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EMPREENDEDORISMO E LEGISLAÇÃO

TEORIA
MÓDULO 1

TEORIAS E
E
FUNDAMENTOS DO
EMPREENDEDORISMO

Prof. Walber Santos Baptista, M.Sc.


FUNDAMENTOS
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
Serra Talhada-PE, 2009
01 Baptista, M.Sc. (Serra
1 Talha
EMPREENDEDORISMO E LEGISLAÇÃO

Sumário

1 Proto-Empreendedorismo

2 Linhas do Pensamento Empreendedor

3 Conceituação e Principais Teorias

4 Pós-Empreendedorismo

5 Ações Empreendedoras

6 Empreendedorismo Local e Sustentável

Referências

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2 Talha
EMPREENDEDORISMO E LEGISLAÇÃO

Questões Importantes a serem respondidas:

1 O que é
empreendedorismo?
2 O que é ser empreendedor?
3 Quais são os
tipo de empreendedorismo?
4 Quais as novas arbordagens
do empreendedorismo?
5 Por que o empreendedorismo
e Desenvolvimento Local
Sustentável tratam do mesmo
assunto?

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3 Talha
Conceitos, Definições,
Divisões e Etimologia

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4 Talha
CONCEITUAÇÃO GERAL DE EMPREENDEDORISMO

O Que é Empreendedorismo?

É criar um novo sistema ou processo É a condição humana de


usar a criatividade para
É ter um comportamento realizador inovar, através de:

É criar um método pedagógico • novos sistemas, métodos ou


processos;
É usar a criatividade • da abertura de novos negócios ou
novas fontes de riqueza;
É abrir um negócio
• e/ou de que seja através da ação, individual
•e/ou coletiva, dos participantes de uma
É inovar organização.

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5 Talha
Igor Ansolf (apud LEITE, 2002, p. 90)
“O empreendedor é aquele indivíduo cujo desejo de
independência foi capaz de motivá-lo no sentido de
estabelecer sua própria empresa”

Drucker (apud LEITE, 2002, p. 90)


“Empreendedor é alguém que aplica dinheiro com nova
capacidade de produzir riqueza. Uma pessoa que inicia
e desenvolve um negócio”

Segundo Fortín (1992, apud DOLABELA, 1999, p.68)


“É uma pessoa capaz de transformar um sonho, um
problema ou uma oportunidade de negócios em uma
empresa viável”
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Segundo MARSHALL (1890, apud LONG, 1983, apud LEITE,
2002, p.167)
As habilidades para ser um empreendedor são diferentes,
ainda que complementares com as exigidas para ser um
gestor

Segundo Kao (1989, apud DORNELAS, 2001, p.31) e


Kets De Vries (1997, apud DORNELAS, 2001, p.31)
É um transformador de algo de difícil definição, uma idéia
abstrata, em algo concreto, que funciona, transformando o
que possível em realidade. Sabe agregar valor aos serviços
e produtos que colocam no mercado

Segundo o SEBRAE-PE (s.d.)


É aquele capaz de transformar a condição mais
insignificante numa excepcional oportunidade, aquele que
visualiza as necessidades ou as identifica antes de
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existirem. É um incentivador das mudanças
Segundo Gerber (1990)
“A suposição fatal é a seguinte: entendendo o lado técnico de um
negócio, você entende a empresa que lida com essa técnica”. Nesse
sentido, o autor distingue três personagens dentro do contexto:
O Empreendedor (livre para avançar em novas áreas de interesse),
O Gerente (consolidando a base de operação) e
O Técnico (executando o trabalho técnico).

 O Empreendedor = É aquele que vive no futuro, nunca no passado,


raramente no presente; é a personalidade criativa, sempre lidando
melhor com o desconhecido; o catalisador das mudanças
 O Gerente = É pragmático; sem o gerente não há planejamento, nem
ordem, tampouco previsibilidade; vive no passado; o gerente corre
atrás do empreendedor para consertar a confusão
 O Técnico = É o executor; diz: “se quiser ver uma coisa bem-feita,
faça-a você mesmo”; adora mexer; as coisas devem ser demonstradas
e remontadas; tudo deve ser posto em prática; é individualista; o
técnico não costuma pensar, ele faz acontecer
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The Arthur M. Blank Center For Entrepreneurship At
Babson College (s.d.)

Defines entrepreneurship as a way of thinking and acting that is


opportunity obsessed, holistic in approach and leadership
balanced. Entrepreneurship is identifying an opportunity
regardless of the resources currently available and executing on
that opportunity for the purpose of wealth creation in the private,
public and global sectors.

Define o espírito empreendedor como um jeito de pensar e agir


que está obcecado pela oportunidade, numa abordagem
holística e uma equilibrada liderança. O espírito empreendedor
está a identificar uma oportunidade, independentemente dos
recursos circulantes disponíveis e executando essa
oportunidade para o propósito de criação de riqueza nos setores
privados, públicos e Global.

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ETIMOLOGIA
(Segundo AVOLIO, 2002)

Entreprendre

Expressão de origem francesa que significa


‘empreender’

Segundo Dolabela (1999), o termo


foi muito utilizado no Séc.17, na
França, para caracterizar as
pessoas que assumiam algum
risco de criar um novo
empreendimento
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ETIMOLOGIA
(Segundo OLIVEIRA
JÚNIOR, s.d.)
“No Dicionário Aurélio, empreender é deliberar-se a
praticar, propor-se, tentar (uma empresa laboriosa e
difícil) mas, é também, ”pôr em execução"

Em português existem os sinônimos pouco conhecidos


‘interprender’ e ‘interpresar’

A primeira acepção A segunda acepção é mais


enfatiza a dificuldade, o modesta, e torna idêntico o
início de um processo, o empresário e o
trabalho extra envolvido empreendedor quanto ao
na execução de alguma seu papel de mantenedor
coisa dos negócios
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ETIMOLOGIA
(Segundo OLIVEIRA
JÚNIOR, s.d.)
“Mas, no campo semântico, a duplicação da letra ‘e’ na palavra
"empreender" cria uma ênfase que explica e diferencia a
expressão de outras familiares e parecidas como empresa,
empréstimo, emprego”

“A raiz latina é a mesma: o verbo ‘prendere’ ou


‘prehendere’, Assim como ocorre nas palavras surpreender
ou apreender, a repetição da vogal leva à idéia de imediato,
de momentâneo ou fugaz”

“É nisso que o empreendedor se distingue do empresário: na


medida em que realiza alguma coisa nova, que dá início a um
projeto ou revitaliza uma empresa, transformando ou aglutinando
elementos originais em uma experiência empresarial em
andamento ou simplesmente concebendo novos negócios ou
soluções antes impensadas”
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ETIMOLOGIA
(Segundo SHEFKY apud LEITE, 2002)

ENTREPRENEURS

Entre = Entrar + Pre = Antes + Neurs = Centro Nervoso

O EMPREENDEDOR:
é um indivíduo que entra num negócio
 não importa que tipo de negócio 
em determinadas épocas para mudar
radicalmente, substancialmente o
centro nervoso de qualquer negócio

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Segundo Alguns Teóricos e
Instituições

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14 Talha
Características do Empreendedor

Segundo McClelland (1961, apud LEITE, 2002)

Aceitação moderada do risco como função da


capacidade de decisão;
Atividade instrumental vigorosa e/ou original;
Responsabilidade individual;
Conhecimento dos resultados das decisões;
Dinheiro como medida dos resultados;
Previsão de possibilidades futuras;
Aptidões para organização;
Interesse em ocupações empreendedoras como
função de seu prestígio e risco

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Segundo Schumpeter (apud LEITE, 2002)

 Ágeis
 Persistentes
 Têm boas idéias

Características do Espírito Empreendedor


(Segundo SCHUMPETER, apud LEITE, 2002)

 Habilidade para lutar e decifrar a sua vida profissionalmente;


 Objetivam colocar a sua marca em tudo o que estão criando;
 Ego construtivo, que pode ou não estar voltado à empresa;
 Criatividade que não depende de inspiração, todavia é um ato de
vontade;
 Invenção, como resultado de pesquisa e da busca de
oportunidade para inovar.
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Segundo Drucker (apud LEITE, 2002, p.106)

É alguém que trabalha muito e duro.


