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A Biblioteca Escolar

Um novo paradigma

Apresentação em CP do Agrupamento
Vertical de Escolas Cetóbriga

Baseado no Manifesto da Unesco/IFLA, Declaração da


IASL, em textos elaborados pelas Coordenadoras
Interconcelhias da RBE, Júlia Martins e Margarida
Costa e pelo documento “Bibliotecas Escolares:
Modelo de Auto-Avaliação.

9 de Novembro de 2009
A BE - Um novo paradigma

• Houve transformações assinaláveis pelas


quais passou a Biblioteca Escolar resultantes
da evolução do paradigma tecnológico e das
implicações profundas no acesso, uso e
comunicação da informação.
• A Biblioteca Escolar passou de um espaço
organizado com recursos destinados ao
acesso da informação e ao lazer a espaços de
trabalho e de construção do conhecimento.

9 de Novembro de 2009
A BE - Um novo paradigma

As bibliotecas escolares passam a


ter um papel:
Informacional – Disponibilizam
recursos de informação, apoiam a
infra-estrutura tecnológica,
contribuindo para o seu uso e
integração nas práticas lectivas.

9 de Novembro de 2009
A BE - Um novo paradigma

• Transformativo – formam para as


diferentes literacias, contribuindo de
forma colaborativa e articulada com os
outros docentes para o
desenvolvimento de competências que
suportam as aprendizagens e a
construção do conhecimento;

9 de Novembro de 2009
A BE - Um novo paradigma

Formativo – Transformam-se de espaços de


disponibilização de recursos em espaços de
aprendizagem, de construção do conhecimento.

(Bogel, 2006)

9 de Novembro de 2009
A BE - Um novo paradigma

• Para que este novo papel da BE se


efective é importante que se
concretizem determinadas condições
no ambiente escolar.
• O Manifesto da Unesco/IFLA e a
Declaração da IASL identificam os
factores decisivos para o sucesso da
Missão da BE.
9 de Novembro de 2009
A BE - Um novo paradigma

• 1º - Os níveis de colaboração entre a


Professora Bibliotecária e os restantes
professores na identificação dos recursos
e no desenvolvimento de actividades
conjuntas orientadas para o sucesso do
aluno;

9 de Novembro de 2009
A BE – Um novo paradigma

• 2º - A acessibilidade e a qualidade dos


serviços prestados;

• 3º - A adequação da colecção e dos


recursos tecnológicos.

9 de Novembro de 2009
A BE – Um novo paradigma

• “As Bibliotecas Escolares, segundo


os documentos referidos, podem
contribuir positivamente para o
ensino-aprendizagem, podendo-se
estabelecer uma relação entre a
qualidade do trabalho da e com a BE e
os resultados escolares dos alunos.”

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
• “Neste contexto torna-se relevante a
RBE apresentar um Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s), para que se
objective a forma como se está a
concretizar o trabalho das BE(s) –
nomeadamente o seu contributo para
as aprendizagens, para o sucesso
educativo e para a promoção da
aprendizagem ao longo da vida.”

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

• “Cada Escola deve conhecer o impacto


que as actividades realizadas pela e
com a BE vão tendo no processo de
ensino-aprendizagem, bem como o
grau de eficiência dos serviços
prestados e de satisfação dos
utilizadores da BE.”

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

• Esta análise é um princípio de boa


gestão e um instrumento indispensável
num plano de desenvolvimento;

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

• Esta análise permite:

a) - contribuir para a afirmação e


reconhecimento do papel da BE;

b) - determinar até que ponto a Missão e os


Objectivos estabelecidos para a BE estão ou
não a ser alcançados;

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

c) - identificar práticas que têm sucesso


e que deverão continuar;

d) identificar pontos fracos que importa


melhorar.

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

•A avaliação da BE deve ser


incorporada no processo de auto-
avaliação da própria Escola e deve
articular-se com os objectivos do
Projecto Educativo da Escola.

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

• Este Modelo está formulado de modo a


cumprir os objectivos essenciais que
se pretendem alcançar:

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
- desenvolver uma abordagem
essencialmente qualitativa, orientada para
uma análise dos processos e dos resultados;
- identificar as necessidades e os pontos
fracos com vista a melhorá-los, numa
perspectiva formativa.

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Ideias-chave:

1 - A noção de Valor – não é algo intrínseco


às coisas mas tem a ver com a experiência
e os benefícios que se retira delas;

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Ideias-chave:

2 - Pretende-se avaliar a qualidade e a


eficácia da BE e não o desempenho
individual do PB ou elementos da
equipa da BE, devendo a auto-avaliação
ser encarada como um processo
pedagógico e regulador, inerente à
gestão e procura de uma melhoria
contínua da BE.
9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Ideias-chave:

3- Este Modelo aponta para uma


utilização flexível, adaptada a cada
Escola e a cada BE;

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Ideias-chave:

4 – Pretende-se que este Modelo seja


exequível, não exigindo uma sobrecarga de
trabalho à equipa da BE. Mas há a
necessidade de implementar procedimentos
e rotinas de funcionamento que se tornem
práticas habituais – tais como a recolha de
evidências.

