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Introdução ao uso de indicadores no

monitoramento e avaliação de
programas

Paulo de Martino Jannuzzi


Tópicos da Apresentação

1. Conceitos básicos sobre Indicadores

2. Monitoramento e Avaliação de Programas

3. Agenda de trabalho ANIPES


Tópicos da Apresentação

1. Conceitos básicos sobre Indicadores

Bibliografia
GUIMARÃES, J.R.S e JANNUZZI, P.M. IDH, Indicadores sintéticos e suas aplicações em
políticas públicas: uma análise crítica. Revista Brasileira. Est. Urbanos e Regionais, Salvador
7 (1):73-89, 2005.
JANNUZZI, P.M. Indicadores sociais no Brasil. Campinas: Alínea/Puc-Campinas, 2001, 146 p.
JANNUZZI, P.M. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas
sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. Brasília 56(2):137-160, abr/jun 2005.
O terremoto de 8 graus da
escala Richter atingiu o
município de Wenchuan, na
província de Sichuan, às
14h28 do dia 12 de maio
2008
Por que o interesse crescente por Indicadores
• Retomada do planejamento como instrumento para a ação
pública - PPA, LDO, Plano Diretor, Estatuto da Cidade

• Novos formatos de execução das políticas sociais

• Pressão por maior efetividade do gasto social

• Mudança da auditoria TCU : formalidade -> resultados

• Reforma Gerencial da Administração Pública

• Forte aumento do nível médio de qualificação dos gestores


públicos
Ciclo de Políticas Públicas
Sistema de Dados
e Indicadores para
Definição de
o Diagnóstico
Agenda
Percepção e
definição de
problemas,
“agenda setting” Formulação
Identificação de
Demandas alternativas e avaliação
Novas/recorrentes; das opções, decisão e
nacionais/ elaboração de
internacionais programas

Indicadores para
tomada de decisão
Dados e quanto aos
Indicadores de Avaliação Implementação programas
Pesquisas de Resultados, Plano de ações,
impactos, monitoramento.
Avaliação
eventual correção
da ação, término
ou reinício do Painel de
ciclo. Indicadores para
Monitoramento
Por que o interesse crescente por Indicadores
Funcionalismo Público
Total 2002 – 2006 (mil)
Esfera 2002 2006 Var %
Federal 805,4 831,2 3,2

Estadual 2.902,0 3.152,0 8,6

Municipal 3.290,5 4.217,0 28,2

Total – 3 esf 6.997,9 8.200,2 17,2

Total RAIS 28.683,9 35.155,2 22,6


Por que o interesse crescente por Indicadores
Funcionalismo Público com nível superior
Total 2002 – 2006 (mil)
Esfera 2002 2006 Var %

Federal 303,7 378,0 24,5

Estadual 970,6 1.272,4 31,1

Municipal 600,3 1.048,1 74,6

Total – 3 esf 1.874,6 2.698,5 44,0

Total RAIS 3.670,9 5.266,0 43,5


O que é um Indicador ?
Para que serve ?
Retratando a realidade social....
Retratando a realidade social....
Retratando a realidade social....
Retratando a realidade social....
Retratando a realidade social....
Indicadores Sociais

– Recurso metodológico para “retratar” a realidade social, de


forma simplificada, mas objetiva e padronizada

– Medidas que operacionalizam um conceito abstrato ou


dimensão de interesse da ação pública
Conceito Indicadores a construir
Composição material da habitação
Condições de Vida Infraestrutura urbana e entorno
da população Disponibilidade de alimentos
Rendimentos
Inserção no mercado de trabalho
Construção de Indicadores Sociais
Alguns exemplos de
indicadores e seus usos
Violëncia

Em 100 mil
Taxa de mortalidade infantil
Taxa de analfabetismo
Taxa de desemprego
Índice de Gini
Coeficiente técnicos de recursos
Índice Sintético : um exemplo
Quais são as principais fontes de
dados para construção de
indicadores ?
Sistema Estatístico Nacional