Não é ser um romântico, um apaixonado.
É ser isso tudo e muito mais: é trabalhar arduamente.
Não se pode ser um empreendedor bem-sucedido se
não administrar

Segundo Drucker (apud LEITE, 2002, p.106)

Leite (2002)
“Administrar sem ter um mínimo de
espírito empreendedor, corre-se o risco de
ser ou virar um burocrata”
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Segundo a ONG Endeavor (s.d.)
Atração pelo desafio, não pelo risco;
Auto-confiança, determinação, senso de urgência;
Objetividade, estabilidade emocional, auto-controle;
Realismo: status das coisas,descrição com números;
Preferem ter autoridade e responsabilidade máximas;
Grande capacidade analítica;
Boa saúde.

Segundo a ANPROTEC (s.d.)


Espírito cooperativo;
Inovação com resultados;
Competência e capacidade de trabalho;
Transparência e abertura;
Ética e moral;
Independência e representatividade;
Responsabilidade social.

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18 Talha
Linhas de Pensamento do
Empreendedorismo

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19 Talha
ESTUDOS DO EMPREENDEDORISMO

Econômico Sociológico

Pedagógico Psicológico

Jurídico Gerencial

Acadêmico Tecnológico

Fonte: Autoria própria (2009)

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20 Talha
Linhas de Pensamento
Empreendedor Desenv.
Gestão
Docência
Sustentável

Desenv.
Social
Local

Educação PN
Linhas

Intra- Abertura
preneuring de
Negócios

Incubação
de Organização
Negócios
Novo
Inovação
Rural
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21 Talha
PRIMEIRAS EVIDÊNCIAS

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22 Talha
2 Proto-Empreendedorismo

Período Proto-Histórico

Criação do meio de troca: Criação da escrita Invenção da roda


o escambo (Sumérios em 4.000 a.C.) (Sumérios em 3.000 a.C.)
(Neolítico em ≅ 7.500
a.C.?)

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23 Talha
2 Proto-Empreendedorismo

Período Proto-Histórico

Período Bíblico A Imperialismo grego Imperialismo Romano


Arca (5.600 a.C.); e a criação da e a cidadania aos
moeda povos conquistados
Jetro e a Chelones (Séc. III a.C.
Divisão de Tarefas aeginetianos ao Séc. IV
(2.500 (Séc. VIII a.C. ao d.C.)
anos a.C.) Séc.III a.C.)
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24 Talha
2 Proto-Empreendedorismo

Período Proto-Histórico

R.I. – Invenções,
Marco Polo Grandes Descobertas:
Inovações e Capitalismo
Pioneirismo português
(Séc. XVIII-
(Séc. 13 d.C. – (Séc.
XIX)
1254- XV-XVIII d.C.)
•Em 1271
1324)tentou •Uso das caravelas •(1ª RI: 1750-1850 = máq.
estabelecer uma a vapor)
rota comercial •Uso do astrolábio
para o Oriente e Legislação -Prof.
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25 Talha
•(2ª RI: 1850-1914 = aço,
eletricidade e petróleo)
Conceitos, Definições e
Etimologia

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26 Talha
3 FATORES DE PRODUÇÃO

Segundo Souza (2007)

“São os processos produtivos para obter


outros bens, destinados à satisfação das
necessidades dos consumidores”

“São os insumos usados na produção”

“São o conjunto de fatores que


sustentam os princípios das
atividades econômicas”

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27 Talha
Evolução dos Fatores de Produção

Século
17

(Terra - Trabalho
Século 18 )
(Terra - Trabalho - Capital)

Século 19
(Terra - Trabalho - Capital - Empresariedade)

Século 20
(Terra - Trabalho - Capital - Empresariedade - Tecnologia)

Século 21
(Terra - Trabalho - Capital - Empresariedade – Tecnologia - Conhecimento)

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28 Talha
Descrição dos Fatores de Produção

Fator Terra
(os recursos naturais)
Renda: ALUGUEL

Inclui água (rios, lagos, mares, lençol


freático) minerais, madeiras, florestas,
peixes, animais, paisagens naturais,
solo para as fábricas e terra fértil.

Fator Trabalho
(os recursos humanos)
Renda: SALÁRIO

Engloba os trabalhadores qualificados


e não qualificados, pessoal
administrativo, técnicos, engenheiros,
gerentes, administradores e
professores
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29 Talha
Fator Capital
(os investimentos)
Renda: JUROS
Compreende o conjunto de bens
e serviços, como prédios,
máquinas, equipamentos,
ferramentas e dinheiro,
necessários para a produção de
bens e serviços

Fator Empresariedade
(a capacidade empresarial; o
empreendedorismo) Renda: LUCRO

Envolve um segmento dos RH da


economia, que assume riscos de
perder capital (o capital tomado
emprestado ou próprio) ao
empreender um negócio.
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30 Talha
Fator Tecnologia
(os recursos tecnológicos)
Renda: INOVAÇÃO

Refere-se a toda e qualquer


tecnologia disponível, os novos
sistemas e processos
(administrativos e industriais) que
podem maximizar a produção.

Fator Conhecimento
(o saber fazer)
Renda: SABER

Refere-se ao know how das pessoas,


onde se inclui as técnicas, os
métodos e a criatividade.

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31 Talha
Importância e Qualificações

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32 Talha
Importância da Capacidade Empresarial

Heilstone (1980, apud ROSSETTI, 1998)

A Capacidade Empresarial
é vista como sendo a mais
importante de todos os
fatores de produção.
Afirma que “sua persistente busca pelo
lucro e por outros elementos
motivadores, inerentes à produção e
distribuição de bens e serviços, é a
principal força propulsora do processo
econômico”
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Qualificação da Capacidade Empresarial

Leibenstein (1975, apud ROSSETTI, 1998)

Têm visão estratégica, orientada para o futuro, capaz de antever novas


realidades e seus desdobramentos;
Têm baixa aversão aos riscos inerentes ao ambiente de negócios;
Têm espírito inovador, quebrando paradigmas, abrindo novas fronteiras,
propondo novas soluções para satisfazer às ilimitáveis necessidades
humanas;
Têm sensibilidade para farejar oportunidades de investimentos ou de
reunir e processar informações que os levam a descobri-las;
Têm energia suficiente para implantar projetos de empreendimento,
animado tanto investidores quanto sejam necessários para sua execução;
Têm acesso aos outros quatro fatores de produção, bem como
capacidade para combiná-los e motivá-los, levando adiante os projetos
implantados;
Têm a capacidade de organizar o empreendimento, adquirindo ou
contratando os fatores necessários, transferindo subseqüentemente a
gestores competentes a coordenação permanente das operações.

