como os labirintos de água que são usados para comprovar a
memória espacial. A estas experiências provocadas juntam-se as
observações das espécies nos seus habitats naturais. O animal tem que
responder aos estímulos provocados de uma maneira em que o conhecimento
associativo não se possa expressar nos comportamentos, ou seja, face a
situações novas, os animais vão desenvolver novos padrões de conhecimento.
Também é utilizada a comparação dos recursos que uma criança
humana (dentro das várias faixas etárias) pode utilizar em relação aos
recursos que outros animais também podem utilizar.

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Inteligência Animal
Chimpanzés

Na floresta Kibale, no Uganda, uma família de


chimpanzés alimenta-se no alto de uma figueira. Quando
termina a refeição, a mãe e os dois filhos saltam para outra
árvore. Mas falta coragem ao filho mais fraco, que fica onde
está. A cria paralisada começa a gritar. Para ajudá-la, a mãe
aproxima-se e balança a figueira para os lados, até aproximá-
la da árvore vizinha. Ela então, agarra um ramo e com o corpo forma uma
ponte natural por onde a cria atravessa sã e salva.

Esta cena foi presenciada em 1987 pelo psicólogo Marc Hauser,


possibilita-nos saber o quão inteligentes podem ser os chimpanzés; pois ao
depararem-se com uma situação nova e difícil, estes conseguiram resolvê-la
da melhor maneira possível. Assim o pequeno Chimpanzé pôde ultrapassar os
seus medos e continuar com a sua família.

Peixes

Durante muito tempo pensou-se que os peixes teriam memória de


apenas três segundos. Mas estudos recentes mostram
que isso é mentira. Estes animais são capazes de se
lembrar e ainda guardam as informações a longo prazo.
Foi o que comprovou o pesquisador Culum Brown.
Ele prendeu um grupo de peixes arco-íris australianos
num tanque e treinou-os para encontrar uma saída. Após cinco tentativas,
todos conseguiam achá-la. Onze meses depois, o pesquisador refez o teste.
Dessa vez, os peixes localizaram a saída à primeira tentativa. Graças
à memória, peixes também reconhecem outros indivíduos. Ao presenciarem
uma luta, o animal não apenas retém informações, como cria um “ranking” de
lutadores.
No futuro, ele evitará “confrontos” com os mais fortes. Os cardumes
também são capazes de aprender a sair de redes e a reter informações que
os protegem dos predadores.

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Aranhas

Traços de memória também foram detectados nas


aranhas. Antes vistas com um simples insecto, elas têm
surpreendido os cientistas. Um estudo a apontar nesse
sentido foi feito por César Ades, que analisou a reacção
da aranha-dos-jardins. De um modo geral, quando um
insecto cai na teia, a aranha libera um veneno paralisante e envolve a sua
presa com fios de seda para levá-la ao centro da teia, onde vai devorá-la. Se
nesse tempo outro animal for capturado, a aranha deixa a primeira presa
amarrada e corre até a nova para repetir o procedimento. César descobriu
que, para reencontrar a primeira presa, a aranha depende da memória. Para
chegar a essa conclusão, ele retirou uma mosca amarrada na periferia, e
percebeu que a aranha, sem contar com a ajuda de um marcador, voltava
exactamente ao local onde a presa estava originalmente.

Golfinhos

No seu meio natural os golfinhos estão bem


preparados para perceber , reconhecer , categorizar e
lembrar-se de uma multidão de sons e registos visuais
que captam através dos seus sentidos visuais e
auditivos . As fontes de sons diferentes , ou os alvos e
as características dos alvos que formam diferentes espectros de eco , são
provavelmente aprendidos através de um certo período de tempo de
contacto com esses sons e com a verificação das fontes e dos alvos . A
verificação pode ser feita através da identificação visual de uma fonte ou
de um alvo , através da generalização do que é conhecido de outras fontes
similares de sons ou de alvos , através da observação social das respostas
de outros golfinhos aos sons, nos jovens possivelmente através de algum
grau de ensino pelos adultos .

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Cães

O cão, vive com o Homem à cerca de 100 mil anos, daí expressão “O
cão é o melhor amigo do Homem”. Mas porque é que
o cão e o homem, se vivem há tanto tempo juntos
não se conseguem comunicar na mesma língua? Na
realidade, não é uma questão de inteligência, mas
sim de hábito entre as duas espécies; eles
conseguem identificar se estamos enervados ou
tristes, contentes ou aflitos. Os cães são capazes
de aprender, de pensar e de resolver problemas.
Há raças mais fáceis de treinar do que outras. No entanto, até o cão
mais distraído ou desobediente é mais fácil de treinar do que um gato.
Os cães, no entanto, aprendem sozinhos varias coisas que lhes
permitem viver em sociedade, quer com outros animais quer com seres
humanos. Por exemplo, os cães adultos treinam os cães jovens corrigindo as
suas atitudes e congratulando-os pelos seus bons actos.
A capacidade de aprender está em todos os cães, mas é preciso que
os donos tenham mais paciência nuns do que noutros. Há pessoas que
acreditam que a inteligência dos cães se mede com a velocidade de
aprendizagem, o que não é verdade. Por exemplo, diz-se que os cães guia não
são muito inteligentes porque não procuram coisas novas para fazer. No
entanto, um cão guia tem que aprender inúmeros comandos, saber como
actuar nas mais diversas situações, compreender os perigos, entre outros,
que só com uma grande inteligência é que podem ser assimilados e postos em
prática.