IBGE Ministérios
Agências
estaduais
Estatísticas
Min
INEP Trab
FEE
Senarc Datasus
Unidades Unidades
e Sagi/
Regionais Regionais SEADE
MDS Data-
prev SEI
Agências IPARDES
Agências Municipais Min
Municipais C&T
Agências FJP
Municipais IDESP

Sec
Planej
Sistema Estatístico Nacional

Subsistema Subsistema de
de Estatísticas
Estatísticas Econômicas
Sociais

Estatísticas Estatísticas
Demográficas do Trabalho Estatísticas
Estatísticas Agropecuárias
Industriais
Estatísticas
Estatísticas da Pobreza
da Saúde Estatísticas Estatísticas
Estatísticas do dos
da Comércio Serviços
Educação
Contas
Estatísticas Nacionais
ambientais
Principais fontes de estatísticas

Subsistema de Estatísticas sociais

1. Censos Demográficos decenais/Contagens

2. Pesquisa Nacional por Amostra Domicílios

3. Pesquisas amostrais específicas

4. Reg. Administrativos e Pesquisas dos Ministérios

5. Estatísticas Vitais
Censos Demográficos

•Primeiro: 1872 Depois de 1940, decenal

•Contagens populacionais no meio do decênio

•Cobertura total do território nacional

•40 milhões de domicílios em 2000

•Mais de 150 mil recenseadores

•Principal fonte de dados municipais

•Questionário básico (dom, família,sexo, idade, alfabetização)

•Questionário da amostra (10% dos domicílios)

•Coleta de informações comparativa/e detalhada (educação,


ocupação, rendimentos, migração, nupcialidade etc)
Pesquisa Nacional Amostra
Domicílios (PNAD)
• Primeira: 1967 – depois de 1970, anual.
• Cobertura quase total (exclusive zona rural da antiga região
Norte até 2003) e cobertura completa a partir de 2004.
• Amostra de aprox. 140 mil domicílios.
• Resultados para estados e regiões metropolitanas.
• Principal fonte de dados em nível estadual.
• Escopo temático similar ao Censo (amostra).
• Investigações específicas (fecundidade, anticoncepção,
migração, mobilidade social, educação, saúde,
associativismo, participação política, bens de consumo,
consumo de energia, trabalho, trabalho infantil, previdência,
segurança alimentar, merenda escolar, acesso a programas
de transferência de renda.)
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

 Pesquisa com amostra probabilística – IBGE


Registros Administrativos
* IBGE
Estatísticas do Registro Civil anual
Pesq. Inf. Básicas Municipais anual
* Ministério do Trabalho
RAIS anual
CAGED mensal
* Ministério da Educação
Censo Escolar anual
Censo do Ensino Superior anual
Sist Aval Educ Basica – Pv Brasil bi-anual

* Ministério da Saúde:
Estatísticas de mortalidade anual
Registro de Vacinações anual
Assistência Médico-Sanitária irregular
Notificação de Nascidos Vivos anual
Estatísticas Produção SUS mensal

* Outros
Anuário da Previdência Social anual
Estatísticas Arrecad. Federal anual
Pesquisa de Informações Básicas
Municipais (MUNIC)
 Informações municipais sobre:
– Estrutura administrativa
– Nível de participação e formas de controle social
(conselhos municipais)
– Instrumentos de planejamento municipal (Plano
Plurianual, Plano Diretor, Lei de Parcelamento do solo,
etc)
– Justiça e segurança (delegacia de mulheres, juizado
de pequenas causas, etc)
– Cultura e lazer (bibliotecas públicas, livrarias, jornais
locais, ginásios de esporte, etc)

 Indicadores para:
– Grau de participação e controle popular da ação
pública
– Estágio de desenvolvimento institucional do
planejamento e gestão pública municipal
Registros administrativos dos Ministérios, Secretarias e
Programas

Chave de
integração:
município ou
Extração de indivíduo
informações e
integração em um
Data Warehouse
(DW)

