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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE ARTES E LETRAS


HISTÓRIA DA MÚSICA II
PROFESSORA MARIA DEL CARMEN
Grupo: Charles Figueiredo
Juliano Ozga
Marcelo Martins.
Georg Friedrich Händel(1685-1759)
Ópera: Panorama Geral.
A ópera somente pode ser entendida em relação à sua inclinação literária, o intermédio (execução entre
os atos de uma comédia ou de outra obra de teatro) e o drama pastoril. Na ópera, o drama se impregnava de música
graças ao recitativo continuado, ou seja, na ópera, drama e música se fundiram, resultando um drama com música, ou
drama in musica.
 Panorama Geral de Ópera em Händel.
As óperas de Händel foram um dos pontos altos da música na primeira metade do século XVIII,
caracterizado pela oscilação entre reforma e inovação (ênfase na expressão dramática), e no outro extremo, a reação ou
consolidação (preferência pela música pura e o cultivo hedonista do canto e das árias). Uma característica das óperas de
Händel era que uma saída de cena devia invariavelmente rematar cada ária, sempre dedicada a expressão dos
sentimentos individuais. Os libretos eram organizados com base nas árias “típicas” (expressão de compaixão, tristeza,
fervor amoroso, arrependimento, desespero, determinação, ardor guerreiro etc.). Os castrados eram a grande sensação,
e a música para heróis como Júlio César e Hércules era destinada a virtuoses dotados de uma técnica respiratória e de
um volume de voz que aparentemente compensavam um físico não raro obeso. Noinício do século XX, os heróis castrati
se tornaram barítonos ou baixos, o que com a renascença händeliana, veio a prevalecer uma atitude voltada para a
erudição.
O próprio Händel em função das circunstâncias, pode ter promovido alterações, modificando um papel
de soprano para um tenor, transpondo determinada passagem de uma obra a outra, para atender uma nova prima
donna
1-Título,da
adicionando
Ópera: RINALDO ou cortando
; ópera conforme
em três atos; libreto delhe parecia
Giacomo Rossiconveniente, o que
com base em Aaron implicava
Hill; Estreia: um Londres,
Haymaker, novo trabalho de composição.
07/03/1711 (calendário moderno);
Ultrapassando
Personagens: GOFREDOas convenções,
(contratenor ou é evidente
contralto); o senso
ALMIRENA dramático
(soprano); RINALDOdo(mezzo-soprano);
compositor, EUSTAZIO
domínio(contralto);
da carpintaria
ARGANTEteatral. Cantadas
(baixo); ARMIDA (soprano);
segundo
MAGO CRITÂO as indicações
(baixo); ARAUTOe em obediência
(baixo); ao espírito
SEREIA (soprano); do original,
DUAS SEREIAS as montagens modernas demonstram portanto, que as
(sopranos).
óperas
Ambientede: NaHändel
Palestina,são obra
durante de um dos raros autores de gênio no gênero.
as cruzadas.
Características: extravagância do espetáculo cênico, a concepção original é expressa por cenas mágicas e de transformação; Händel posteriormente modificou a
ópera, como no caso de Gofredo passou de soprano a castrato, Rinaldo de castrato a mezzo-soprano, Eustazio, de contralto para castrato e depois sendo eliminado.
Também houve a modificação de Arminda e Aragnte descerem para os infernos, ao invés de se converterem ao cristianismo. Rinaldo é ópera de caráter mágico, mais
voltada para o espetáculo.
2-GIULIO CESARE; ópera em três atos; libreto de Nicola Haym; Estreia: Haymaket Threatre, Londres, 20/02/1724;
Personagens: JÚLIO CÉSAR (contralto [barítono]); CÚRIO (baixo); CORNÉLIA (contralto); SEXTO POMPEU (soprano [tenor]); CLEÓPATRA (soprano); PTOLOMEU
(contralto [baixo]); ÁQUILA (baixo); NIRENO (contralto [baixo]).
Ambiente: Egito, 48 a.C.
Características: Uma das explicações para o sucesso de Giulio Cesare certamente foi as implicações históricas que a mesma cotribuiu para a reação positiva do
público alemão no “renascimento” händeliano da década de 1920; é uma das óperas de Händel que fornecem tantos números isolados ao repertório de concerto,
embora suas árias surtem mais efeito no devido contexto dramático; sem dúvida esta ópera é uma das obras musicais mais completas e convincentes do ponto de
vista teatral.
3-TAMERLANO; ópera em três atos; libreto de Nicola Haym/original de Agostino Piovene, extraído da tragédia Tamerlam ou La mort de Bajazet, de Jacques Pradon;
Estreia: King’s Threatre, Haymarket, Londres, 31/10/1724.
Personagens: TAMERLANO (alto); BAJAZET (tenor); ASTÉRIA (soprano); ANDRÔNICO (contralto); IRENE (contralto); LEO (baixo); ZAIDE (papel mudo).