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34 Talha
Cronologia do Pensamento
Político

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35 Talha
Cronologia do Pensamento Político

► CANTILLON 1725 => Termo Empreendedor, as


microempresas, o Risco e a Incerteza

► SAY 1808 => 4º Fator de Produção

=> Distingue os que fornecem fundos


► WALTER 1876
(capital), dos que recebem lucros
gerados por sua capacidade gerencial

=> Protestantismo e Capitalismo;


► WEBER 1904
Independência e Riqueza

=> Desenvolvimento Econômico,


► SCHUMPETER 1911 Inovação Tecnológica e a Destruição
Criadora

► KNIGHT 1921 => Risco e Incerteza

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36 Talha
Cronologia do Pensamento Político

► ONGs 1940 => Empreendedorismo Social

► VON MISES 1949 => Visão e Oportunidade

► McCLELLAND 1956 => Comportamento e Motivação

=> Gestão, Inovação e o Ensino


► DRUCKER 1960 do Empreendedorismo

► KIRZNER 1973 => Oportunidade e Risco

► PINCHOT III 1978 => Intrapreneuring

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37 Talha
Cronologia do Pensamento Político

► GTZ (Ag. Alemã) 1979 => Metodologia CEFE

► INCUBADORAS 1980 => Start up, Spin off

► MINTZBERG 1983 => As Cinco


Configurações

► KANTER 1985 => Organização Integrativa

► STEVENSON 1986 => Oportunidade

► FILION 1990 => Empreendedor Visionário

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38 Talha
Cronologia do Pensamento Político

PETERS E
► WATERMAN 1991 => Modelo 7-S

► SMILOR 1907 => O Processo Empreendedorial

=> Formação de Empreendedorismo;


► BABSON SCHOOL 2000 Empreendedorismo Acadêmico

► DOLABELA 2003 => Pedagogia Empreendedora e


a Oficina do Empreendedor

► BLAWATT 2004 => Comportamento e o Self

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39 Talha
Teorias e Fundamentos
Basilares

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40 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômicos

Cantillon (2002)

Criou o termo ‘Entrepreneur’,


sendo que a palavra se referia ao
‘empresário’

Foi o primeiro a estudar as micro e


pequenas empresas francesas,
Richard Cantillon entre 1720 e 1725
(1682-
1734)
Foi ele quem associou o termo empresário aos pequenos
negócios
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41 Talha
Cantillon (2002)

O empreendedor corre ‘Riscos e Incertezas’

ARTESÃO
“Os empreendedores compravam uma matéria-prima –
muitas vezes um produto agrícola – por um certo preço,
para processá-lo e revendê-lo a um preço incerto”

PEQUENO EMPRESÁRIO
“[...] compram os produtos por um preço certo e os
revendem nas suas lojinhas ou nas praças públicas
por um preço incerto”

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42 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômicos

Say (1983)

4º Fator de Produção (1808)

Gestão dos Fatores

“Say ressuscitou o termo cunhado por


Cantillon, para caracterizar aquele que
geria os demais fatores de produção: terra,
Jean-Baptiste Say trabalho e, principalmente, o capital”
(1767-1832)

“Os proveitos desse empreendedor devem ser


distinguidos de salários, juros e rendas”
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43 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômicos

Walter (apud IBRAIHIM; GOODWIN, 1986, apud LEITE, 2002);


Walter (apud DOLLINGER, 1999)

Estabelece distinção entre


os que fornecem fundos
(capital) e os que recebem
lucros gerados por sua
capacidade gerencial

Francis Walter
(1894-1963)
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44 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Socioeconômicos

Weber (2000)

O Desenvolvimento Econômico

O Protestantismo e o Capitalismo

A Organização Formal e a Burocracia

“Identificou o sistema de valor como um


Max Weber elemento fundamental da explicação do
comportamento empreendedorial”.
(1864-1920 )

“Via os empreendedores como inovadores, pessoa independente cujo


papel como líderes de negócio, exprimia uma fonte de autoridade
formal”.
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45 Talha
Fonte: Leite (2002, p.82)

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46 Talha
Segundo Weber (2000), o espírito do capitalismo é:

“A valorização religiosa do trabalho sistemático,


contínuo, incessante em um contexto mundano, como
o meio mais elevado de ascetismo, e, ao mesmo
tempo, a maneira mais certa e a prova mais evidente
de ressurreição e fé autêntica, deve ter sido a
alavanca mais poderosa possível para expansão
daquela atitude em face da vida, a qual, aqui,
chamamos de espírito do capitalismo”.
“Quando a limitação do consumo se combina a essa
liberação de atividade aquisitiva, o resultado prático
inevitável é óbvio: acumulo de capital mediante compulsão
ascética à poupança”.
“As limitações impostas ao consumo de riqueza serviram
naturalmente para aumentá-la, tornando possível o
investimento produtivo de capital.”
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47 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômicos
Schumpeter (1961; 1988) Schumpeter (apud LEITE, 2002)

Desenvolvimento Econômico Endógeno

Destruição Criadora

Inovação Tecnológica

O Empreendedor é o Inovador

“É aquele que destrói a ordem econômica


existente, pela introdução de novos produtos
e serviços, pela criação de novas formas de
Joseph A. Schumpeter organização ou pela exploração de novos
(1883-1950 recursos e materiais”
)
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48 Talha
Para Schumpeter (apud LEITE, 2002),
os Empresários/Empreendedores [...]

 São aqueles que realizam novas combinações e


introduzem inovações;

 Nem todos os dirigentes de empresas, gerentes ou


industriais são empresários, pois podem estar dirigindo
uma empresa sem experimentar novas idéias ou novas
maneiras de fazer coisas;

 Não são tomadores de risco; essa função cabe aos


acionistas, que são típicos capitalistas, mas não
empresários;

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49 Talha
Para Schumpeter (apud LEITE, 2002),
os Empresários/Empreendedores [...]

 Têm apenas ligações temporárias com empresas


individuais, como os financistas ou empreendedores.

 Mas são sempre pioneiros na introdução de novos


produtos, novos processos ou novas formas de
organização econômica ou de penetração em novos
mercados;

 São homens com habilidade excepcional que


aproveitam oportunidades que aos outros passam
despercebidas ou que criam oportunidades mediante
sua própria ousadia e imaginação.

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50 Talha
Schumpeter (1988)
“Alguém só é empresário/empreendedor quando efetivamente levar a
cabo novas combinações, e perde esse caráter assim que tiver
montado o seu negócio, quando dedicar-se a dirigi-lo, como outras
pessoas dirigem seus negócios”

“Essa é a regra, certamente, e assim é tão raro alguém permanecer


sempre como empresário através das décadas de sua vida ativa,
quanto é raro um homem de negócios nunca passar por um
momento em que seja empresário, mesmo que seja em menor grau”

“Ser empreendedor não é ser uma profissão, por não formarem uma
classe social no sentido técnico, como os proprietários da terra, os
fazendeiros, os capitalistas ou os trabalhadores”

“A função empresarial levará o empresário/empreendedor bem-


-sucedido e sua família a certas posições de classe”

“Mas a função do empresário/empreendedor em si mesma não pode


ser herdada, como é suficiente bem demonstrado pela historia das
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
51 Talha
famílias industriais”
Para Schumpeter, as Inovações:

 Sem inovações, a vida econômica atingiria um


equilíbrio estático, e seu fluxo circular seguiria
essencialmente os mesmos canais ano após ano.

 O lucro e os juros desapareceriam e o acúmulo de


riqueza cessaria.

 O empresário, buscando o lucro por meio das


inovações, transforma essa situação estática em processo
dinâmico de desenvolvimento econômico; interrompe o
fluxo circular e dirige trabalho e terra para investimentos;

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52 Talha
Para Schumpeter, as Inovações:

 As inovações não ocorrem continuamente, mas


aparecem agrupadas e encadeadas.

 As atividades dos empresários mais ousados e


empreendedores criam um clima favorável que pode ser
seguido por outros.

