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Profª. Luciana F.

Karsten

Doenças Sexualmente
Transmissíveis
Antonio Fernandes Neto
Sífilis

Introdução : Doença antiga e clássica, de evolução crônica, acomete


seqüencialmente os genitais, a pele e as mucosas e todo o organismo,
sobretudo o sistema nervoso e vascular.
 
Essa doença é causada por um germe chamado
Treponema Pallidum
Sífilis
Sífilis primária

Lesão ulcerada de bordos elevados com base


endurecida, pouca secreção e indolor. Aparece entre o 10
e 90 (média de 21) dias após contato sexual infectante. É
acompanhado de adenopatia não supurativa.

Localização:

. Homem: mais freqüente no prepúcio e


glande.
. Mulher: Pequenos lábios, paredes vaginais e
colo do útero.
. Outras áreas: lábios, anus, escroto etc.
 Essa ferida dura de 2 a 6 semanas. Se essa fase não for tratada,
a pessoa começa a
Sífilis

Sífilis secundária
Caracteriza-se pela presença de lesões cutâneo-mucosas ricas no
agente e portanto altamente contagiosas, generalizada e indolor.
Ocasionalmente há artralgia, febre, adinamia.  

Lesões comuns
• Manchas eritematosas (roséolas) exantemas morbiliforme.
• Pápulas eritemato-acastanhada (sifílides papulosa)
• Alopécia
• Placas mucosas
• Condiloma plano ocorre em áreas de atrito (pápulas hipertróficas)

    Se a pessoa não se tratar, acaba entrando na fase terciária da doença

Nem sempre a fase secundária é de fácil identificação, às vezes, podem ocorrer


apenas alopécia e madarose.
Sífilis
Sífilis terciária:
• Sinais e sintomas ocorre 3 a 12 anos de infecção.

• Lesões cutâneo-mucosas (goma ou tubérculos).


• Neurológicas (tabes dorsalis, demência).
• Cardiovasculares (Aneurisma aórtico).
• Articulares ( artropatia de Charcot).

É muito mais grave pois pode acometer o


coração e as artérias, causando aneurisma de
aorta e insuficiência aórtica, além de lesões na
espinha (causando o Tabes dorsalis) , atrofia do
nervo do olho e meningite sifilítica.
Sífilis

Sífilis latente (recente e tardia)

• É a forma adquirida na qual não se observa sinais e


sintomas clínicos.
• O diagnóstico é feito por testes sorológicos.
• Pode cursar com sinais e sintomas da forma
secundária e terciária.
Sífilis congênita
• Infecção causada por disseminação hematogênica do
Treponema Pallidum, da gestante para o concepto.
• A transmissão materna pode ocorrer em qualquer fase da
gestação.
• A taxa de transmissão vertical em mulheres não tratadas é
de 70 a 100%.
• Ocorre morte perinatal em 40% das crianças infectadas.
 
Sífilis
Diagnóstico: • Anamnese • Exame físico • Repetição periódica dos
testes sangüíneos não treponêmico • Sorologia treponemica
qualitativa
Diagnóstico Diagnóstico laboratorial:
diferencial:  
• Sorologia não treponêmica - V.D.R.L.
(Venereal Desease Research
• Sífilis primária: Laboratory), barato mas, dá muitas
Cancro mole; herpes reações cruzadas; e R.P.R.( Rapid
genital; Plasm Reagin). Reação de floculação
donovanose; com antígeno não treponêmico.
• Sorologia treponêmica - FTA-Abs
linfogranuloma
(Fluorescent Treponema Antigen
venéreo.
Abservent), e MHATP
(Microhemaglutinação para o
• Sífilis treponema pallidum).
secundária:
Mesmos os testes mais sofisticados podem apresentarem falsos
Fármacodermia;
positivos
doençasem situações especiais como lúpus, hanseníase, malária,
mononucleose,
exantemáticas; viciados em drogas.
Sífilis
Tratamento
A base do tratamento continua sendo a penicilina por via parenteral.
Recomendações: Alergia comprovada a penicilina

• Tetraciclina ou Eritromicina
• Doxiciclina

O tratamento com estas drogas exigem estreita


vigilância, por apresentarem menor eficácia.
Sífilis Primária
Sífilis Secundária
Lesões tipo mácula ou pápula
Cancróide (cancro mole)
O cancro mole é endêmico em algumas áreas dos Estados Unidos,
e a doença também ocorre em surtos discretos. É causada por
uma bactéria chamada H.ducreyi.