Porcos

Os porcos são muitas vezes comparados a cães,


por serem animais simpáticos, leais e inteligentes. Na
verdade, os porcos são ainda mais inteligentes do que os
cães. Se tivessem oportunidade de o fazer, e se fossem
bem tratados, conviveriam com gosto com os humanos,
que lhes despertam tanta curiosidade.
Estudos recentes de especialistas em psicologia e cognição animal
mostraram que os porcos conseguem saber o que passa pela cabeça de
outros porcos. Têm também grande autonomia, tomando as suas próprias
decisões de modo a conseguirem alcançar os objectivos que pretendem. Os

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porcos sonham, reconhecem os seus nomes, gostam de ouvir música, de
brincar com bolas e outros objectos, e à semelhança dos humanos, gostam
muito de receber massagens. Não perdendo oportunidades para brincar – o
que reflecte a sua inteligência e sociabilidade –, os leitões e mesmo os
porcos adultos são capazes de passar horas a brincar ou simplesmente
deitados ao sol.
Os porcos têm a necessidade de explorar o seu ambiente, o que
tanto gostam de fazer, recorrendo grandemente ao seu nariz tão sensível,
dada a sua enorme capacidade olfactiva. São animais que criam laços de
amizade fortes e que se protegem uns aos outros. Capazes de reconhecer
entre 20 e 30 indivíduos diferentes, incluindo humanos, os porcos
habitualmente cumprimentam os seus amigos por contacto nariz-a-nariz ou
emitindo sons de saudação.

Pombos

Os pombos possuem como qualidade especifica a


sociabilidade, isto é, aquando no ar evidenciam uma
tendência para se reunirem com os seus semelhantes de
modo a poderem voar com eles numa sincronização perfeita
de movimentos e quase em contacto mútuo. Os pombos
revelam um certo nível de inteligência, facto que leva a supor a existência
de uma certa flexibilidade mental. Graças a ela, pode modificar-se o
comportamento instintivo através da aprendizagem, adaptando-a á
experiência adquirida no decurso do ensino.

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Uso de ferramentas

Pesquisadores que observam grandes primatas nas florestas da


África já apanharam estes animais a usar todo tipo de ferramentas. Para
colher frutos em árvores espinhosas, calçam ramos lisos sob os pés, como se
fossem sandálias. Outros aproveitam folhas largas como almofadas para se
sentarem no chão húmido sem se molharem. Num nível mais avançado, alguns
animais usam pedras como se fossem bigornas e martelos para abrir nozes
ou cocos (uma pedra maior relativamente plana serve de base, onde é
posicionado o fruto, que é golpeado com uma pedra menor). Recentemente,
também pequenos primatas foram observados a utilizarem ferramentas.

Moral animal

Pode-se reconhecer em alguns primatas comportamentos que podem


ser reconhecidos como uma espécie de moral entre tais animais. Relata-se o
caso de que alguns chimpanzés, que são animais que não sabem nadar,
morreram afogados em piscinas de um zoológico tentando salvar os outros
de sua espécie. Alguns macacos resus, por sua vez, passaram fome por
vários dias, uma vez que só podiam obter comida puxando uma corrente que
causava choque eléctrico a um companheiro, ambos têm capacidades de
raciocínio diferentes e muito distintas

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Conclusão
Com este trabalho concluímos que a inteligência não é um atributo
único do homem, estando esta difundida por todos os vertebrados, com
especial desenvolvimento (e mais parecida à nossa) nos animais sociais , nos
quais a maioria dos problemas do dia a dia são muito parecidos com os da
nossa espécie . Dos problemas de uma população humana no meio natural. Em
relação aos animais ditos invertebrados há certos autores que também
defendem a existência de alguma inteligência.
O que domina na maioria dos animais é o instinto mas os animais
também são inteligentes, e porém esta inteligência é limitada. Vários
animais possuem acções intencionais nos seus comportamentos sociais. Nos
animais é mais frequente o desenvolvimento da capacidade de resolver
problemas mediante de actos motores, criação e adaptação de
instrumentos.
Apesar de, tanto os animais como os humanos, estarem sujeitos a
diversos tipos de aprendizagem, este processo está condicionado por outros
factores, nomeadamente a inteligência e factores ambientais e culturais a
que cada ser está sujeito;

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Bibliografia

http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_125520.shtml
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/biologia/intel
igenciaanimal.htm
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/psicologia
/psicologia_trabalhos/inteligenciahomemanimais.htm
http://casa.hsw.uol.com.br/videntes-de-animais1.htm
http://www.greepet.vet.br/intelig.php

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