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• Conduta:
• Tentativa de desobstrução com contraste
(340mOsm) à baixa velocidade de infusão na
radioscopia
• Cirurgia
Megacolo congênito
• Ausência dos plexos ganglionares
submucoso e intramural, causando distensão
do segmento do cólon aganglionar
• Prevalência no sexo masculino
• Distensão abdominal com ausência de
eliminação de mecônio nas primeiras 24
horas de vida
• O tratamento cirúrgico consiste
basicamente da retirada do segmento
denervado
• Pode ser estagiado, com confecção de
colostomia no cólon transverso ou
sigmóide (segmento inervado), com
tratamento definitivo com 10-11 meses de
vida
Síndromes perfurativas no R.N.
• Têm como principais manifestações
clínicas:
– Distensão abdominal súbita
– Dificuldade respiratória
– Contratura involuntária da parede ( se for
diagnóstico tardio)
• Radiografia:
• Pode confirmar o diagnóstico pela presença
de pneumoperitôneo
• Etiopatogênia:
– Aspiração gástrica com sonda de material
rígido
– Trauma e anóxia no parto
– Isquemia visceral idiopática (estômago)
– Manobras de ressuscitação
– Manipulação retal diagnóstica
– Complicação do megacólon congênito
• São atingidos pela ordem de freqüência:
– Estômago
– Cólon
– Duodeno
• Diagnóstico diferencial:
• Insuficiência respiratória
• Etiologia:
– Secundárias à perfuração
– Secundárias à enterocolite necrotizante
– Secundárias à megacólon congênito
• Sinais e sintomas:
– Choro débil e contínuo
– Vômitos biliosos e/ou fecalóides
– Tensão abdominal
– Piora evidente da dor à palpação do abdome
– Evolução para quadro séptico
– Pneumatose intestinal é um sinal radiológico
da enterocolite necrotizante
• Conduta:
• Confirmada perfuração intestinal, o
tratamento é sempre cirúrgico
• Na enterocolite necrotizante:
– Além dos manifestações descritas, pode
ocorrer sangramento digestivo baixo
– Sonda naso ou orogástrica
– Jejum absoluto
– Nutrição parenteral prolongada
– Antibióticoterapia para anaeróbios e gram-
negativos
– Tratamento cirúrgico caso haja evidências de
perfuração ou necrose intestinal
• No megacólon congênito (caso haja
perfuração):
– sutura
– colostomia no ângulo hepático do cólon
– Biópsia para confirmar aganglionose
– Nas demais lesões do cólon, o tratamento
será sutura, ressecção do segmento intestinal
afetado
– Colostomia a depender das condições locais
da cavidade abdominal e das condições
gerais do paciente
Síndromes hemorrágicas no R.N.
• São prevalentes nos primeiros dias de
vida
• Etiologia:
– Anóxia de parto
– Trauma obstétrico
– Manobras de ressuscitação no pós parto
imediato
• Sinais e sintomas:
– Distensão abdominal abrupta
– Palidez acentuada
– Hipoatividade e respiração entrecortada
– Choro contínuo e débil
– Coloração vinhosa em nível do canal inguinal
• Exames:
• USG é ideal para verificar o local e extensão da lesão
• Conduta:
– Internação em UTI para monitorização dos
padrões hemodinâmicos
– Acompanhamento para decisão terapêutica:
conservador ou cirúrgica
Síndromes abdominais agudas no
lactente
• Predominam as síndromes obstrutivas
• A quase totalidade das obstruções no
primeiro semestre é devido a Hérnia
Inguinal Encarcerada
• No segundo semestre: invaginação
intestinal
• Invaginação intestinal: é a invaginação de
uma alça intestinal sobre a outra
• Em 90% dos casos é o íleo terminal no
ceco e colo direito e transverso
• Etiologia:
– Na maioria dos casos: hipertrofia dos folículos
linfóides do íleo terminal (devido a IVAS) que
inicia o processo de arrasto e telescopagem
• Sinais e sintomas:
– Cólicas cada vez mais frequentes e de
intensidade crescente
– Vômitos de caráter progressivo (alimentos >
biliosos > fecalóides)
– Palpação de uma massa na área de projeção
dos cólons
– Fossa ilíaca direita vazia (arrasto do ceco e
colo direito – Sinal de Dance)
– Muco sanguinolento ao toque retal
• Diagnóstico:
– RX simples mostrando o correspondente
radiológico do Sinal de Dance
– USG mostrando uma alça no interior da outra
(Sinal do Alvo)
– Enema opaco mostrando falha de enchimento
intraluminar (Sinal de Casca de Cebola)
• Tratamento:
– Redução
incruenta com
introdução de
soro fisiológico
morno pelo
ânus com
controle pelo
USG
– Redução com
ar
– Tratamento
cirúrgico
Síndromes inflamatórias no
lactente
• São raras nesse grupo etário, sendo em
geral secundárias à perfuração intestinal
na vigência de gastroenterocolite em
desnutridos graves e
imunocomprometidos.
• Apendicite aguda:
– Principal causa determinante de cirurgia
abdominal na criança
– A seguinte sequência de sintomas é
observada:
• Dor abdominal difusa e mal localizada
• Náuseas
• Vômitos
• Febre
• Localização da dor na fossa ilíaca direita
• Diagnóstico diferencial:
– Gastroenterocolite aguda
– Verminoses
– Infecção urinária
– Hepatites
– Calculose urinária
– Psoíte
– Pneumonia lobar direita
– Rotura de folículo ovariano
– Cisto de ovário em expansão ou com torção de pedículo
– Colecistite aguda
– Pancreatite aguda
– Torção de testículo intra-abdominal
– Adenite mesentérica
– Linfoma não-Hodgkin na região da válvula íleo-cecal
– Cetose diabética
• Exames:
– Nenhum recurso laboratorial ou de imagem
pode confirmar o diagnóstico de forma
absoluta