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Processos de interação

 Leitor que navega, leitor que lê


 Práticas sociais de leitura
 Interação, interatividade
Leitura
Momento privilegiado de interação

autor texto

leitor

Coscarelli, 1999
Interatividade é um termo usado
amplamente com um apelo intuitivo, mas
é um conceito subdefinido
(PRIMO, 2000, 2003, 2005)
Ao escritor cabe planejar a organização
do texto e pensar nos recursos
lingüísticos que usará na construção do
seu texto para que o leitor compreenda
(ou não) o que ele está querendo dizer ou
se aproxime das intenções do escritor
(Coscarelli, 1999)
o discurso é um processo colaborativo em que os
participantes co-operam para que haja
comunicação. Os participantes de um discurso
acumulam conhecimento partilhado à medida
que vão interagindo.
(Coscarelli, 1999)
cabe ao leitor estar atento aos elementos
que o autor selecionou e construir um ou
mais significados, usando, para isso, além
desses elementos do texto, seu
conhecimento de mundo
(Coscarelli, 1999)
(RIBEIRO, 2008)
Interação
Enfoque transmissionista  reduzida à polarização entre “webdesigner” e
“usuário”. Reflete ainda o modelo da teoria da informação (emissor-
mensagem-canal-receptor)
Enfoque informacional  considera a informação como medida da
liberdade de escolha quando se seleciona uma mensagem (foco nas
possibilidades de permuta e combinação)
Enfoque tecnicista  foco nas características técnicas da máquina e das
redes, na capacidade do canal (velocidade, amplitude, mapeamento)
Enfoque mercadológico  foco no argumento de venda, na noção de
interação como possibilidade (mesmo que ínfima) de participação
Enfoque antropomórfico  considera a possibilidade de diálogo entre
usuário e máquina (comparação do computador à inteligência humana)
Enfoque sistêmico-relacional  enfatiza o aspecto relacional da interação
e busca valorizar a complexidade do sistema interativo. A relação encontra-se
não nas extremidades, mas ENTRE.

(Primo, 2005)
inspirar designers e produtores multimídia
para a incoporação de recursos que
facilitem o diálogo e o debate cooperativo
nos programas que constróem
(Primo, 2003)
qual o grau de autonomia para se criar e
desenvolver um layout? Em que medida a
configuração escolhida interfere na
interpretação da palavra do autor? Isto é
conveniente ou não neste caso específico?
(GRUSZYNSKI, ano)
Questões tipicamente digitais?

Design na leitura

 Entendi que para falar de livros é preciso falar dos homens e que o
texto não existe sem a palavra leitora para lhe dar sentido.
 Pensar a atividade e o papel do designer como fruto de uma
relação global, que inclui o meio, o lugar onde o objeto
configurado se insere, o coletivo e a subjetividade, decorrentes da
cultura, que está presente na relação do sujeito com o objeto, é
um caminho já apontado por numerosos estudiosos do Design.
 Impresso ou eletrônico trata-se de compreender o ato da leitura
como uma interação dinâmica entre leitor e texto, pois, segundo
Iser (1999:10): “... a leitura só se torna um prazer no momento
em que nossa produtividade entra em jogo, ou seja, quando os
textos nos oferecem a possibilidade de exercer nossas
capacidades”
(FARBIARZ, ano)
Linear?

(RIBEIRO, 2008)
Hipertexto

(RIBEIRO, 2008)
(RIBEIRO, 2008)
a comunicação é comportamento, onde não é possível não
comunicar, já que não existe um oposto a comportamento
(o silêncio é comportamento); a interpretação do
comportamento comunicativo deve ocorrer com base nos
padrões desses comportamentos e sua interconexão (a
interpretação de eventos isolados é insuficiente e falha);
para encontrar o significado dos padrões de comunicação é
preciso posicioná-los em seu contexto
(PRIMO, 2000)
Thompson
Características das “arenas” de interação

 Os participantes. Sempre há duas ou mais pessoas


envolvidas no uso da linguagem e cada uma dessas pessoas
desempenha papéis que ajudam a identificar o que elas
falam e o que querem dizer.
 Processo social. A função dos participantes no uso
da linguagem é realizar algum processo social como, por
exemplo, transmitir uma informação, fazer uma transação
comercial, fofocar, etc. O uso da linguagem vai variar de
acordo com esse processo social.
 Ações coletivas. Os participantes do uso da
linguagem falam e escutam em coordenação e em
colaboração mútua.