(SCHUMPETER, 1961; 1988)


Inovação é muito mais do que invenção.
Invenção não é inovação se não for usada.
Uma invenção torna-se uma inovação somente quando é
aplicada a processos industriais

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53 Talha
Ato Empreendedor
(Para SCHUMPETER, apud LEITE, 2002)

Corresponde à introdução de uma inovação e o


empreendedor como sendo aquele que executa o ato;
O Empreendedor é a personificação da inovação,
não necessariamente, um inventor;
Uma forte característica de um Empreendedor é
que eles preferem continuar como empreendedores,
mesmo enfrentando reveses e insucessos;

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54 Talha
Ato Empreendedor
(Para SCHUMPETER, apud LEITE, 2002)

O empreendedor schumpeteriano tem um


comportamento racional, no sentido de explorar
prosperamente e objetivamente as possibilidades de
inovação;
Como também age de forma irracional naquilo que
estão a perseguir objetivos que nunca os deixam
satisfeitos pelos seus resultados;
A criação de novas organizações pode verificar-se
mediante o nascimento de novas empresas ou
mediante a ampliação de antigas;
 O LUCRO é a fonte propulsora do ato empreendedor.

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
55 Talha
Destruição Criadora

Onde diz que destrói-se o velho/antigo e cria-se o


novo/atual/moderno,

O LADO NEGATIVO = É responsável pelo fenômeno de


encerramento de fábricas e eliminação de postos de
trabalho;
O LADO POSITIVO = Também é capaz de orientar os
agentes econômicos para adaptarem-se às mudanças
tecnológicas e preferências dos clientes.

Segundo Heimann (1971, P.230)


“seria a ascensão de um estado de equilíbrio, através de um
desequilíbrio, para um novo estado de equilíbrio em plano mais
elevado”

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Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
56 Talha
Considerações Mercadológicas

O empreendedor tem no seu âmago, antes de tudo,


uma visão de satisfazer desejos e necessidades do
seu cliente, muito mais do que pensar,
propriamente, no lucro financeiro

Ser empreendedor é ter as noções de marketing


muito mais próxima de si do que simplesmente
basear-se em outras estratégias administrativas
para a montagem de um negócio.

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Walber
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57 Talha
O Processo de Desenvolvimento
numa Visão Schumpeteriana (LEITE, 2002, p.
57)
Introdução de um novo bem (não familiar aos consumidores) ou de
uma nova qualidade de um certo bem;

Implantação de um novo método de produção, ou seja, de um


método ainda não verificado pela experiência dentro deste ramo
produtivo e que não deriva, necessariamente, de qualquer descoberta
científica, mas que pode, simplesmente, consistir num novo método
de tratar comercialmente uma mercadoria;

Abertura de um novo mercado;


A conquista de uma nova fonte de matérias-primas ou de produtos
semi-acabados, de novo independentemente do fato de esta fonte
existir precedentemente ou ter sido criada ex-novo;

Estabelecimento de nova organização de uma determinada indústria,


com a ruptura de uma posição de monopólio.

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
58 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômicos
Knight (1921); Knight (apud LEITE, 2002)

Risco, Incerteza e função gerencial

Ondas Empreendedoras

“Os empreendedores são aqueles que


assumem um risco por causa do estado de
incerteza em que eles trabalhavam, e que
eles eram, por conseguinte,
recompensados pelos lucros que obtinham
Frank Hyneman Knight
das atividades que iniciavam”
(1885-1972)

A coragem para enfrentar a incerteza é o aspecto essencial do


empreendedorismo; empreendedores são requeridos para executar
cada função gerencial fundamental, como a responsabilidade de
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Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
59 Talha
dirigir e controlar
As Seis Ondas Empreendedoras de Knight (1921)

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60 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômicos

Von Mises (1949)

Visão e Oportunidade

Teoria do processo de mercado

“O empreendedor vê esta
discrepância de preço antes dos
Ludwig Edler von Mises
(1881-1973) outros"

“As oportunidades de lucro surgem quando os preços dos


produtos nos mercados não são ajustados com os preços de
serviços desses recursos sobre os fatores de mercados”.
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
61 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Psicológicos

McClelland (1961);
McClelland (apud LEITE, 2002)

Comportamento

Motivação

O empreendedor é um tomador David McClelland


de risco moderado (1917-
1998 )
É alguém que exerce um certo controle sobre os meios
de distribuição e produz mais do que pode consumir,
com o objetivo de vendê-lo (ou trocá-lo) para obter
uma renda individual (ou doméstica)
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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
62 Talha
Fonte: Leite (2002, p.83)

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
63 Talha
Teoria das Necessidades Adquiridas ou das Necessidades
Específicas ou da Motivação Empreendedora (McCLELLAND, 1961)

Realização Poder Afiliação

 De acordo com McClelland, e ao contrário das outras teorias da


motivação, as necessidades são adquiridas no decorrer do tempo, e
como resultado das experiências de vida de cada um [...]

 [...] as necessidades são aprendidas e, nesse caso, podem ser


desenvolvidas ou ensinadas.

 Como resultado, as pessoas desenvolvem padrões únicos de


necessidades que afectam o seu comportamento e desempenho...

 É associada à motivação do empreendedor ou do administrador


bem-sucedido

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
64 Talha
Teoria das Necessidades Adquiridas ou das Necessidades
Específicas ou da Motivação Empreendedora (McCLELLAND, 1961)

Necessidade de Necessidade de Necessidade de


Realização Poder Afiliação

Ele quer ser Ele quer ser Ele quer ser


• Excelente • Controlador os • Estabelecedor e
• Melhor/mais eficiente outros Influenciar mantenedor das
• Resolvedor de comportamentos. relações de amizade
problemas • Responsável amigáveis e calorosas
• Dominador de tarefas pelos outros com os outros
complexas

Ele quer ter Ele quer ter Ele quer ter


• Responsabilidade • Autoridade e Poder: •Trabalho com
individual →positivo / social relações inter-
• Metas desafiadoras → negativo / pessoal pessoais e
• Feedback do oportunidades de
desempenho comunicação

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
65 Talha
Considerações Psicoeconômicas
Segundo McClelland (1961, apud LEITE, 2002)

McClelland se preocupou com o “efeito


psicoinquietante da pessoa empreendedora
diante de outras pessoas”

[...] ou porque algumas pessoas (não


necessariamente mais civilizadas ou instruídas)
possuíam um “espírito empreendedor” mais
aguçado, ou desenvolvido, que outras

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
66 Talha
Inconscientes dos Valores Motivacionais
Segundo McClelland (1961, apud LEITE, 2002)

É a Necessidade de Realização é o que leva os


empreendedores a nunca parar de trabalhar, sempre
motivados pela vontade de fazer aquilo que gostam.

Há uma forma propulsora do inconsciente que leva o


empreendedor a:

Trabalhar além de 16 horas diárias (uma espécie de


workaholik);
Trabalhar todos os dias (inclusive sábados, domingos
e feriados)
Trabalhar consecutivamente todos os dias como se
aquele fosse o primeiro;
Trabalhar
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Módulo 01com
Walber muito
Baptista, M.Sc. prazer. (Serra
67 Talha
Principais Diferenças entre
Executivos e Empreendedores

Fonte: Leite (2002)

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Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
68 Talha
Que Leva um Executivo a Ser um Empreendedor
Elementos Internos Elementos Externos
Desequilíbrio entre as Desejo de realizar seu próprio
contribuições inovadoras negócio;
importantes e a recompensa a ele Motivação para ser o seu
devida; próprio patrão;
Falta de reconhecimento pela Desejo e prestígio pessoal;
contribuição inovadora nas políticas Desejo de riqueza;
de promoção e salário;
Desejo de realização pessoal
Comunicações empresariais
ou satisfação, pura e simples, de
inadequadas, desde a geração de vencer.
uma idéia até seu aproveitamento
final;
Ingerência da burocracia
empresarial nas necessidades de
realização pessoal.

