Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
GESTACIONAL
1. SINTOMATOLOGIA
2. DIAGNÓSTICOS MÉDICOS
• DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Essa modalidade diagnóstica deve ser realizada antes de todas as outras. É através dela
que pode ser estabelecida a hipótese diagnóstica da DTG. Três técnicas compreendem o
diagnóstico médico: a palpação, a auscultação e o toque (REZENDE, 2008).
À palpação, em cerca de 50% dos casos, o crescimento uterino se torna
desproporcional à idade presumível da gestação, avaliada pela data da última menstruação
(DUM). Entre a 8ª e a 12ª semanas, o fundo do útero ultrapassa a cicatriz umbilical; com 18 a
20 semanas, enche o escavado epigástrico. A mensuração da altura uterina verifica-lhe o
aumento diário de 1 cm e mais, espelhando, clinicamente, a retenção de coágulos sanguíneos.
Se a hemorragia aumenta e o sangue flui abundantemente, o útero diminui e, paulatinamente,
cresce novamente. A consistência do útero é peculiar à palpação, devido à habitual flacidez da
víscera, que se torna excessivamente mole, pastosa, depressível (REZENDE, 2008).
Segundo Rezende (2008), a ausculta, é, por regra geral, negativa em casos de doença
trofoblástica gestacional, exceto em raros casos, já que as degenerações na gravidez insipiente
são freqüentes.
Durante o toque, chama a atenção a moleza extrema da cérvice e a ausência do
rechaço fetal, mesmo em gravidez que já ultrapassou a primeira metade. Os ovários podem
ser palpados, por estarem aumentados, embora, regra geral, só seja possível a palpação
ooforopática após o esvaziamento uterino (MEDGRUPO, 2008).
• DIAGNÓSTICO ULTRA-SONOGRÁFICO
À ultra-sonografia transvaginal, nos casos de DTG, os vilos se apresentam com um
padrão característico de “flocos de neve” ou “tempestade de neve”, o que pode ser
diagnosticado em idades gestacionais precoces. Consiste em massa central heterogênea com
O
4 bstetrícia Doença Trofoblástica
Gestacional
• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico laboratorial tem hoje um valor complementar ao ultra-som no
diagnóstico da DTG (REZENDE, 2008). Segundo Medgrupo (2008), o diagnóstico
laboratorial é baseado na dosagem de β-hCG, onde níveis superiores a 200.000 mUI/mL
sugerem doença trofoblástica gestacional, porém Rezende (2008) afirma ser 100.000 mUI/mL
o limite a ser procurado pra se diagnosticar essa patologia.
O
5 bstetrícia Doença Trofoblástica
Gestacional
3. TRATAMENTO
(MTX-FC), no esquema de 5 dias. As séries são repetidas até a negativação do β-hCG, que é
dosado no primeiro dia do tratamento. Em casos de não-resposta, é necessário realizar a
quimioterapia combinada (poliquimioterapia), com o regime EMA-CO (ectoposide, MTX,
actinomicina D, ciclofosfamida e oncovin) (REZENDE, 2008).
Há ainda a possibilidade de realizar radioterapia, mesmo que pouco utilizada, quando
há metástase cerebral; ou cirurgia adjuvante, a fim de erradicar as metástases que possam ter
surgido (pulmonar, cerebral, gastrintestinal, hepática e vaginal) (MEDGRUPO, 2008).
O
7 bstetrícia Doença Trofoblástica
Gestacional
4. COMPLICAÇÕES
5. PROGNÓSTICOS
Rezende (2008) afirma que, de todos os casos de DTG, 80% deles são de evolução
benigna com bom prognóstico, ou seja, apresentam remissão espontânea após o esvaziamento
uterino. Os restantes 20% se malignizam, sendo que 18% se transformam em coriocarcinoma
invasor e 2% sofrem degeneração coriocarcinomatosa.
Os principais fatores de bom prognóstico são, de acordo com Medgrupo (2008):
• Nível urinário de hCG < 100.000 UI/24h ou nível sérico < 40.000/24h;
• Sintomas surgidos há menos de quatro meses;
• Nenhuma quimioterapia prévia;
• Não ser a gravidez anterior de termo.
REFERÊNCIAS
MEDGRUPO. Obstetrícia. Edição: ENGEL, C. L. Vol. II. Rio de Janeiro: MedWriters, 2008.