(Clark, 1992. In.: Coscarelli, 1999)


Questões que interferem
na compreensão da linguagem

 conhecimento partilhado  informações que os participantes do


uso da linguagem compartilham - esse conhecimento não é idêntico, mas
são representações semelhantes de fatos, situações, conceitos, etc.
 processos colaborativos  constituem-se na colaboração mútua
entre os participantes do uso da linguagem. Talvez seja mais interessante
falar em intenção comunicativa.
 características da audiência  relacionam-se com o fato de o
falante organizar seu enunciado, considerando a audiência como uma
maneira de atingir seu objetivo;
 coordenação do significado  harmonia da linguagem do falante
com os outros participantes daquele uso da linguagem

(Clark, 1992. In.: Coscarelli, 1999)


Quão interativo é o hipertexto?
(Primo, 2003)

 hipertexto potencial – apenas o leitor se modifica,


permanecendo o produto digital com suas características
originais
 hipertexto cooperativo – todos os envolvidos
compartilham a invenção do texto comum, à medida que
exercem e recebem impacto do grupo, do relacionamento
que constróem e do próprio produto criativo em andamento
 hipertexto colaborativo – constitui uma atividade
de escrita coletiva, mas demanda mais um trabalho de
administração e reunião das partes criadas em separado do
que um processo de debate
Textos, modalidades, suportes

Através da história, o design gráfico tem significado compor,


esteticizar e estilizar componentes numa página,
embalagem ou sinal para atrair a atenção visual e transmitir
uma mensagem. O designer gráfico é um navegador que
estrategicamente posiciona sinais, cores e essas coisas são
marcos, elementos integrais na arquitetura de uma página.
Lê-se naturalmente uma página seguindo estas hierarquias
de organização até atingir-se um destino ou se as usa como
referência para ir para trás ou para frente de uma página a
outra.
(GRUSZYNSKI, ano)
Fontes de conhecimento partilhado
 Co-presença lingüística
 “Eu amo Macacos”
 Vc v n fr hj?
 Ela está me seguindo, mas eu não quero segui-la.

 Co-presença física
 Me leva naquela montanha!!!
 Estou no flanco direito!!!
“– Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
– Junto com as outras?”

 Co-presença cultural
 A internet abre aos domingos?
 Cifra club

(Coscarelli, 1999)
física “sígnica”

cultural
E o leitor?

 Usuário
 Internauta
 Interagente
 Receptor
 ....
Interagentes  pessoas abastadas e de alto grau de
instrução, capazes de selecionar seus circuitos
multidirecionais de comunicação e obtenção de informação

Receptores  aqueles cujo acesso à informação e ao


conhecimento está limitado, por fatores socioeconômicos e
geopolíticos, a um número restrito de opções “pré-
empacotadas”.
(BUZATO, 2003)
O termo navegador, identificando o profissional, remete ao
ato de transitar em redes ou sistemas multimídia, e sua
apresentação como um articulador de elementos
sinalizadores para o leitor de uma página evoca a idéia de
caminhos possíveis de serem seguidos, sugeridos pelo
layout . O uso que o leitor (receptor) faz destas
indicações, contudo, não segue apenas a idéia de
decodificação, mas se abre para a interpretação.
(GRUSZYNSKI, ano)
Habilidades?
Comunicação - habilidades necessárias para fazer contato com grupos de
pessoas via Internet, participar em projetos colaborativos com pessoas que
estão distantes fisicamente de modo a atingir um objetivo compartilhado,
selecionar dentre as diversas tecnologias síncronas e assíncronas de
comunicação mediada por computador (CMC) aquelas mais adequadas a
seus propósitos de comunicação específicos, lidar com questões de
netiqueta, privacidade, segurança e publicidade online.

Construção - saber combinar de forma eficaz texto escrito, imagem e som


por meio do hipertexto, saber hospedar, manter, administrar e promover
seus próprios websites e saber lidar com questões de propriedade
intelectual, censura e segurança eletrônica.

Leitura/pesquisa - selecionar tecnologias de busca e pesquisa, a de


formular perguntas de pesquisa e utilizar palavras chave de forma eficaz, a
de citar fontes online corretamente, a de avaliar o nível de autoridade e
expertise das fontes consultadas, a de categorizar e subcategorizar
resultados de busca e, especialmente a de “mapear” idéias e conceitos de
forma não-linear. (BUZATO)
A pergunta de vários pesquisadores sobre as
pretensas diferenças entre ler na tela e ler em
papel parecem comportar uma resposta
positiva (sim, é diferente) apenas em relação
às operações com a interface, não com
relação às habilidades necessárias para que se
compreenda, de fato, um texto.
(RIBEIRO, 2008)
Habilidades?

Análise
Participação
Cooperação
Leitura
Generalização
Crítica Navegação
Interpretação
Relação
Prática
 Perfil do público leitor
 Perfil dos autores
 Objetivo
 Legibilidade/navegabilidade
 Possiblidades de interação
 Potencialidade/permutabilidade
 Potencial/cooperativo/colaborativo
 Habilidades do leitor

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