Fonte: Leite (2002)

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
69 Talha
Fatores Básicos Comportamentais e de Personalidade do Empreendedor

Dinamismo Agressividade Autoconfiança

Independência Flexibilidade Otimismo


Criatividade Grande Energia Propensão ao
Risco

Fonte: Leite (2002)

Tomada de Decisão do Empreendedor (LEITE, 2002, p.91)

Iniciam examinando muitas informações incoerentes, incertas e incompletas;


Juntam talento e conhecimento de diferentes pessoas;
Tentam compreender e avaliar o caráter e a natureza das pessoas;
Perscrutam o futuro incerto e antecipam os efeitos das eventuais mudanças;
Mesmo percebendo coisas eles não conseguem saber, assumindo riscos
calculados, e agem.

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70 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômico-gerenciais

Drucker (2003)
Drucker (apud LEITE, 2002)

Gestão e Inovação
Organizações do 3º Setor ou
Empreendedorismo Social
Peter Ferdinand Drucker
(1912 -2005 )
Ensino do empreendedorismo
“É uma pessoa que está simultaneamente criando
novos tipos de negócios e aplicando novos e insólitos
conceitos de gestão”
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71 Talha
Drucker (2003)

“O empreendedorismo é o “Designa os estudos


Espírito Empreendedor, o relativos ao empreendedor,
entrepreneurship” seu perfil, suas origens, seu
sistema de atividades, seu
As empresas dispensam a universo de atuação”
tarefa burocrática interna,
para buscar Os empreendedores sociais
incessantemente o cliente são aqueles que não,
necessariamente, surgem
Desta forma a empresa de dentro da empresa, do
sucesso é caracterizada empreendimento ou da
por um comportamento organização
ágil, inovador, próximo ao
cliente e com respostas “É uma disciplina e deve ser
rápidas no mercado. ensinado”

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72 Talha
Principais Metas da Inovação
Segundo Drucker (apud
LEITE, 2002)
Novos produtos ou serviços, necessários a que se alcancem os
objetivos de marketing;
Novos produtos ou serviços que se tornarão necessários em face
de mudanças tecnológicas capazes de tornar obsoletos os
produtos atuais;
Aperfeiçoamento nos produtos, necessários tanto para alcançar
os objetivos de mercado como antecipar mudanças tecnológicas
esperadas;
Novos processos e aperfeiçoamento de processos antigos,
necessários para satisfazer metas de mercado, por exemplo,
aperfeiçoamentos de fabricação destinados a possibilitar o alcance
de objetivos de preços;
Inovação e melhorias em todos os principais campos de
atividades em contabilidade ou desenho, em trabalho de escritório
ou relações trabalhistas, de maneira a manter a empresa em dia
com os progressos em matéria de conhecimento e habilidade.
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Módulo
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
73 Talha
Drucker (2003)

A inovação é sinônimo de risco.


“Inovação vem a ser a procura organizada e, na
verdade, deliberada do risco para substituir não só
a sorte cega dos tempos pré-modernos e a certeza
das mais recentes, mas já obsoletas, crenças no
progresso inevitável sem perspectiva de risco”

“O conhecimento a respeito do chamado Espírito


Empreendedor está errado; esse espírito
empreendedor é uma disciplina, e como tal pode ser
aprendida.”

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Módulo
Walber
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74 Talha
Considerações Finais Sobre a Teoria de Drucker
(apud LEITE, 2002, 160)

A gestão é para todo tipo de organização;


A estrutura deve ser um mosaico de soluções organizativas;
As pessoas lideram-se, não se “gerem”;
Os não clientes são mais importantes do que os clientes;
A principal ameaça vem de fora de seu mercado e das tecnologias com
que lida;
Gere-se cadeia de valor através de parcerias entre pares cada vez mais
independentes;
O espaço de gestão não está politicamente delimitado;
As empresas devem organizar-se, opor negócios à escala global e não
geograficamente;
A gestão deve estar virada para fora e não para dentro da organização;
Administração e empreendedorismo são duas virtudes irmãs.

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75 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômicos

Kirzner (1973)

Oportunidade e risco

“O empreendedor é um identificador
de oportunidades de mercado”
“Uma simples teoria do lucro associa
Israel Meir Kirzner
o empreendedorismo com o ato do
(1930) risco”
“O empreendedorismo é simplesmente uma entrada e os
lucros são os seus salários, decorrentes de não ter
qualquer pretensão de renda contratual”
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Módulo
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
76 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Psicoeconômicos

Pinchot III (1978)

Intrapreneuring

Empreendedor Interno ou Intra-


Gifford Pinchot III -empreendedor
(19?)

“É uma pessoa que tem espírito empreendedor, mas


ao invés de montar um negócio próprio para viabilizar
suas idéias, usa a estrutura da empresa onde trabalha”
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77 Talha
Intra-empreendedorismo

Segundo Uriarte (2000)

“É aquele profissional
que a partir de uma idéia,
e recebendo a liberdade,
incentivo e recursos da
empresa onde trabalha,
dedica-se
entusiasticamente em
transformá-la em um
produto de sucesso”
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Módulo
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
78 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Socioadministrativos

Stevenson (1983)

Empreendedorismo Social

Howard H. Stevenson Oportunidade


(19?)

“O empreendedor é aquele que está em busca de


oportunidades além dos recursos de que normalmente
se dispõe”
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
79 Talha
Oportunidade
Outra palavra originada do latim (opportunitas);
significa “no tempo certo” - “ocasião favorável”

Seguindo esse raciocínio, quem espera que a vida passe diante de


seus olhos, pode morrer na praia e se perder no meio do caminho.

De nada adianta estar com a pessoa certa na hora errada. Se você


perde uma oportunidade talvez leve muito tempo para perceber outra.

Oportunidade, realmente, não é para qualquer um, é preciso ter os


olhos treinados para percebê-la no tempo certo.

Enquanto você estiver focado no problema, não conseguirá perceber


as oportunidades.

E se não percebê-la, pode ter certeza, alguém fará isso por você.

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80 Talha
Oito Maneiras de Identificar Oportunidades de Negócios

Degen e Mello (apud PEGN, 1998, p. 44)

1 Descoberta das necessidades


2 Observação de deficiências
3 Observação de tendências
4 Derivação da ocupação atual
5 Procura de outras aplicações
6 Exploração de hobbies
7 Lançamento de moda
8 Imitação do sucesso alheio

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81 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Psicológicos

Filion (apud DOLABELA, 1999); Filion (2004)

Teoria Visionária ou da Realização do Sonho

Da Criação de Negócios a partir do sonho

Desenvolvimento Local

Ensino do Empreendedorismo

“O empreendedor é uma pessoa que


imagina, desenvolve e realiza visões” Louis-Jacques Filion
(19?)
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82 Talha
Filion (apud DOLABELA, 1999); Filion (2004)

Empreendedorismo é um processo de
criação de algo diferente, com valor pela
dedicação do termo necessário,
assumindo o acompanhamento financeiro,
psicológico e riscos sociais pelo
empreendimento, e recebendo pelo
resultado recompensas monetárias e
gratificação pessoal

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
83 Talha
Teoria Visionária

Filion (apud DOLABELA, 1999)

visão
“é uma imagem, projetada no futuro, do
lugar que se quer ver ocupado pelos seus
produtos no mercado, assim como a
imagem projetada do tipo de organização
necessária para conseguí-lo”

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84 Talha
ELEMENTOS QUE IDENTIFICAM UM EMPREENDEDOR

Segundo Filion (apud DOLABELA, 1999)

A Oportunidade = Onde diz que é uma idéia que está vinculada a


um produto ou serviço que agrega valor ao seu consumidor, seja
através da inovação ou da diferenciação;
A Criatividade = Que seria a base instrumental das idéias;
A Intuição = Como sendo a identificação da criatividade ou do
julgamento para tomada de decisão;
O Reconhecimento de Padrões = Aqui se encontra a principal
característica do especialista, pois em virtude dessa capacidade
de reconhecimento, ele pode responder com agilidade a situações
novas.