Imagens de
satélite
Quais são as principais publicações
de indicadores sociais ?
Sites na Internet
IBGE www.ibge.gov.br
INEP www.inep.gov.br
DATASUS www.datasus.gov.br
Ministério Trabalho www.mte.gov.br
Ministério Planejamento
www.planejamento.gov.br
FEE (RS) www.fee.gov.br
IPARDES (PR) www.ipardes.gov.br
SEADE(SP) www.seade.gov.br
Nações Unidas www.un.org/databases
OCDE www.oecd.org/statistics
OIT www.ilo.org
OMS www.who.int/whosis
OPAS www.paho.org
PNUD www.unpd.org/
toppages/statistics
B. Est.Trabalho EUA www.bls.gov
Bureau Censo EUA www.census.gov
Indicadores: Propriedades e
Classificações

A escolha de indicadores para uso no Ciclo de


Políticas Públicas deveria se pautar, ademais da
revelância dos mesmos à proposta

– Pelas propriedades de que dispõe

– Pela natureza de seu uso/interpretação


Propriedades dos Indicadores
1. Relevância Social
2. Validade
3. Confiabilidade
4. Cobertura
5. Sensibilidade
6. Especificidade
7. Periodicidade na atualização
8. Desagregabilidade
9. Factibilidade para obtenção
10. Comunicabilidade
11. Replicabilidade de sua
construção
12. Historicidade
Indicadores no Ciclo das Pol Públicas

Indicadores para retratar a


Diagnóstico realidade social - amplitude
temática e escala

Avaliação Formulação

Indicadores especificos
e conclusivos acerca da Indicadores Sintéticos
eficiência, eficácia e ou Multicritérios para
efetividade dos Implementação tomada de decisão
programas

Indicadores para “filmar”


as mudanças -
sensibilidade,
periodicidade
Propriedades dos Indicadores
Propriedades dos Indicadores
Propriedades dos Indicadores
Propriedades dos Indicadores
Propriedades dos Indicadores
Propriedades dos Indicadores
Propriedades dos Indicadores
Classificação dos Indicadores
Indicadores objetivos e subjetivos
Indicadores objetivos e subjetivos
Indicadores objetivos e subjetivos
Indicadores objetivos e subjetivos
Indicadores analíticos ou sintéticos

Indicador 1

Método de Índice
Indicador 2
aglutinação composto
ou sintético

Indicador 3
Índice de custo de vida
Que dimensões
utilizar ? Indice de Desenvolvimen
Humano
Como combinar ?
Que pesos atribuir ?
Índice Sintético : um exemplo
Indicadores Analíticos ou Sintéticos
Índice Sintético : um exemplo
Indicadores Analíticos ou Sintéticos
Indicadores Analíticos ou Sintéticos

Média da Taxa média M= Taxa


P= Tx. média de IDEB = N IDEB+=
nota de média de
Ano aprovação xP NxPxM
padronizada abandono % permanência

1999 78,00 4,56 3,55 10,20 89,8 3,19


2001 79,70 4,33 3,45 8,20 91,8 3,17
2003 80,80 4,42 3,57 6,60 93,4 3,34
2005 81,60 4,61 3,76 5,70 94,3 3,55

Var. 1999-2005 4,62 1,27 5,94 -44,12 5,01 11,25


Indicadores seg. natureza processual
Indicador-
Indicador-insumo Indicador- Indicador- impacto
Recurso: processo produto Desdobramentos
quantidade de Uso dos Resultado Mais
médicos por mil recursos: efetivo: abrangentes
habitantes ou Consultas Taxa de Melhora do nível
gasto monetário ao mês por morbidade ou nutricional
per capita em Criança até mortalidade Melhora do
saúde 1 ano infantil por desempenho
causa escolar
específica Economia futura
em gastos com
saúde

Ciclo de formulação e avaliação


Finalizando.....
Há muitas estratégias
diferentes para retratar a
realidade social através de
indicadores.....
Tópicos da Apresentação