O cancro mole é um co-fator para


transmissão de HIV, sendo relatadas altas
taxas de infecção por HIV entre pacientes
com cancro mole nos Estados Unidos e
outros países.

Estima-se que 10% dos pacientes com


cancróide possam estar co-infectados com
T. pallidum ou HSV (vírus do herpes
simples).
Cancróide (cancro mole)
DIAGNÓSTICO

  Os sintomas aparecem de 3 a 5 dias após o contato 
sexual. 

   As feridas são múltiplas, como úlceras bem superficiais, 
com um aspecto "sujo", e de bordas irregulares. As lesões 
são moles e dolorosas, acompanhadas de uma 
inflamação dos gânglios da virilha, muitas vezes 
supurados.

A melhor forma de se detectar a doença é


colhendo a secreção que fica na ferida e examiná-
la ao microscópio para reconhecer a bactéria.
Cancróide (cancro mole)
DIAGNÓSTICO
Um diagnóstico provável, tanto para propósitos clínicos quanto
epidemiológicos, pode ser feito se os seguintes critérios forem
satisfeitos:
a) o paciente tem uma ou mais úlceras genitais doloridas;
b) o paciente não tem evidências de infecção por T. pallidum pelo
exame de campo escuro do exsudato ulceroso ou pelo teste
sorológico para sífilis, realizado no mínimo 7 dias após o início das
úlceras;
c) a apresentação clínica, aparência das úlceras genitais e
linfadenopatia regional, se presente, são típicas de cancróide, e o
teste para HSV é negativo.
A combinação de úlcera dolorida com adenopatia inguinal
flutuante, que ocorre entre um terço dos pacientes, é sugestiva
de diagnóstico de cancróide; acompanhados de adenopatia
inguinal supurativa, esses sinais são quase patognomônicos.
Cancróide (cancro mole)
Tratamento

Regimes posológicos recomendados


Azitromicina 1 g VO (via oral) em dose única.
Ceftriaxona 250 mg i (IM) em dose única;.
Ciprofloxacina 500 mg VO 2 X/d por 3 dia.
Eritromicina 500 mg VO 4 X/d, por 7 dias.

Nota:
A ciprofloxacina é contra-indicada em mulheres grávidas e lactantes
e em pessoas com menos de 18 anos de idade
Todos os quatro regimes são eficazes para tratamento de cancróide
em pacientes infectados por HIV. A azitromicina e a ceftriaxona têm
a vantagem da dose única diária
Cancróide (cancro mole)
CONTROLE
Os pacientes devem ser reexaminados 3-7 dias após o início do
tratamento. Se o tratamento for bem-sucedido, as úlceras
melhoram sintomaticamente dentro de 3 dias e, objetivamente,
dentro de 7 dias após o tratamento

Se não for evidente qualquer melhora clínica, o


médico deve
considerar as seguintes
a) diagnóstico incorreto;
possibilidades:
b) o paciente está co-infectado com outra DST;
c) o paciente está infectado com HIV;
d) o tratamento não foi feito como determinado;
e) a cepa de H. ducreyi causadora da infecção é
resistente ao
antimicrobiano prescrito.
Cancro Mole
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
HPV é a abreviatura de Papillomavírus Humano também conhecido como
condiloma acuminado ou “crista de galo” na linguagem popular

Os papilomavírus humano induzem a doença em muitos locais


diferentes do corpo

O HPV são vírus com predileção pelo epitélio

Mais de 25 tipos de HPV infectam a região anogenital nos seres


humanos

Podem causar desde as clássicas verrugas genitais (condilomas),


até as lesões displásicas de baixo e alto grau.
Estado imunológico

O estado imunológico do hospedeiro exerce um fator


importante na suscetibilidade à infecção, para o surgimento
das lesões, crescimento, propagação, manutenção e recidiva
quanto a remissão espontânea das lesões.
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)

PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação parece estar relacionado com a
competência imunológica individual e varia de 3 semanas a
18 meses .