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85 Talha
Filion (apud DOLABELA, 1999)

Tipos de Visão

EMERGENTE CENTRAL COMPLEMENTARES


Idéias de produto ou Resultado de uma ou Atividades de gestão
de serviços que se mais visões definidas para
quer lançar emergentes sustentar a
realização da visão
central

EXTERNA INTERNA
O lugar que se quer ver O tipo de organização do
ocupado pelo produto ou qual se tem necessidade
serviço no mercado para alcançá-lo

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
86 Talha
Três Categorias de Visão

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87 Talha
Como o empreendedor se prepara para a ação
Elementos de suporte à construção da visão
(FILION, apud DOLABELA, 1999)

Compreensão
Do setor Conceito de si

Visão Energia

Relações Liderança

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88 Talha
Elementos de suporte à construção da visão
(FILION, apud DOLABELA, 1999)

O Conceito de Si = Também
chamado de Auto-imagem, é a
principal fonte de criação; é a
forma segundo a qual a pessoa se
vê; irá influenciar fortemente o
indivíduo

Energia = Diz respeito à


quantidade e qualidade do
tempo dedicado ao trabalho

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
89 Talha
Liderança = É decorrente do conceito de si, da energia,
da compreensão do setor, da visão e das relações; tem
importância no processo visionário, pois exercerá muito
impacto sobre o tamanho e a faixa da visão; [...]

[...] isto é, sobre a amplitude


do que o empreendedor quer
realizar; define o alcance da
realidade que o líder irá definir

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
90 Talha
Compreensão de um setor

Significa saber como são


estruturadas e como funcionam as
empresas que atuam naquele
ambiente, como os negócios se
processam, quem são os clientes,
como se comportam e qual o seu
potencial; pontos fortes e fracos da
concorrência, fatores críticos de
sucesso, vantagens competitivas,
possíveis reações diante da
entrada de noivas empresas no
mercado

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
91 Talha
Relações = São as relações que o empreendedor
tem comas pessoas em sua volta. Essas relações
são as reais motivações que o levam a agir. Filion
divide as relações em

Primárias = As relações familiares e próximas;


ligadas a mais de uma atividade;
Secundárias = As relações de amizade e
conhecimentos ligados a uma atividade precisa;
Terciária = As relações não são
necessariamente entre pessoas, mas contatos com
um campo de interesse. Acontecem através de
cursos, viagens, exposições industriais,
feiras,congressos, etc
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
92 Talha
Espaço de Si = É o espaço psicológico individual
de cada um. É a extensão na qual está localizado o
conjunto evolutivo e operacional do conceito de si.

Fonte: Adaptado de Dolabela (1999)


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93 Talha
Planejar (aproveitar)

Imaginar e definir um contexto organizacional


Etapas do processo

Visar um nicho de forma diferenciada (agarrar)

Descobrir uma oportunidade (identificar)


visionário

Compreender um setor de negócios

Identificar um interesse por um setor de negócios

Sonhar e Buscar realizar o sonho

Desenvolver o conceito de si

Desenvolver e aprimorar a capacidade de sonhar


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Walber
01 Dolabela
Fonte: Baptista, M.Sc.
(2004) (Serra
94 Talha
Visão x Relações

V
+ I
S Empreendedor
à estrategista de
O empresa grande
Sonhador

Proprietário
empreendedor
de empresa média

Proprietário
administrador de
pequena empresa

RELAÇÕES
– Cortesão +
Fonte: Adaptado de Dolabela (2004)
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95 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Gerenciais

Smilor e Gill (1986); Smilor (1997)

O Processo Empreendedorial

Estudou o processo pelo qual


se dá o empreendedorismo, a
partir do gênio talentoso dos
empreendedores, como base
do desenvolvimento dos
Raymond W. Smilor
negócios
(19?)

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
96 Talha
Teoria de Smilor O Processo Empreendedorial

Talento
Know how 1 Elemento que
se refere à natureza
Elemento que Know How Talento da pessoa e que só
se o empreendedor
refere ao possui.

conhecimento e 4
a tecnologia.

Capital Oportunidade
Capital Oportunidade Elemento que
Elemento
se refere à
que possibilitará
a abertura do 3 ocasião e à
situação.
negócio

Fonte: Autoria própria (2008)

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
97 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Psicogerenciais

Ken Blawatt (2004)

Oportunidade Comportamento Empreendedor


“É o indivíduo que cria uma empresa, um sistema ou
uma agência econômica que forneça algo de valor à
sociedade”

“É um que procura a independência, a auto-realização,


o sentido do ‘self’ e a satisfação pessoal de uma
empresa criada”
“É um que cria algo de valor e estabelece um
componente econômico na sociedade”
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98 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Psicoeconômico-Gerenciais

Oportunidade Timmons (1973)

Educação Empreendedora
Processo Empreendedor
Mentalidade Empreendedora

“O empreendedor é alguém capaz


de identificar, agarrar e aproveitar
oportunidade, buscando e
gerenciando recursos para
transformar a oportunidade em
negócio de sucesso” Jeffry Timmons
(1942)
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99 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Acadêmicos e
Socioeconômicos

Gibbs (1999)

Universidade Empreendedora

Educação Empresarial

Desenvolvimento de Stakeholders Allan A. Gibbs


de Pequenos e Médios Negócios (1939)

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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
100 Talha
Modelo Dominante do Empreendedor que está sendo Ensinado

Cérebro
Foco
Braço

Intestino

Perna

Project Management
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01 Baptista, M.Sc. (Serra
101 Talha
Fonte: NCGE (s,d,, p.4)
Rumo ao Modelo Apropriado de Ensino Empreendedor

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01 Baptista, M.Sc. (Serra
102 Talha
Fonte: NCGE (s,d,, p.6)
GATEWAYS INTO THE CURRICULUM
(Passagem para o Curriculum)
Educação para
o Negócio
Habilidade Artes, Desenho
Pessoal e Social e Tecnologia

Economia Civismo
(ética)

Esportes
Tecnologia da
Informação
Matemática, Línguas, Drama,
Música, Ciência, História e
Geografia
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
103 Talha
Fonte: Gibbs (s,d,, p.6)
Elementos Vinculados ao Empreendedor
(Segundo GIBBS, 2007)

1) Comportamento Empreendedor Entrepreneurial Behaviours


 Buscando e agarrando as oportunidade
• opportunity seeking and
Tomando iniciativas para fazer as coisas
grasping
acontecerem
• taking initiatives to make
Resolvendo problemas criativamente things happen]
• solving problems creatively
Gerenciando autonomamente
• managing autonomously
Assumindo a responsabilidade pela • taking responsibility for, and
manutenção, e a propriedade, das coisas ownership of, things
• seeing things through
Vendo através das coisas
• networking effectively to
Networking eficaz para gerir a manage interdependence
interdependência • putting things together
creatively
Colocando criativamente as coisas
• using judgement to take
juntas
calculated risks.
Utilizando o julgamento para assumir
riscos
Empreendedorismo calculados.
e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
104 Talha
Elementos Vinculados ao Empreendedor
(Segundo GIBBS, 2007)

2) Atributos Empreendedora
Entrepreneurial Attributes
Orientação, realização e ambição
Auto-confiança e auto-crença • achievement orientation
and ambition
Perseverança
• self confidence and self
Elevado o locus de controlo interno belief
(autonomia) • perseverance
• high internal locus of
Orientação à Ação
control (autonomy)
Preferência para aprender fazendo • action orientation
• preference for learning by
Trabalho pesado
doing
Determinação • hardworking
• determination
Criatividade. • creativity.