Ambiente: Em 1402 na Prusa, capital da Bitínia .
Características: Possivelmente composta no prazo de 20 dias. Sua temática gira em torno do soberano tártaro Tamerlano que venceu em combate o imperador turco
Bazajet I e o fez prisioneiro. Com uma introdução solene, um austero allegro contrapontístico e um minueto, a abertura nos conduz, carregada de presságios, ao
palácio de Tamerlano, onde Bijazet está preso. Sua parte central apresenta entre outras, uma ária com um toque de triunfo e outra com um certo sarcasmo. Na parte
final, entre allegros e scena de grande força dramática, Tamerlano e Irena trocam juras, com um coro em tom mais consentâneo com os sombrios acontecimentos da
ópera do que com o habitual final feliz da opera seria.
4- RODELINA; ópera em três atos; libreto de A. Salvi (escrita original para a ópera homônima de Petri, 1710), revisto por Nicola Haym. Conclusão em 1725; Estreia: no
King’s Threatre, Haymarket, Londres, 13 ou 24/02/1725.
Personagens: RODELINA (soprano); BERTARIDO (contralto); GRIMOALDO (tenor); EDUIGE (contralto); UNULFO (contralto); GARIBALDO (baixo); FLAVIO (papel
mudo).
Ambiente: No palácio real, Milãp, século XV.
Características: Uma peculiaridade é o tenor possuir o papel do vilão. Possui a ária famosa “Dove sei”. Após um início majestojo, a abertura é brilhante e rebuscada.
5-ARIODANTE: ópera em três atos; libreto de Antonio Salvi, com base no poema de Ariosto, Orlando Furioso; Estreia: Londres, Covent Garde, 19/01/1735.
Personagens: ARIODANTE (mezzo-soprano); GINEVRA (soprano); DALINDA (soprano); POLINESSO (contralto); LURCANIO (tenor); O REI DA ESCÓCIA (baixo);
ODOARDO (tenor.
Características: é uma de suas óperas mais inspiradas, recorrendo com generosidade aos coros e à dança, graça à disponibilidade dos corpos estáveis.
6- ALCINA: ópera em três atos; libreto de Antonio Marchi, estraído de Orlando Furioso de Ariosto; Estreia: Covent Garden, Londres, 27/04/1735.
Personagens: ALCINA 9soprano); RUGGIERO (mezzo-soprano); MORGANA (soprano); BRADAMANTE (contralto); ORONTE (tenor; MELISSO (baixo); OBERTO (tenor).
Ambiente: Numa ilha encantada.
Características: desastroso do ponto de vista dramático, porém com ação de árias longas e complexas para os diferentes personagens, frequentemente de
maravilhosa beleza expressiva. Possui também muita música de inegável força e imaginação. Foi uma de suas óperas mais populares.
7- SERSE: ópera em três atos; libreto de Nicola Minato e Silvio Stampiglia; Estreia: King’s Theatre, Haymaker, Londres, 26/04/1738.
Personagens: XERXES (mezzo-soprano); ARSAMENES (mezzo-soprano ou contralto); AMASTRIS (mezzo-soprano); ARIODATE (baixo); ROMILDA (soprano);
ATALANTA (soprano); ELVIRO (barítono).
Ambiente: Na corte do rei Xerxes , na Pérsia.
Características: cenas sérias e mesmo trágicas alternam com a comédia e a farsa com ingredientes do heroísmo e da paródia. O libreto de Xerxes lhe deu maior
liberdades de movimentos e de método, sem a obrigatoriedade de todo personagem sair depois de cantar uma ária, reduzindo o número de solos da capo. Também
possui leveza e textura mais variada.
8-SEMELE: ópera em três atos; libreto de William Congreve; composta entre 03/06/-04/07/1743, só estreio em 10/02/1744, no Convent Garden.
Personagens: JÚPITER (tenor); JUNO (contralto); ÍRIS (soprano); CADMOS (baixo); SEMELE (soprano); INO (contralto); ATAMAS (alto); SONO (baixo); APOLO (tenor);
CUPIDO (soprano); GRÃO-SACERDOTE DE JUNO (baixo); Sacerdotes e áugures, zéfiros, ninfas e jovens camponeses, criados.
Características: a música é tão variada, o recitativo tão expressivo, a orquestra tão inventiva, a caracterização dos personagens tão hábil, o empenho imaginativo tão
elevado e o enredo tão carregado de situações e incidentes verossímeis. A obra como um todo de tal modo convém à encenação num teatro de ópera que só por pura
abnegação (ou ignorância) podemos compreender que tenha sido relegada durante tanto tempo pelas companhias profissionais.

Bibliografia:
1- KOBBÉ, Gustave. “O livro completo de ópera”. Ed. conde de Harewood. Tradução: Clóvis Marques. Rio de Janeiro.Jorge Zahar Ed., 1997;
2- GROUT, Donald/PALISCA, Claude. “Historia de la musica ocidental,1”. Ed Alianza Editorial. Madrid, 1997;
3- “The New Grove: Dictionary of music and musicians. Vol. Eigth. Ed. Stanley Sadie. 1980.

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