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INTEGRAÇÃO DA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
GEILSA ALMEIDA
INTERPRETAÇÃO
NOÇÕES GERAIS
Estuda os métodos e as técnicas para definir o
conteúdo e o alcance das normas
Ato intelectual de decifrar o pensamento do
legislador
CRITÉRIOS
5. Literal ou gramátical
6. Sistemática
7. Teleológica
8. Histórica
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INTERPRETAÇÃO
Quanto à fonte:
2. Autêntica
3. Doutrinária
4. Judicial
5. Administrativa
Quanto aos efeitos
7. Declaratória
8. Extensiva:o legislador disse menos
9. Restritiva: o legislador disse mais
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INTERPRETAÇÃO
Art. 107 – A legislação tributária será
interpretada conforme o disposto neste
Capítulo.
Pode-se valer de qualquer critério
interpretativo desde que não colidam com
o CTN
O melhor será a aplicação integrada dos
métodos
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INTERPRETAÇÃO
Art. 109 – Os princípios gerais do direito privado
utilizam-se para pesquisa da definição, do
conceito e do alcance de seus institutos,
conceitos e formas, mas não para definição dos
respectivos efeitos tributários.
Utilização de conceitos do Direito Civil:
obrigação(113), bem imóvel (130), pagamento
(157), compensação (170).
Interpretação sistemática
Abuso de forma juridica: Compra e venda por
valor irrisório = tributação pela doação.
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INTERPRETAÇÃO
Norma geral antielisiva – parágrafo único do art. 116:
“Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato
gerador e existentes os seus efeitos:
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INTERPRETAÇÃO
Elisão fiscal – práticas de atos licitos.
Economia do imposto ou planejamento
tributário. Antes da ocorrencia do fato
gerador.
Evasão fiscal – práticas de atos ilicitos
concomitantemente ou posterior à
incidencia da norma tributária
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INTERPRETAÇÃO
Art. 110 – A lei tributária não pode alterar
a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito
privado, utilizados, expressa ou
implicitamente, pela Constituição Federal,
pelas Constituições dos Estados ou pelas
Leis Orgânicas do DF e dos Municípios,
para definir ou limitar competências
tributárias
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INTERPRETAÇÃO
Não compete ao legislador modificar o
conceito trazido pela Constituição
Relação entre três entes:
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INTERPRETAÇÃO
NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 111. Interpreta-se literalmente a
legislação tributária que disponha sobre:
I - suspensão ou exclusão do
crédito tributário;
II - outorga de isenção;
III - dispensa do cumprimento de
obrigações tributárias acessórias.
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INTERPRETAÇÃO
INTERPRETAÇÃO BENIGNA
2. Aplica-se exclusivamente à lei que
define infrações ou comina penalidades:
só em caso de dúvida
3. Em se tratando de tributo não há que se
falar na norma mais favorável – deve ser
sanada utilizando os diversos critérios
de interpretação.
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INTERPRETAÇÃO
Art.112. A lei tributária que define infrações, ou
lhe comina penalidades, interpreta-se da
maneira mais favorável ao acusado, em caso de
dúvida quanto:
I - à capitulação legal do fato;
II - à natureza ou às circunstâncias
materiais do fato, ou à natureza ou extensão
dos seus efeitos;
III - à autoria, imputabilidade, ou
punibilidade;
IV - à natureza da penalidade aplicável, ou
à sua graduação.
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INTERPRETAÇÃO
PRINCÍPIOS DO DIREITO PRIVADO
2. As partes buscam interesse privado,
com tratamento igual pela lei.
3. São os interesses disponiveis
PRINCÍPIOS DO DIREITO PÚBLICO
5. Supremacia do interesse público sobre o
privado
6. Indisponibilidade do interesse público
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INTERPRETAÇÃO
Normas constitucionais que utilizam conceitos
de direito privado:
Art. 156. Compete aos Municípios instituir
impostos sobre:
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título,
por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre
imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos a sua aquisição
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INTERPRETAÇÃO
O PRINCIPIO DO PECUNIA NON OLET
2. Não é relevante a situação que teve
como consequencia a ocorrencia do fato
gerador configure ilicito
3. Tributação de rendimentos de atividades
ilicitas : trafico de entorpecentes ou
corrupçao(não cheirar bem)- dinheiro
não cheira
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INTERPRETAÇÃO
Art. 118. A definição legal do fato gerador
é interpretada abstraindo-se:
I - da validade jurídica dos atos
efetivamente praticados pelos
contribuintes, responsáveis, ou terceiros,
bem como da natureza do seu objeto ou
dos seus efeitos;
II - dos efeitos dos fatos efetivamente
ocorridos.
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INTEGRAÇÃO
Quando há lacunas – situações não
disciplinadas pela lei
Principio da Plenitude do direito: juiz está
proibido de deixar de decidir por falta de
normas
O dispositivo é direcionado para
autoridade fiscal ou judiciária
A seqüência : taxativa e hierarquizada
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INTEGRAÇÃO
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a
autoridade competente para aplicar a legislação
tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I - a analogia;
II - os princípios gerais de direito tributário;
III - os princípios gerais de direito público;
IV - a eqüidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na
exigência de tributo não previsto em lei.
§ 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar
na dispensa do pagamento de tributo devido.
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INTEGRAÇÃO
ANALOGIA: aplicação de uma norma existente
a um caso não previsto, mas semelhante
Aos casos semelhantes devem-se aplicar
soluções análogas.
Analogia in favorem formal ou procedimental
Não se admite em relação aos elementos
constitutivos da obrigação tributária
Ex: a fixaçao de prazo para esclarecimento na
repartiçao: IR (20 DIAS) ,O ITR ( NÃO TEM).
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INTEGRAÇÃO
EMENTA: Havendo regra concessiva da
correção monetária para o cargo em que o fisco
devolve ao contribuinte a quantia que este
depositou para garantir as instâncias
administrativas e judicial, justo é que tal norma
seja invocada, por analogia (art. 108, I), para o
fim de se conceder a correção monetária
quando o fisco devolve o indébito de natureza
tributária. (RE 81.412/SP, 1ª T. Rel. Min. Antonio
Neder, j. 12.08.1980).
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INTEGRAÇÃO
PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO
TRIBUTÁRIO
PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO
PÚBLICO: do interesse público sobre o
privado, segurança jurídica, ampla defesa,
contraditorio, liberdade de exercicio do
trabalho.
Equidade :soluçao mais justa
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