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Dizem e não fazem

Ligue o som!
Celebramos hoje o Dia
Nacional da Juventude.
Uma das qualidades
mais apreciadas pelo
homem de hoje,
sobretudo pelos jovens,
é a sinceridade e a
autenticidade.
E um dos males mais
detestados e às vezes
até combatidos
violentamente é a
mentira, a hipocrisia.
Aqui entendemos muitas lutas juvenis...
contra pessoas, estruturas, situações, que
encarnam sob o rótulo do progresso a
mentira dos interesses particulares.

E é sobre essa autenticidade que nos convida a


refletir a liturgia de hoje.
Na 1ª Leitura, o Profeta
censura as autoridades
religiosas pela decadência
moral e religiosa, que o povo
de Israel vivia. Eram
encarregados de ser os guias
espirituais do povo, mas ao
invés se preocupavam apenas
com os próprios interesses.
Por isso, se tornarão "desprezíveis diante de todo
o povo".
Todos verão que eles já não têm a confiança de
Deus, nem o crédito do povo.
* Ainda hoje muitas
pessoas recebem a missão
de conscientizar o povo de
seus compromissos e de
testemunhar a todos o
amor de Deus…
- Será que todos
desempenham este serviço
com dedicação e
entusiasmo, conscientes da
grande responsabilidade
assumida diante de Deus e
da Igreja?
Na 2ª Leitura, São Paulo
recorda o exemplo dos
Missionários, que
evangelizaram a Tessalônica
Paulo, Silvano, Timóteo.

Do esforço missionário feito com amor,


com humildade, com gratuidade, nasceu
uma comunidade viva e fervorosa, que
acolheu e viveu o Evangelho com
generosidade e alegria.
No Evangelho, Cristo
censura as autoridades
políticas (fariseus),
pela sua falta de
autenticidade. O texto se
divide em duas partes:
- Na primeira, Jesus traça
um retrato dos fariseus;
- na segunda, Jesus deixa
alguns conselhos aos
discípulos para que não se
transformem também em
"fariseus".
COMO SÃO OS FARISEUS?
1) "Sentam-se na cadeira de Moisés".
Essa cadeira não lhes
pertence...
Os encarregados de
transmitir a palavra de
Deus ao povo são os
profetas e mas eles
atribuem a si a autoridade
de interpretar a Lei de
Moisés, substituindo assim
a mensagem profética com
normas humanas.
2) São incoerentes:
"Não fazem o que dizem".

* Externamente se
apresentam como pessoas
religiosas, bons praticantes...
mas depois na vida concreta
são bem diferentes...
Pessoas que não faltam na igreja, dão excelentes
conselhos aos outros, mas em seguida em casa
ofendem e agridem a esposa, são egoístas,
ignoram os filhos, falam mal dos outros, não
ajudam ninguém...
3) Carregam os homens com
fardos pesados e insuportáveis.

Criam uma religião cheia


de leis e obrigações,
formando uma
consciência de impureza e
pecado, que oprime as
consciências e tira a
liberdade e a alegria.
É uma autêntica
escravatura da Lei.
4) Fazem da fé e da piedade um espetáculo de exibição.

Tudo fazem para


serem vistos e
honrados por todos e
em todos os lugares.

* Será que existem


ainda hoje em nossas
comunidades pessoas
assim?
E OS CRISTÃOS, COMO DEVEM VIVER...
para que não se transformem
também em "fariseus"?

1) A comunidade cristã deve ser


uma verdadeira FRATERNIDADE.
A Igreja é constituída por irmãos
iguais ("vós sois todos irmãos"),

que têm um Pai comum ("um só é o vosso Pai,


aquele que está no céu") e que seguem o mesmo
Cristo ("um só é o vosso Mestre, Cristo").
Nesse Reino, proposto aos
homens por Deus e
inaugurado por Jesus, só
Deus ocupa um lugar de
honra.
Os membros são todos iguais
em dignidade e entre si
servidores uns dos outros.
* Na comunidade cristã, o
importante não são os títulos
e os lugares de honra… mas
sim o serviço simples e
humilde que se presta aos
irmãos.
- Mas será possível avançar na
fraternidade e no amor, quando nossas
comunidades estão marcadas por
ambições e conflitos?
A Comunidade cristã deve ser SERVA DA VERDADE, não dona,

caso contrário
substituímos o evangelho
por normas puramente
humanas, que
sobrecarregam as
pessoas e abafam a
alegria e o entusiasmo do
cristão...

* Muitas diretrizes nas Comunidades expressam


a vontade de Deus ou a vontade dos homens?
3) A Comunidade cristã deve ser AUTÊNTICA,
evitando a falsidade e a hipocrisia
dos que se satisfazem apenas com
as aparências ou a admiração dos
outros.
O verdadeiro cristão vive com
sinceridade e alegria o seu
compromisso com o Evangelho.
* Quem seriam os fariseus de hoje?
Será que fazemos... tudo o que dizemos para os
outros?

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

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