2. Monitoramento e Avaliação de Programas


CARVALHO, S.N. Avaliação de programas sociais: balanço das experiências
e contribuição para o debate. São Paulo em Perspectiva, São Paulo,17(3-4): 185-197, 2003
COTTA,T.C. Metodologias de avaliação de programas e projetos sociais: análise de resultados
e impacto. Revista do Serviço Público, Brasilia, 49(2):103-124, 1998.
WORTHERN, B.R. et al. Avaliação de programas: concepções e práticas. São Paulo:
EdUsp/Ed. Gente, 2004,
Constatação 1

As metodologias de avaliação de programas sociais têm


sido objeto de severas críticas. Basicamente, afirma-se
que, na prática, as avaliações não subsidiam o processo
decisório porque seus resultados são inconclusivos,
inoportunos e irrelevantes. Inconclusivos em função das
próprias limitações deste tipo de estudo, inoportunos
devido à morosidade do processo avaliativo e irrelevantes,
porque não respondem às demandas informacionais de
todos os agentes sociais afetos à intervenção (COTTA
1998, p.118).
Constatação 2

De vez em quando, uma “avaliação” mal concebida ou


mal executada produz informações que, no melhor dos
casos, seriam enganosas e, no pior, absolutamente falsas.
Embora essas ocorrências sejam raras, podem causar
problemas graves. Como geralmente tem ar de
respeitabilidade, essas avaliações não costumam ser
questionadas, e o resultado é que decisões importantes
sobre programas e serviços essenciais baseiam-se
inadvertidamente em informações falaciosas. (WORTHEN
et al. 2004, p.44).
Possíveis fatores que contribuem para tal

3) Tecnocratismo ingênuo – Capacidade de implementação


superestimada – Implementação Programada
4) Deficiências na estruturação de Sistemas de Monitoramento
5) Problemas na especificação de Pesquisas de Avaliação
6) Falta de experiência sobre a Avaliabilidade efetiva dos programas
públicos, por ser área de conhecimento relativamente nova no país,
com forte demanda
1) Campo ainda em profissionalização
2) Falta de rigor metodológico e de informações específicas
3) Problemas na formação acadêmica quanto ao uso de métodos
quantitativos e qualitativos e acerca da complementaridade dos mesmos
4) Necessidade de incorporação de novas metodologias com recursos
computacionais
Possíveis fatores que contribuem para tal

 Tecnocratismo ingênuo – Capacidade de implementação


superestimada – Implementação Programada
 Deficiências na estruturação de Sistemas de Monitoramento
 Problemas na especificação de Pesquisas de Avaliação
 Falta de experiência sobre a Avaliabilidade efetiva dos programas
públicos, por ser área de conhecimento relativamente nova no país,
com forte demanda
 Campo ainda em profissionalização
 Falta de rigor metodológico e de informações específicas
 Problemas na formação acadêmica quanto ao uso de métodos
quantitativos e qualitativos e acerca da complementaridade dos mesmos
 Necessidade de incorporação de novas metodologias com recursos
computacionais
Linha do Tempo da Pesquisa em
Avaliação nos EUA

Estudos avaliativos na Educação Básica- currículos, desempenho, testes - seguindo


1800 preocupação e modelos na Inglaterra.
- Com o aparecimento de especialistas em eficiência na indústria, iniciam-se estudos
1940 avaliativos isolados na Administração Pública (Saúde Pública, Moradia, Trabalho).

Métodos e técnicas de pesquisa para melhorar eficiência de processos, desenvolvida


1940 na Segunda Guerra, passa a ser aplicada na avaliação de programas de qualificação
- profissional, moradia, planejamento familiar, educação.
1965 Forte influência de técnicas quantitativas psicométricas, aquelas aplicadas na
indústria, desenhos experimentais e quase experimentais (aval. resultados)
Linha do Tempo da Pesquisa em
Avaliação nos EUA

