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IMPLEMENTO
D= Fi*[A+B(S)+C(S)2]*W*T (1)
D= 48703 N
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Caracteriza-se pela utilização do conjunto integrado de 4 gráficos:
Relação Peso/PotênciaEP=PET/KWE,
Onde PET é o peso estático traseiro;
KWE é a potência no eixo de tração.
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
EP
Solo solto
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
CT
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Gráfico Solo/Equipamento
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Relação Peso/Potência
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Ábaco de adequação
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Ábaco de adequação
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Para tratores com massas iguais tem-se:
Em tratores 4WD a eficiência de pneu (EP) é maior do que
tratores 2WD, sendo de 10 a 15% maior.
A tração horizontal na barra (THB) nos 4WD é 15 % maior do
que nos 2WD .
Nos MFWD a tração horizontal na barra (THB) fornecida pelo
trator é cerca de 15 % maior do que nos 2WD.
A eficiência de pneu dos MFWD tem valores superiores ao 2WD,
mas inferiores ao 4WD.
Portanto para se utilizar o ábaco de adequação para tratores
4WD e MFWD devem ser feitas estas correções.
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Multiplicando a resistência a tração, também conhecida por Tração
Horizontal na Barra (THB) pela velocidade de operação (velocidade
com carga), encontra-se a potência horizontal necessária de ser
disponibilizada na barra de tração (KWB).
EP=KWB/KWE (2)
Onde: KWE é a potência disponibilizado no eixo .
Considerações operacionais: 1- Neste trabalho será considerado que antes da aração foi realizada uma gradagem
para destruir restos culturais, de tal forma que o solo se encontra em condição preparada. 2- O equipamento
escolhido é de categoria montado sobre 3 pontos; 4- Pretende-se escolher um trator MFWD.
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Pela Gráfico, é possível obter valores ótimos para a patinagem, de tal forma que sejam otimizados
todos os parâmetros operacionais, considerando a condição de solo preparado, a faixa de máxima
eficiência de pneu, pelo gráfico é de 0.61 até 0.64 com valor ótimo em 0.64, considerando que um
trator MFWD tem uma EP maior que o 2WD e menor que o MFWD, tem-se um fator amplificador
entre 0.64 e ((0.1*0.64+0.64)=0.7), escolhendo um valor intermediário como a média tem-se
EP=0.67, o que representa patinagens da ordem de 8 até 15%, com valor ótimo de 11 %.
Considerando 11% de patinagem pela equação 2, é obtido o valor para a faixa de potência
necessária
0.67=94700/KWE
KWE=141343.28.7 W ~ 141343 W
Segundo MACIEL (2002), capacidade de tração (CT) é dada por:
CT=THB/PET (3)
Pelo gráfico, tomando o valor de patinagem de 11%, e cruzando com a curva combinada
Equipamento Montado (M), e Solo Preparado, encontra-se um valor de 0.4 para a Capacidade de
Tração (THB/PET), considerando que a capacidade de tração, ou coeficiente de tração é diretamente
proporcional a THB, e que nos tratores MFWD o CT é 15% maior do que nos 2WD, tem-se um CT
de (0.4+0.4*0.15=0.46), pela equação 3, tem-se o valor do Peso Estático Traseiro:
0.46=48703/PET
PET= 128760.06 N
PET~ 12800 kg
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Tomando a relação: PET/KWE (4)
Pelo padrão ASAE 496.2, encontra-se as eficiências mecânicas do eixo para a transmissão e da transmissão
para o motor, que são 0.89 e 0.98 respectivamente, assim pela fórmula:
KWM=KWE/Ef (5)
PADRÃO ASAE 496.2
0,96 a 0,98
0,75 a 0,81
TRANSMISSÃO
0,85 a 0,89
0,87 a 0,90 0,90 a 0,92
EIXO
0,94 a 0,96
0,92 a 0,93
T.D.P.
BARRA DE TRAÇÃO
0,86 a 0,89
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
KWM=KWE/Ef (5)
Onde: KWM é a potência do motor, kW.
Ef é o produto da eficiências envolvidas.
LASTRAGEM
Para suprir a diferença entre o PET exigido (10588 kg), e o peso dinâmico no eixo traseiro
( 6989 kg), serão adicionados lastros líquidos e sólidos .
Lastro Líquido:
Foram seguidas os recomendações da John Deere para lastragem líquida, mostradas na
carta de lastragem, contida do Apêndice 3. Os valores de lastro líquido selecionados
foram:
Pneu Traseiro, 75% preenchido=1325 kg
Lastro total traseiro=2650 kg
Pneu Dianteiro, 75 % preenchido= 611 kg
Lastro total dianteiro= 1222 kg
Lastro Sólido:
Os pesos traseiros sólidos adicionados, são circulares e concêntricos à roda, portanto
a atuação destes pesos não é distribuída dinamicamente, como no caso do lastro
líquido, assim sendo são considerados como forças pontuais no eixo traseiro.
