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HETERÓSIDOS

• Definição
• Os Heterósidos são compostos formados por uma parte
glucídica que pode ser monossacarido, oligossacarido
ou polissacarido e outra parte não glucídica.
• Ex:
• As Amigdalinas ( C20 H27 O11 N ) + 2 H2O → 2 glucose +
HCN + benzaldeídos
HETERÓSIDOS
• PARTE GLUCÍDICA
• A parte glucídica pode ser formada por pentoses, hexoses, hexuloses, O-
• metiloses, desoxioses e ácidos úrónicos.

• PARTE AGLICONA OU GENINA


Qualquer tipo de grupo aglicona ou genina pode estar ligado à parte glucídica. As
ligações podem ser do tipo

O-HETERÓSIDO-Ligação
glucosídica O-R O O
Ex: A Oleandrina, princípio activo do
Loendro, formada por uma parte CH3 H
glucídica, a oleandrose e uma genina CH3 O
derivada do C=O
ciclopentanoperhidrofenantreno, OH H3C
O
H
H3C O

HO OCH3 Oleandrina
HETERÓSIDOS
• N-HETERÓSIDO-Ligação HO OH
glucosídica do tipo N-R
O
HOH2C
• Ex: O adenosido 6-aminopurina-
N N
ribósido formado pela ligação
glucosídica N-R entre a ribose e
N
a 6-aminopurina N

NH2
6-aminopurina-ribósido
HETERÓSIDOS
• S-HETERÓSIDO-Ligação glucosídica do tipo S-R
• Ex: Sinigrósido obtido da Sinapsis nigra, formado pela ligação
glucosídica S-R entre a glucose e o grupo tiol do alilsevenol.

H OH
H O
CH 2-CH=CH2
HO
HO O S-C
H OH
Sinigrosido N OSO 2O -+K
HETERÓSIDOS
• C-HETERÓSIDO-ligação glucosídico do tipo C-R
• Ex: A aloína B do Aloés, é formada por uma ligação
C-R entre a glucose e a cromona

OH O OH

CHAloína
2OH
B
H
O
OH
HO
HETERÓSIDOS
• NOMENCLATURA
• A sua nomenclatura é efectuada tendo em atenção
a sua origem com a terminologia preferencial
ósido.
• Menciona-se primeiro a Genina seguida do
Açúcar.
• Ex: Geósido (nome vulgar) eugenol-β -
vicianósido (dissacarido formado entre a glucose
e a arabinose)
HETERÓSIDOS
• Quando há heterósidos que são apenas diferentes
pelo açúcar a que estão ligados antepõe-se o nome do
açúcar à genina
• Ex: Gluco-emodina e Ramno-emodina