1965 – Lei propondo aumento substancial do financiamento à educação e bolsas de


estudo paras escolas municipais e universidades, requerendo avaliação de resultados
e impactos.
1965 Grande impulso na avaliação de programas em pobreza, qualificação profissional,
criminalidade, saúde infantil com a constituição da Great Society (institucionalização
-
1980 do Estado de Bem-Estar Social americano).
Introdução de técnicas de planejamento e programação nos Departamentos
(ministérios) Federais.
Carência de profissionais com formação adequada leva à criação de vários programas
de mestrado na área, com proposição de desenhos avaliativos mais ecléticos
(abordagens qualitativas, voltadas a avaliação de processos)
Produção de vários livros, manuais clássicos e revistas períódicas especializadas
Linha do Tempo da Pesquisa em
Avaliação nos EUA
No Governo Reagan, com a ênfase na desregulamentação e descentralização na
prestação de serviços e programas sociais, há um arrefecimento na avaliação em
nível federal no seu mandato (8 anos), contrabalançado pela demanda crescente
nos estados e municípios.
Entrada de cena das ONGS- com a privatização dos serviços sociais induzida pelo
1980- Governo Reagan- também requerem estudos de avaliação, para justificar e validar
experiências inovadores e financiamentos de Agências Federais e Privadas
dias
Institucionalização crescente da atividade de avaliação de programas, com
atuais profissionais especializados, criação de Associação de Profissionais – American
Evaluation Association (1985) e em outros países
Estabelecimento de Diretrizes de Avaliação de Programas na AEA e adotadas em
alguns estados e municípios, como critérios para contratação
Reconhecimento da natureza trans-disciplinar da pesquisa avaliativa, da
necessidade de desenhos quali-quantitativos integrados, da avaliação interna,
emprego de novos recursos tecnológicos
Principais fontes de pesquisas em
Avaliação de Programas

American Evatuation Evaluation Practice


Association New Directions for Program Evatuation
www.eval.org Encontro anual em outubro-novembro nos EUA
No site há material de treinamento, instrumentos de pesquisa usados,
meios de consulta e busca de consultores e instituições especializadas

Canadian Evaluation Canadian Journal of Program Evatuation


Society Conferência anual em maio
www.evatuationcanada.ca Material de consulta

European Evaluation Evaluation


Society Conferência bi-anual em novembro
www.europeanevaluation.orgMaterial de consulta

Societé Française d Evaluation et mesure de la performance


´Evaluation Jornadas de Estudos anuais – nacional e internacional
http://www.sfe.asso.fr Material de consulta
Principais fontes de pesquisas em Avaliação de Programas
Principais fontes de pesquisas em
Avaliação de Programas - Brasil

Principais Revista do Serviço Público (ENAP)


Publicações (várias Revista de Administração Pùblica (RAP)
Revista de Saúde Pública
no www.scielo.br )
Revista São Paulo em Perspectiva
Estudos em Avaliação Educacional (Carlos Chagas)
Planejamento e Políticas Públicas (IPEA)
Revista Avaliação em Políticas Públicas (MAPP-UFC)
Publicações do IPEA (Textos para Discussão, Estado da Nação)
Publicações do IBGE (Indicadores Sociais, Publ.anual PNAD)
Políticas Públicas em Foco (Cebrap- Fundap)

Associações Científicas Revista de Administração Contemporânea


ANPAD Encontros anuais, com seções específicas em Gestão Pública e com eventos bi-anuais do
ENAPG – Encontro Nacional de Administração Pública e Governo
www.anpad.org.br

ANPOCS Rev.Bras. Ciências Sociais


ANPEC Rev.ANPEC
Rev.Bras. Educação
ANPED
Rev.Bras.Estudos Populacionais
ABEP Rev.da ABET (Estudos do Trabalho)
ABET
Principais fontes de pesquisas em
Avaliação de Programas - Brasil

Tribunal de Contas da Relatorios de Auditoria e Avaliação de Programas


Uniáo Material de consulta e treinamento
www.tcu.gov.br

Secretaria de Avaliação Relatórios metodológicos das Pesquisas de Avaliação


e Gestão da Instrumentos de pesquisa
Informação Recursos de acesso ao banco de dados do Cadastro Unico
SAGI do MDS
www.mds.gov.br