A transmissão
 Pode ocorrer através do contato sexual direto
ou indireto
 Pela auto-inoculação
 Materno-fetal: transplacentária ou intraparto.

Não se descarta a hipótese de transmissão através de


instrumentos utilizados para o diagnóstico.
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
SINTOMAS

Pode transcorrer de forma assintomática, ou com


sinais incaracterísticos como: ardor, queimação,
sensação de que tem algo andando na pele
acometida.

Verrucosa: que é uma lesão vegetante de cor


rósea, de superfície rugosa, consistência firme,
conhecida como “crista de galo”.

O condiloma gigante, como o próprio nome indica,


é a forma vegetante exuberante, de crescimento
as vezes muito rápido. Conhecido também como
carcinoma verrucoso (Doença de Bruschke
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
DIAGNÓSTICO
A Biópsia é
O diagnóstico pode ser utilizada para
feito através da história a observação
clínica, exame físico e e
caracterizaçã
exames complementares.
o das
O rastreio da seqüela alterações
mais importante (o cancro celulares
do colo do útero) é feito através da
por rotina através do análise
microscópica
Papanicolau, que embora
de uma
não detecte a presença amostra.
do vírus, permite
reconhecer as alterações
que ele causa nas células.
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO
As inúmeras modalidades de tratamento disponíveis na atualidade significa que
nenhuma delas é o ideal.

O tratamento depende de vários


fatores:
Da confirmação da presença do vírus
Da localização das lesões
Se multifocal (da mesma região ou de outras regiões)
Da extensão das lesões (se localizadas ou
disseminadas)
Do tamanho das lesões, da carga viral do material
Algumas medidas devem ser levadas em
examinado
consideração:
Se é ou não oncogênico.
Higiene local e geral
Tratamento de enfermidades e infecções associadas
Investigação e tratamento do parceiro
Evitar relações sexuais durante o tratamento
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO QUÍMICO

SUBSTÂNCIAS QUIMIOTERAPIA
CÁUSTICAS

NITROGÊNIO LÍQUIDO: De fácil manuseio, não necessitando de


anestésico local, embora doloroso durante e após as primeiras
horas de sua aplicação. Recomenda-se que a formação de vesícula
no local da aplicação não deve ser rompida.
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO QUÍMICO
INTERFERON : MECANISMO DE A toxicidade das
AÇÃO
 
aplicação sistêmica é
Preconizado seu uso para o HPV maior quanto maior for a
como tratamento coadjuvante. dosagem.
É uma glicoproteína que age Os efeitos colaterais
inibindo a multiplicação da célula relatados consistem na
virótica, tornando as células não
infectadas refratárias à infecção febre, cefaléia, mialgia,
(ação antivirótica), inibindo ma astenia, náusea,
multiplicação celular e a leucopenia e alteração
proliferação epitelial dos da função hepática.
condilomas (ação antiproliferativa),
e estimulando as células Natural
Killers, os linfócitos T-citotóxicos, e
os macrófaos (ação
imunoestimulante).
H P V (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)
TRATAMENTO CIRÚRGICO
EXCISÃO:
A lesão é removida, sob anestesia local. Dor no pós
operatório e necessidade de cuidados pós operatórios para
ferida, devido possibilidade de infecção.

ELETROEXCISÃO :
 
A lesão é removida, sob anestesia, com dor no pós-
operatório durante dias. Necessidade de cuidados paras evitar
infecção e ulceração.

CIRURGIA A LASER:
 
Lesão é removida, sob anestesia local. Dor no pós-operatório
durante dias.
Possibilidades de infecção, ulceração, não disponível na
maioria dos consultórios.
Condiloma Acumunado
Condiloma Acuminado no meato
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

Introdução
É uma doença viral recorrente e incurável.
Dois sorotipos de HSV foram identificados: HSV-1 e
HSV-2.
A maioria dos casos recorrente são causados por
HSV-2.