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
105 Talha
Elementos Vinculados ao Empreendedor
(Segundo GIBBS, 2007)

3) Competências ou 3) Entrepreneurial Skills


Habilidades empresariais
• creative problem solving
• persuading
Criativas soluções de problemas • negotiating
Persuasão • selling
• proposing
Negociação • holistically managing
Venda business/projects/situations
• strategic thinking
Proposição • intuitive decision making under
 Gestão empresarial Holisticamente / uncertainty
Projetos / situações • networking

Pensamento estratégico
Tomada de decisão Intuitiva sob as
incertezas
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
106 Talha
Rede de relacionamento/trabalho
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Econômico-Gerenciais

Leite (2002)

O empreendedor ocupa seus


espaços quando sente que existe
um clima para a atividade
empreendedora

Ele deve perceber a diferença entre


“uma coisa nova e depois
Emanuel Ferreira Leite
empreendê-la”
(1955)

Não há necessidade dele ser um inventor, mas tem que


ter a capacidade de empreender
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
107 Talha
O objetivo da inovação é a provisão de diferentes
satisfações econômicas, nos ensina Leite.

Empreendedor é alguém que está num negócio por


conta própria; que organiza, administra e assume o
risco da gestão do empreendimento.

Assim, conclui que Empreendedorismo é o Espírito


Empreendedor e é a prática de empreender (o ato, a
ação árdua, criativa, difícil e arrojada), é o resultado
(ou efeito) dessa prática (a empresa, o
empreendimento, o negócio).

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
108 Talha
VISÃO INTEGRADA DE LEITE (2002)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
109 Talha
REGRAS MNEMÔNICAS

3 Is da Inovação 4 Is da Inovação
Empreendedora Empreendedora

Leite (2001) Baptista (2009)

Imitação
Imitação

IDEIA
Invenção
Invenção
Inovação
Inovação
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
110 Talha
REGRAS MNEMÔNICAS

5 Es do Empreendedorismo

Leite (2001)

Estagiário Aprende a fazer

Empregado Cumpre tarefas

Executivo Executa as funções

Empresário Toca o negócio

Empreendedor Cria o negócio

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
111 Talha
6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos Socioeconômicos,
Pedagógicos e Gerenciais

Dolabela (1999)

Oficina do Empreendedor

Pedagogia Empreendedora
Fernando Dolabela
(19?)

“ A visão de Schumpeter tornou-se predominante e o


empreendedor é como um motor da economia, um agente de
inovação e mudanças, capaz de desencadear o crescimento
econômico”
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
112 Talha
Na abordagem de Dolabela (1999, p.43), na
Oficina do Empreendedor, o termo
empreendedor ,

“é utilizado para designar principalmente as atividades


de quem se dedica à geração de riquezas, seja na
transformação de conhecimento em produtos ou
serviços, na geração do próprio conhecimento ou na
inovação em áreas como marketing, produção,
organização, etc.”

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
113 Talha
Conteúdo e Habilidades (5Ks)

Conteúdo Habilidades individuais

KNOW WHY Auto confiança, motivação para


(atitudes, motivação, valores) realizar, perseverança, risco

KNOW HOW (habilidades) Habilidades técnicas

KNOW WHO (relações) Habilidade para networking

KNOW WHEN (oportunidade) Experiência e intuição

KNOW WHAT (negócio) Conhecimento do setor de


atuação
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
114 Talha
Segundo Dolabela (2003)

Objetivos “Desenvolver os alunos para serem empreendedores em


qualquer atividade que escolherem para o seu futuro”

Caminhos da Pedagogia Empreendedora

“Alimentar o sonho dos alunos, treinando-os e


O
O Papel
Papel do
do Pedagogo
Pedagogo capacitando-os, para a realização, concretização e
numa
numa Visão
Visão formatação das novas oportunidades emergentes,
Empreendedora
Empreendedora em prol de uma educação continuada do indivíduo,
aplicável a toda sua comunidade”

O
O Papel
Papel do
do “Possibilitar a realização de idéias, criações e
Empreendedor
Empreendedor inovações dos seus liderados, em prol do sucesso
numa
numa Visão
Visão do indivíduo, do empreendimento e da sociedade
Pedagógica
Pedagógica como um todo”

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
115 Talha
Segundo Dolabela (2003)

A Pedagogia Empreendedora

É aquela que conduz o empreendedor e é capaz de


gerar novos conhecimentos a partir de uma dada
plataforma, constituída por saberes acumulados
na história de vida do indivíduo e que são “os 4
pilares da educação” + 1.

Aprender a saber
Aprender a
Aprender a Empreender
fazer
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
116 Talha
Aprender
Não é linear Não é para Não é
formação de fábrica de
É para empregados ocupações
construção
conjunta do É um método de
conhecimento transformação humana

É um ambiente de É adaptativa, proativa e


preparação para a auto-realizadora
vida
Deve abrir as portas aos educandos,
possibilitando-os o desenvolvimento de suas
competências e o fortalecimento de suas
auto-estimas
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
117 Talha
Mudanças na organização do trabalho e suas repercussões na
educação empreendedora

Mundo para o qual fomos preparados


Dependência
Know how
Indivíduo Emprego
Trabalho
Competição

Mundo em que vivemos


Autonomia
Gerar conhecimentos
Indivíduo Oportunidade Trabalho
Cooperação

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
118 Talha
Fonte: Dolabela (2006)
Na Pedagogia Empreendedora, o
empreendedor nasce do ato de sonhar

Sonhador Sonho

A relação que o sonhador estabelece


entre o sonho e a busca de sua
realização é que define ou não o ser
empreendedor

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
119 Talha
Fonte: Adaptado de Dolabela (2006)
Na Pedagogia Empreendedora, o
empreendedor realiza seu sonho

Unificação

Fonte: Adaptado de Dolabela (2006)


Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
120 Talha
O sistema empreendedor

Fonte: Dolabela (2006)


Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
121 Talha
Conceitos Pós-
Schumpeterianos e Inovação

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
122 Talha
4 Pós-Empreendedorismo

Teoria de Nelson e Winter


(Teoria Evolucionária)

Estudaram a
questão do
desenvolvimento
numa
perspectiva pós-
schumpeteriana;
admitiram a
questão
Richard R. Nelson endógena do Sidney G. Winter
(19?) desenvolvimento (19?)
e da inovação
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
123 Talha
Teoria de Kanter
(Organização Integrativa)

Kanter (1985); Kanter (apud PUGH; HICKSON, 2004)

Estudou as organizações
Segmentalistas e Integrativas

Em particular os mestres da mudança

Os empresários são os verdadeiros


empreendedores

Aqueles capazes de antever a


necessidade e de conduzir mudanças
Rosabeth Moss Kanter produtivas
(1943)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
124 Talha
Teoria de Kanter

Empresas As que podem inovar e


Integrativas inovadoras realmente inovam

Empresas não- As que se opõem às


Segmenta listas inovadoras
mudanças e evitam as
inovações

Sucesso para Obter Mudança

Integração de toda a Relações de trabalho


Estarem Serem
organização com outras
focadas receptivas organizações
Participar de novas Reduzem a burocracia
correntes para e a hierarquia e são
Serem criarem novos canais Serem flexíveis com
rápidas para acelerarem as flexíveis funcionários e
possibilidades de parceiros
novos negócios