OBS: Não devem ser usados pesos dianteiros, pois no equilíbrio estático e dinâmico
da máquina, os mesmos aliviam o peso no eixo traseiro, o que não é desejável neste
exercício.
Roda traseira = 2 pesos de ferro fundido em cada roda, John Deere R167151 de 645
kg.
Lastro sólido Eixo Traseiro= 2580 kg
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
LASTRAGEM
Lastragem Total
Pesos distribuídos dinâmicamente:
Ptrator sem lastro=11273 kg
PLlíquido= 3872 kg
Peso Dinâmico do Eixo Traseiro
PDET= 0.63*15145
PDET=9541 kg
Peso dos lastros sólidos no eixo traseiro:
Ps=2580 kg
Peso total do eixo traseiro=PS+PDET
PTET=12121 kg
OBS: Considerando-se um operador de 80 kg, pode-se considerar que o PET exigido foi
alcançado.
Curvas de
Desempenho
2- Adequação do regime de operação do motor do trator
Curvas de Desempenho
2- Adequação do regime de operação do motor do trator
Curvas de Desempenho
Para se obter as curvas de desempenho de um
motor deve-se medir a variação da rotação,
consumo de combustível e torque do motor
durante a aplicação de cargas controladas.
Torque Máximo
85% de A=B
75% de B
50% de B
25% de B
Reserva de Torque
Torque à Potência
Máxima
0% de B
Rotação Nominal
450
350
240
220
275
300
250 230
225
2- Adequação do regime de operação do motor do trator
Curvas de Isoconsumo
230 g/kWh a
Rotação de
95% RN
230 g/kWh a
230 g/kWh a Rotação de
230 g/kWh a Rotação de 85% RN
230 g/kWh a 230 g/kWh a Rotação de
Rotação de Rotação de 75% RN 240 g/kWh a
65% RN Rotação de
45% RN 55% RN
95% RN
275 g/kWh a
Rotação de
95% RN
250 g/kWh a
Rotação de
95% RN
450 g/kWh a
Rotação de
95% RN
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
Considerando-se que o trator foi adequadamente
selecionado para a operação e para o equipamento
utilizado.
Considerando que foi obtido a faixa de rotação ótima
para operação do motor, que possibilitará o melhor
rendimento em termos de potência e torque, e o
consumo de combustível mais eficiente.
É necessário selecionar a melhor marcha para a
operação, que depende das condições de solicitação.
No exemplo dado é necessário grande torque devido à
operação de aração ser “muito pesada”. Assim deve-se
dar preferência para marchas de grande relação de
transmissão, e ao mesmo tempo que possibilitem o
melhor aproveitamento da reserva de torque do motor,
tendo maior “fôlego”, assim como a marcha de maior
velocidade operacional possível.
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
SELEÇÃO DA MARCHA
A velocidade típica para esta operação vai de 6 a 7 Km/h , e
considerando que a velocidade sem carga foi determinada como 7.8
Km/h, escolheu-se a Marcha 8, segundo a carta de velocidades, que
desenvolve uma velocidade de 9.9 Km/h em pista de concreto, a
justificativa para a seleção desta marcha é que o operação está
utilizando 92% da potência máxima desenvolvida pelo JD 8420, de tal
forma que sua possível curva de isoconsumo mínimo para esta
requisição de potência encontra-se a uma rotação menor do que a
nominal ( 2200 RPM). Desta forma com a rotação nominal a
velocidade indicada é de 9.9 Km/h, então deduz-se que é possível se
adequar a velocidade desejada (7 Km/h), numa rotação menor,
entrando na faixa de isoconsumo mínimo.
Pelas especificações, tem-se que a rotação de potência máxima da
TDP, é de 2000 RPM, e que o torque máximo da TDP, ocorre a 1200
RPM, portanto uma rotação entre estes dois valores tem grande
probabilidade de atingir o consumo específico mínimo, esta hipótese se
reforça, quando se nota que o consumo específico a 75% de carga com
motor reduzido ocorre a 1696 RPM.
MÉTODO ASAE
Considerando ainda uma Tração Horizontal na Barra (THB) de:
THB=48702.6 W
Considerando a Potência Horizontal da Barra como:
KWB=THB*(7/3.6) (6)
KWB=94699 W
KWM=115630 W
KWM=155 HP
48703=0.45*W
W=108229 N
W=10823 kg