Essas pessoas tinham infecções leves, não-


identificadas ou
apresentam assintomáticas no momento da
transmissão e
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

O vírus em geral fica habitando os gânglios da região pélvica,


em estado latente
Adquire-se a doença através do contato sexual.
Sintomas começam a surgir de 3 a 7 dias após a
exposição.
No início, uma coceira no local e aparece uma área
avermelhada.
Depois, começam a surgir pequenas bolhas bastante
dolorosas,
juntas uma das outras.
Essas bolhas podem durar de 2 a 3 semanas.

Além disso, a pessoa pode apresentar intensa dor para urinar


INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)
SITUAÇÕES QUE FAVORECEM O APARECIMENTO DO HERPES

Diminuição da defesa imunológica do


organismo
Stress
AIDS
Transplante

CONFIRMA O DIAGNÓSTICO

Cultura do vírus colhido das feridas.

Exame microscópico das lesões e identificar as alterações celulares 
provocadas pelo vírus.
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

DIAGNÓSTICO
INFECÇÃO PELO VÍRUS DO HERPES SIMPLES
GENITAL (HSV)

TRATAMENTO
Três medicações antivirais apresentam benefício clínico no
herpes genital

Drogas

a) Aciclovir;
b) Valaciclovir;
c) Fanciclovir
GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)

É causada pela bactéria Gram-negativa


intracelular
Calymmatobacterium granulomatis.
O microrganismo causal não pode ser cultivado
em meio
de cultura-padrão.

O diagnóstico requer visualização de


corpúsculos de
Donovan em campo escuro sobre esfregaço de
tecido ou
biópsia.

Uma infecção bacteriana secundária pode


GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)

Lesões ulcerativas, progressivas e indolores.


As lesões são altamente vascularizadas (com
aparência de carne vermelha) e sangram
facilmente ao contato.
GRANULOMA INGUINAL (DONOVANOSE)

Tratamento
Pode ocorrer recidiva 6-18 meses depois, apesar da terapia
inicial efetiva.

Trimetoprim-
sulfametoxazol
Doxiciclina
Ciprofloxaxina
Eritromicina
Linfogranuloma venéreo
Causado pelos sorotipos invasivos L1, L2 ou L3 de C.
trachomatis

A manifestação clínica mais freqüente


Entre homens heterossexuais é a
linfadenopatia
inguinal e/ou femural, que geralmente é
unilateral.

Mulheres e homens homossexualmente


ativos podem
ter envolvimento inflamatório dos tecidos
linfáticos
Linfogranuloma venéreo
TRATAMENTO

Doxiciclina
Eritromicina
Linfogranuloma venéreo
DOENÇAS CARACTERIZADAS POR URETRITES

Os únicos patógenos bacterianos de importância clínica


comprovada em homens com uretrite são N.
gonorrhoeae e C. trachomatis
A uretrite, é caracterizada pela saída de
material mucopurulento ou purulento pela uretra
e por queimação durante a micção.

Infecções assintomáticas são comuns.


URETRITES NÃO GONOCÓCICA

As complicações incluem epididimite (infecção do


epididimo).

Mycoplasma genitalium estão presentes em mais


de um terço dos casos.

Trichomonas vaginalis e HSV às vezes causam


UNG.

Epididimi
te
URETRITES
                                TRATAMENTO CONCOMITANTE
                                  DE CHLAMYDIA E GONORRÉIA

Azitromicina 
Doxiciclina 
Eritromicina  
Tianfenicol
Ofloxacina 
Ciprofloxacina 
Cefixima 
Tianfenicol0
URETRITES GONOCÓCICA
URETRITES GONOCÓCICA

Lesão de pele: pústula, pápula e vesícula hemorrágica


• Pústula: lesão cutânea que termina por
supuração (lançar pus ou transformar-se em
pus).

• Pápula é uma lesão sólida, elevada, com


menos de 1 cm de diâmetro.

• Vesícula: lesão em forma de bolha.


URETRITES GONOCÓCICA

Artrite co-erosão do quarto metatarso


Conjuntivite no neonatum
URETRITES NÃO GONOCÓCICA
Chlamydia
Prevenção

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