Fonte: Pugh e Hickson (2004)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
125 Talha
Teoria de Peters e Waterman (1991)
(Modelo 7-S da McKinsey)

Estudaram as
empresas
americanas de
grande-porte, bem-
sucedidas e
estabelecidas; com
lições
empreendedoras e
visão inovadora; as
que contribuíram
Thomas J. Peters com a mudança do Robert H. Waterman
(19?) seu mercado (19?)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
126 Talha
Modelo 7-S (Teoria de Peters e Waterman,

Elementos Fundamentais
Estrutura

Estratégia Sistemas
Estratégia
Hard Estrutura
(Tangível)
Valores
Compartilhados Sistemas

Habilidades Estilo ValoresCompartilhados


Estilo
Staff
Soft
(Intangível) Staff
Habilidades
Fonte: Ten Have et al. (2003, p.134)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
127 Talha
Segundo Ten Have et al. (2003, p.134)

Estrutura (structure) = Refere-se à estrutura, hierarquia e


coordenação organizacionais, inclusive a divisão e integração
de tarefas e atividades

Estratégias (strategy) = Refere-se aos objetivos da organização


e às escolhas conscientes que ela faz para alcançá-los, como
priorizar certos produtos e mercados e alocar recursos

Sistema e Procedimentos (systems and procedures) = São os


processos primários e secundários que a organização emprega
para as coisas sejam feitas, como sistemas de manufatura,
planejamento de suprimentos, processos de tomada de pedidos,
etc

Pessoal (staff) = Compreende as pessoas de uma organização e,


em particular, sua presença coletiva

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
128 Talha
Estilo de Gerenciamento (style of management) = Refere-se à
evidência não escrita, embora tangível, de como a
administração realmente estabelece prioridades e gasta o seu
tempo. Comportamento simbólico e a maneira como os
patrões se relacionam com seus funcionários são indicadores
de estilo da organizaçã

Valores Compartilhados - Cultura (shared values – culture) =


São aqueles que fundamentam a própria razão da existência
da empresa. Incluem as crenças essenciais e expectativas que
as pessoas têm sobre a sua empresa

Habilidades – pontos fortes da empresa (skills – corporate


strengths) = São capacidades organizacionais independentes
dos indivíduos, um conceito que muitas vezes é mal
entendido; as habilidades são dependentes dos outros 6-S

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
129 Talha
Teoria de Peters e Waterman (Modelo 7-S)

Atributos para as Empresas Excelentes e Inovadoras

Produtividade através Proximidade com o


das pessoas cliente

Ater-se ao conhecido Estrutura simples e


poucos dirigentes
Autonomia e
empreendedorismo Mãos a obra,
guiada por valores

Propriedade flexíveis
e simultâneas Propensão à ação

Fonte: Ten Have et al. (2003, p.142-144)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
130 Talha
Modelos de Mintzberg
(Papéis Gerenciais e 5 Configurações)

Mintzberg (apud TEN HAVE et al., 2003); Mintzberg (2003)

Estudou os processos gerenciais a


partir dos papéis gerenciais,
identificando no papel de tomador de
decisão, o lado empreendedor no
tocante ao risco e às incertezas

Apresentou a nova configuração


estrutural das organizações, inovando
na apresentação das áreas e na divisão
das linhas de autoridade (tecnocracia)
Henry Mintzberg e de assessoria (adhocracia).
(19?)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
131 Talha
Teoria de Mintzberg

a) Modelos dos Papéis Gerenciais

Relação Interpessoal Transmissão da Informação

• Cabeça visível • Monitor


• Conexão interior/exterior • Disseminador
• Líder • Porta-voz

Tomada de decisão

• Empreendedor
• Gestor de anomalias e conflitos
• Alocador de recursos
• Negociador

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Fonte: Walber
Ten 01 Baptista,
Have M.Sc. p.142-144)
et al. (2003, (Serra
132 Talha
Teoria de Mintzberg

b) Modelos das 5 Configurações


Cúpula estratégica

Te
cn
ia

oc
ac

ra
cr

cia
ho
Ad

Núcleo
operacional

Linha
intermediária
Fonte: Ten Have et al. (2003, p.137-141); Mintzberg (2003)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
133 Talha
Desenvolvimento Local,
Integrado e Sustentável

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
134 Talha
Empreendedorismo Local e Sustentável

Lima e Figueiredo (apud


CALLOU et al., 2003)

Trinômio: ‘desenvolvimento econômico


– extensão rural – formação’ →
elementos formadores para a
comunicação rural, incluindo-se aqui,
novas ferramentas para os âmbitos
agrícola e não-agrícolas

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
135 Talha
Empreendedorismo Local e Sustentável

Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável

Jesus (2003)

É um processo que mobiliza pessoas e


instituições, buscando a transformação da
economia e da sociedade locais, criando
oportunidade de trabalho e de renda,
superando dificuldades para favorecer e
melhoria das condições de vida da
população local

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
136 Talha
Relação entre às Novas Ruralidades e a Economia

Pluriatividades

Empreendedorismo Rural

Desenvolvimento Econômico

Desenvolvimento Rural

Desenvolvimento Sustentável

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
137 Talha
Políticas e Práticas para Pequenas e Médias
Empresas

Política
Ampliação da
holística para o
política para PME
empreendedorismo

Política para Política para


empreendedorismo criação de novas
baseada em nichos oportunidades

Fonte: Stevenson e Lundström (2001, apud FILION, 2004, p.8)

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
138 Talha
Ciclos do Desenvolvimento Local
IDH-M
Sociedade
Civil

Poder Público Desenvolvimento


Políticas Públicas Local
Local

Políticas
Desenvolvimento Empreendedoras Empreendedorismo
Econômico

Inovação Abertura de
MPE’s

Crescimento Oferta e
Econômico
Empreendedorismo e Legislação -Prof.
Módulo 01 Baptista, Demanda
Walber M.Sc. (Serra
139 Talha
Modelo para Implantação do
Empreendedorismo e
Crescimento Econômico

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
140 Talha
O Modelo Condições nacionais gerais: Grandes firmas bem estabelecidas
Conceitual • Abertura (comércio exterior) (economia primária)
GEM • Governo (escopo, papel)
• Mercados financeiros
(eficiência)
• Tecnologia e P&D (nível, Micro, pequenas é médias empresas
intensidade) (economia secundária)
Contexto social, cultural e político

• Infraestrutura (física)
• Gestão (capacitaçãol)
• Mercado de trabalho
(flexibilidade) Crescimento econômico
• Instituições (sem nacional
tendenciosidade, legislação) (PIB, empregos)

Oportunidades de
Condições para o empreendedorismo
empreendedorismo:
• Financiamento
• Políticas governamentais
• Programas governamentais
• Educação e treinamento Atividades
• Transferência de tecnologia empreendedoras
• Infraestrutura comercial e
jurídica
• Mercado nacional aberto Capacidade
• Acesso a infraestrutura física empreendedora:
• Padrões culturais e sociais Capacitação e motivação

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
141 Talha
Fonte: Adaptado de Reynolds et al. (2001, p. 34, apud FILION, 2004, p.12)
Evolução dos Modelos de
Gestão

Empreendedorismo e Legislação -Prof.


Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
142 Talha
Fonte: <http://www.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/m_capitulo01.htm>

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Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
143 Talha
Bibliográficas, de Internet e
Documentais

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Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
144 Talha
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Empreendedorismo e Legislação -Prof.


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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
145 Talha
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Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
146 Talha
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Módulo
Walber
01 Baptista, M.Sc. (Serra
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148 Talha
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Empreendedorismo e Legislação -Prof.


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