9 de Novembro de 2009
Apresentação do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Todos irão melhorar com esta análise e


reflexão propostas. Espera-se que o
processo mobilize toda a Escola e que
esta compreenda que o Modelo se
destina a regular e avaliar o modo
como a Escola se apropria da BE.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Domínios que são objecto de
Avaliação:
• A. Desenvolvimento Curricular
• A.1. Articulação curricular da Be com
as estruturas pedagógicas e os
docentes;
• A.2. Desenvolvimento da Literacia da
Informação.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Domínios que são objecto de Avaliação:

• B. Leitura e Literacias

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Domínios que são objecto de Avaliação:


• C. Projectos, Parcerias e Actividades
Livres e de Abertura à Comunidade
• C.1. Apoio a actividades livres, extra-
curriculares e de enriquecimento
curricular;
• C.2. Projectos e parcerias.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Domínios que são objecto de Avaliação:


• D. Gestão da Biblioteca Escolar
• D.1. Articulação da BE com a
Escola/Agrupamento. Acesso e serviços
prestados pela BE;
• D.2. Condições humanas e materiais para a
prestação de serviços;
• D.3. Gestão da Colecção/da informação.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
• Cada domínio/subdomínio é apresentado
num quadro que inclui um conjunto de
indicadores temáticos que se concretizam
em diversos factores críticos de sucesso. Os
indicadores apontam para as zonas
nucleares de intervenção em cada domínio e
permitem a aplicação de elementos de
medição que irão possibilitar uma
apreciação sobre a qualidade da BE.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
• Os factores críticos de sucesso pretendem
ser exemplos de situações, ocorrências e
acções que operacionalizam o respectivo
indicador.
• A listagem permite compreender melhor as
formas de concretização do indicador, tendo
um valor informativo/ formativo, constituindo
um guia orientador para a recolha de
evidências.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

• Para cada indicador são apontados


possíveis instrumentos para recolha de
evidências que irão suportar a avaliação.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

• São apresentados para cada indicador,


acções para a melhoria – acções a
implementar no caso de ser necessário
melhorar o desempenho da BE em
campos específicos.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Recolha de evidências
A avaliação da BE deve apoiar-se em
evidências.
• Os elementos sugeridos para recolha de
dados são os mais significativos para cada
indicador.
• Deve-se procurar que as informações
recolhidas sejam de diferentes tipos e
relevantes em função do indicador.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Recolha de evidências

• A recolha de dados deve ser feita de


uma forma sistemática, ao longo do
ano lectivo e deve incidir sobre os
vários níveis de escolaridade
existentes na Escola.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Recolha de evidências
Os dados recolhidos podem ter origem
em fonte diversas:
• - documentos já existentes e que
regulam a actividade da Escola (PEE,
PCT,...) ou da BE (PAA, RI…);
• - registos diversos (actas das reuniões,
relatos das actividades…);

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Recolha de evidências
• - materiais produzidos pela BE ou em
colaboração (planos de trabalho,
planificações para sessões na BE,
documentos de apoio ao trabalho na
BE, material de promoção,…);
• - estatísticas produzidas pelo sistema
da BE (requisições,…)

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Recolha de evidências

• - trabalhos realizados pelos alunos (no


âmbito de actividades da BE, em
trabalho colaborativo,…);
• - instrumentos especificamente
construídos para recolher informação
no âmbito da avaliação da BE (registos
de observação, questionários,
entrevistas…).
9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Perfis de Desempenho

• A avaliação realizada vai articular-se,


em cada domínio/subdomínio, com os
perfis de desempenho que
caracterizam o que se espera da BE,
face à área analisada.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Perfis de Desempenho
• Esse desempenho não depende da
acção isolada da BE, estando
envolvidos outros actores, como a
Direcção da Escola e os professores da
sala de aula, pelo que a avaliação da
BE acaba, de facto, por envolver e
implicar toda a Escola.
9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Perfis de Desempenho

• Neste sentido, as acções para a melhoria


devem constituir um compromisso da
Escola, na sua globalidade, já que um
melhor desempenho da BE irá beneficiar o
trabalho de todos, professores e alunos.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Perfis de Desempenho

• Há uma escala de quatro níveis


que caracterizam o tipo de
desempenho da BE em relação a
cada domínio/subdomínio.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Perfis de Desempenho

• Os descritores apresentados para cada


subdomínio articulam-se com os
respectivos indicadores e a caracterização
feita na coluna “Factores críticos de
sucesso”, retratando o tipo de performance
da BE em cada um dos níveis.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Perfis de Desempenho
• Nível 4
A BE é bastante forte neste domínio. O
trabalho desenvolvido é de grande
qualidade e com um impacto bastante
positivo.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Perfis de Desempenho
• Nível 3
A BE desenvolve um trabalho de
qualidade neste domínio mas ainda é
possível melhorar alguns aspectos.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
Perfis de Desempenho
• Nível 2
A BE começou a desenvolver trabalho
neste domínio, sendo necessário
melhorar o desempenho para que o
seu impacto seja mais efectivo.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Perfis de Desempenho
• Nível 1
A BE desenvolve pouco ou nenhum
trabalho neste domínio, o seu impacto
é bastante reduzido, sendo necessário
intervir com urgência.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

• A avaliação não constitui um fim,


devendo ser entendida como um
processo que deverá conduzir à
reflexão e deverá originar mudanças
concretas na prática.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)
• A auto-avaliação deverá contribuir para a
elaboração do novo plano de
desenvolvimento, ao possibilitar a
identificação mais clara dos pontos fracos e
dos pontos fortes, o que orientará o
estabelecimento de objectivos e prioridades,
de acordo com uma perspectiva realista face
à BE e ao contexto em que se insere.

9 de Novembro de 2009
Descrição do Modelo de Auto-
Avaliação das BE(s)

Metodologia a seguir:
• 1 - Perfil da BE;
• 2 – Seleccionar o domínio;
• 3- Recolher evidências;
• 4 – Identificar o perfil de desempenho;
• 5 – Registar a auto-avaliação no
relatório final.
9 de Novembro de 2009

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