Associação Brasileira Fundada em 2003


de Avaliação Material de consulta dispinível
Educacional Eventos anuais
www.abave.org.br

Rede Brasileira de Fundada em 2002 (site fora do ar em 2008)


Avaliação Esforço de estruturação em rede pelo país – ONGs, Governo, universidades
www.avaliabrasil.org.br Enfoque multidisciplinar (psicologia social a pesquisa operacional)
Confusão entre Monitoramento e Avaliação de
Programas

Vários termos similares e relacionados, mas distintos

– Sistemas de Informação para Gestão


– Visitas e contatos de acompanhamento e gestão
– Sistema de Indicadores de Monitoramento
– Pesquisas de Avaliação
– Estudos de Políticas Públicas
– Auditorias operacionais CGU
– Avaliação de Programas do TCU
Confusão entre Monitoramento e
Avaliação de Programas
Ministério do Desenvolvimento Social
– 4 Secretarias Nacionais
• 3 Voltadas à Implementação dos Programas
– SENARC (Bolsa Familia)
– SNAS ( Peti, BPC, PAIF etc)
– SESAN (PAA, Rest. Populares etc)
• SAGI - Gestão da Informação e Avaliação dos Programas
» Gestão da Informação: desenvolvimento de ferramentas para coleta
de dados e para integração de sistemas de informação para produzir
indicadores de monitoramento dos programas
» Avaliação de Programas: contratação de pesquisas avaliativas
externas para os programas
Confusão entre Monitoramento e
Avaliação de Programas
Monitoramento
– Coutinho (2001, p.11) define o monitoramento como
um processo sistemático e contínuo que, produzindo
informações sintéticas e em tempo eficaz, permite rápida
avaliação situacional e a intervenção oportuna que confirma
ou corrige as ações monitoradas”.
– Rua (2004,p.6) define o monitoramento como:
Um conjunto de estratégias de “acompanhamento” de uma
política programa ou projeto, de modo a identificar de
maneira oportuna e tempestivamente as vantagens e pontos
frágeis na sua execução, a fim de efetuar os ajustes e
correções necessárias à maximização dos seus resultados e
impactos.
Confusão entre Monitoramento e
Avaliação de Programas
Monitoramento
– O monitoramento e avaliação dos programas de governo
são ferramentas essenciais para a boa prática gerencial. A
avaliação é um procedimento que deve ocorrer em todas as
etapas permitindo ao gestor federal o acompanhamento das
ações e sua revisão e redirecionamento quando necessário.
– Enquanto o monitoramento é uma atividade gerencial
interna, que se realiza durante o período de execução e
operação, a avaliação pode ser realizada antes ou durante
a implementação, como ao concluir uma etapa ou projeto
como um todo, ou mesmo algum tempo depois, devendo se
preocupar com o impacto provocado pela intervenção
pública em seus beneficiários”. (TCU, 2006, p. 75).
Confusão entre Monitoramento e
Avaliação de Programas

Monitoramento Avaliação
Atividade de gestão interna e contínua. Atividade interna ou externa.

Acontece durante a implementação do Pode acontecer antes, durante ou


programa ou projeto. depois da implementação de um
programa ou projeto.

Compara o que está sendo realizado Com base em dados levantados pelo
com o que foi planejado. monitoramento e outras fontes,
julga o desempenho de um projeto
de acordo com critérios pré-
estabelecidos, tais como: eficácia,
eficiência, efetividade,
sustentabilidade, dentre outros
Fonte: Adaptado a partir de SEPLAN/SGA, 2005
Estruturação de um Sistema de Monitoramento:
Integração de Informações de diferentes fontes

Chave de
integração:
município ou
Extração de indivíduo
informações e
integração em um
Data Warehouse
(DW)

Imagens de
satélite
Integrando IMO+Qualificação Profissional
SEADE
Outras instituições

Indicadores Municipais Seade Cadastros e Registros


Projeções populacionais Transacionais de Programas
Chave de Pro-Social
Investimentos anunciados
Integração: Registro de Alunos
RAIS- CAGED
Município- Empresa SP
Pesquisas Municipais Individuo Frente de Trabalho
Pesquisa Empr Desemp .........

