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04/12/2014
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"A Corte entendeu que a liberdade de expresso em assuntos pblicos deveria de todo
modo ser preservada. Estabeleceu que a conduta do jornal estava protegida pela
liberdade de expresso, salvo se provado que a matria falsa tinha sido publicada
maliciosamente ou com desconsiderao negligente em relao verdade. Diz o
voto condutor do Juiz William Brennan:
'(...) o debate de assuntos pblicos deve ser sem inibies, robusto, amplo, e pode
incluir ataques veementes, custicos e, algumas vezes, desagradveis ao governo e
s autoridades governamentais.'" (grifei) Concluo a minha deciso: as razes que
venho de expor levam-me a reconhecer que a pretenso deduzida pela parte
requerente no se mostra compatvel com o modelo consagrado pela Constituio
da Repblica, considerando-se, para esse efeito, as opinies jornalsticas ora
questionadas (Veja, edio de 03/08/2005), cujo contedo traduz - como
precedentemente assinalei - legtima expresso de uma liberdade pblica fundada
no direito constitucional de crtica.
Sendo assim, presentes tais razes, e tendo em vista que este procedimento foi
impropriamente instaurado perante o Supremo Tribunal Federal, no conheo da
medida proposta pelo Advogado ora requerente. Arquivem-se os presentes autos
(RISTF, art. 21, 1), incidindo, na espcie, para tal fim, a orientao jurisprudencial
firmada por esta Suprema Corte MS 24.261/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLOProf. Maria Cristina Teixeira
mcristinateixeira@uol.com.br
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Princpios:
- proibio de restrio em face do veculo ou
processo de sua divulgao;
- lei no pode conter dispositivo de limitao
liberdade de informao jornalstica;
- proibio de censura de natureza poltica,
ideolgica ou artstica;
- publicao de veculo impresso de comunicao
no depende de autorizao do poder pblico;
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Observaes:
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