OH O OH

HO CH 3
Emodina
HETERÓSIDOS
• PROPRIEDADES FÍSICAS
• Como são substâncias com uma grande variabilidade
estrutural não há grande homogeneidade nas suas
propriedades físicas.
• CRISTALIZAÇÃO
• De um modo geral os de massa molecular baixa e média
são sólidos cristalinos, os de massa molecular elevada não
cristalizam.
• COR
• A cor está directamente ligada à estrutura da aglicona
podendo ser desde incolor até violeta, passando por
amarelo, laranja e vermelho
HETERÓSIDOS
• SABOR
• Quanto ao sabor é geralmente amargo, havendo alguns
doces como é o caso do esteviósido que é 180 vezes mais
doce que a sacarose.
SOLUBILIDADE
As solubilidades variam com a natureza da aglicona mas
pode considerar-se que de um modo geral são solúveis:
Água
Alcool diluido a 70º-90º (melhor solvente)
Metanol
Àcido acético
HETERÓSIDOS
• As soluções com acetato de etilo, acetona e
piridina podem apresentar fluorescência.
• São insolúveis nos solventes orgânicos como o
éter, clorofórmio, éter de petróleo.
• Há excepções:
• Ex: Os heterósidos da digitalis que são solúveis
em clorofórmio
HETERÓSIDOS
• ACTIVIDADE ÓPTICA
• De um modo geral rodam o plano de polarização da luz
para a esquerda, são Levógiros, mas não apresentam o
fenómeno da Mutarrotação
• ESPECTROS DE ABSORÇÃO
• Os espectros de absorção no Visível-Ultra-voleta estão
directamente dependentes dos grupos cromóforos das
agliconas.
• Os espectros de Infra-vermelho, Raman, RMN e outros,
permitem determinar as suas estruturas e
consequentemente o tipo de acção farmacológica.
HETERÓSIDOS
• PROPRIEDADES QUÍMICAS
• HIDRÓLISE ÁCIDA
• Sofrem hidrólise apenas os que apresentam as ligações
glucosídicas O-R, N-R e S-R. A ligação glucosídica C-R não
sofre hidrólise.
• A hidrólise normalmente faz-se em meio ácido à ebulição e
por vezes sob pressão, caso do uso de autoclave.
• No entanto os métodos mais agressivos podem originar
oxidações, isomerizações e polimerizações que se
reconhecem pelo enegrecimento das soluções.
• Para obviar estes problemas usam-se ácidos concentrados em
presença de solventes orgânicos como o clorofórmio que
dissolve a aglicona à medida que ela se forma
HETERÓSIDOS
• Hidrólise enzimática
• As enzimas mais usadas são as β -ases das
amêndoas que hidrolisam as ligações β entre a
β -glucose, β -galactose, β -xilose e as agliconas.
• As enzimas da levedura de cerveja, por seu lado,
hidrolisam as ligações α , entre a α -glucose, α -
galactose, α -xilose, maltose, turanose e
melezitose e as agliconas.
HETERÓSIDOS
• Turanose é um dissacarido que não é sintetizado em grandes
quantidades e por isso raro, sendo formado por glucose e
fructose (3-O-α-D-Glucopyranosyl-D-fructose), numa
ligação 3α . A Turanose pode ser usada como fonte de C por
inúmeros organismos entre os quais bactérias e fungos.
HO
HO
HO
HO
O
O
HO O OH
HO HO
HETERÓSIDOS
• Melecitose, um
trissacarido não
redutor formado por
glucose e turanose e
sintetizado por
insectos sugadores da
seiva elaborada das
plantas, tais como o
afídeo Cinara
pilicornis.
HETERÓSIDOS
• O nome IUPAC da melicitose é
(2R,3R,4S,5S,6R)-2-[ [(2S,3S,4R,5R)-4-
hydroxy-2,5-bis(hydroxymethyl)-3-
[ [(2R,3R,4S,5S,6R)-3,4,5-trihydroxy-6-
(hydroxymethyl)-2-tetrahydropyranyl]oxy]
-2-tetrahydrofuranyl]oxy]-6-
(hydroxymethyl)tetrahydropyran-3,4,5-triol,
demasiado complexo para ser usado
correntemente.
HETERÓSIDOS
• Há ainda outras enzimas como a mirosina que
actua sobre o S-heterósidos, a ramnodiástase das
sementes das Ramnáceae, hidrolisa heterósidos da
mesma família e das Convolvulaceae,
Leguminosas e Poligonaceae.
• A tanase do micélio de fugos filamentosos
hidrolisa as ligações C-glucosídicas de
glucotaninos
HETERÓSIDOS
• A hidrólise da ligação β -glucosídica, que é
a mais frequente nos heterósidos, pela
emulsina, dá origem a uma modificação do
ângulo de rotação do composto inicial, pela
ose libertada, que é característica de cada
heterósido levando ao aparecimento do
conceito de “indice enzimolítico”
HETERÓSIDOS
• ÍNDICE ENZIMOLÍTICO
• A soma dos desvios, levógiro suprimido, correspondente ao heterósido e o
criado, depois da hidrólise, referido à glucose (+52,5º).

• Q=indice enzimolítico
Q= 100G
2RM+105G
• G=quantidade de glucose obtida por hidrólise\M=massa
molecular do heterósido
• R= poder rotatório do heterósido
HETERÓSIDOS
• Os índices enzimolíticos estão tabulados permitindo a
identificação do heterosido estudado.
• É um processo moroso que actualmente é substituido por
técnicas mais rápidas de cromatografia.
• DOSEAMENTO
• O doseamento dos heterósidos pode ser efectuado por
várias técnicas:
• 1-Gravimétricas
• 2-Hidrólise e doseamento da ose obtida
• 3-Hidrólise e doseamento da aglicona
HETERÓSIDOS
• CLASSIFICAÇÃO
• Os heterósidos são classificados de acordo
com a natureza química da aglicona, pois é
esta porção da molécula que determina a
acção farmacológica.
• Esta classificação oferece ainda a vantagem
de os métodos de doseamento serem
idênticos em cada grupo.
HETERÓSIDOS

RESINOSOS

CIANOGÉNICOS

TIOGLICÓLICOS

CUMARÍNICOS
HETERÓSIDOS
FLAVONÓIDES

ANTRACÉNICOS

CICLOPENTANOPERHIDROFENANTRÉNICOS

SAPONÓSIDOS

TRITERPENÓIDES
HETERÓSIDOS
Bibliografia
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• http://en.wikipedia.org/wiki/Melezitose
Melezitose
HETERÓSIDOS
• http://images.google.pt/imgres?
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HETERÓSIDOS
• http://sec.sbq.org.br/cd29ra/resumos/T0328-1.pdf
Técnica HPLC-FR (cromatografia líquido
de alta pressão-fase reversa ou CLAE-FR
(cromatografia de alta eficiência-fase
reversa)

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