Dados Dados
DW
Sim-Gov

Chaves de
Chave de Recuperação: Chave de
Integração: Integração:
Região
Municípios Município Individuos
Programação

Indicadores
Técnicos de Órgãos Externos
IBGE Secretarias
DataPrev
Pesquisa nacional por Am.Dom
DataSus
Censos Demográficos
Gestores SED/Mins Trabalho
Pesquisas Econômicas Estaduais
.......
Avaliabilidade do programa
(Worthen et al 2004)
Situações em que a Avaliação não é adequada:

 Não há sequer um sistema de monitoramento/gestão do programa

 A avaliação produziria resultados triviais

 Os resultados da avaliação não serão usados

 A avaliação não tem como produzir informações úteis e válidas

 A avaliação é prematura para o estágio do programa

 O avaliação será apropriada para fins não justificáveis


Avaliabilidade do programa
(Worthen et al 2004)
Passos para estudo da avaliabilidade
 Verificação preliminar
– O programa já engrenou ou tem problemas de gestão
– Não é o caso de visitas e auditorias
– Há sistemas ou registros informatizados acerca dos procedimentos
– Já existe um conjunto mínimo de indicadores de monitoramento

 Existem elementos para orientar a demanda de avaliação


– “Esclarecer o modelo ou a teoria do programa”
– “Examinar o programa na implementação para determinar se
corresponde ao modelo e se tem condições de alcançar suas metas e
objetivos”
– “Explorar diferentes abordagens da avaliação para determinar o grau
em que satisfazem as necessidades de informação dos interessados
e se sua implementação é praticável”.
– “Definir as prioridades da avaliação e com os usos que se pretende
fazer em estudo”
Estratégia Metodológica

1) Técnica de coleta de dados


Fontes secundárias e documentais
Observação
Realização de entrevistas
Realização de Grupos Focais ou Grupos de Discussão
Levantamentos de Campo
Experimentos e quase-experimentos

2) Amostra, Sujeitos, Situações


Amostra probabilística
Amostra intencional ou conveniência

3) Instrumentos de pesquisa
Roteiro
Formulário, Questionário
Gravação, Filmagem, Foto, Mapeamento
Tópicos da Apresentação

3. Agenda de trabalho Anipes


A Anipes

 Associação de instituições e órgãos estaduais e municipais que tem


como atividade subsidiar as atividades de:
– planejamento governamental;
– formulação e monitoramento de políticas públicas.
 Fundada em 1996 (formalmente em 1999)
 Congrega atualmente mais de 20 instituições, de norte a sul do
país, vinculadas a governos estaduais e municípios, além do IBGE
e IPEA.
www.anipes.org.br
Gestão Anipes 2008-2009

 Seade-SP, Sei-BA e Fee-RS

 Pauta de trabalho:
– Maior integração e compartilhamento de experiências entre
seus filiados
– Maior visibilidade institucional entre Governos Estaduais e
Ministérios
– Projetos institucionais
 IBGE:Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais
 IPEA:Estudos e Pesquisas da Rede Ipea-Anipes
 MDS/Senarc: Uso e Exploração analítica do CadUnico
Cursos Anipes 2008
Cursos Anipes 2008
Cursos Anipes 2008
Cursos Anipes 2008
Propostas de Atividades para 2009
Projeto MDS/Senarc

Oficina de uso do Cadunico para produção de estatísticas públicas


Acompanhamento do recadastramento das famílias, com produção
de indicadores semestrais e comparação anual com PNADs 2007 a
2009 e Censo 2010, em nível estadual
Estudo piloto da expansão das periferias das grandes cidades com
imagens de satélites (INPE)
Desenvolvimento de material para Capacitação de gestores
municipais e estaduais na produção de indicadores e dados do
CadUnico

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